Poemas sobre quem Realmente eu sou
Tocar teu corpo é como embarcar em uma sinfonia psicodélica
A cada toque eu sinto uma nota musical
Formando assim a mais bela canção composta pelos teus suspiros
Caminho pelas curvas de teu corpo sem derrapar
Você devolve toda as voltas em teu corpo com um olhar que me deixa envolvido até o último fio de cabelo do meu corpo
E eu confesso que quando estou longe é com o seu cheiro gravado em mim que eu me satisfaço
Mas nada se compara a sensação de adentrar teu corpo quente em busca do paraíso.
Teu amor
Do teu amor, um pouco para mim
chega.
Não quero que me ames como eu
te amo.
Basta que eu saiba que em mim
pensas.
Assim eu me darei por satisfeito.
Quem sabe se com o tempo passando,
eu possa sem nenhuma pretensão, do
teu amor ter algum direito.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Dizem que o tempo tudo cura, mas a verdade e que nem sei como pude. Hoje a minha solidão, eu a chamo por solitude.
Autor: Douglas Almeida Vergilio
Às vezes eu caio na ilusão de que seria melhor se eu permanecesse triste.
Na tristeza eu não faço questão por nada.
Não encho o saco dos meus amigos.
Não reclamo com meu esposo.
Não brigo com a minha mãe.
Não tiro onda de ninguém.
Dificilmente eu erro.
Não fico ansiosa.
Não escolho.
Não opino.
Mal falo.
Inexisto.
E se eu tivesse falado
E seu eu estivesse por perto
Se tivesse escutado
Se eu não ficasse tão quieto
Hoje só resta saudade
De alguém q não tinha maldade
Do homem que só queria ensinar
Hoje ele não pode me escutar
Perdi tanto tempo e não sei porque
te deixei sozinho sem saber
se eu iria voltar pra você
E me esperando se foi...desculpe...
Redescobrindo o meu eu
Eu perguntei para Deus
Por que me deu o livre arbítrio de escolher o que é meu?
Por que o Senhor me escolheu?
Nesse mar que eu navego há vários anos
E não afundo nesse oceano de ego
Traga paz, que eu planto e rego
Pra quê perder mais tempo com o passado?
O mundo grande e perigoso lá fora
Faz pensar que eu 'tô sempre errado
Passei na sua rua e vi o seu nome no muro
Não sei se eu escrevo o meu do lado ou se eu rasuro
Prometo que se o chão cair de novo eu te seguro
Eu sei dos lugares descalços onde andei
Mesmo sem dinheiro, como eu gastei
Mas hoje eu tenho estado só, estado só
Mas sei, ser o seu amor, ser o seu rei
Pode rir agora que eu cheguei,
Não tenho mais estado só
às vezes me perco nas horas,
no sol de Ipanema saindo de cena,
eu fico e tu comemora,
flow de vendedor de poema
eu troco e aplico, nossa senhora,
escrevi isso aqui só pra te intimidar
mas no fim percebi que no fundo era só solidão
Desconfiar
Eu como carregar o peso da desconfiança,
Não é confiar igual quando criança,
Alguns perdoam,
Outros enjoam,
Ás vezes tentamos fazer tantas coisas certas,
Que acabamos fazendo as coisas incertas,
Os sentimentos são frágeis igual uma flor,
Já carregaram tanta dor,
Fica mais difícil ficar confiando,
Que simplesmente em ninguém confiamos,
Ás vezes aquele sorriso é mentiroso,
Que as vezes chega a ser luminoso
Eu era apenas eu
Nada demais
Chorava enquanto meu coração escondido ia seguindo os teus sinais
Você era você
Tão especial
Me olhava igual sorriso de criança
Esperando o presente de Natal
Tento não olhar pro tempo
Pensamento voa, você lá, eu cá
Numa fração de momento
Num segundo eu largo tudo pra te amar
Me diz o que fazer com todo esse amor
Se ele é todo seu e eu não posso te dar
Me diz qual é a graça de um jardim sem flor
De um pássaro que não pode voar
Lembro bem, você me ganhou
Tudo maravilha quando começou
Eu tava sem ninguém e ele também
Foi rolando um clima e a gente ficou
Em pouco tempo a gente começou a se encontrar
Fizemos tantos planos, até em namorar
Não esqueço, quase me enlouqueço
Quando eu me lembro do fim de semana
A gente se beijava até de madrugada
E quando acordava, ainda te via sorrindo na cama
Você de palhaçada, me descabelava
E me segurava, como sempre fazendo cosquinhas
E outra vez a gente se amava
E o tempo passava e depois ficava de conchinha
Muralhas se ergueram à minha frente e eu pulei
Quando as portas se fecharam, eu fui lá, destranquei
Derrota arranha, eu sei, mas uma hora a gente ganha
Então eu boto fé até que se movam as montanhas
Te guardei em uma caixinha,
Durante anos, ela ficou lá, trancada...
Eu sabia que existia, sabia de todo o sentimento que tinha ali,
Mas, guardei pra mim, era só meu.
De repente, te reencontro,
E quase que instantaneamente, essa caixinha se abre,
Por que ela abriu?
Eu não havia trancado?
Você fez questão de me mostrar mesmo sem querer,
Que não adiantava guardar, você estava ali,
Aquela caixa ficou escancarada pra quem quisesse ver.
Talvez esse tenha sido o erro: te deixar ver os sentimentos!
Você pegou essa caixinha e tomou-a para si,
Afinal, o que tinha ali te pertencia, não é mesmo?
Só que, em um determinado momento, essa caixinha caiu...
E agora? Devo pegá-la e entregá-la à você novamente?
Ou apenas deixá-la ali, juntamente com tudo o que eu sinto?
Ah, bendita caixinha de sentimentos...
EU QUERIA SER UMA DESTAS PEDRAS
Ah, eu queria ser uma destas pedras que não te abandonam, Hannah, Hannah, Hannah... E este silêncio? E estas plantinhas aí?
Após a morte de Joplin,
um fã falou: " A morte é uma puta!"
Não, puta é a dor!
No teu túmulo, eu sinto amor,
mas sabedoria também.
Eu queria ser uma destas pedras. Mas não fui puro, suficientemente puro para ser uma delas...
À Hannah Arent
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