Poemas sobre Pássaros
Passarinho
Passarinho...
Faça-me voar!
Restaurei as minhas asas,
estou chegando no alto da montanha,
para assim me apaixonar.
Passarinho...
Ao amanhecer
me inunda de você,
não deixa esquecer
que o mundo é externo,
mas seu calor aquece o que está interno.
Passarinho...
É sincero o fardo que carrego,
transporto de mim à ti
o angélico precedente que existe sobre nós dois.
Ao ponto de fazer o mundo girar
para estarmos em uma única sintonia.
Os corações disparam de maneira nítida,
em frente uma noite à luz do luar.
As estrelas nos iluminam
permitindo a melhor sensação de apreciar.
Durante horas, fomos envolvidos num mesmo abraço,
como se fosse um abrigo enlaçado por nossos braços.
Repetiria contigo,
cada um dos segundos escusos.
Às vezes quero ser igual aos pássaros
que dominam o céu.
Quero um voo livre onde posso extravasar
todas as minhas emoções.
O Passarinho e a Lua
Dois amantes solitários
Que em muito são contrários
Mas a pouca semelhança
Lhes soa como uma aliança.
Ora penso, como podes estar
Livre no céu a voar
Ou iluminando, um luar.
Mas aparecem sozinhos
Como podes tu passarinho,
Não ter alguém para amar?
Em tom suave ele me responde:
Ah como eu amo!
E a ti minha melodia deponde,
Canto pelo dia a minha solidão
E a noite com seu brilho ela corresponde.
Nos amamos desse jeito,
Respeitando nossas diferenças
Quem aprende a ser assim
Supera todas as desavenças
Pois quem ama de verdade
Aprende amar a liberdade.
Aqui no céu somos libertos
Dizes que no amor seremos incertos?
Mas em verdade que vos doa
Me responda caro humano,
Consegues amar alguém que voa?
O QUE SOMOS?
O que somos nós, afinal?
Flutuamos pela vida à fora
Folhas secas, passarinhos
à vontade do vento...
Somos amores que se perdem,
Sonhos que acordam
Somos tudo. Somos nada!
Sentir e pensamentos...
Em nós tudo é muito fugidio
Tão inconstantes...
No entanto somos magníficos,
em nossas alegrias e tristezas dúbias.
Vivemos ilusões de um " talvez",
tendo diante de nós uma realidade
que a alma recria.
... Motivos para prevalecer.
Somos gritos na escuridão.
Somos vozes que ressoam
Palavras nunca ditas
Somos as águas no moinho do tempo
Dia de lacunas escancaradas;
outros, cubículos de solidão,
cárceres que nós mesmo erguemos
ao nosso retor...
Mas
somos o que somos
e o que, em que, tentamos
nos transformar.
Evolução
ou
Estagnação do ser.
No entanto somos o milagre
A mais bela obra da criação de Deus;
perdidos nos caminhos de si mesmos,
sem saber o que fazer com o livre arbítrio
que nos fora concedido
De que nos serve a liberdade,
se não sabemos por quais céus voar?
Somos belíssimas complexidades...
Bom dia
Amigo passarinho
Que, talvez esteja
Entregue à própria sorte
Bom dia, amiguinho
Bom dia
Pra todo mundo
Que qual passarinho
Não vive pela lei da mais valia
E que mesmo assim
Reina em seu reino
Sem nenhuma garantia
Bom dia
A todo passarinho que não tem ninguém
Que vive cada manhã
Assim que ela vem
Porque sabe que o canto é em coro
E que o choro é sozinho
Bom dia pássaro sem casa
Cujas asas
Não lhe pertencem também
Voando de cara pro vento
A vida inteira
Não se ocupa em pensar
Se a vida
Ela é boa ou não é
A vida é só voo
O voar é momento
Que se vive à toa
À luz da lua
Um luar de leoa
Um pássaro qualquer
Sem ramo, semente, sem chão
Diferente de gente
Porque gente pensa
Pensamento ecoa
E gente diz que pensamento voa
O pássaro jamais
Nem pensar ele quis
Não faz questão
E se gente não voa
Inventa ventania
E mente
Passarinho, não.
Edson Ricardo Paiva.
Os poemas
Os poemas são cantigas que soam
As sinapses da inspiração
Que vem como pássaros que voam
Em busca de alimentação.
Eles são filhos do espírito
Que quando no livro grifados
Pousam a alma no infinito
E as mãos nos estros alados.
Saibas que ao leres um...
No encantado mundo da poesia
Dar-se-a nele tudo, real e fantasia.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
SOU AVE. SOU PASSARINHO.
Sou ave.
Sou passarinho.
Meu voo é bem de mansinho.
Mas se estou apressado,
Faço um voo descuidado:
Voo alto ou dou rasantes,
Nunca voo como antes.
Não ligo pro que dizem as gentes:
"Se quer voar, nem tente"!
Acredito nas minhas asas
E na força que elas têm,
Porque, quando eu sinto a pressão,
Vou de pássaro a gavião.
As asas as quais eu tenho
São as melhores de voar:
Conduzem-me em meu caminho
E não me deixam perder o ar!
Sou ave.
Sou passarinho.
Sou bicho solto que voa,
Mas, se encontro bom ninho,
Do meu voo as asas pousam.
Me perco no aconchego
De um afago acolhedor
Que não corta minhas asas,
Porque sabe quem eu sou:
Um pássaro, um gavião
Que precisa sempre voar,
Mas que alegra o coração,
Quando tem onde pousar.
Nara Minervino
Eterno amor
Entre árvores e galhos
O céu azulado
Uma borboleta acena
Os pássaros em cena
Nuvens se chocam
Enquanto seus olhos dançam
Dançam ao me ver
De felicidade e prazer
Duas almas num encanto
Que só o poeta pode dizer
E a noite caí
Sem gente perceber
O luar chama clama
Que esse sentimento
Jamais irá se perder
Um amor em versos
Até os pássaros festejam
As borboletas em filas
Desenham o laço de fita
Que um amor como esse
Merece ir além da vida
Poema dueto poético de autoria: #Mike_Cordeiro & #Andrea_Domingues ©
Fanpage
_Sorrir com os olhos
&
_ Um cantinho e um café
Todos os direitos autorais reservados 21/10/2019 às 13:00 horas
abril
(mirras)
folhas anunciam abril sem cor
vem vindo nas asas do vento
pássaros em gorjeios de louvor
metamorfoseando ao relento
acorda abril nas manhãs de outono
a natureza no ventre é transformação
espera o inverno pra ceder seu trono
assim vai o tempo em sua concepção
noites mais longas de melancolia
mais um abril passando por mim
suas árvores nuas escrevem poesia
transmudando e nunca pondo fim
(abril, mês de antúrio e estrelitzia.)
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
01/04/2016, 20'20"
Cerrado goiano
Passarinho, passarinho!
Quando a flor de agosto murchar em setembro
E apenas o lírio vermelho-fosco, permanecer
Na fugaz noite de seu delírio...
Quando uma nota se fechar no piano louco
E nossa música não mais se ouvir.
Quando a chuva dos olhos secar
E ficar apenas a retina, de tanto chorar.
Olharei para setembro com sonhos de desgosto
porque tudo dali partiu.
Hei de chamar um passarinho
E dizer o quanto o amei,
e que todas as minhas flores
Para ele eu deixei.
__Passarinho! Passarinho!
A menina selvagem veio da aurora
acompanhada de pássaros,
estrelas-marinhas
e seixos.
Traz uma tinta de magnólia escorrida
nas faces.
Seus cabelos, molhados de orvalho e
tocados de musgo,
cascateiam brincando
com o vento.
A menina selvagem carrega punhados
de renda,
sacode soltas espumas.
Alimenta peixes ariscos e renitentes papagaios.
E há de relance, no seu riso,
gume de aço e polpa de amora.
Reis Magos, é tempo!
Oferecei bosques, várzeas e campos
à menina selvagem:
ela veio atrás das libélulas.
Passarinho livre
Um passarinho precisa de liberdade
Precisa sentir saudade
Precisa escolher seu destino
Precisa conhecer o desatino
A solidão, a frustração, a decepção
Só não espere a mesma gaiola à disposição.
Passarinho amigo é
Sou um Passarinho alegre
Tem outros passarinhos
Vem Alguém e diz a nós
"Já fiz tal coisa sem receio"
Os passarinhos não ligam
Mas Passarinho se atenua
Chocado el bate suas asas
Tensão passa em suas veias
Ele não é um fofoqueiro
Passarinho quer entender
"Como Alguém fez isso?
Simplesmente não é certo"
Passarinho "fofoca" tenso
Conta para as suas Bases
Bases não são reflexivas
Passarinho sem apoio está
Passarinho quer entender
Com lógica não encontra
"Não considero pecado,
Porém certo nunca será"
Como ele prosseguirá
Pelo que o Alguém fez?
Mas esse alguém é amigo
Passarinho respeita Alguém
A história do fato trêmulo
Passarinho não sabe
Vergonha é maior
Que matar a curiosidade
Passarinho "estranho" é
Pedir seria total loucura
Compreender a situação
Atordoa Passarinho todo dia
Mas não há o que fazer
Passarinho tenta avoar
De um jeito atrapalhado
Ele segue em frente
Passarinho aprendeu muito
Fatos faram mudar as coisas
Mudanças sempre acontecem
Mas Alguém nunca será diferente
Canção de amor.
Separados pela distância
Unidos pelo amor
Um pássaro voando longe em contato com sua conciência, voa em direção ao vento pousa em uma árvore, espera o vento mudar e a tempestade passar e acontece o milagre com o pássaro, que flutuando pela existência escuta uma canção ritmada pela cadência dos batimentos do coração
Separados pela distância unidos pelo amor
Ausente do olhar mas presente no amar.
Ó FORTALEZA RESISTENTE
Pássaros cantam no alto das igrejas,
Enquanto o Velho Chico passa com sutileza,
Nas margens o brilho colonial vislumbra ao olhar,
Entrelaçando os contos e encantos nos barcos a navegar;
Dourando crenças e sonhos encravados na resistente rocha,
Outrora glamorosos, ressurgindo no presente.
... Então, meus olhos enxergaram
algo que me fez sorrir...
Dois pássaros ao meu lado sentaram,
pressentindo que precisavam me distrair.
Andamos nus, apenas revestidos
Da música inocente dos sentidos.
Como nuvens ou pássaros passamos
Entre o arvoredo, sem tocar nos ramos.
No entanto, em nós, o canto é quase mudo.
Nada pedimos. Recusamos tudo.
Nunca para vingar as próprias dores
Tiramos sangue ao mundo ou vida às flores.
E a noite chega! Ao longe, morre o dia...
A Pátria é o Céu. E o Céu, a Poesia...
E há mãos que vêm poisar em nossos ombros
E somos o silêncio dos escombros.
Ó meus irmãos! em todos os países,
Rezai pelos amigos infelizes!
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