Poemas sobre Pássaros
Tell me how!
Como ouvir o clamor por misericórdia de um pássaro, quando, para se proteger de palavras humilhantes, você se privou de todos os mais belos sons da natureza?
Como alcança-lo se, para se proteger de visões que contrariem seus desejos, você se isolou em um mundo sem cores, onde reina a escuridão?
Como oferecer a ele o amor necessário para que se cure ou palavras de motivação para que prossiga com
sua jornada se você nem ao menos sabe o que é amor?
Devemos conhecer e reconhecer nossas limitações, mas sempre buscando reduzi-las ao máximo, pois, mesmo que não sejamos capazes de perceber, nossas escolhas e ações não refletem consequências exclusivamente em nós, mas também em todos ao nosso redor.
Pássaros Noturnos
Voamos alto contra o vento incessante,
e a cada instante, o alvo foge fugaz.
Suspira assim um lamento,
vendo que o pensamento,
tende a voar pra trás...
Muitas léguas perdidas na imensidão do ar
dizem de vidas vividas, profundamente rasas
onde o sim esconde o não, esquecendo-se a razão,
para que em novas asas pudessem voar
Voemos alto rumo ao paço desconhecido,
para que esquecido, o destino passe.
Provações no mesmo passo, tentações no mesmo laço
E aos tropeços, novo impasse...
Céu espesso, brisa forte, peço, me dê um norte,
enquanto ao sul padeço.
Entristeço e espero a morte, mas ainda prefiro a sorte,
pois quanto a ti não esqueço.
Um voo alto rumo a um sonho impossível
que invisível, ao manto da noite embala.
Enquanto dormes te procuro, escuridão,
mas condeno a boca então,
pois que ao invés de falar se cala.
Mas somos pássaros noturnos, daqueles que voam alto
trazendo e levando sonhos, procurando momento oportuno.
Nossos pensamentos ecoam e por mais que as palavras doam
impulsionam novo salto.
Voamos alto rumo ao lugar comum, e
assim como qualquer um, buscamos felicidade.
Sós estamos, sem que nos vejam voar,
restando pouco a falar
pois que ao amor corresponde a verdade.
É entardecer...
os passáros voltam aos
seus ninhos louvando o dia
e o sol se despede
Em mim, saudades do
meu amor!
Você já olhou para o céu hoje?
Reparou como as nuvens parecem não se mover?
Como os pássaros cansaram de cantar?
A parede branca não é mais tão interessante
Você já mentiu hoje ao dizer "Tudo Bem"?
Ou sorriu ao perceber como sua vida é sem graça?
Você já se sentiu tão só que nem pode se ver no espelho?
Era isso que você imaginava ser quando criança?
Um ser que nada imagina, que vive estático.
As vezes fico tristinho, como um passarinho que não pode voar.
As vezes fico cabisbaixo, como uma criança que a mãe não deixou brincar.
As vezes fico despedaçado, como uma rosa jogada ao chão.
As vezes fico partido, como um triste coração.
Inspiração é como um pássaro
Que vem e pousa em nosso ombro quando quer,
Tendo nós que aproveitá-la enquanto temos,
Para depois vê-la voar.
A natureza cura toda dor
Move tudo com o vento
Sussurra com o canto dos pássaros
Restitui os sonhos e vivifica a alma.
Ela ronda
e como um pássaro da noite
Vem e vai
Caça e mata
A lembrança está
mas as ilusões a fazem se afastar
Venha doce criança
Venha e me ensine
O que meu espírito perdeu
ao descer por conta própria
Venha, minha cara
e me encha de vida
A cada manhã
Lembre-me de que
Eu aqui, sou mais útil do que lá
Não Sei Como, Apenas Aconteceu.
Olhando Para o Céu, Vendo Os Pássaros a Planar, Me Pus a Imaginar.
Abri Meus Braços, Fechei Os Olhos e Deixei a Vontade Me Levar.
Incrível! Abrindo Levemente Minhas Pálpebras, Noto Que Estou a Flutuar.
Como é Possível Me Pego a Perguntar e Com Muita Audácia, Manobras No Ar Começo Idealizar.
Me Sinto Leve, Me Sinto Solto, Me Faço Querer Ser Visto, Ser Percebido.
Sim, Estou Voando, Voando Como As Aves, Como o Avião, Mas Sem o Peso do Mecanismo Que o Faz Levantar.
Eu Consigo Deitar Sem Encostar No Chão, Eu Posso Andar Sem Por Meus Pés Na Terra, Me Recordo de Peter Pan Com Toda Sua Alegria de Criança a Cada Vôo.
Subo o Mais Alto Que Posso e Desço Com a Mesma Delicadeza de Uma Pluma Ao Cair.
Não Consigo Entender Como, Eu Só Sei Que Consigo Voar e Me Perdi Em Vôo Assim Que do Sono Vim Despertar.
Amar você...
É transpirar pelos poros o amor
É dançar ao som da melodia harmoniosa
Dos pássaros,
É tocar as estrelas levitando no teu Céu
É inundar o mar que se derrama de mim
Fundindo-se em ti...
É andar em pleno deserto de um oásis sem fim
É ter o cheiro de flores em todas as primaveras de nós
É ser Sol abrasador queimando nas asas do amor
É ser Lua escandalosa uivando como loba faminta
É ter a natureza toda tatuada em meus sentidos febris
Amar você é ser facho de luz iluminando qualquer
Caminho na escuridão...
É ser chão, ser asas, ser nuvem, ser brilho, é ser verso...
Inverso anverso pulsante nas entranhas todas do meu ser...
É ser vida “viva” ardendo e pulsando em você.
Me sinto como um pássaro preso em una gaiola sem poder voar, olhando todos os outros à planar nos céu azul, livres '
em quanto eu presa nessa gaiola sem poder voar triste apenas a pensar, como seria bom sentir o vendo a soprar em meu rosto.
Sentir a liberdade de poder voar, e viver livre, aproveitar oque o mundo tem pra me dar, mas enquanto essa hora não chega, eu fico aqui olhando o tempo passar de vagar de dentro dessa gaiola que pode se chamar de lar.'
Tenho me suprido com as migalhas que os pássaros me deixam,
mas, tudo me fortalece...
Não há tempo ruim,
Não há tristeza e nem melancolia...
Tudo passa e, sobretudo, não espero tanto dos outros para a correção deste cenário que canta a real cantiga do além!
Palavras de um pobre pássaro.
É tão difícil assim me escutar? Ao menos poderiam tentar me compreender...
Estou pedindo de mais? Não quero e nem preciso de ninguém que me maltrate e que não me entenda, não quero ser um prisioneiro e nem ao menos quero ser usado para pesquisas e talvez até no futuro por-vir ser clonado na cara mais lavada ao falarem que sentiram a minha falta. Será que é tão difícil compreender que eu só quero alguém que cuide de mim, que, me de carinho e ao invés de me usar para pesquisas sórdidas, como se isso fosse prova de amor, me fazer de amigo. Não quero uma prisão, quero um abrigo, poderia ao invés de ser clonado, ser reproduzido. Só queria entender, por que vocês não me entendem...
O laço do passarinheiro
Em Teu Nome
desfaço
os laços
embaraços
preparados para mim.
Laços me cercam
mas Tu, Oh Deus
é quem me apascenta.
Nada me faltará
nem mesmos os laços
que desfaço
com Tuas mãos!
O passarinheiro perdeu!
PÁSSARO
Existe dentro de mim um pássaro
De caráter improvisado
Um pássaro de uma só cor
Esverdeado quando é notado
E de uma cor alheia
Quando emudece a precaver minhas fronteiras
Neste tempo de voz calada
Não tem canto, nem tem encanto.
Eu já gosto do caráter repentino
Porque ao seu tempo
Quando quer me agradar
Ele canta as minhas infâncias e o meu mundo
Que já tive, como donatário, de papel passado.
Quando eu era criança o mundo
Era do tamanho do meu quintal
E tinha quatro fronteiras
Dos limites, astuto que nos impunha.
O pássaro cantava e me agradava
Eu tinha no meu mundo pessoas sensatas e alegres
Alegres e diplomatas.
Agora quando avisto um pássaro
Num oitão de uma casa velha cantando na minha espera
Eu fico a vislumbrar o seu canto e me inebriar
Se ele tem as penas esverdeadas.
O pássaro porém, não lembra
Que já morou no meu coração
De que já foi meu um dia
Que por ser o meu, por meu desatino
Ele pegava vôo muito acima.
Mais alto que tudo, adiante mais que as nuvens
Aquele pássaro já foi meu
Hoje adulto é das alturas.
Hoje vejo mais passarinhos que antes e
Sinto que perdi foi tempo
Já que eles sempre estiveram no céu.
A rosa e a mulher
Uma é perfumada
A outra se perfuma e sai
Uma é tão bela que os pássaros atraem
A outra de beleza igual à primeira
Atrai apaixonados, poetas e sonhadores
Uma tem cores esplendorosas, inebriantes
A outra faz as cores se inebriarem, se faz arco-íris
Um apesar de tão bela possui espinhos aguçados e agudos
A outra como a primeira
Tão bela como a primeira
Tão perfumada quanto à primeira
Tão colorida quanto à primeira
Possui espinhos vorazes como a primeira
Espinhos pontiagudos, venenosos
Capazes de ferir mortalmente quem os toca
Crescido em seus momentos de tristeza e solidão
Mas nada a temer...
Pois esses espinhos se tirados com cuidado
Terás a mais bela flor do jardim
Ea mais amada mulher até o fim...
Leticia Andrea Pessoa
PÁSSARO
Existe dentro de mim um pássaro
De caráter improvisado
De cor esverdeado, e outra tonalidade alheia
Quando emudece a precaver minhas fronteiras
Neste tempo de voz calada
Não tem canto, nem tem encanto.
Eu já gosto do caráter repentino
Porque quando quer me agradar
Ele canta as minhas infâncias
E me leva a ver outro mundo que já tive.
Do qual eu era donatário, de papel passado.
Quando eu era criança o mundo
Era do tamanho do meu quintal
E tinha quatro fronteiras
Dos limites ardilosos que me espremiam.
O pássaro cantava e me agradava
Já fui protegido por pessoas sensatas e alegres
Risonhos e de conversa boa.
Hoje se avisto um pássaro
Num oitão de uma casa velha
Cantando na minha espera
Eu fico a vislumbrar o seu canto
Observando se ele tem as penas esverdeadas.
O pássaro porém, não lembra
Que já morou no meu coração
De que já foi meu um dia
Que por ser o meu, por meu desatino
Ele pegava vôo mais alto
Que tudo, adiante, mais que as nuvens
Aquele pássaro já foi meu
Hoje adulto é das alturas.
Eu quero
Quero beber o doce mel da tua boca
Como se fosse um pássaro da flor
Sentir teu cheiro, vestir a tua alma
Como o meu querer faz com o teu amor
Beijar cada pedacinho de você
Como beija as flores
O mais romântico dos pássaros o beija-flor
Despir teu corpo e desejar a tua boca
Ser a tua fantasia mais louca
Calçar o teu caminho com pedrinhas de diamantes
E seguir pra onde você for.
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