Poemas sobre Rios

Cerca de 814 poemas sobre Rios

⁠Barra do Corda, Joia do Sertão
Barra do Corda, terra de encantos mil,
Entre rios que dançam sob o céu anil.
Corda e Mearim, em sagrado enlace,
Guardam tua história, que o tempo não desfaz.
Berço ancestral, de tribos primeiras,
Ecoam teus mistérios pelas ribanceiras.
Antes mesmo de seres fundada,
Já eras sagrada, já eras amada.
Manoel de Melo, em teu seio chegou,
E diante de ti, seu coração se encantou.
Viu nos teus rios um espelho do céu,
Na tua paisagem, um poema fiel.
Colinas te abraçam, chapadões te guardam,
Teus caminhos vermelhos memórias resguardam.
Tua cultura é viva, tua alma é forte,
Barra do Corda, és do Maranhão o norte!
Hoje, ao soprar teus cento e noventa janeiros,
Celebro contigo, entre cantos e festeiros.
És sertaneja, és centro, és raiz,
Terra que pulsa, terra feliz.
Que os teus dias sigam em paz e progresso,
Com teu povo altivo, firme e promesso.
Barra do Corda, orgulho e paixão,
Eterna estrela do meu coração!

Inserida por Jhonkennedy

Escrevo na esperança que esse tempo e o vindouro leiam:

A terra canta em raízes, rios e folhas que sussurram segredos antigos, onde cada árvore é um pulmão, cada flor, um verso esquecido no livro do vento. O sol tece ouro sobre a pele da humanidade, lembrando-nos: somos feitos do mesmo pó que nutre as sementes, a natureza não é cenário, é abraço que cura a fome de ar puro, a sede de silêncio.

Escrevo para lembrar que cada árvore plantada é uma carta ao futuro, cada gesto de cuidado, um poema invisível, e que o amanhã encontre flores onde hoje semeamos raízes.

A terra não é herança, é empréstimo, que saibamos devolvê-la inteira, cheia de histórias para contar. Que o futuro leia estas linhas como um mapa: nas veias do mundo corre o mesmo sangue que nos une. Protegê-la é escrever, com raízes e mãos, um amanhã onde a vida ainda respira.

Inserida por cesar_kaab_muslim

⁠Tecendo as teias do meu destino,
percorro caminhos enviesados.
Mergulho em rios translúcidos.
Viajo entre as brumas do pensamento.

No abismo da minh ‘alma
ouço os ecos
dos sorrisos estampados nas fotografias
amareladas pelo tempo...

Agora, pelas janelas do trem
observo os tique-taques dos relógios passando por mim,
platinando com o orvalho da madrugada
os meus longos cabelos,
que outrora reluziam diante do sol

A estrada é longa e misteriosa,
repleta de suspense e fascínio.
Amanhã, finalmente desvendarei
as verdades escondidas por entre as frestas das vozes
melodiosas e
enigmáticas dos filmes de Carlitos...

Valnia Véras

Inserida por Valnia

⁠POETA PEREGRINO

Desce e sobe montes e vales,
Atravessa os mares e os rios
A seco, nos calores dos frios
Imune a todos os males.

Come pão das pedras na fome
Do horror dos tempos tardios,
Presentes futuros vazios
Sem dó sequer do seu nome.

Espetro negro, terço de reza
Nas estradas de um destino
Que os deuses, em pequenino
Lhe traçaram com dureza.

Deixem-no ir na correnteza
Das tempestades da vida,
Um poeta peregrino
Mesmo todo pequenino,
É gigante na pureza.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 24-10-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

'QUE HORAS!'

'O dia a dia varanda'.
Que horas lagartas!
Vozes de rios,
ilusórios.
Lembrança insistente.
Prenúncios torpentes.
Anúncios nas chuvas.
Montanha enseada...

Pedras corredeiras.
Que horas crivadas!
Invisíveis tragando nuvens.
Folhas no rosto,
cheiro de frio,
jornada acrobata.
Alucinógenos devorando o tempo.
Que horas traçadas!
Bordas/granizos.
Quadros irretorquíveis.
Suspiros sólidos.
Linhas pontuadas...

Retinas figurando horizontes.
Que horas ardentes!
O mundo nos olhos.
Trilha de matas.
Renascimento recente.
Reluzentes no hoje que brilha.
Sentimentos passados.
Grito potente,
urgente na vida pacata.
O que vale são sementes.
Jorradas em qualquer estação.
Milagres nas mãos.
Que horas,
que nada!

Inserida por risomarsilva

'O RIO SEMPRE CORRE'

Os rios sempre correm,
nos olhos correntezas tropeçam.
Pupilas pequenas,
peixes artificiais.
Puro 'eu' no espectro da cena...

Canoas enferrujadas,
abotoadas no leito caído.
No remanso,
limbo de abelhas,
insetos praguejando tormentos...

Da janela,
carnificinas estilhaçam o peito amarroado.
Sou agora fúlgidos ferimentos,
perdas no espaço,
loucos sentimentos...

Curvas infinitas,
nas ilusões deixadas nas noites.
Rios permearão,
nas pernoites passadoras,
nas auroras de essências deixadas p'ra trás...

Sonho carnes cruas e mera existência,
sequelas jogadas nas ruas.
Sons nas madrugadas digerindo utopias.
Tudo se foi com os ventos,
deveria!

Reflito à montanha calado,
presente gladiador em revoltas,
águas revoltas nas nuvens.
Serei contornos sem inspiração,
ausência de rotas no alvorecer...

Inserida por risomarsilva

E tudo se renova e se refaz
A vida com seus mistérios
Pessoas que você gostaria
Que ficassem vão embora
E outras entram no lugar

Sempre vamos renascer
Com o sol quentinho ou
Nós dias nublado
Com expectativas renovadas
Independente do dia

Já vim de tantos recomeços
Com tanta bagagem ruim
E cada recomeço, mostrou
A fortaleza de mulher que sou

Ser livre é poder florir a cada
Momento, é um poder
MARAVILHOSO.
Hoje não crio mais
Barreiras, só pontes.

Minha alma está inteira
Meu coração livre para
Encontrar onde repousar

Inserida por Aline6564

Eu já chorei rios de lágrimas.
E já sorrir de doer a barriga.
Tive que escolher porque chorar .
Era mais frequente.
Um sorriso acalma o coração.
As lágrimas esfria .⁠

Inserida por Janinekelle

⁠Em todos os caminhos
há pedras e espinhos
em outroshá rios e montanhas
mas o caminho do poeta
é cimentado sobre
cobras e aranhas.

Inserida por EvandoCarmo

" A selva geme seus medos
pétalas bailam a valsa soberana da floresta
seus rios descem cachoeiras
banham as folhas do tempo
pássaros compõem melodias
e dançam para suas amadas
o carrocel da verdade rompe o espaço e sobe a montanha
os homens absortos, olham tudo e tentam a pretexto de progresso,
algo construir...

Inserida por OscarKlemz

"" Na gola da vida
os ventos passam
varrem tudo e assolam
rios se insinuam para as montanhas
estranhas criaturas que se vestem de verde
mas uma a uma amarelam
é outono
caem gélidos para falecer, no terreno frio das incertezas
hoje é o broto
que não nasceu
amanhã a sem mente
que floresceu
depois o doente terminal
afinal, por que temos que partir
e deixar tudo que fizemos florar
sem antes aprendermos o que é de fato amar...""

Inserida por OscarKlemz

⁠Dois Rios que se Beijam no Mar

A gente sempre esteve perto,
mas nunca no mesmo passo.
Como dois rios correndo lado a lado,
sem nunca se tocarem.
Faltaram palavras, restou silêncio.

Fomos como pássaros errantes,
que migraram para estações opostas,
barcos que viram o porto
mas não conseguiram ancorar.

O tempo passou, levou a oportunidade,
deixou só essa sensação estranha,
um abraço que nunca aconteceu,
essa saudade do que poderia ter sido,
esse amor não concluído.

Se ainda houver chance,
que seja o vento, que seja a chuva,
que seja a luz que racha a escuridão,
um destino que se reencontre,
onde os desencontros se acertem,
e os rios, finalmente, se beijem no mar.

⁠⁠O grande culpado pela devastação de florestas poluição de córregos, rios, mares e ar são, cada um dos seres viventes no planeta.
Somos pequenos cupins devastando cada micro cantinho de algo que ao somar aos mais de sete bilhões de terrestres contribuindo para tornar este planeta um queijo suíço.
Nenhum de nós tem noção ou se importa em conservar móvel ou objeto de nossas casas por estarmos egoisticamente reproduzindo devastação.
...e a catástrofe já foi anunciada.
Nos repensemos em nome da preservação.

Inserida por dalainilton

"⁠Todas as vertentes
das decepções
são merecedoras de rios de lágrimas de crocodilos."

Inserida por robertogbichara

Naufragar

Por vezes, internamente,
necessito naufragar.
Coberto de rios e oceanos,
ao emergir a minha alma
está repleta de ilhas
e vagarosamente construo
novos cósmicos continentes.

Inserida por JoniBaltar

Atalhos

Já tive muitos caminhos cruzados
Por rios e mares naveguei
Desejos e sonhos não realizados
Mas em ti mulher eu me encontrei

Inserida por antonio_souza_3

⁠"Sim, *Éramos Sete"*

Em uma pequena cidade rodeada por vastos campos e rios sinuosos, uma família numerosa vivia cheia de amor e aventuras. Os pais, figuras centrais dessa história, eram conhecidos por sua bondade e sabedoria. Eles tinham sete filhos, cada um com sua personalidade única e cheia de vida.

A história começa com o encontro dos pais em um rodeio, onde a mãe era a rainha da festa e o pai um vaqueiro corajoso. O amor floresceu rapidamente, e logo eles se casaram e começaram a construir uma vida juntos.

A família vivia em uma casa grande, com um quintal cheio de árvores frutíferas e um jardim colorido. Os filhos passavam os dias brincando, explorando e aprendendo com os pais. No entanto, a vida não foi sempre fácil. Quando a mãe faleceu em um parto, o pai ficou desolado e não sabia como cuidar dos filhos sozinho.

Com a ajuda da avó, os filhos foram distribuídos entre parentes e amigos da família. A protagonista, uma menina de 3 anos, foi adotada por uma tia-avó no Rio de Janeiro. Embora a tia-avó tenha feito o melhor que pôde, a menina sentia falta da família e lutava para se adaptar ao novo ambiente.

À medida que crescia, a menina descobriu sua paixão pela arte e com 14 anos, ela retornou para a casa da avó, onde se reuniu com os irmãos.

Juntos, eles enfrentaram desafios e superaram obstáculos. A avó, que inicialmente parecia severa, revelou-se uma figura firme na educação das crianças e sábia. Os irmãos aprenderam a se apoiar mutuamente e a superar as dificuldades.

A história de "Sim, *Éramos Sete"* é uma jornada de amor, perda e resiliência. É um testemunho da força da família e da importância de se apoiar mutuamente nos momentos difíceis. No final, a primogenita dos irmãos morre e os outros irmãos se reencontram... agora todos já têm seus filhos e muitos sobrinhos e netos hoje estão reconstruindo uma nova vida juntos, cheia de aconselhamentos esperança e amor.

Inserida por leila_boas

⁠No coração das matas, onde os rios serpenteiam, veias do Brasil,
Corre, livre, a água da vida,
Que brota da terra, viajando,
Até o coração do país.
Nos tesouros perdidos, em que um povo se resgata,
Os caboclos bradam.
Nas lendas da Amazônia e nas senzalas,
Ecoa, forte, o grito ancestral de resistência.
Mistérios antigos, escondidos no seio das florestas,
Gente que fala com as árvores,
Que entende o canto dos ventos e a língua dos animais,
Conhece os caminhos das águas, do céu e da terra,
Esta, nossa pele sagrada,
Resistente ao esquecimento, jamais se renderá,
Nem será dobrada pelo medo.
Esta é a terra da Ararajuba,
Das belezas do Rio de Janeiro,
Mas também da Revolta dos Alfaiates,
Onde o sangue da resistência ainda fervilha nas ruas.
E nos cantos africanos, me abrigo,
Na força dos ancestrais que nunca nos deixaram.
Reencontrando a terra que nos gerou,
Erguemo-nos, firmes e imbatíveis,
Com coragem inabalável, raízes que nos sustentam,
Lutamos para assegurar o direito de viver,
E proteger o amanhã,
Na força da mata, nas folhas da Jurema,
Os povos que aqui estavam e os que chegaram,
Ainda resistem,
Guardados pelas forças ancestrais.
A liberdade, a ferro, foi conquistada,
Na carne e nas marcas de um povo heroico,
Que jamais deixou de crer
No axé, na luta,
Na força que brota de sua terra.
Não mais seremos subjugados,
Não seremos apagados nem silenciados,
Porque a nossa voz ecoa,
Mais forte que os grilhões
Que um dia tentaram nos calar.
Ainda lutamos,
Com a clava forte,
A terra é nossa,
E jamais será tomada.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Não é sempre que os rios, ao desviar-se dos obstáculos, seguem sua rota original; tampouco se curvam sempre diante da vontade do destino.
Às vezes, alteram seus cursos, abrindo novos caminhos para fluir de maneira melhor.

Assim como os rios, somos chamados a desafiar as fronteiras, a derrubar barreiras, a forjar novos caminhos, a nos recriar, a nos transformar na mais sublime expressão de nós mesmos e a fluir, pois a vida é uma eterna metamorfose.

Inserida por mileneabreu

⁠Lágrimas do fundo da alma
Dum rio profundo que clama

Lírios como a paz nos encantam
Frações de alegria que marcam

Lua linda me faz flutuar
Apesar da noite, sem magoar.

Inserida por davi_martins_2

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