Poemas sobre quem Realmente eu sou
A CULPA
Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.
Eles se esgueiram como podem
Entre um pouco de sorte e simulação,
Esses sujeitos são covardes e ardem
No medo que sentem da revelação.
Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.
As narrativas tentam cercear a realidade
Que fica menos clara, evidente,
Só uma leitura das entrelinhas com sensibilidade
Pode ultrapassar a barreira do aparente.
Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.
A verdade permanece sendo a verdade
Mesmo que a mentira adquira aliados,
Essa certamente é uma obviedade
Que precisa ser lembrada aos culpados.
Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.
Autor William Contraponto
Gosto dele, é uma verdade que me comove,
Sua voz, como melodia, que o coração envolve.
Seu sorriso, um arco-íris no dia a desenhar,
E o amor por sua família, um laço a se eternizar.
Seu jeito divertido, é como um raio de sol,
Seu espírito falante, faz meu coração sentir-se em lençol.
Nas risadas e histórias que ele compartilha,
Encontro alegria, em cada palavra que brilha.
Cada gesto, um poema, e cada olhar, um desejo,
Em suas atitudes, encontro meu ensejo.
Ele é a sinfonia da vida, minha melodia,
A forma como ele ama e sorri, minha poesia.
É o conjunto de qualidades que me faz suspirar,
Nesse amor que é puro, sem cessar.
É nele, com sua voz, sorriso e calor,
Que encontro meu refúgio, minha doce flor.
Nada
Há promessas
de eternidade,
mas...
- Nada resiste -
(Há falácias em tudo),
nem o corpo,
nem a alma,
nem a mente resiste.
Ante o corpo nu,
o desejo aflora
e vai embora.
Tudo
(À força da marreta)
sucumbe,
desanda,
desmonta.
Ao demolir-se,
ou se perde,
ou renasce,
em cinzas,
sobre as águas salgadas.
“Na tela, o pintor coloca consciente ou inconscientemente, traços de sua alma. Não está simplesmente reunindo cores, formas, traços, harmonia ou desarmonia, ali está a expor a criação de Deus com pitadas do seu próprio eu . Tal qual corre o sangue pelas veias, sinônimo de vida, pela alma do pintor correm rios de tintas multi-coloridas… somatórias e contrastes de seus próprios sentimentos e experiências pessoais …choros, alegrias, sorrisos e cicatrizes..”
Militão dos Santos
OBRA ANTIGA
O revisitar de uma obra antiga sempre nos surpreende com novos detalhes e nuances que teimam em escapar ao sentimento do momento. O sol nasce e adormece todos os dias e mesmo assim nos surpreendemos. A nossa alma cria o novo dia e dele se embevece, entristece ou se aborrece, não importa, o que de fato é significativo é que cada momento é único e se renova com outras formas todos os dias.
ARTE MODERNA
Não existe estilo para a arte moderna, mas diversas possibilidades de dar forma à imagem, muitas vezes contraditórios entre si.
Não acredito na idéia de vanguarda, como não acredito em progresso na arte. Na ciência, essas idéias são aceitáveis, mas em arte o que vale é a obra encantar e provocar admiração, ou não, por mais simples que seja.
Arte legítima é aquela que tem uma certa inevitabilidade e carisma: só poderia ser feita naquele momento histórico, por uma determinada pessoa, inspirada por uma visão de um mundo pessoal, não importando os meios usados para atingir determinados fins.
Militão dos Santos
SER ARTISTA
Ser artista é ter uma sensibilidade aguçada, é dar vida a tudo, inclusive à imaginação, é dar cores aos sentimentos e vivê-los de forma avassaladora.
Ter alma de artista, como muitos pensam, não é viver sem perspectivas, na verdade é um privilégio nesse mundo de contradições.
O artista vai onde poucos entendem, onde poucos conhecem, vive um mundo onde a essência das coisas não tem limites.
E o melhor, pode sim, se considerar livre e transformador, é um ser em transição constante, uma transição consciente e muito feliz. Um dia ri, no outro chora, no outro chora de novo e novamente sorri, não tem constância, não se prende. A alma de um artista é livre, ainda que o seu ser matéria esteja preso às convenções, ele é livre em sua essência, em seus pensamentos, em sua criação. A alma de um artista tudo pode. Pode amar e pode sofrer.
Porque amando, vai criar obras suaves, e porque sofrendo vai derramar em cores fortes a sua realidade.
É fácil conhecer a alma de um artista. É fácil conhecer quem se identifica com a arte. Muitos olham para uma tela, mas só alguns percebem a beleza da obra, só alguns param diante dela e viajam na imaginação. Impressionante. Ás vezes isso parte de uma criança, de uma pessoa sem instrução alguma. De forma silenciosa, a sensibilidade grita quando está diante de uma obra, de uma expressão artística que também é uma expressão de amor. E aí, meu olhar é diferenciado para essas pessoas também.
Certamente Deus pensou em colorir o mundo quando fez o artista plástico nascer.
Militão dos Santos
SEJA ARTE
Pinte sempre que for possível, não pare nunca e jamais sinta vergonha da arte que você faz, mesmo que, no começo, ela seja tosca ou apagada.
Se existe uma veia artística pulsando em você, deixe que ela corra solta por aí, deixe que ela transborde e mostre a todos que cruzarem seu caminho. Seja arte, respire arte, brinque arte, transborde arte!
Militão dos Santos
DE ONDE VEM A INSPIRAÇÃO?
A experiência em anos de pinturas me ensinou que um artista, por mais genial que seja, não tira as suas boas idéias apenas da própria cabeça. Mesmo que ele não tenha a exata consciência disso, sua inspiração vem em grande parte da vivência e experiência, ou seja, do que ele já viu, ouviu, sentiu ou leu. Certamente o talento de pintores, músicos, poetas, escultores, escritores é que faz a diferença entre uma obra-prima e a produção sem graça dos artistas de fim de semana. Mas mesmo os gênios da raça bebem de uma fonte que vem correndo desde que o ser humano representou, pela primeira vez, uma idéia que tinha como único objetivo despertar prazer estético. "A arte se alimenta da própria arte", diz o coordenador do Serviço Educativo do Museu de Arte de São Paulo, Paulo Portela Filho.Concordo com ele.
Militão dos Santos
O medo da morte e a falta de valor a vida
Andei refletindo sobre o quanto não damos valor a vida, olho pro lado e vejo tantas pessoas com medo da morte, mas as mesmas não tem medo de não aproveitar a vida por inteiro. Vivemos com um constante medo da morte e do que pode acontecer depois dela, que acabamos não dando importância para as pequenas coisas da vida. E sim, estamos em uma luta constante pela vida, esse momento que estamos vivendo é um exemplo e realmente não é fácil, mas mesmo com as notícias ruins podemos parar um pouco e pensar no que estamos fazendo para isso mudar.
Devemos tirar pelo menos uma coisa boa de cada momento ruim, sei que não é fácil também senti e sinto dificuldades, porém se cada momento ruim que a gente viver só acabarmos absorvendo sentimentos ruins, nossa vida irá ficar "sem graça". Pense, se você viveu um momento que te magoou, isso não serviu para algo? De alguma forma, não acabou te deixando mais forte?
Cada vivência nos ensina algo, nem que seja algo relativamente pequeno, reflita sobre isso como eu e pratique isso no seu dia a dia, sei que vai acabar se sentido melhor...
Viva a vida como se não houvesse o amanhã, aproveite cada segundo, não deixe ninguém te dizer o que fazer, não perca tempo porque lembre-se ele é muito precioso, tá?
A vida realmente não é algo fácil e quem disse que seria, né?
Em meio às pedras...
Em meio às pedras havia um caminho
E no meio desse caminho havia mais pedras
E por entre essas pedras no caminho, mais caminhos
E dentre esses caminhos, sobre pedras no caminho,
Havia mais caminhos além pedras em seu caminho.
Homenagem ao poema: No meio do caminho.
De Carlos Drummond de Andrade.
Bom dia gente do meu caminho,
Sobre mentiras, tenho a dizer que há três tipos:
1. Mentira usada como desculpa: Parece inocente. Daquelas que não faz mal e que não prejudica à ninguém. Serve apenas para dar uma desculpa qualquer e fazer o outro de idiota. É o mentiroso medroso e arrogante!
2. Mentira usada como covardia: É aquela que em meio a uma discussão qualquer a pessoa vai se sentindo acuada, sem defesa e de repente solta uma mentira de contra-ataque do tipo; "Pensa que eu não me lembro daquela vez que você bla bla bla ....". Nesse momento, a discussão muda de rumo e o atacado fica desnorteado e tentando lembrar do que o mentiroso está falando. É o mentiroso medroso, sem carácter e arrogante!
3. Mentira usada para iludir: É aquela que mexe com a fraqueza sentimental do próximo. É a mentira articulada que traí a confiança e que deixa a outra pessoa indefesa. Esse tipo de mentira é repetida ao longo de muitos e muitos anos de tal forma que até o mentiroso passa a acreditar que é verdade. É o mentiroso medroso, sem carácter, trapaceiro e arrogante!
Ah! Ia me esquecendo ...
Tem o mentiroso sem memória. Mas, este é apenas e tão somente um burro...
DIÁLOGOS DE UM TEMPO ESQUECIDO:
- oi mãe, boa tarde, tudo bem ?
- aham (tec, tec, tec)
- mãe lembra há 10 anos atrás, que você me perguntou, o que eu queria ser quando crescer?
-hum!? (tec, tec, tec)
-quero fazer engenharia naval !!!, e depois fazer navegação fluvial, legal né?
-...
-mãe você me ouviu?
-uhum
-obrigado mãe, por prestar atenção no seu filho.
com o tempo diálogos vem e se vão, como um sopro gelado num oceano de esquecimento.
Aí você sente saudades
Mas não procura
Sente falta mas não procura
E acha que assim você está se mantendo firme
Que orgulho é esse que faz você se afastar de quem quer tanto ter perto.
Aproveita por que é efêmera a vida
enquanto seu orgulho te alimenta o
EGO
esse mesmo orgulho
Está te matando a alma.
te deixando
Cego
Para ver que a mudança da sua vida
Depende de você
Enquanto você sofre a distância
Pra não ser o primeiro a dizer
Entenda que é sua escolha de continuar a sofrer
A vida não espera você decidir
Enquanto você fica entre sentir ou não sentir
Acabou a vida
Você deixou de existir...
Fim .
Pamela Pacheco @sobreapam
As Correntes e os Espelhos
O tempo, esse algoz de passos contados,
forja caminhos que nunca escolhi.
Cada pedra, um destino imposto,
cada sombra, um "sim" travestido de "não".
Dizem que sou livre, mas onde está a chave?
Dizem que escolhi, mas quem desenhou o mapa?
Vejo meu reflexo em espelhos distorcidos,
um eu que não sou, mas que esperam que seja.
A verdade se curva ao peso das mãos
que escrevem histórias de marionetes mudas.
O que é real? O que é delírio?
Se tudo que vejo foi posto aqui.
Mas há rachaduras nestas paredes de ferro,
há frestas onde a luz se atreve a entrar.
Se a mentira se veste de promessa,
a dúvida se veste de revolução.
Que se rompam as correntes dos dogmas alheios,
que os espelhos quebrem sua farsa de vidro.
Se o destino é um trilho sem escolhas,
seremos o trem que descarrilha.
William Contraponto
O peso invisível das escolhas
Vivemos cercados por bifurcações invisíveis. Cada escolha, por menor que pareça, altera o rumo de algo que talvez nunca perceberemos. O café que decidimos tomar antes de sair pode ter atrasado um encontro que mudaria nossa vida. O silêncio diante de uma injustiça pode ter moldado um mundo onde ninguém mais ousa falar. Um "sim" ou um "não" dito sem pensar pode ter sido o fio que sustentava um universo inteiro.
Nos ensinaram a temer os grandes erros, mas nunca nos alertaram sobre os pequenos desvios, aqueles que não percebemos e que, ainda assim, nos levam a um destino completamente diferente. O tempo, esse escultor impiedoso, molda o que somos a partir daquilo que deixamos de ser.
Mas e se tivéssemos parado para olhar melhor? Se tivéssemos dito algo que ficou preso na garganta? Se tivéssemos segurado aquela mão um pouco mais forte? Teríamos escrito uma história diferente ou, no fim, a ilusão do controle é apenas isso—uma ilusão?
Talvez o segredo não seja buscar o caminho certo, mas aprender a andar com leveza por qualquer estrada, sabendo que cada passo é uma interrogação sem resposta. Afinal, a vida nunca foi sobre prever o que vem depois, mas sobre encontrar beleza no que nos tornamos no processo.
E no fim, talvez não seja sobre escolher o destino certo, mas sobre fazer da jornada algo que valha a pena ser lembrado.
"E quando a gente percebe que tá virando amor
a gente dá um jeito de se auto sabotar;
Negar intenções, sentimentos, vontades.
Controlar as palavras, as caricias,
não dizer que sentiu saudades.
Porque nos dias de hoje o amor deixou de ser simplesmente amor.
Complicaram o amar,
virou sinônimo de pavor.
Desde quando as pessoas precisam se afastar por medo de se envolverem demais?
Por medo de amarem demais.
Por medo!
Porque o amor vem acompanhado do medo, da insegurança, da perda.
Porque por trás de cada amor, tem a dor escondida;
Do inevitável, do incontrolável, do insuportável.
Sentir demasiado.
E ninguém aguenta o fardo.
Ninguém aguenta mais amar.
E duvidam quando são amados."
“O que determina sua força
não é sua capacidade de estar sempre
de pé, mas a sua humildade pra
se levantar sempre que for necessário”
(Desilusão)
Ser poeta é uma chatice
Incompreendido
Compreende a tudo em redor
Mas não consegue
Se compreender
Solidão de ideias
Quase sempre
vê a poesia sozinho
Vegeta em meio a utopias internalizadas
Caminha de costas
Sozinho
Na contramão
Ninguém quer saber o que senti o poeta
Ninguém quer saber de nada
Que flua do oceano das ideias
Esse papo de ser
Sentir
E blablablá ...
É tão distante
Tão obscuro
Tão platônico
O amor pela poesia.
Biblioteca
Um furacão?
Um vulcão?
Tudo é tormenta no meu interior
Turbulência de curiosidade
Insaciável sede de conhecer
Nesta dimensão de conhecimento
Abre-se um universo surreal
Em estantes enfileiradas
Tem poeira
Necrópole de autores
Contradição?
Não.
Pois tem vida!
Têm manancial de saber
Tem tesouros escondidos no oceano do aprender
Quero me perder neste labirinto sapiencial
E adormecer com um livro ao peito
E sonhar nas narrativas de amor...
Seja onde for
Na floresta de livros quero me encontrar
E na fonte do saber me saciar.
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