Coleção pessoal de Abdultrato
Eu sei
A culpa é minha
Tento ser o mais perfeito possível
E acabo perdendo a possibilidade de conhecer pessoas melhores
Me guardando para alguém
Como se estivesse guardando um testamento.
Cantadas
Há que reclamar
O tempo que viu a gente se ver
Pela primeira vez, eu não pretendia te amar
Mas, Há que reclamar
Há que reclamar que a santa ousadia
O tempo era vigia
Minha e, sua inconscientemente
Há que reclamar, de Irene para Irene
Só que a segunda Irene sou mesmo...
Há que reclamar, talvez para Deus
Porque ele não fala
Quais amores devem ser seus
...
Há que reclamar, clamor, clamar... Amar
Há que...
....
O fervor de notícias
Você, encinturada em mim
Comendo amor e batata quente
Como o cabrito comendo capim
Este fervor, meu coração sente
E, as cantadas
Que nunca ficaste impressionada
Eu senti a pressão em você
Senti você pressionada
Desejar-te-ia
Na escuridão do meio-dia
Sem eclipse nenhuma
A mesmíssima sensação de quem fuma.
Abdul Daniel Trato
Vagibundice
Parecia que você tinha
Amores aos montes
Amor ao monte
Agora me conheces donde?
Eu tinha te falado:
Este seu ego
Vai te deixar cego
Mas você achou...
Bla Bla Bla e a porta fechou
Relacionamento
Não é igual a comer pizza
Em um restaurante chique
É para aquele que querem que vá embora
Ao mesmo tempo querem que fique
Amores um monte
Como consegues gerenciar?
Quero que me conte
Talvez eu queira te apreciar
Uma outra vez...
PENSAMUITO FRÁGIL E FRACO
E se o engano me levasse ao amor?
E se o engano me levasse ao temor?
E se o engano me levasse ao desistir?
E se o engano me levasse ao insistir?
E o engano me levasse...
Nunca saberei...
Nunca saberei porque não insisti no amor
Nunca saberei porque desisti por temor
Nunca saberei porque desisti
E nunca saberei porque não insisti
Nunca saberei...
E se eu soubesse que era amor?
E se eu soubesse...?
Nunca saberei...
Meu entendimento frágil e fraco
Meu Pensamuito ágil que eu trago
Trocamores indolores
Astuto como sabor de pães com bolores
Os trocamores como eu
Trocam amores aos pecadores do céu.
E se o engano te levasse ao amor
Eu, você e nós dois, reconsidere por favor
Nunca saberemos agora
Porque todos fomos embora
Nunca saberemos...
Nem a mentira nem verdade
Quando o tempo nos oferecer a idade...
Poema do nada haver para Irene de Açucena de novo
A minha extinção me teme
A minha consciência é um leme
A minha viva voz de creme
Precisa de uma namorada que engrene.
Em anexo, venho morto
Por melancolia e pensamento torto
Você me deixou e já não como
Mas, porquê fico gordo?
Na doença e na alegria
Em brisa matinal no banho de água fria
Eu te amo, não sei se aceito
Este sentido do peito
Sonho com você me dizendo eu te amo
E, dizendo a todos:....
-Olha este é o meu Damo.
Enquanto em secção de fotos...
Escancarados sorrisos
Com bocas enlabiudadas de estiagem
Caminhando prol ao beijo molhado
Uma grande viagem
É como chorar sem possuir interesse pelas lágrimas
Isto sou eu, o eu que ainda não faleceu.
Paixão comovente
Você é uma flor
Eu sou a fragrância
Enquanto você conservar beleza
Eu trarei comigo a ânsia e o aroma
Do inesquecível perfume petalar
De um Amorimaturo e nada mais
Se eu te amasse constantemente
E o amor fartar a própria emoção
Vou rezar pelas discuções que deveríamos ter sem noção
Alegremente sem noção
Para variar...
Recentemente
vi paixão reflexa
Em um tambor de água suja
Tão escuro, como corvos ou corujas
Nunca vi uma coruja antes
Mas, pode ser que ela seja suja
Mas você não meu amor...
Está paixão comovente
Não se compra nem se vende
Você será a minha Victoria
Quando eu ganhar você
Já terei feito história
QUANDO TIVER CHANCE
Se um dia eu tiver chance
Quero que o mundo saiba disso:
Na minha cabeça, não há nada
Que eu não alcance
Posso ter um castelo, mesmo de caniço
Minha violência intactamente fria
Nunca foi honesta comigo
Quanto a tudo que ela cria
Nunca alegria
Alegria, fria como um bazar de pescas
Quando o barco já não afunda mais
Como Titanic's viciados.
Porém, lá vou eu.
Quando um dia eu tiver chance
Quero que alguém saiba
Queria alguém que caiba
No meu coração deserto e covarde
Se você migrar nele
Juro que vou amar-te
Como um celular ama a bateria.
Se um dia tiver chance
E encontrar o amor da minha vida
Não vou me apressar, não mentir, não vou esconder nada
E vou dizer que eu sinto muito
Você é incrível
Mas você merece alguém especial como EU.
Um poema para uma Telma Abacar Da Silva que eu conheço
Em seu mundo, Telma Abacar Da Silva
Eu não vejo você
Em todas as loucuras, profundo
Profuso, profundo, ... Fundo.
Pensamentos do caderno de poesias
Que tenho em meu quarto
Na mesa de madeira do meu quarto sem mais gente
Eu sei, a minha atitude não foi inteligente
Me tornaria você como um propósito falido
Sou vago e com sonhos irritantes
Aos seus pés
Ao invés disso, ao invés...
Me encontro aos seus pés.
Já me imaginaste em seu cimo?
Pois é, eu também, também... tão bem...
Mas, esta constância
Em conformar a mim mesmo
Nós somos sonhos de noites que tive
e dias que passei dormindo... Para te sonhar em voz alta
Eu sei que você não me faz falta
Mas a falta existe quando admito sua existência
admito, admito,... Mito.
E
Quanto á rebeldia palavrosa da sua boca instantânea
De palavras que deverei colocar na minha coletânea
Instintivas como se o amor não valesse a pena ser tentado viver
É remorsivel como se nada fosse dar certo
Eu queria chegar bem perto
Eu queria ter chegado perto para isso dar certo
Poderíamos ter tido pelo menos um debate aberto.
Mas e agora?
Vivo este hoje achado
Como se eu fosse a inocência
E não tivesse mais que aceitar
Os tristes erros da inocência
Têm em comum um inimigo
Se ao Menos ainda sonhares comigo
Vou querer prestar contas
Como se tivesse vivendo num paraíso.
A vida é tão boa
Que não dá para amadurecer tão cedo
É preciso ser imaturo as vezes
Até que as nossas burrices sejam suficientes
Para perder a vida com uma única pessoa
Na medida em que já deveria ter conseguido conhecer dezenas delas.
Eu não sou o mais certo que você
Mas se eu disser que não funciona assim para mim
É porque não funciona mesmo
Olá pensador 2.0
Olá Pensador
Sou eu de novo
Com a tal da Irene de Açucena
Não deu certo
Ela é muita Areia para o meu Caminhão
Muita areia
Mas não posso negar, ela é linda como uma sereia.
Olá Pensador
Olá pensador
Conheci Uma "Irene de Açucena"
E, ela parece um boa cena
Ela é incrível
Meiga, linda
Depois da decepção terrível
Que eu passei
E tem algo muito interessante nela
Fala esquisito que nem uma panela
Bem parecida comigo quando eu tinha 5 anos
Adoraria conhecê-la melhor e ver no que vai dar.
Irene da Açucena
Fala como se estivesse me paquerando
Cala como se quisesse um beijo meu
Mas, que se dane o que estou pensando
Ela está bem aí para mim.
Eu também vivo de amor
Eu também vivo de amor
amor de carne, amor de carne
de carne... carne... amor de car...
eu nao me desconheço
como um pai desconhece um filho rebelde
O amor,
Também é matéria...
E, possui estados físicos
Sólido, líquido e miséria...
O amor também não é matéria.
Matéria é descontínua no átomo.
Mesmo na miséria,
o amor
Nunca é grande e nunca é pequeno.
Se existir algum amor imenso
É lindo, sereno.
A Não ser este tal que penso
Amor branco e negro
Loiro e mesmo moreno.
O amor não é assim, como os homens...
De raça em raça
Quando o amor é caçado fica caça.
É o resto vira desgraça.
Perguntei
A Um observador anónimo
Como se perguntasse a um papagaio falador
Se amor tinha sinônimo.
A resposta dele
Não saiu pela boca
Nem pela pele
Sinceramente, falou tanto
E, voz ficou rouca.
Realmente, falou tanto e não me disse sinônimo nenhum.
Eu não tinha certeza
se ele falou pela boca
Ou, pelo bumbum.
"Raivas"
Fico furioso
E nao entendem
Como me doi...!
Chamam-me gago
Nao aceito que me chamem
Assim somos amigos
Se chamam-me gago
Com coracao meu
bonsinho
Me afasto e fico
sozinho
Se me chamas gago
Fico com raivas de ti
E com raivas de ti
Escolho a palavra que mais consigo pronunciar
Sem gaguejar
E sem gaguejar
me calo.