Poemas sobre o Mar
O MAR
Mar,
Imensidão
De ondas
Que se quebram,
Imagens que somem,
No horizonte infinito.
Medo que invade o ser,
Pelo horror do desconhecido!
O mar das minhas mágoas
Já não chama p'lo meu nome
Mas nos meus olhos profundos
Passa um vento que consome
Todas as mágoas do mundo.
Porque eu amo a poesia!
Amo a rosa que nasceu
Entre a noite e a madrugada
Que em seguida floresceu
Mas ficou abandonada ...
E hei-de amar o amanhã
No cantar dos seus regatos
Hei-de amar a multidão
Levar o Fado nos meus braços
Com amor no coração.
Os meus olhos não se esquecem
Dos sorrisos que fizeram
Ao chorarem docemente
O destino que me deram
Tantas vezes tristemente.
Amo a dor que já não dói
E os silêncios que ela faz
Amo a luz do meu olhar
A magia que ela traz
Ao ver os dias a passar.
Sinto Muito
Sinto o amor, sinto o mar
Sinto a dor e o medo de amar
Sinto a paixão, sinto aflição
Sinto ao querer e ao não fazer
Sinto em dizer, Sinto por nós
Sinto toda vez que me falta a voz
Sinto tudo, sinto o mundo
Digo por mim e por você...
Eu sinto muito.
Slá, só mais um café.
Ir
O por do sol,
Tristeza no infinito,
Esperando só você...
Mar aguço
Ventania
Indicando sua ida
Com difícil volta.
Tristeza que paira no ar
E a saudade de você
É que me faz
Chorar.
DAS COISAS QUE TRAGO
As mãos cheia de conchas
Um presente do mar entregue pelas mãos das ondas,
Levei um pouco de mar,
Deixei um tanto de mim
O mar das poesias, músicas, sonhos e cantorias,
Mar dos apaixonados,
Mar que limpa, renova, ilumina,
Mar, mar, mar
Três pedidos faço a ti,
Me permita sempre,
Amar, amar, amar
Mar.
Roberto de Souza
O Mar e a Solidão
Mar e solidão, soluçando vão.
O mar, fazendo ondas mansas.
Lágrimas, solitárias lembranças.
E soluçando vão, mar e solidão.
Quando a solidão, numa alma.
Lágrimas , invadindo uma praia.
Acordando, quando a noite raia.
Vezes, tão sonolenta em calma.
Tu és minha vida, uma solidão.
Ás vezes, a provocada saudade.
Mar bravio, eximindo piedade.
Imergido em tristezas, coração.
Ondulantes solidões, apenas.
Solitariamente a minha vida.
Em tanto isolamento contida.
Inundada dor, ondas serenas.
Respire fundo, menina.
As ondas do mar costumam arrastar para bem longe tudo aquilo que não nos pertence mais.
Não se desespere, menina.
Se hoje não está mais ao seu lado nada daquilo que você garantia conhecer tão bem em seu cotidiano é porque o tempo passou. Você mudou. A vida seguiu…
Não chore, menina.
O vento mudou as estações levando aquilo que já passou e hoje não lhe acrescenta mais.
Quando as ondas voltam de suas missões de conduzir a outros mares os restos dispersos em ser ser, consequentemente lhe oferece a oportunidade de ser uma nova luz. Um novo recomeço, mais leve, brilhante e em paz.
Isso, menina. Sorria, levante e guie a esta luz disposta a lhe propiciar novos dias serenos e que agora estão vivos e renascendo dentro de você.
Seja feliz, menina! Isso só depende de você.
Odó-iya!
Nas águas do mar se faz morada, sua transformação é plena, rege o pensamento e tempera a vida. Conduz o mundo com sua calma e turbulência, seja a tua benignidade sobre nós mãe, assim como em ti esperamos...
(Invocação e prece para saúde e bênçãos madrugada de 02.02.18 Luciano Lutero Lopes, Giruá RS).
Se vc tentar me afogar nesses seus olhos de mar, correrás o risco de me transformar em Netuno e neles, eu passar a reinar para sempre.....
odair flores
Em plenas trevas
Em minhas eras
Trevas cristãs
Uma pausa
Para um mar de sangue
Injustiças mil
A caça às bruxas
Condenada à fogueira
Sabrina queima
Solta gritos de dor
Mas ela é imortal
Eterna
Como o seu sofrimento
E eu sigo
Como um exército de fantasmas
Anjo destrutível
Ela é um anjo! Estrela inalcançável, um mar de mistério e incertezas.
Profunda, ardente, avassaladora e terrívelmente destrutível.
Como esquecê-la coração amargurado? Se cada batida de teu compasso anseia tê-la em teus braços.
Talvez é melhor que vá embora, que leve consigo a paixão ardente, o desejo e as loucuras de outrora.
Ela é um anjo, um sonho lindo, permita que vá embora, guarde na memória o gosto de seu beijo e seu anjelical sorriso.
Sérgio Veríssimo.
Antes fossem as ondas do mar que levassem pro meu coração toda mensagem ou dizeres que circulam pelo ar.
Uma transmissão, as vezes sem emoção real, que você digitou, acabou de chegar.
Eu vou ler e sentir o sinal.
Me mande sim um oi por mensagem, e-mail, sinal de vapor!
Seja como for.
Mas te entendo mesmo é no olhar.
Seu jeito doce de me provocar.
Aquela cara de lembranças.
Aquele semi-sorriso contido.
Dá pra ver quem tem um grande coração
O mar devolve tudo que a gente joga nele, às vezes vivemos de expectativas irrealistas, a gente repete de certa forma o que aprende, o que lê, o que toma como exemplo.
De alguma forma bloqueio preconceitos, traumas, ansiedade, desconfortos. De outra forma sou intensa, apaixonada, chorona. Dou relevância a pessoas que não me valorizam.
De repente, nem julgo nem condeno, tentando entender o mundo. Era bocuda, contava tudo para todo mundo, só me reservava para as coisas mais amplas tipo: o casinho de alguém, a puladinha de cerca da sicrana, o relacionamento fracassado que tentava consertar.
Tornei-me a moça depressiva, a que não liga para os pais, que usa as pessoas que lhe querem bem, que expulsa o bom senso da vida, que atrapalha a própria felicidade.
A gente nunca conhece de fato o mundo, nem as pessoas, nem as coisas. É tudo sob nossa percepção, ligado a tudo que nos azucrina. Quem não conhece o homem que só percebe que ama depois que perde.
Viver é um obstáculo cativante, carismático, articulado, divertido, inteligente e irônico, viver traz a sensação de que falta alguma coisa, que gratidão não é dívida, que nosso patrimônio imensurável é o coração.
Por que estou tão descontente com a minha vida? Com a falta de atenção? Com o me sentir fanfarrona e divertida sem nada para dizer, tentando adaptar-me ao mundo dos desejos.
O verdadeiro amor não busca poder, sabe ser gentil, honesto, fiel, sabe se preparar para o natal todos os dias. Reza a lenda que não existem garantias, a lenda está certa, as origens dos relacionamentos apontam para esse fato e assim do nada, lembrei que somos apenas bons amigos.
Procurei atingir o melhor de mim mesma, dividi a vida em passado, presente e futuro, mantive o amor vivo com grande esforço, com talento singular e uma maneira única de expressá-lo. Eu sei que tenho um coração gigante, mas nem sempre esses detalhes são importantes.
Imagine um mar
E uma ilha.
Um dia eles se apaixonaram
- de verdade.
O mar gostava tanto da ilha
Que deixou-a repousar sobre ele.
calmamente.
Durante todo o tempo do mundo
- dos dois.
Eles eram separados: Mar e Ilha.
Mas se uniram e se tornaram um só:
Marília.
Pela manhã acordo cedo
só pra ver o sol raiar,
pela tarde vou à praia
pra ver a onda beijar o mar.
Amanhã irei ao teu encontro
já não aguento mais te esperar.
Estou trabalhando bastante
mas penso em você o dia inteiro,
com você me sinto feliz
e nem preciso ter muito dinheiro,
só o suficiente para uma viajem
com destino brasileiro.
Com você quero me casar
pra sermos felizes a vida inteira.
Você não vai querer voltar
pra sua vida de solteira
e nem vai sentir saudades
das noites de sexta-feira.
Águas.
De tanto amar
amou, tal como
o mar amou a
mare.
De tanto amor
ao mar, amou
o amor e seus
amores.
De tanto mar,
amar o amor
era amar a si
próprio.
É tarde de mês de novembro
É tarde de ventania
É dia de chuva
A chuva é de vento
Não existe Mar à vista
Nenhum continente pra conquistar
Não há Mar pra eu andar sobre as águas
Não é tarde de conquista
Ela é só mais uma tarde de novembro
Eu nem me lembro quantas vezes vivi
Ou quantos meses eu vi este ano
Nesta tarde planejo
Molhar-me na chuva
Troveja
E eu vejo pela janela
O vento carregando aquela nuvem
Pra distante
E antes que chova
Novamente o Sol arde no Céu
Como há muito esse Céu não ardia
Malogrando meus planos
Num dia de tarde de mês de novembro
Era chuva de vento
E lentamente o meu banho de chuva
Outra vez se distancia
Numa tarde de Sol
de outro mês de novembro.
Edson Ricardo Paiva.
Filho
Olha a pedra
Olha a lua
Olha o mar
Olha lá!
Sua realidade atemporal me pede calma.
Assim, aquieto-me.
Quando olha me ensina a observar.
Quando imagina me ajuda a sonhar.
Mas quando dorme sou eu quem o carrega, agradecido por fazer algo por quem tanto me fez.
Te ver chorar
Te ver chorar
É ver o mar
E não poder mergulhar
É ver um um rio doce secar
E não te levar pra alto-mar
Te ver chorar
É ver uma rosa murchar
E não poder te tocar
É te ver em espinho
Procurando um caminho
Te ver chorar
É não ver o sol nascer
Para poder aquecer
É ver a noite chegar
Sem ter pressa de me deixar
Te ver chorar
É me afogar
Num mar de desejos e sentimentos
É ter a praia por perto
E não saber como alcançar
Te ver chorar
É te perder na escuridão
E te sentir no coração
É querer seu sorriso
E enfrentar o que for preciso
Te ver chorar
É ver a palavra faltar
E falar com um olhar
É querer te beijar
E ter medo de errar
Te ver chorar
É viajar em você
E encontrar um destino
É ouvir sua dor
E falar meu amor.
Sim! TODOS NÓS SOMOS UM
Sim! Ao povo brasileiro
Sim! Ao povo do estrangeiro
Sim! Ao mar e ao sertão
Sim! A quem quer o amor em si
Liberdade, Vidigal, Aldeota, Morumbi
Em um grito só
Praia, Mandacaru, Açucena, Curuzu
Em um grito só
O país é auriverde
Como disse o poeta
De Malês, Iorubás
O traquejo vem de longe
Caiapós e pataxós
Satere, tupinambás
A magia adentra a selva
Guaranis e Caioás
O sotaque não importa
Somos um só rio
Somos um só mar
Sim! À labuta honesta dos descendentes
Sim! A celebração, à festa dessa gente
Sim! Ao côco, ao xaxado e o axé
Sim! Ao choro, o Lundu, o Candomblé
Ponta Negra, Jacintinho, Diamantina, Itabira
A língua é uma só
Salinas do Pará, Rio Branco, Santarém, Manaus
A vontade é uma só
Porque somos o que fomos
Colhemos o que plantamos
Mas é chegada a nossa hora
Mesmo com toda demora
Esperança está no feto
Tá no ventre, na enxada
Tá no mar em movimento
Tá no sul , está no norte
Do nordeste, Centro oeste
Tá num povo que em si é um só
Queira ou não queira
O baiano é sergipano
O gaúcho é paulistano
Carioca é manauara
O mineiro é goiano
E os Deuses, brasileiros
Pardos, mamelucos, mulatos
Cafuzos, confusos
Com fusas, nó atado na garganta
Acordes, consonantes ou dissonantes — a música se faz em nós, em milhas
Do continente às muitas ilhas...
Potiguar é capixaba
Paraense é de Roraima
Chapecó, Catarinense
E o povo é brasileiro
Sim! Ao menino e a menina
Sim! A o menino que é menina
Sim! A menina que é menino
Sim! A um povo que constrói o seu destino
Obrigado por vocês,
Obrigado, meu amor
Obrigado à minha terra
Das palmeiras, sabiás e Patativas
Obrigado ao amor,
Sempre,
Sim!
Todos Nós somos um laço
Todos nós somos abraço
Todos nós somos gametas
Todos nós somos um
SOL!
Luciano Calazans. Salvador, Bahia 2017.
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