Poemas Vinicius de Moraes Mulher Cancer
Mulher... Um sopro de vida no mundo
Alma do sonho e da dor
És assim quase perfeita
Perfeita dádiva do Criador...
No entanto, creio profundamente na humanidade. Sei que este câncer de há muito deveria ter sido extirpado. Mas o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido. E os culpados são: escola, imprensa, mundo dos negócios, mundo político.
Discriminação, este câncer da humanidade, deveria ter como exemplo a sabedoria dos vermes, que se alimentam de todos após a morte, sem escolher o cardápio.
A amargura é como câncer. Ela se alimenta do seu portador. Mas a raiva é como o fogo. Ela queima tudo.
Câncer quando mete o louco ninguém segura. Caranguejo já sai andando de lado no modo ninja, equipado com o escudo que chama de casca e a garra do demônio que te prende e não solta. O bichinho é pequeno, mas é bravo. No coração cabe o mundo, mas no rancor cabe o universo inteiro.
O câncer é uma doença que destrói o corpo de uma pessoa, mas não consegue destruir o sonho de quem luta pela vida.
Estou impressionado com a semelhança entre o câncer e os políticos brasileiros. O primeiro formado por células desnecessárias o segundo formado por indivíduos inúteis, ambos com capacidade metastática destrutiva similar capaz de deixarem um legado devastador para infinitas gerações.
Sofrer não o torna mais sábio, mais maduro, mais esperto. Crianças sofrem com câncer, e conseguem permanecer com aquele lindo sorriso ingênuo, puro e inocente.
A corrupção é como o câncer: quanto maior a demora em estabelecer o diagnóstico e iniciar o tratamento, menores são as chances de cura.
Cerveja dá barriga; carne vermelha, colesterol; doces, diabetes; cigarro dá câncer; álcool, cirrose. Será que não há nada de gostoso que dê saúde e vida longa?
Sempre que você lê um livreto sobre o câncer ou uma página na internet ou qualquer outra coisa, eles sempre listam depressão entre os efeitos colaterais. Mas, de fato, a depressão não é um efeito colateral do câncer. A depressão é um efeito colateral de morrer.
Acho triste duas coisas: o câncer como doença do corpo e a ingratidão como doença da alma. Não tenho conselhos dos outros e há muito tempo aprendi que meus problemas, são meus! Não mendigo amor e também não o dou em escassez, quanto mais dou, MENOS RECEBO! han? Sim, e é óbvio! Veja: menos recebo em quantidade, mais recebo em qualidade! Não aceito qualquer coisa, não aceito qualquer pessoa e muito menos qualquer amizade, porque se aprendi algo na vida, é que devemos parar de nos contentar com pouco e que nossas escolhas devem vir do coração. Não espere de um ou de outro. Tente não seja vítima dos problemas. Porque se a vida nos dá uma escolha, é ajudá-la a escrever nossa história!
A política, quando gera corrupção na célula social, é um verdadeiro câncer que destrói toda a sociedade e os seus valores morais.
Meritocracia errado é um câncer. No momento em que você beneficia um amigo no trabalho em prejuízo de outro que tem conhecimentos melhores, as pessoas da sua equipe que forem realmente boas vão procurar outro caminho e você vai começar a perder os melhores e ficar com os amigos.
"A vida é um câncer incurável no corpo da morte. Mas, onde houver vida, aí haverá libido, quer dizer, ação do princípio do prazer, busca da felicidade."
A metástase da carne tem início na alma. O vírus do câncer é quântico. Morte no multiverso, todas as réplicas tombando como peças de dominó.
Morremos em série, a nível cósmico. Apagados, obliterados, dizimados. O não-ser da mais infinita impossibilidade, nada pleno, oco perfeito.
Morremos molecularmente. No osso do átomo. Na estagnação do elétron. Deus cai na latrina e o Demônio toca a descarga. Morremos. Morremos.
Morremos e enquanto agonizamos a morfina do entretenimento nos distrai do estertor uníssono de células presas aos coágulos pastosos que somos.
A cultura da maldade, da imbecilidade e do vazio. A cultura da ausência de cultura. Não contra-cultura, mas a própria antimatéria da cultura.
Todo conhecimento convergindo para um fétido buraco-negro, ralo que suga mentes e amalgama cérebros perdendo-se no fomento do agora crônico.
Mas que dor seria legítima sem espectadores? Um ator não representa por detrás das cortinas. Toda calúnia há de ser lançada ao devido rosto.
Para que soro corrosivo da encenação grotesca carcoma a vil máscara do público, revelando a fealdade explícita por trás da maquiagem humana.
