Poemas Veneno
Cruel
Não sou veneno, sou verdade crua,
te encaro firme enquanto recua.
Sua máscara cai, sua pose falha,
seu império desaba na própria migalha.
Finge ser lobo, mas late como cão,
no jogo da vida, é só mais um peão.
Quer respeito? Começa sendo real.
Crueldade? Só devolvo o que é natural.
"Flor banhada nas águas de março:
Aveludadas estas tuas palavras,
Mortífero teu doce veneno.
Sacia-me!"
"Perfume. Veneno. Doce. Devaneios.
São tantas voltas por mim mesma,
que, quando paro, acho graça,
até da pedra que encontrou vidraça."
Carmen Eugenio
'LUA'
O veneno corre,
vivificador febril nas entranhas,
covil dos tentáculos envoltos na alma.
O amarelo,
fogo brando.
Simetria de mudos mistérios...
O pequeno rio barulha,
a pobre visão carapuça.
Hora de acordar!
Esquecer!
Adormecer inquietudes,
redemoinhos...
O andar às escuras,
extinguindo flores.
Flores absolutas!
Múmias juntos à acinzentada lua.
Refletora de luz,
horto na escuridão...
Porque tantas flores perecidas no escuro?
Se bem que o clarão já não importa.
Aqui distante,
loucos matam todas as formas,
lua míngua/futuro.
Homem inexpressivo no muro...
Tudo confuso!
A lua desencanta-te.
Fita-te ao horizonte,
é a muda esperança.
O pairar de mais um painel:
'o pincelar na lua minguante'...
'Traçado de homens flamejantes',
pronunciando-se ao glacial,
acidental.
Embaralhando neblinas,
as tantas luas que se foram,
pontos na velha retina...
O mundo paisagístico revela algo sinistro:
Lua Negra tão pequenina,
vagão!
Um curvar-se ao pequeno ponto!
E o traçado atônito,
imensidão na palma da mão?
Do que morremos?
Será do gotejar do veneno expelido por nós mesmos no caminhar diário?
Nossas invejas, ódios, amarguras, mágoas, fofocas e tantos outros ácidos contaminantes de nossos egos facineros...?!
Possivelmente que sim.
Deveriam ter sabedoria para estarem sabendo IGNORAR, porque veneno só mata se for ingerido se der ouvidos a INFLUÊNCER'$ IDIOTAS ou IDIOTER'$ INFLUENCIÁVEIS.Mas não possuem essa sabedoria.
E Nelson Rodrigues que estava certo quando disse: "Os idiotas irão dominar o mundo não pela capacidade mas pela quantidade pois são muitos.
Crentes não tem lógica ou razão, e querer convencer um crente, e o mesmo que ministrar veneno num burro estando ele morto. Querer convencer alguém que renunciou a logica e razão é como dar vacina em um cadáver ou animal morto.
Crença é uma necessidade infantil de uma poderosa figura paterna. Se você pedir um cavalo para voar, isso não vai acontecer por motivo óbvios.
Crente não tem lógica ou razão e mesmo tomando Redbull não ficaria com asas. Sua necessidade de crê é maior do que a de SABER. Parafraseando George Carlin, Sigmund Freud,Carl Sagan e Thomas Paine
Um Animal por instinto produz Veneno para sua Defesa.
Um ser Humano por Ignorância para o seu próprio Mal,
O Ódio que confude com presteza,
O Rancor que fortalece o banal
E desfocado produz a Inveja se tornando o seu próprio Inimigo Mortal.
Linda, tu és minha dose de insanidade, meu vício impulsivo,
o veneno que bebo de bom grado mesmo correndo o risco,
quiçá, eu seja imune a tua intensidade
e tenha o benefício por ter arriscado, pior é só ficar na vontade
e lamentar por nunca ter tentado.
o veneno.
Você aí já tomou veneno?
Não o veneno que mata o corpo...
E sim o veneno que mata a alma...
Eu sim...
E não satisfeito eu repeti a dose...
Se você precisa provar alguma coisa para alguém, comece provando veneno. Só assim saberá o que isso significa
Obs: "Texto em linguagem figurada, não se mate! rsrs"
Poesia, o tempo: O pior veneno, e o melhor bálsamo.
Nascemos, crescemos e, ao longo do tempo, com as adversidades, crises e problemas, ou morremos emocionalmente, ou amadurecemos em meio às nossas superações e resiliência, em meio à dor e ao sofrimento.
O tempo é a razão da alegria ou do sofrimento de muitos... Enquanto uns clamam pela graça, misericórdia e favor de Deus para superarem suas problemáticas interiores, outros se entregam à amargura e, a cada momento, se afundam em meio ao sofrimento e à dor.
O tempo, para alguns, é o pior veneno, pois os prende às suas frustrações, desilusões e traumas mal resolvidos, que fazem deles seus próprios algozes e inimigos.
A incerteza é fatal...
remédio mortal...
veneno total.
Talvez,
quem sabe,
pode ser,
não dá pra dizer.
A neblina me fascina
só se muito fina.... muito fina.
O nevoeiro denso me alucina,
me faz perder a direção,
o senso, o uso da razão.
Incerteza é a única certeza da vida...
o resto... bem, o resto é tudo ilusão.
"Quando eu sou boa pareço doce remedinho.
Mas, quando sou ruim, pareço veneno injetado
direto na veia.
A raiva aborta todo e qualquer raciocínio."
☆Haredita Angel
QUALQUER COISA
O “Veneno” de Vanessa paralisou a Mata do Monte sob um céu Negro;
Mas logo para Ramalhar tudo isto, veio Zé e deixou “Sinas” para Marisa e Oswaldo
Tudo tão íntegro. Simplesmente perfeito.
Uma “Bela Flor” e “Rosas” já podiam ser vistas, como também, a Jovem Gadú
fazendo-se ‘fina flor’, ou Carolina trocando o Monte e Dançando nas Ruas de Outono costumes de Agridoce como cantar “o Porto” na “Alvorada”. E de outro lado, Zélia caminha deixando “Cidade de Outono” e repousa sobre “Os telhados De Paris”. “A Mais Bonita” Duncan “Voando” como “Ave Rara” escapando pela “Porta de Luz”. Mas logo laçada por Nando, que não a prende, mas sim, a faz uma “Negra Livre” para cantar. Como sempre com seu “All Star”, eu “Sei”.
“Ainda Lembro” das histórias de Reis que “Sutilmente” viera me contar, quando não, contava-me sobre Vercillo e Oswaldo, as histórias de” Velhos Amigos”. Ah, “Memoria de Prazer”, uso-a como uma “Mente de Computador”, é “Um Edifício no Meio do Mundo”, “Tudo Ilusão”.
Pássaro na mão
De Assas cortadas
Mas “Asas de Luz” o faz voar.
Agora, Com um Poema Quebrado”, qualquer coisa “Pode Ser”.
Digo sem Mistérios que todas as palavras ditas aqui são “Lendas”, “Sem Fantasia” e “Sem Susto”. E agora, já que “Todo Mundo tá Falando” eu vou “Tocando em Frente” acompanhando Ana, só “Pra Rua Me levar” e “Me Leva a Sério”
Obs. As palavras dignas de nota especial (“exemplo”) são nomes das musicas dos respectivos cantores: Agridoce, Ana Carolina, Jorge Vercillo, Maria Gadú, Marisa Monte, Nando Reis, Oswaldo Montenegro, Vanessa da Mata, Zé Ramalho e Zélia Duncan.
Não te revoltes com as pessoas que um dia te fizeram mal, mostre-lhes sempre a felicidade no rosto para que não percebam se o veneno delas funciona ou não.
" -- Juca Mulato! Esquece o olhar inatingível! / Não há cura, ai de ti! Para o amor impossível. / Arranco a lepra ao corpo, extirpo da alma o tédio; / só para o mal de amor nunca encontrei remédio... / Como queres possuir o límpido olhar dela? / Tu és tal qual um sapo a querer uma estrela... / A peçonha da cobra eu curo ... Quem souber / cure o veneno que há no olhar de uma mulher! / Vencendo o teu amor, tu vences teu tormento. / Isso conseguirás só pelo esquecimento. / Esquecer um amor dói tanto que parece / que a gente vai matando um filho que estremece, / ouvindo, com terror no peito, este estribilho:/ "Tu não sabes, cruel, que matas o teu filho?"/ E, quando se estrangula, aos seus gemidos loucos, / a gente quer que viva... e vai matando aos poucos! / Foge! Arrasta contigo essa tortura imensa, que o remédio é pior do que a própria doença / pois, para se curar um amor tal qual esse ... / Juca Mulato, esquece!" (feiticeiro) ("Juca Mulato")
Para alguns o amor é belo, para mim ele é algo tóxico que envenena minha alma e meu coração, até ambos se quebrarem
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