Poemas de Lamento
Ele seria a pessoa mais improvável para eu me apaixonar, mas é aconteceu! Eu lamento por isso mais aconteceu!
Sem querer me pego pensando nele, no jeito e simplicidade no seu jeito bobo que fez mudar todos meus pensamentos a respeito de si e quebrar todos meus pré-conceitos, não sei ao certo em qual momento da nossa história eu passei a vê-lo com outros olhos e hoje até os defeitos dele me atraem de forma espantosa.
Eu o vejo e um filme passa na minha cabeça, e lembro de cada momento que estivemos juntos, cada risada e companhia desfrutada.
Jamais imaginei que aquele abobalhado, desengonçado seria objeto de minha paixão, como pode suceder tal coisa?
Eu e o tempo
Sorri o tempo ao meu lamento,
O que será que ele pensa?
Que minha luta parece perdida?
Ele sorri e balança a cabeça.
Eu de longe sigo e me questiono,
O que esse tempo sabe que eu não sei?
Ele se vira e prossegue sua caminhada,
Eu perplexo caminho também.
Me faço de sombra e lhe sigo,
Me perguntando onde ira parar,
Eu com minha aguçada curiosidade,
Procuro no caminho a resposta encontrar.
Ele apenas segue sem parada ou morada,
Numa constante busca do absoluto,
Sem entender onde ele me leva,
Apenas o sigo contando os minutos.
LAMENTO!
O gado mal se levanta
já não brota uma semente
o carcará lamenta e canta
o canto dá dor que sente
sem ter água morre a planta
sem ter planta morre a gente.
TRIGÉSIMO QUARTO HEXÁSTICO
silencia o choro do espírito
todo lamento gera treva
tuas sombras não são realidades
são ilusões da mediocridade
geradas pelo te’universo
prenhe de tua sabedoria
Dentro do meu querer, certa inquietude.
Conspirando contra mim o lamento da longitude
Numa suposta deslealdade medíocre
ANJO DE UMA ASSA SÓ
O lindo anjo deus do encantamento,
porque escolheu-me para ouvir teu lamento,
Anjo de olhos sofridos,
Tornou-se meu amor, meu amante e amigo,
Pobre é tua alma ó anjo caido,
Que busca a felicidade,
Mas ela esta sempre fugindo.
Carregou com sigo meus sentimentos,
Me tornou assim como ele um anjo em lamento.
Vivo dia a dia mergulhada nostalgia,
Seguida sempre pela misantropia,
Nem o mais valioso tesouro pode substitui-lo
Mesmo provando do veneno, sempre quis tudo aquilo.
Queria eu me envolver novamente em suas assas,
Sentir por segundos uma calma,
E por dias pertubar minha alma,
Mas por ti só lamento,
Anjo do descontentamento,
Porque tu me deixates como uma viuva,
Para bailar com seus pecados ao vento.
(Ao anjo de sadico sorriso, mas de olhos serenos e tristes)
A LUA
A lua está triste
Olhar em riste
Tristeza solitária
Negra indumentária
Ouço o seu lamento
Mal agourento
Imploro um sinal
Curiosa afinal
Na nuvem se esquiva
Me deixa à deriva...
mel - ((*_*))
Quero deixar pra você, um pouco do que há em mim,
Lamento ter que dizer, mais algo morre aqui dentro,
Peço-te que esteja atento, a todo esse meu lamento, que pode Ser passageiro, Algo que logo passa, ou ser como o tempo que se vai.
E nunca mais volta atrás. Ou talvez seja só um grito, Saindo da alma dizendo: Eu já não aguento mais...
Eu não sei ser a calmaria ... somente conheço a Tormenta ..
o furacão .. as vezes lamento ser quem sou por instantes, paro e penso..
Não sei ser de outra forma ..
Lamento por sua tristeza
Queria ser a solução
O remédio que cura
O dinheiro que paga
A volta que mata saudade
Queria ser
O sábio que aconselha
A remissão do erro
O abrigo da chuva
Queria ser
O ombro que conforta
A mão que ajuda
O colo que traz paz
Queria ser
O amigo da bebedeira
O dono do prazer
O amante na noite inteira
Queria ser
O vento que leva a nuvem
O cobertor no dia fria
O rio pra te refrescar
Queria ser
O seu guarda costas
O seu protetor
O seu anjo da guarda
Queria ser o seu amor
Migalhas...
Ao nascer da manhã, um lamento...
Raios de sol oram no firmamento!
Queria ser a prece que alivia,
Que nos ampara e nos guia!
-- josecerejeirafontes
Perdoa? Para que não doa.
Lamento tanto, mas tanto,
Ter quebrado o nosso encanto
E ser causa do teu pranto.
Não escrevo mais, amor
Os tristes versos cessaram
O lamento findou
O dia raiou,
Não escrevo mais, amor
Você é o culpado da falta de tédio
Da falta de dia médio
Da falta de dor,
Não escrevo mais, amor
Me sobra desvelos
Vontade de vê-lo
Me falta só ar
Prefiro viver
Amando você
Que outrora, narrar
MEU AMOR DE PAPEL
Te amo, amor de papel
Digo isto como um lamento,
como um gemido que o vento leva por onde queira.
Te amo, amor de papel
que pena ser de papel...
pode rasgar ou se esquecer,
como alguém que perde uma estrela que se vai no infinito.
Te amo, amor de papel
Digo isto como um lamento,
como um gemido que o vento leva por onde queira.
Te amo, amor de papel
Quero que ouça meu pranto
como me dói se te perder, depois de querer-te tanto
Te amo, amor de papel
Amor de papel que lamento,
que alimento,
de confinamento,
de convento,
de aprisionamento,
Mas ainda assim....
Eu te amo, meu amor de papel sentimento...
__________Norma Baker
Curto tempo
Mas não é um lamento
Só não consigo entender
Quão louco ocorreu
Não permito me esquecer
Tudo oque aconteceu
Tudo oque virá
Com certeza me marcará
Sinto me tão bem
Quando estou com aquele alguém
Entre suposições
Novas aparições
Novas lições
Quiçá paixões
Fazendo roubar me o tempo como ladrões
Tempo de amor
Tempo de recompor
Tempo de novo tempo
Lamento por qualquer constrangimento
Falo de sentimento e outras coisas que deixo guardado aqui dentro , um sentido de viver na direção do meu prazer
"Do sentimento nasceu a escrita
dotada de emoção
intensa ...
Do silêncio nasceu o lamento
indefenso ...
Do amor se fez poeta
inconstante, na sua sintonia
perdido, na sua poesia
PENSAMENTOS CONFUSOS
Já não esconde mais seu lamento
Que chora e grita em meus ouvidos
Quando deito a cabeça no travesseiro
Em busca do sono perdido
Embriagada pelo não adormecer
A cabeça não pensa direito
Os sentimentos se misturam
Num limiar de portais inebriantes
Uma culpa em dissonância
Faz de mim Iscariotes
Em sábado de aleluia
De chibatadas e pedradas
Um adeus inevitável
Entre lágrimas e sorrisos
Se confundem num alívio
Entre o bem e o mal
Uma menina chora a sua falta
Uma mulher te quer ver livre
Um médico e um monstro
Numa só carcaça
O cansaço alucinógeno
Corrompendo a sanidade
Na pergunta que não quer calar
Do que é certo ou errado
Deus do céu ou do inferno
E eu tenho que ter fé
Me destes um cobertor
Mas eu morro de frio
Não sei mais o que fazer
Na angústia dos lamentos
Das dores sem refresco
Que escuto noite e dia
As vezes uma vontade
Bate forte e sem sentido
De correr sem direção
Para lugar nenhum
E nesse desespero
A loucura me assedia
Feito uma bala perdida
No alvo certeiro
A sua incoerência
A minha incongruência
Vidas entrelaçadas
Num adeus
(Nane-05/04/2015)
