Poesia
"Converto as pedras do meu caminho
Para edificar um castelo.
Demora um pouquinho,
Mas no final fica belo."
"O Teatro tem uma magia
Uma energia que contagia.
Quem não gosta de Arte
Não é da Terra, é de Marte."
"É de grande responsabilidade
Escrever para ti
Apesar dessa tal modernidade
Não esqueci que o Senhor está aqui."
"Aos que me condenaram:
Assim como vocês, eu sou pecadora
O que vocês acharam?
Que eu não seria uma autora?"
"Atenção: senhoras e senhores
Reguem suas flores
Preencham suas vidas de cores
Conquistem muitos amores!"
"É tempo de se ajudar
É tempo de perdoar
É tempo de sonhar
É tempo de se alegrar
É tempo de festejar
É tempo de gargalhar
É tempo de amar
Antes de o mundo acabar
Antes de você estar do “lado de lá”."
"Eu era movida pela intuição
Ele bate, bate, bate
A alma não se alimenta de pão
Não me maltrate, trate, trate."
"Passou a lentos passos
Chegou e passou
Deixou no caminho seus traços
Deu uma passada e se cansou."
O teu amor é o poema
azul claro como o céu
em dia de tempo aberto,
Eu sei que o teu peito
é o meu endereço certo,
e é por isso que te trago
as poesias das sete cores
e cubro os teus passos
com pétalas de flores.
Gravatal
Fiz neste instante uma
breve viagem ao passado,
O teu povo originário
foi por mim lembrado.
A tua terra plana,
ondulada e montanhosa
faz a alma jubilosa
e teu escudo cristalino
me faz fascinada.
O teu povo imigrante
veio para ficar e um
novo capítulo escrever
no sul catarinense.
O teu povo nadando
contra as correntezas
ergueu Pátria Brasileira
por dois tratados esta
reserva da Princesa.
Só sei que a tua gente
fez cidade com virtude,
luta, festa e sabor,
Gravatal poética és
merecedora de mais
de um poema de amor.
Intragável
Como os poemas de Bukowski
Me deito com pensamentos viscerais
Os densos e poluídos aromas paulistas me despertam
A todo momento avisto veneno entre os dedos de alguém
E contam com os dedos quantos placebos restam no maço
Segregados da natureza, o que há de bom em não vivermos iguais animais?
Ideais que amam capitais não sei se ainda me confortam
Embora sempre haja um axé ou amém
Ando cansado de caminhar à tantos labirintos emocionais, e tudo isso se reduz a todo barulho que faço.
É como um útero cinza que habito:
ar, água, vias de sangue
circulam entre mim e sonhos.
Ruas se entrecruzam
com alguma surpresa:
trompas.
Na esquina, pode estar
qualquer forma de claustro, desespero,
antes mesmo do fim:
ovário.
A indiferença se disfarça de beleza, proximidade:
religiões, bares, barracas
de comida urbana disputam convivas.
O tempo não nos absolve
dessa correria encardida.
Dias nos fazem deixar um pouco do que somos
para trás:
placenta em lixo hospitalar.
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