Poemas sobre o Mar
Mar Azul
Pátria- amada daqui te vejo
Perdido no fundo do meu mar azul
Talvez Pátria -amada esteja eu encima do meu mar azul
Pátria-amada não desejava ter partido
Foi o vento que me soprou
Pro meu mar azul
Quando as nuvens carregadas
Desciam em lágirmas,
Num impacto veloz
Afastar-me da Pátria-amada
E ao meu lado levar minha amada
Que em meus braços sorria e ainda assim tão amada navegava a me olhar
Até sufocarmos no meu mar azul
Deixando minha Pátria-amada que tanto amava.
Êita vida
Vivida com métrica e medida.
Chão de pedra sabão
Som do mar nas geraes, sertão.
Irregular saudade de você
Que está aqui do lado
Aos beijos no largo do enforcado
Entre inconfidentes sorrisos morenos
Brejeiros baianos
Em passagem entre mineiros.
Para que foste teu!
Ó MAR!
Quanto do teu sal são lágrimas?
Minhas, suas, humanas e mundanas.
Amores, sonhos, desejos e planos;
Perdidos, refeitos. achados e concretos.
Quanta vida...
Tanta Morte...
Grandeza proporcional a sua imensidão generosa,
Berço confortável de chegadas e partidas,
Recepção do todo e tudo.
Inundação raivosa,
Vazia,
Cheia.
Cessão de espaços,
deixou banhar-se.
Colocou-se abaixo de todas as águas.
Na humildade,
Tornou-se.
Cumpriu-se o mar,
e o império se desfez e o poeta se refez.
Ensina-me o sal o aprendizado de espaços,
Consciência de sonhos reais.
Realidade.
Ceder sorrindo,
Enraivecer-se inundando,
Concretizar sumindo,
Doar recebendo.
O experimento.
Aquele que sente o amargor da perda,
saberá valorizar o doce sabor do ganho.
A Consciência.
Leva-nos livres.
E aquele olhar, humano, diante do milagre do sal,
pode repousar tranquilo ao perigo e ao abismo,
que generosamente nos espelha o céu!
Teu mar que tesse a teia
Leva e lava minha a alma
Me cega e me incendeia
Em teu ventre me acalma
Na noite tua beleza se refaz
Em sorrisos e olhares
Porém tua mente mordaz
Arrasta consigo estrelas e luares
Crescer é viver o presente,
Crescer sem chorar e maltratar,
Chorar pingo a pingo um mar de lagrimas,
Sem sentido,
Um coração de ouro ou diamante?
De pedra ou de porcelana?
Amar é dar sentido a vida,
Amar é saciar a fome de um faminto,
É deixar petalas de rosas ao vento,
É juntar pele a pele sol a sol,
Amar a lua, as estrelas o horizonte,
Amar simplesmente amar.
Ontem olhando para uma velha embarcação atracada na Beira-Mar, fiquei a pensar, quantas viagens esse navio já fez, quanto alimento ele já proporcionou, quantos mares já cruzou...
E hoje está atracado, abandonado, pois não tem mais serventia.
Porém ele ainda esta dentro do mar...
Mas que mar me faria
descansar em calmaria?
Mar de metro, mar de milha,
mar certo, Marylia.
Mas seria a calmaria
mais de mar
ou mais de minha?
De meu mar, minha Marylia,
de agora mais o que fora menos
antes caos hoje ameno.
No cais esperei pelo mar
que me traria Marylia.
No caos aguardei,
no cais esperei.
Hoje, não mais.
Vem e não vai
Ontem deitei na areia e comparei o tempo com o mar
Ele vem e vai, traz coisas que nao vão ficar
A onda que trouxe você é a mesma que irá levar.
Hoje descendo a ladeira sentindo o vento soprar
Como a melodia do som de você chegar
Só durou ate tudo terminar.
Amanha vou tocar uma regueira
E lembrar como é bom te amar
Vem e deixa os dias ruins pra lá.
De baixo, olhando para cima, o luar despedaçado sobre o mar. Reflexos ainda parecem os mesmos para mim, como antes de eu afundar.
E é pacífico lá no fundo, pois de qualquer modo você não pode respirar… Sem a necessidade de rezar, sem a necessidade de falar, agora que estou no fundo.
E os braços do oceano estão me carregando, e toda essa devoção avançou sobre mim, e o peso do paraíso, para um pecador como eu. Mas os braços do oceano me livraram… embora a pressão seja difícil de aguentar, é o único jeito de escapar. Parece uma escolha difícil de fazer, mas agora estou abaixo de tudo.
E está arrebentando sobre mim mil milhas em direção ao leito do mar. Achei um lugar para descansar minha cabeça.
Nunca me deixe partir, Never let me go.
Mas eu não estou desistindo, apenas estou me entregando.
Eu sou um louco, que mergulhou no mar sem medo da sua profundidade, mesmo não sabendo nadar, guiado por fé e intuição, sei que irei aprender a nadar. Estou aprendendo, cada vez mais, quero mergulhar em novas águas, correr novos riscos, encontrar o meu ¨eu¨.
As vezes penso em voltar, para superfície. Sou curioso, como um louco sem pensar em consequências, apenas mergulhar, pois sei que irei aprender também aprender a lutar com tubarões, como aprendi a passar pelas águas vivas e não me que queimar.
Estou mergulhando, sem medo da profundidade, quero vencer meus medos, e descobrir até onde eu conseguirei ir... Impossível é querer descobrir sem tentar.
Nada fica inteiro
.
.
.
quando, secretamente,
um mar envolto em saudade
deságua em prantos soluçantes
.
.
.
são lágrimas silentes,
embustes do sentir,
oprimido instante,
.
.
.
tempestade!
Levantam ondas de desassossego.
Remexe um mar de presságios...
Dentro do frio oceano,
como em uma tela,
sinto as cores que chegam.
Enrolo-me nelas,
mas não em qualquer uma,
só nas tuas.
Inspiro-me em ti...
Entrego-me a ti...
IV
Treme tudo em mim
o corpo, a pele...
É tanto desejo,
que tudo se mistura
em um só querer.
Ah! Louco devaneio
devolve-me a razão
Não posso querer esse tanto.
Silencia o meu pranto
e faz-me acordar!
Às vezes a única coisa que me arrebata um sorriso significativo
é estar diante de um mar imenso, de braços abertos, de olhos fechados
mesmo que só em pensamento,
e sentir que não há nada mais próximo da minha alma
do que a sensação da imensidão do Universo
.
.
.
Isso me faz alcançar a presença de Deus em mim
E faz minha fé transbordar por todos os meus poros
.
.
.
Direção
Nas águas do mar que navego,
Tenho medo das ondas que virão,
Das tempestades que terei que enfrentar,
Tenho medo da vida eu não nego.
Mas o leme está em minhas mãos,
Deus é minha bússola,
E cabe a mim seguir na direção,
Que me leve aonde eu quero chegar.
Se preciso for vou contra a correnteza,
Mas meu sonho, eu não vou deixar naufragar,
A minha vida vai transcorrer com a certeza,
Que eu chegarei aonde quero ancorar.
Se me pedisses a terra te daria o mar, Se me pedisses as estrelas te daria os Céu, E se pedisses a Lua te daria o sol;
Pois oque seria da terra sem o mar?
ela seria seca e árida!,
oque seria das estrelas sem o Céu?
não teria lugar para elas brilharem ou serem estrelas!,
oque seria se só existisse a lua sem o sol?,
seria sempre noite e não haveria o dia e a vida não teria sentidos pois só haveria trevas!
Mesmo assim é o meu amor por você não terá sentido algum viver sem sem te amar ou sem ser amado por ti!!!TE AMO TE AMO TE AMO SIM Eliza Souza...
E lá se vão as esperanças...
Foram lançadas uma a uma nas ondas do mar.
É uma questão de tempo esquecer tudo o que podia ser
.
.
.
Desnuda-me a alma quando me lês
Silencia-me o mar que desagua em mim
Despe-me o corpo no poema que és...
Navegante
Do último porto nada para levar
No meio do mar, uma estrela a me guiar
E o espelho d’água que reflete o luar
Diz que o que era pressa, hoje é mais devagar
As águas batem no casco
Trazem histórias pra contar
Umas lembranças fazem rir
E outras fazem chorar
No meio do mar eu sigo em frente
Com meu barco, sempre a navegar
Em direção de outros portos,
Novas histórias pra contar
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