Poemas sobre Risos
O Palhaço Também Chora
De Traz Do Picadeiro
Quando Todos Vão Embora.
Com Tantos Risos e Aplausos
Suprime Sua Dor
Com palhaçadas e Saltos.
No Palco Da Vida
Nos Faz Rir
Mesmo Sem Alegria.
Faça de ti uma fonte
Guarda em ti, o que falta no mundo
Distribua risos de amor
Abraços de Gratidão
Palavras de conforto
E jogue em corações puros, sentimentos semelhantes
Assim, muitos outros experimentarão dos doces mistérios da vida, e recolherão tua face como exemplo de ternura, gratidão e paz.
Princesa...
Hoje você faz 15 anos.
Que lindo tempo de festa, de anos dourados, de risos e cores, transformando o céu num manto de rosa com estrela cintilante.
Feliz aniversário!
DOCE GAROTO...
Todas as palavras que foram ditas, todos os risos que sorrimos, todos os abraços que nos envolveram e todos os momentos que passamos juntos, eu guardei aqui... bem lá no fundo do meu coração...
Quem sabe meu doce garoto se você tivesse chegado antes do meu coração ter sido partido talvez nós pudéssemos ter sido felizes mas com tantas feridas ainda abertas,com tanta coisa ainda incerta eu não poderia te dar meu triste e pobre coração...
Lágrimas e risos!
Não há mais entrada na minha porta
Ela está fechada, eu joguei a chave fora
Amanhã quem sabe eu me arrependa
Porém hoje a calmaria é a minha senda
Engraçado, ontem eu sorria!
Eu até escrevi alguns versos de alegria
Só que hoje me veio o imprevisto,
dia de sol com chuvisco!
Uma vontade imensa de esquecer que eu existo
Quando a música cessou eu estava em festa
E agora só o silencio é o que me resta
Eu aprontava as malas para uma grande viagem
Eu me vesti de princesa e roubaram a carruagem!
Eu delirava acordada e de repente eu despertei
E devastaram o universo inteiro enquanto eu me ausentei!
Eu caminhava em solo firme em direção do amor,
Eu me perdi pelo caminho e encontrei a dor!
Eu velejava num barco em alto mar
E uma onda gigantesca apareceu para me abocanhar
Eu estava quase chegando ao topo do morro
Eu deslizei e nem deu tempo de eu pedir socorro!
Na minha piscina havia água limpa e cristalina
Mas ficou turva por causa da minha tristeza repentina!
Eu andava sobre as nuvens lá no paraíso
Elas sumiram, eu cai; eu perdi o piso!
De manhã o meu jardim estava vestido de flores
De noite elas murcharam e perderam as cores!
Em um ano eu obtive tudo o que eu queria
Em poucas horas tudo foi carregado pela ventania!
Eu estava esmorecendo
e eu me amparei na última oportunidade
Então ceifaram a esperança
e eu percebi a minha fragilidade
Eu cantava em voz alta a mais linda melodia
E as cortinas se fecharam enquanto eu sorria!
Eu percorri um longo caminho para chegar neste desfecho:
Que um dia eu vou sentir dor
e no outro a felicidade que eu tanto almejo
Se o meu sorriso persistisse para sempre,
algo estaria errado!
Pois eu necessito das lágrimas
para avançar com mais cuidado!
Entre lágrimas e risos!
Sou um misto de medo e de fé
Inconstante como a natureza
Muitas das vezes eu sou tal qual a chuva
Um pranto nasce do âmago da minha alma
e molha o meu rosto por inteiro
Logo depois algum indicio de luz
se ostenta na minha face
Então o meu riso se faz
e abranda a minha tristeza
Tem dias em que eu sou a paisagem
mais serena que se possa presumir
Água parada espelhando o sol
e apenas o cantar dos pássaros
desrespeitam esta brandura
Eu adormeço com os anjos risonhos,
tocando violinos para mim
E noutros dias eu sou um vendaval,
que vai arrastando tudo o que encontra pela frente
E os meus ideais andejam para bem distante dos meus olhos
É uma briga constante, o contentamento
e a dor travam uma enorme batalha entre si
No entanto o sentimento na qual eu me empenho
em dar mais força sempre vence!
O meu pesar é que muita das vezes
é a lágrima que triunfa,
e o meu sorriso ainda persiste,
lutando para esconder o impossível!
Aldeia deserta,sozinha,perdida.
no tempo,casas vazias,sem som,
sem risos,sem passos,ruas sem alma,
perdidas,sem vida,com desencontros,
encontros que esquecem sentimentos,
perdidos no escuro da noite,
vou ver a minha Mãe e o meu Pai,
com os brancos dos seus cabelos,
do tempo da vida os seus dedos gastos,
de tanta ternura e tanta solidão.!
São tantas as confusões
O mundo, aí fora, me assusta.
Múrmuros, gritos, risos, todo esse barulho me devolve pro nada
É tudo sem sentido, e eu sinto
Um néctar gelado descendo por minha garganta,
Sem gosto , mas refresca.
Olho pra todos os lados e não vejo nada, nenhum Oasis.
Apenas um copo suado, um estranho do lado, sem nada pra dizer
Algumas bitucas afogadas nas cinzas, que ainda insistem em queimar
Turbilhoes e mais turbilhoes de histórias, deixo escapar, sem interesse.
Noto olhares frios procurando o que acham que ainda não encontraram.
Procuram por alguém, por amor, por trabalho, um sorriso, por mais um copo
E perdem-se.
São felicidades tortas, vãs, ocas e que se desprendem na fala.
Como se fosse um reunião de “mudos” ( ou surdos?),
Onde o que se ouve, não se escuta
Não, igual a todos aqui, não estou querendo saber.
Um sopro no fundo da garrafa e “- Mais uma?”.
- Não, só a despesa, por favor.
Enquanto espero, percebo que não estou pensando em nada ,
Nada além de não estar pensando em nada. É estranho !
- Não confunda os outros com sua loucura.
– OK, vou tentar
Sou igual a todos eles, também procuro algo.
Desta vez vou procurar minha carona lá fora, bye!
“O que vi da vida”
Vivi demais por 17 anos, vi risos exacerbados e choros inconsoláveis. Minha vida tem sido composta de antíteses que várias vezes tem me confundido, entretanto nunca me desanimaram. Vi exemplos de força e coragem de camarote: meus pais; que são meus espelhos e onde deposito meu eterno carinho e minha confiança.
Passei por maus tempos, vivi sofrimentos dos mais diversos que forçaram lágrimas rolarem em minha face. Vi a morte bem de perto, em minúcia, vi o corpo de um ente querido ser empurrado numa maca de hospital em direção ao necrotério, nada muito natural pra uma garota de minha idade aos olhos que vêem de longe, entretanto esse fato foi só uma das muitas experiências a serem acrescentadas no meu currículo, na minha história de vida.
Não quero contar apenas provações, compartilhar alegrias vividas é meu desejo, conheci amigos que me fizeram muito feliz, foram por vezes meu porto seguro, minha fonte de risos, mas, que, com o tempo foram se dispersando... Alguns, por armadilhas da vida; outros, para buscarem sucesso e brilho mais longe. Não posso esquecer-me do ciclo eterno de amizade que tenho entre primos e irmãos, que são, bem ou mal, os que ficarão no futuro para me consolar em momentos de tristeza e rir dos mais bizarros acontecimentos, com estes, tenho vivido e aprendido muito.
Vi e vivi demais por 17 anos, fui platéia e atração desse grande palco que é a vida. Foram, e têm sido ricas experiências que, tenho certeza, perdurarão com o passar dos anos e servirão como resposta quando por vezes, me perguntarem:
“O que você viu da vida?”
Garoa, fleuma..
Hasteie, gota..
Pele, arrepio..
Adágio, ausência...
Curvar, risos..
Ternura, carência..
Pensar, libido...
Placidez, leitura, chuvisco.
Divinal Humor:
Fui criança no circo da navalha
da minha infância foi a mortalha.
Risos cruéis, talhados no escárnio pelo aço,
mal sabia eu que desse circo quem ri também é seu palhaço.
Diante de tanto horror
descobri o divinal humor.
Por isso, exalto essa comédia de dor.
O sadismo em seu maior fulgor.
Poesia: O corpo corre, a alma voa
Na via dos coqueiros, a vida corria,
Entre risos, encontros, a alma se erguia.
Um cavalo liberto, surpresa no ar,
Mostrava que o mundo convida a sonhar.
Cada passo cansado é lição que acalma, Fortalece o corpo e expande a alma.
Na estrada ou na vida, o eterno ensinar:
Quem segue em frente aprende a voar.
Fecho um ciclo, contemplo as lições. Entre risos e lágrimas, recrio paixões.
✍️ @opoetatardio — Pedro Trajano
opoetatardio.blogspot.com
Envelhecer é estranho. Por dentro, sigo sendo a mesma.. meus sonhos, meus risos e até minhas inquietações continuam com a mesma voz. Mas o corpo, esse mensageiro do tempo, insiste em contar uma história que eu não sinto ter vivido tão depressa.
As pessoas que não me veem há anos se espantam com minhas marcas novas, esquecendo-se das que o tempo também gravou nelas. Às vezes dói esse choque nos olhos alheios, como se só eu tivesse atravessado os anos.
Envelhecer, para mim, é aprender a acolher essas mudanças sem perder a essência. É reconhecer que há beleza nos traços do caminho, mesmo quando a saudade do rosto de antes aperta. É um exercício diário de amor-próprio: olhar no espelho e enxergar não apenas rugas, mas histórias, resistências e memórias.
Gratidão por Quem Fica
Sou feita de traços tortos, de risos fora de hora,
de silêncios que pesam e palavras que às vezes demoram.
Tenho dias nublados por dentro, e tempestades que vêm sem avisar.
Não sou sempre fácil de ler, nem simples de decifrar.
Mas aí estão vocês: teimosos, ternos, presentes.
Com olhos que enxergam além, com abraços persistentes.
Vocês me escolhem, ainda assim,com minhas falhas e medos, com meus excessos e vazios, com os cantos escuros do enredo.
Que coragem bonita é essa, de gostar de alguém assim,
sem precisar que eu mude, sem pedir que eu finja ser "fim".
Obrigada por ficarem. Por me verem inteira na bagunça, por fazerem da minha esquisitice um lar onde mora a confiança.
Amar alguém é ousadia, e vocês ousam todo dia.
Por isso, hoje, minha alma canta:
gratidão, por sua amizade que encanta.
No jardim da vida, você é a flor,
Despertando em mim um imenso fervor.
Teus risos são notas de uma doce canção,
E em cada abraço, sinto a conexão.
Teus olhos, estrelas que brilham na noite,
Refletem o amor que nunca se esconde.
Caminhando juntos, lado a lado,
Construindo memórias, um destino sagrado.
Cinco meses de sorrisos e afeto,
Cada momento contigo é puro e repleto.
Em seus braços encontrei meu lar,
Um refúgio seguro onde posso sonhar.
Prometo te amar com toda a intensidade,
Ser teu apoio em qualquer adversidade.
Com você aprendi o que é amar de verdade,
E juntos, escreveremos nossa eternidade.
Flores e Raízes
Se as pessoas se apaixonam pelas flores,
pelos risos fáceis, pelas cores,
pelo brilho que enfeita a estação...
quem ficará quando cair o coração?
As raízes, invisíveis no chão,
guardam a dor, a luta, a razão,
mas não encantam olhos apressados,
não seduzem corações apressados.
Quando o outono enfim despontar
e as pétalas começarem a soltar,
quem verá a beleza no que resiste?
No que permanece, mesmo triste?
É fácil amar o perfume que passa,
o instante de luz que logo se esgarça.
Mas amar o escuro, o silêncio e o peso —
isso é amor com raiz, com apreço.
Flores murcham, vão com o vento,
raízes sustentam o firmamento.
Se só as flores ganham atenção,
o que restará quando chegarem ao chão?
— palhaço —
e foi assim, entre seus risos,
que eu traduzi a maneira
dela dizer que me amava,
sem dizer que me amava.
Entre o Riso e o Silêncio
Dizem que sou feito de risos soltos,de palavras que dançam sem medo,de uma leveza que não se aprende, de uma luz ímpar.
"Você tem um brilho no olhar", repetem, sem notar, o quanto arde, às vezes, esse brilho.
Eu me identifico com o Chapeleiro maluco, louco aos olhos do mundo, mas lúcido demais por dentro.
Veem loucura no meu sorriso,mas não enxergam a tristeza nos meus olhos.
E talvez nem queiram ver.
Carrego o riso como escudo,a piada como armadura, o exagero como alívio.
Porque mostrar a dor assusta, e calar é mais fácil do que explicar esse nó que a alma não desata.
Dentro de mim mora um vendaval, mas por fora... só o vento suave.
Sou tempestade em corpo de primavera torta.
E mesmo assim sigo,entre gargalhadas e silêncios, dançando com minhas sombras, abraçando minhas fendas, sendo loucura e lucidez, tudo ao mesmo tempo.
