Poemas sobre Saudade de grandes Poetas
Amor que explode no peito
Transformar sentimentos em palavras.... coisa mais difícil não há.
O ódio que você sente é capaz de lhe engasgar,
o amor que explode no peito não há jeito de totalmente expressar...
a dor que dói tão doída.... não adianta gritar, e gritar, e gritar... não vai parar.
A paz que morada em sua alma faz... está lá e você não consegue mostrar...
Um medo de arrepiar... arrepio você sente se sente a unha o quadro riscar...
um gosto, um desgosto,
tanto afeto, desafeto...
solidão,
esperança... que nunca alcança,
alegria todo dia
ou que falta no seu dia...
E a palavra fere...
magoa, entristece
alegra o coração...
...tente entender isso não...
(Ser) tão
Quando, à tarde, o sol risca o céu de encarnado
E a vida debreia seu ritmo normal
Vejo advir um ser tão bonito
Com um jeito sincero, de um povo sereno
Onde falar sorrindo é tão natural
Ser tão realista, da cerva trincada
Do banho de rio, da alma lavada
Que pede conselho e não desafina
Como sanfoneiro em festa junina
Um ser tão livre, que anseia por mais
Que nunca desiste e não volta atrás
Mas luta e persiste, pegando a estrada
Na mala um sonho, sem rumo, sem nada
Qual flecha atirada, não voltam jamais.
LEMBRANÇAS
Nas horas em que bate uma incerteza,
em que meus pés não pisam com firmeza,
eu busco, pai, a força dos teus passos.
Como se eu fosse ainda uma criança
que tenta caminhar... treme... balança...
mas sabe que ao cair, cai em teus braços.
Nas horas em que eu erro (e eu erro tanto)
para acalmar as dores do meu pranto
eu tento recordar cada lição...
E então, como num toque de magia,
eu volto a ver o olhar que corrigia
e a ouvir a voz que dava o teu perdão.
Nas horas em que eu busco mais coragem,
ao reencontrar, na mente, a tua imagem,
com ela, os meus temores eu reparto.
E eu sinto que tu segues ao meu lado
me protegendo, como no passado,
afugentando os monstros do meu quarto...
Pai, eu cresci... E o teu menino agora
não pode te chamar sempre que chora
e nem pedir teu colo quando cai.
Porém eu sou, no mundo das lembranças,
a mais feliz de todas as crianças
por ter um grande amigo, herói e pai!
Comentário sobre a Língua Portuguesa:
Em nossa língua oração é construída ao verbo.
O sujeito está então sentenciado.
Numa conjunção de tempos passados, presentes e futuros,
Onde se mesclam adjetivos e a vírgula fica ao lado.
Mas eu confesso que busco os substantivos, sem desprezar os predicados.
E quando me ponho a tecer frases exclamativas ou declarativas,
vem-me as imperativas, a interrogar-me sobre as optativas que se depreendem na singularidade.
Faço oração para encontrar o sujeito absoluto em sua simplicidade.
Aprendi assim à oxítona amar e a expressão única da saudade.
Sol
Fique comigo quando o sol nascer
No pôr do sol te amarei como nunca
Quando o céu escurecer ainda estarei te amando
Até que a lua nos separe.
Mas quando me falam de amor, é ti que eu penso
É o teu cheiro que eu sinto
É o som da tua voz que me assombra
Paulo Gustavo é do tipo de pessoa que nos provoca sentimentos bons.
Difícil Falar no passado.
Já estamos com saudade!
De repente a dor toca o peito sem pedir licença, entra como um ladrao revira seus sentimentos em busca de remedio q a faça a diminuir!
Mas entre o desespero de sentimentos, a dor arromba nossos olhos e salta em forma de lágrimas, deslizam sobre a face, como a mao que acaricia um rosto levemente para acalmar nosso coraçao ...
E a dor transformada em lagrima acalma os sentimentos e aquela q fez tanta confusão se transforma em algo puro cheio de sentimentos lava e acaricia nossa alma fazendo-nos um novo ser para o amanha..
Então vamos em busca-lo
Foi o medo que me levou até você.
O medo de ficar sozinha…
Foi o medo que fez eu admirar você.
O medo de que alguém tão especial e interessante nunca me olhasse…
Foi o medo que fez eu me apaixonar e me declarar para você.
O medo de perder a chance e nunca mais poder dizer nada…
Foi o medo também que me silenciou quando você fugiu…
O medo de te incomodar aí no seu cantinho.
Foi o medo que me fez escrever muitos poemas e mensagens pra você…
O medo de te ver triste, eu só queria te alegrar…
Foi o medo, sem sombra de dúvida que me fez te procurar…
O medo de nunca tentar… De nunca te abraçar…
Enfim, é o medo que me faz ficar aqui quietinha, na minha…
Você escolheu ir… eu respeito sua vontade, que definitivamente não é a minha…
É por essas coisas que amo o medo…
É por essas coisas que eu amo você…
Que a força do que sinto por você
Seja suficiente para ser eterno no meu ser
Que a eternidade pense e repense
Sobre um dia tirar você de mim
Que a saudade pense e repense
Sobre um dia você deixar de ser o motivo dela
Que a felicidade pense e repense
Sobre um dia os meus sorrisos não ser sobre você.
Que tudo que seja dito pelo meu coração
Seja eterno no teu
Que no meu silêncio seja dito
As mais belas palavras
E que você compreenda cada uma delas.
tua amizade, salvou minha vida.
talvez você não tenha noção, mas teu colo, teu abraço, tuas palavras e tua compreensão me salvaram nos mus piores dias.
você me ajudou a não desistir e muitas vezes mesmo sem saber você me deu forças para continuar seguindo.
você foi muito importante para mim, hoje eu sei a falta que você faz na minha vida, conseguiu mudar um vagabundo para uma pessoa melhor, e também conseguiu fazer eu ficar fofo e carinhoso, obrigado por tudo
MARAVILHOSAS LEMBRANÇAS
Não é de hoje que estudiosos, artistas e, praticamente, todos os seres humanos tentam explicar o que é o amor. E aqui estou eu, não querendo explicar, porque é algo que foge à minha compreensão, mas como um doente que, mesmo sem saber do que é acometido, tenta descrever o que sente para que os que o rodeiam compreendam minimamente o que se sente.
Gostaria de abraçar, sentir, ouvir e, até mesmo, simplesmente, estar na presença da pessoa que eu amo...
Que sentimento corrosivo é esse que a ausência da pessoa amada causa? Saudade, para mim, é uma palavra muito simples para definir uma sensação muito complexa e dolorosa. Este sentimento, que não sei nomear, me faz refletir sobre o passado e planejar o futuro.
Com um otimismo enorme, tento eu enxergar da melhor forma o momento atual, para tirar dele o melhor proveito, na esperança de que, um dia, eu possa reviver os momentos maravilhosos que vivi e que, hoje, não passam de lembranças. Maravilhosas lembranças.
TRAGA-ME DE VOLTA
Alegro-me ao ver sua alegria,
Entristeço-me ao ver sua tristeza
E, assim, eu caminho,
Seguindo incessantemente o seu caminhar,
Buscando um dia de reencontrar,
Mas, até lá,
O meu respirar é vazio,
O meu olhar inexpressivo,
E o meu falar, por vezes, repulsivo.
Por favor, traga-me de volta!
Traga minha de volta
O seu sorriso a brilhar,
O seu olhar para me iluminar,
O seu corpo para me esquentar...
Já me sinto sozinho o suficiente.
Traga junto a mim a sua mente
Para que eu possa reviver novamente.
Zé
Aos domingos eu sinto saudades
É que aos domingos teu colo parece ser meu
Disso eu gosto de lembrar
E sempre lembro aos domingos.
Lembro-me do que fantasiei viver
Das músicas que não ouvi
Dos beijos que eu não sei se dei
É que aos domingos eu paro
E na descontinuidade da rotina
Volto a te ter.
Nostálgica manhã
O recado poema foi dado
me chega na lua ainda em prata
ilumina e brilha em meio ao clarão
traz o desejo em forma de rimas ...
Oh alvorada prateada
que tanta saudade retrata
nessa distância malvada!
Desperto do sono isolado
sem o amor ao meu lado ...
RECORDAÇÃO (soneto)
Não eras, pra ser, um amor oriundo
Do amor. Foi segundo intransigente
Lia-se-te no sentimento, claramente
O vagar distante, vazio e moribundo
Tinhas nos olhos, algo de profundo
Perturbador. Coisa que pouco sente
Em uma sede da alma tão diferente
Errando, e errante, e pouco fundo...
E nessa tristura, escura, fria, covarde
Na saudade aninaste, tão segregado
Reclinado na penúria dum mendigo
Porém, junto da poesia, ainda arde
Tua recordação. Cantar do passado
Que sinto há de ser teimosa comigo!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21 maio, 2021, 07'53" – Araguari, MG
Parece-me tempo...
O sorriso me dado,
o último beijo,
o derradeiro carinho ...
Mas vieras em mim,
no gostoso abraço,
no inesquecível sorriso!
"Era mais uma daquelas chuvas de verão.
Eu sabia que viria.
Eu sabia que a veria.
Eu sabia que ainda residia em meu coração.
Eu sabia que tinha sua indiferença, mas precisava era do seu perdão.
Eu sabia, que não sabia nada e quem nada sou eu, no seu mar de paixão.
Afoguei-me nas águas das lembranças e não existem palavras capazes de dar a esse sentimento, uma vazão.
Por vezes, a distância que nos separou, levou pra longe minha felicidade, sem porquê, sem razão.
Como uma enxurrada de amarguras, descontentamentos, solidão.
Hoje, o céu em um completo de trevas, me aterroriza com sua escuridão.
Me traz o medo em cada relampejar, em cada trovão.
Mas o meu maior temor é o porvir ser mais uma daquelas suas chuvas, de verão..."
"O meu eu, ateu, fez de ti um templo de adoração.
Eu que não tinha divindade, faço de ti hoje, meu único motivo de oração.
O meu eu, inexorável, frio, por você, abriu alas ao diálogo e ao perdão.
Fez-me sentir o calor e o aconchego da paixão.
O vazio que trazia eu no peito, quando sinto seu beijo, se preenche com chamas, meu coração.
As noites, com seus ventos gélidos, já não me causam o apavoro de outra ocasião.
Hoje tenho seus suspiros e abraços para afastar de mim a solidão.
As palavras não foram em vão.
Quando se trata das palavras, o meu eu, ateu, agora só lembra daquela nossa oração.
Quando a cada beijo e abraço, aquele "Eu te amo" se traduzia em uma forma redimir-me junto à minha religião.
Fiz de ti muitas coisas; o meu eu pecador fez de ti perdão.
O meu eu, ateu, fez de ti minha religião.
Fiz do teu corpo, na noite, meu templo de adoração..."
