Poemas sobre Luz
AUTISTA, É SER ASSIM?
Serei a essência divina
luz que acende e apaga?
serei o tudo e o nada?
a verdade e a mentira?
preso num vão vazio
serei a morte e a vida?
serei o calor e o frio?
serei o efêmero e o etéreo?
entre o céu e o inferno?
serei a contradição?
entre o sim e o não?
Serei a busca constante
num mundo conflitante?
serei a divagação insana
vendo anjos e demônios
num céu de nirvana?
Serei a alma que desconheço
muito além do que penso?
sem embarque e sem regresso
serei a própria viagem sem fim?
seguindo entre atalhos e reversos
deixando rastros de mim?
Quem serei? se alguém
tiver a resposta, diga-me enfim…
DOCE PECADO
Sidney Santos
Amor palavra canção
Clara luz de uma vida
Batidas do coração
Em emoção sentida
Amor é um meigo olhar
O calor de mil beijos
Enlace do abraçar
Traduzido em desejos
É palavra carinho
Suave perfume de flores
É desenho no caminho
De um arco de cores
Amor você a meu lado
Voando nas asas do vento
Amor é o doce pecado
E da vida o alento
Vislumbres
No balanço das ondas
No frio das águas
Na poeira da areia
A luz da lua
O brilho das estrelas
O sussurro do vento
O cheiro das algas
O esconderijo dos corais
O vaivém dos passantes
O esconde-esconde dos caranguejos
O amor dos amantes
A risada dos viajantes
E lá de longe, o navio mais brilhante.
[Maceió-AL, 15 dezembro de 2012]
TERNURA
Sidney Santos
Natal, renascer de esperanças
Festa de brilho e luz
Sorrisos plenos em crianças
Caminhos que o amor conduz
Noite de estrelas brilhando
Em tempos de real valia
Coro de vozes cantando
Ao Menino e Virgem Maria
Salve crianças de sempre
Nos quatro cantos da Cidade
Vivas à ternura presente
Na árvore da felicidade
FILHO MENINO
Sidney Santos
Natal do Amor-Menino
Caminho sereno de luz
Badalar brando do sino
Som que a todos conduz
Natal de sorriso e amores
Festa de solidariedade
Um arco-íris de cores
Nas ruas da bela cidade
Porta para esperança
Rumo ao mundo de paz
Sorriso do Amor-Criança
Brotando no coração, a Paz
MEU NOME
Sidney Santos
Sou escuro da noite
Sou luz da manhã
Sou vento em açoite
Cura da febre terçã
Alma e coração
Sou aponta da agulha
Anseio emoção
Do fogo, a fagulha
Só sei que valho à pena
Em tempo de frio ou calor
Na vida agitada ou serena
Meu nome é AMOR
Nataliza-te*
Nataliza-te na luz amanhecida,
na alegria estendida
além limites terrenos.
Nataliza-te em palavras delicadas
gentilezas dedicadas
em flor...,
em gestos de amor.
Olhares contemplativos,
passos objetivos
rumam para o melhor.
Nataliza-te nas canções suaves,
nas danças ritmadas
por parceiros atemporais,
em sentimentos universais.
Nataliza-te,
a hora é esta!
Veste tudo de festa,
vibra cada fato,
compartilha cada ato.
Agradece.
Nataliza-te em vida,
Fraternidade e união.
Comemora a criação,
Louva o criador,
Completa a obra
em comunhão.
O criador sabe o que faz!
Nós é que somos pequenos para compreender sua luz e sua vida.
Se ele colocou-me nesta situação, cabe a mim servi-lo dentro do universo em que ele me inseriu.
Eu sou um servidor do Criador!
Ele sabe melhor do que nós onde seremos mais úteis, pois possuímos a visão embaçada pela limitação da vida deste mundo em que vivemos.
FRENTE E VERSO
Sidney Santos
Paz da minh’alma
Luz do meu caminho
Água límpida e calma
Fonte pura de carinho
Vontade de fortes emoções
Presença no abraçar
União de corações
Pulsando o verbo amar
Sentença mais do que certa
Escrita no verso e frente
É como janela aberta
Tendo a brisa presente
Senhora do silêncio
Deitado num quarto escuro,
Só a luz dos olhos alumia...
La fora à noite de luto,
Ao acaso do sol.
A lua senhora do silêncio....
Me deixa ouvi o quão brilha a solidão
Quero música, quero arte
Quero alegria por todas as partes
Quero paz, luz e amor
Quero que sintam o sabor, amargo, doce, agridoce
Abraços ao acordar, respirar, sorrir
Rolha do champanhe estourar
Beber, cair, se embriagar
Sempre lembrado, se feliz o importante é amar.
Quando foi que me perdi?
Como foi que tudo ficou escuro, sem nenhuma luz
Aonde não há nada que me conduz
Perdi o controle da criação do meu mundo
Ele se criou sozinho algo escuro
Que me prende sem ter nenhum muro
Essa não é minha ideologia sobre o paraíso
Meu mundo não é esse monte de nada
Terei que recriar a minha própria estrada
Não sei aonde perdi o controle
Só sei que tudo esta bagunçado
Mas isso me faz ver
Que algo precisa ser mudado
Terei que recomeçar dessa escuridão
Esse vazio que parece ser infinito
Mas ainda não estou morto
Então deve haver como eu me livrar disto
Irei atrás
De uma caneta e papel
Para recomeçar meu mundo
Desenhando um céu
Pegar diversos olhares
E faze-los de estrelas
Roubar sorrisos
Que me livrará de todas as tristezas
Vou fazer tudo sem pressa
Mantendo a calma
Para novamente não perder
O controle da minha alma
Precisarei de um magnifico sol
Que será meu amor
Iluminando o meu mundo
Dando a minha vida um doce sabor
Desse estado que me encontro
Quero sempre me lembrar
Para que eu saiba que enquanto estiver vivo
Ainda há como recomeçar...
RELÍQUIAS
O sol atravessa a taça
Tecendo nuances de luz
Inebriada vou me aquecendo
Pensando no que me seduz
Minhas lembranças tão ternas
Eternizadas em meu sonhar
Sabores e cores, prazeres e dores
Amores a conquistar
Por dentro, amplitude
Espaços harmônicos, plenitude
Por fora, quietude
Momentos marcados,
cenários nem sempre tradicionais
Colar de pérolas em meu baú
Relíquias em espirais
FAZ DA MINHA ALMA SENHOR
Faz da minha alma senhor
Um facho de luz
Traz em mim a calma
Que a Tua paz conduz
Que eu seja a Tua chama
E leve em minha carne
As marcas da Tua fama
Faça que eu seja apenas teu
ENCONTRO
Sidney Santos
Encontro no céu fina luz
Na música a beleza do canto
O pássaro que o pólen conduz
A luz pra iluminar tua beleza
Música pra teu sonho embalar
Perfume da flor, com certeza
Presente, eu a te amar
Interfaces de Amor de Amor e Paz - Antologia CAPPAZ - Vol.3 - 2012
Gosto das luzes da cidade
Cada luz, é o mundo de alguém aceso
na terra de concreto [...]
Enquanto as luzes da cidade, abraçavam o mundo de alguém
Cada uma delas
Eu, em meu mundo te vendo dormir
Em meu mundo, nem sei ao menos se estava
Mas esteve em meus braços
Você, eu
Alma
Minha casa é clara, difícil de se vê.
Ela é estreita, e espaçosa a luz,
Grande na escuridão para você.
Minha casa é assombrada,
Culpa da dona que aqui viveu.
Minha casa é um coração,
Cuja da porta a chave se perdeu.
Olhe para o céu agora, está tudo cinza,não é?
Mas não se preocupe, porque a luz que brilha na sua alma, faz você mais bela a cada instante, na força da verdaeira felicidade, que é o amor no seu coração!
Tenha uma ótima noite! Beijos
Minha estrela, minha luz
Ela é a minha guia,
e ela é a minha guia,
e ela é a minha guia,
minha estrela guia...
Sim, ela é minha luz!
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