Poemas sobre quem Realmente eu sou
Eu tou baralhado agarrado ao rap
Rap nao é charutos e caps,
rap nao é padradas e dreads
para mim rap é Valetes e Sam's
As palavras que eu lhe dou já não são tema pra ninguém
Agora as nossas conversas é só "então ta tudo bem?
Ya, comigo vai-se andando e contigo? Ya... também..
Pai nosso que estais no céu
santificado seja o teu nome
deus perdoa-me
eu sei que tenho feito muita merda
todo o homem erra
na terra da miséria e da inveja
o mundo não tem sido bom para mim
nem o pão que o diabo amassou eu comi
Eu cresci trancado num quarto com livros de Marx e pepetela
alimentado com parágrafos de Nélson Mandela.
foi esta a fonte do ódio que agora já não escondo
este é o som que eu inalei voz de Zeca Afonso
Ninguém me separa deste Guevara que eu tenho em mim
e podes ver na minha cara a raiva de Lenine
eu choro este sangue que devora o espírito
e choca os mais sensíveis, e torna-me num monstro como Estaline
Eu vim para ressuscitar Lumumba, Ghandi e Arafat
e os nossos homens de combate através desta canção
pai, eu tatuei no meu peito a tua imagem
pa respirar através dela a tua batalha e a tua coragem
Hoje eu trago meus braços a tua alma e a tua mensagem
e esses escumalhas não sabem que jamais irão levar vantagem
nós vestimos a farda de Xanana
e levamos drama de terceiro mundo á casa branca
Carta para Deus.
Pai, eu agradeço por todos os danos até aqui, sei que tudo é propósito, mas eu suplico que a vida seja mais leve daqui pra frente.
Desculpa por te pedir isso. Sei que tem tanta gente pedindo coisas mais significativas nesse momento.
Mas ultimamente minhas orações é só pra te pedir um pouco de paz.
Se o senhor acredita em mim, restitui minha força, me levanta.
Eu sou grata pai, e sei que mesmo não sendo merecedora, o senhor me ama infinitamente.
Escrito da tua filha, que tanto clama por ti.
MEUS PRIMEIROS VERSOS
Não os planejei.
Foi exatamente quando eu nasci
e simplesmente chorei.
Algo espontâneo!
É aquela coisa da alma,
guarda aquilo que
sua mente tenta esquecer.
E a alma pós pra fora
meus primeiros versos
não planejei como seriam escritos,
veio como chuva de verão.
Digo que meus primeiros versos
foram gritos que estavam abafados na alma.
Mas a alma é livre e
libertou meu sentimentos
jogando-os no papel.
NA MINHA PELE
Eu vou aprender à ler pra ensinar meus camaradas!
Na minha pele,
Na sua pele
E na pele do Lázaro Ramos.
Racista, na minha pele vai além da empatia.
Na minha pele tem dor, história,
Mas também tem prosa e poesia.
Minha pele é IMPORTANTE!
Na minha pele não só se trata de cor,
Mas der ser negro;
Negro de pele clara, negro índio, negro árabe
E sobretudo: negro de pele preta.
Somos uma negritude, misturada com África.
Na minha pele ainda sinto o chicote do racismo; do racismo político, econômico e estrutural...
Salve, Mestre Bimba,
Luís Gama,
Cruz e Souza,
Mano Brown,
Hugo Damasceno,
Carolina de Jesus,
Rosa Park,
Luther King Jr,
Bob Marley,
Malcolm X,
Daniel Pintto,
Zumbi Dos Palmares,
Noel Barbosa,
Conceição Evaristo,
Emicida,
Maria Das Dores,
Djamila Ribeiro,
Seu Jorge,
Sérgio Vaz,
Antônio Almeida Machado,
Abadias do Nascimento,
Machado de Assis e etc.
Vocês são minha pele!
Ao meu futuro amor.
Hoje eu acordei de bem com a vida.
Essa caminhada me fez algumas feridas,
mas antes de lhe conhecer, hei de curar.
Saiba que eu mudei bastante,
ando mais observante e tolerante,
menos incoerente.
Até aprendi a responder aos meus sinais.
Tenho me fragilizado menos.
Essa coisa toda sem fundamento
que me virou do avesso,
mas me deixou fortalecida.
Tirei algumas coisas da bagagem,
pra sobrar um espaço pra você.
Me comprometi com o presente.
Com o passado cortei comunicação.
Já não tenho velhas medidas,
trabalhei meu interior,
varri pra fora as desordens,
e tudo o que me forçava para o estreito.
Pra voar perdi diversas vezes o chão.
Quem você vai encontrar não é perfeita,
é alguém que diversas vezes foi polida
e agora se mostra.
Verá de fato quem é.
Acima de qualquer retrato feito de mim,
Leve, livre, surda da barulheira alheia,
viva, forte, acesa como uma fogueira
e pronta pra te encontrar.
Tatiana Graneti
No calor do ódio e da intolerância, todo mundo quer
Ser rei, me desculpe se eu errei, é que eu já não sei
Mais pra onde eu vou, aonde vou parar, será que da pra
Raciocinar?
Muitos rir pra não chorar, diz que tá tudo bem, más eu sei que
No fundo não tá, é só pra agradar né? esse filme eu já conheço
Porque temos sempre algo em comum, isso ai eu já desmereço.
Tá me matando aos pouco, me vejo no poço, calabouço, eu dou grito com minha alma
Ao invés de usar minha própria voz, porra ninguém me escuta, más falam que eu tô na
Paranóia, ninguém entende minhas loucuras, e loucuras de louco quem vai entender?
hoje eu sei
que vou te encontrar
rumo ao teu coração
eu te amei não vou te perder
me espera a nossa hora vai
chegar.
o distino escreve tudo certo
o meu sonho é ter voce aqui
por favor espera eu
eu vou te amar
eu prometo nunca te tocar.
eu vou te buscar
nos meus lindos sonhos quero
agora
te abraçar te beijar agora.
estou aqui te esperando,
minha querida.
só preciso de cantar ganhar
o mundo.
eu conto todo show todo
segundo.
quero estar aqui bem perto
de você.
agora vou te encontrar.
eu vou para o norte
para natal.
rumo ao teu coração.
vou pegar aquele lindo avião.
bebendo , dormindo, rumo
ao teu coração.
que cidade linda indo te
buscar meu amor.
Eu vi a sua foto no meu celular
Depois eu lembrei do seu beijo
Não vejo a hora de te encontrar
Pra acabar com esse desejo
Amor, tá tão difícil de dizer
Que tá tão fácil te querer
Mas chegou o momento
Eu vou correndo pra te ver
Tu me mostrou que a vida não é um prêmio de novela
Mas se fosse seríamos o casal do ano
Eu e tu no hawaii, jantar à luz de velas
Ou então comendo um dog lá no seu fulano
Confia em mim
Eu sei que sou a metade certa
E você tá afim, confia em mim
Minha solidão foi ruim, só falta tu dizer que sim
Então vamos se jogar no mundo
Você é a dama e eu o vagabundo
Em plena madrugada
E eu te procurei e nada
Te procurei e nada
Eu tropecei descalça
Eu tropecei descalça
Eu tropecei descalça
Eu tropecei descalça
Nos cacos perdidos
Das tuas palavras
Não me deparei com nada
Não me deparei com nada
Que valesse à pena ser lido
Relido
Remoído
Revivido
Ou até mesmo dito
Em som audível
Para os seus distintos ouvidos
Você sempre faz questão de me dizer
Que não está ouvindo
Mas enquanto você finge
Que eu estou falando com as paredes
Minha voz
Vai sorrateiramente
Bagunçando a sua mente
Vasculhando a sua cabeça
Se não for por baixo, eu vou por cima
Se não for nessa rua, eu entro na outra
Se não for de carro, eu vou à pé
Se não for ao sol, eu vou à chuva
Se não for de fraque, eu vou pelado
Se não for desse amor, eu vou com o meu amor
Se não for, eu vou assim mesmo
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