Poemas sobre Luar
Os céus não tem mais sentindo
Nem noite
Nem dia
Nem luar
As horas também se perderam
Quando perdi seu olhar
Tudo que era eterno
Está a findar
Morreu na confiança que eu tinha
E que ela não quis me dar
Eu amo tanto e mais tanto
Que não tem como explicar
Mas ela não me ama
E por isso devo me afastar
Devo desaparecer
Como a noite absorve o luar
NUMA FESTA DE SÃO JOÃO
Era São João... O luar passeava
Na ruazinha apinhada de gente!
Uma noite por ano, tão somente,
E por isso a rua inteira dançava!
Uma figura, porém, se esgueirava
De encontro ao vate que, ansiosamente,
A esperava... E o longo beijo, fremente,
Um grande amor, então, profetizava!
Um instante de luz... Lance sem par,
Lembrança que mesmo agora eu desfruto,
Pois que ela embala o outono da idade!
Mas, até hoje eu não sei me explicar
Como este amor que nasceu num minuto,
Morre em dor que já beira a eternidade!
A noite veste-se de luar
e as estrelas adormecem
no meu regaço,
enquanto dilato o tempo de mim
numa sinfonia estelar,
dentro da ternura de um abraço.
© Ana Cachide
Debaixo desse Luar.
Cheguei,
E aqui para ti,
Estou.
Estou fixado em te querer.
Observe,
Descrevo-te porque te sinto.
E se te sinto ,
Dscrevo-me também em ti.
Nunca duvides de mim assim.
Filósofo também não sou.
Mas o que sou posso eu te dar,
Todo meu calor.
Amo-te como nunca ninguém te amou.
Debaixo desse luar,
Em sua janela agora estou.
Não sou o que te falaram.
Em sua vida ,
Sou muito mais que um ator.
E esse poema que te entrego.
Eu sou dele,
O autor.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Paraíso Poético.
Tua boca,
Meu olhar.
Teus olhos,
Meu luar.
Meu Paraíso Poético.
Submeto-me agora na ciência oculta.
Minha consciência é inexplicada.
Não te comparo com o tempo.
Mas é ele quem me faz isso escrever.
Minhas inspirações são conduzidas pelo vento.
Elas cambaleiam no sabor dos seus lábios.
Sou apenas um verso que ainda não começou.
E seu olhar me faz inspirar,
O verso mais puro do Amor....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Deus e minha Sombra
Doces acordes,
Amargas cordas que dilaceram meus dedos,
Oh! Luar encantador que me faz ser um compositor.
Se debate comigo nesse remanso regato.
Nas campinas e no cerrado,
A viola açoita se equívoca com os cantos dos pássaros.
Notas musicais que me apedrejam.
A boiada gorda levanta poeira,
O latido do cachorro ecoa além das porteiras.
Comigo caminha Deus e minha sombra,
O meu alazão pula no seu troteado.
Som de gaiteiro,
Poeta rimador e tropeiro desse chão brasileiro.
A saracura pia lá no mangueiro.
Aceito desafios nos versos improvisados.
O telhado que me cobre é de barro.
No terreiro o galo sisca e espalha terra,
A enxada corta como navalha em uma nova era.
Rastelo que rasteia sozinho e não junta migalhas.
Não sou de fazer feio.
Gosto de andar de cavalos e detesto o uso freios.
E é no galope que deixo meus cordiais,
E no timbrar de qualquer poema,
Assino abreviando
Com minhas iniciais:
J-R-M.
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O luar é ofuscado pelas luzes da cidade
Os cabelos balançam-se com o vento
Todos dançam com extrema virtuosidade
Toque no meio peito, pode ouvir o batimento?
Os lábios se misturam com o vinho
E a música preenche o nosso ser
Não há quem se sinta sozinho
Quando o céu estrelado está a descer
Seus olhos são como uma pintura
Sua voz como uma canção
Seu corpo é como uma escultura
E seu sorriso me traz uma estranha sensação
Esteja comigo até o amanhecer
Acompanhe todos os meus passos sem questionar
Deixe a mente espairecer
E vamos nos apaixonar
Algo nela me faz acreditar
Que os dias não são tão longos
Nem há mal em noites sem luar
Algo nela me disse logo cedo
Que raios e seus estrondos
não me ponham mais medo
Algo em seu sorriso
Me fez ansiar pelo reencontro
Mesmo que o quando impreciso
Algo em seu olhar
Nestas palavras demonstro
Como posso tanto te amar
Tudo tranquilo em relevo até o frio esteja sempre presente.
O ador que traz a paz sob o luar gelado.
A névoa cai sem aviso pela cidade...
O manto gelado deixa marcado sob as brumas o beijo da madrugada.
Pássaros cantando e o Galo observa o amanhecer encolhido no poleiro...
Digas amor meus porque se encolhe até nos teus sonhos.
Clama e clama outras coisas ainda o frio ainda ama...
Entre tantos dramas o momento é época que foi mais feliz.
Por um tempo esquecemos da pandemia mundial.
A vida parecendo normal mais tarde se tem a realidade que banaliza nossos corações...
A reportagem ainda conta os mortos e infectados num abraço sem fim ainda estamos doentes.
E tudo que é revelado pelo governo é mais um ministério e mais um ministro... Será que não há vergonha na cara...! ( Ou algum sentimento pelas pessoas )... Tristeza o braço da morte...
Seu bordão é _Não sou coveiro!... Verdade sejam diga o povo sofrendo e eles rindo da sua cara você nem podendo se despedir da sua mãe...
O frio mata... Mais o governo omisso mata muito mais!
Saiba que algo está errado mais podemos mudar...a vida não tem preço... Quem amamos não pode ser tratados com descaso pois um político... Nas sombras das ruas o frio esbravejando o desdenho daqueles que governam...
A vida continua inspirar... O trabalho ardo continua... O que somos definidos pelo tempo que passou... A poeira sem valor... O amor sempre será apresentado com a verdade que nos faz clamar..
Lamento na presença do luar.
Por intermédio da ansiedade
meus, uivos poéticos ao sereno
Na companhia do Anseio carnívoro De um lobo sedento e lascivo Observando-o com avidez!
Ao Frenesi exalado por tua epiderme.
O som orquestrado por violinos fúnebres.
Colocará um encerramento ao vosso sofrimento.
O AMOR CHEGARÁ
Somos às rimas da canção.
Somos o reflexo do luar.
Somos mais que nação.
Somos alma à navegar.
Entre versos de poemas.
Entre luzes à brilhar.
Venceremos às tormentas.
E o amor chegará.
Baterá em nossa porta.
E perguntará.
Onde a bela moça está?
Ela acaba de chegar.
Com um sorriso no rosto.
A vida responderá.
Vanguei por muitas escuridões.
Fiquei órfã em flores na terra.
Olhei de longe muitas labutas.
Vi que vocês não me fazem ser sincera.
Por mais que alguém não mereça.
Voltei ainda mais bela.
Pra mim, neste momento, és semelhante a um vívido Luar que está tornando a noite mais iluminada com o brilho fascinante do teu sorriso, a luz de vitalidade que emana dos teus olhos e a beleza radiante da tua face e a de todo o teu ser, dessarte, uma mulher encantadora de uma essência rara que possui um lindo resplandecer.
Sendo assim, já deu pra perceber que só o que me interessa agora é poder usufruir da tua presença, não devemos menosprezar o nosso tempo, considerando que estamos juntos, então, precisamos tirar o máximo de proveito destarealidade tão agradável que estamos partilhando.
Sinceramente, espero que estejas confortável, que os nossos sentimentos sejam intensos e sinceros, sentindo a mesma felicidade entre uma boa conversa, alguns risos, muitas carícias e uma recíproca de olhares.
Você é tão bela QUANTO o céu em NOITES de luar. ATÉ as estrelas sentem inveja de você, porque elas só brilham em noites de luar e você brilha sempre.
O espelho sorrir ao refletir a tua imagem tamanha beleza.
Por onde passa transforma a natureza em cenário e o local em passarela.
Rosas e Luar -
Nestes dias esquecidos e calados
em que os olhos parecem não falar
neste tempo de silêncios magoados
trago fome de Rosas e Luar.
Nestas horas vestidas de saudade
em que se ouve tanta gente a soluçar
trago cinzas cobertas d'ansiedade
e tanta fome de Rosas e Luar.
Nas espáduas do destino está a esperança,
em mim, só há fome de Rosas e Luar,
há falta de alegria e confiança ...
Já nem as pedras me suportam ao passar!
Para mim não há vida nem bonança,
só há fome de amor, de Rosas e Luar ...
Sonho
O luar me guia, nessa melodia
Seu olhar me fisga, sou uma mera isca
O seu amor me acalma, me abraça, me intima
E eu vou, sem negar, o teu chamar
Só há a lua pra testemunhar
Você e eu a caminho do mar
Suas ondas clamam, balançam a esperar
Estou perto do seu coração
Sinto o frio fugir com a tensão
Seu corpo quente me aquece, me tira do chão
Foi você que me tirou do porão
E você vem atrás de mim
Como se o dia não tivesse fim
Tu és meu anjo serafim
Meu pedaço de marfim
Eu não sei, o que faria sem você
Se eu viveria sem te ver
Se existiria como colher
Os frutos do nosso amor, sem te conhecer
Estou sonhando sozinho, eu sei
Mas eu te encontro outra vez
Perdido nas minhas sensações sem lei.
É como uma festa! Os holofotes coloridos de um palco são como as estrelas numa noite de luar, ao acender todas as luzes sinto o calor da fogueira e o público ali
faz parte de toda está natureza. E começando ouvir a música em sua linda harmonia, a Dança Cigana flui em meu sangue e começo os meus movimentos, sentindo
toda a energia do Povo Cigano ao meu redor, a presença deles é notória. Cigana de alma com alegria que me envolve, me mantenho neste estado até a música terminar. E
terminada esta festa, já em meu coração, fico com vontade de voltar.
Eu sou hóspede do mundo
Minha casa é a floresta
O céu é pequena fresta
Onde do luar me inundo
No espaço dum segundo
Tenho um belo espetáculo
Quando o sol no seu pináculo
Traz a lua pruma dança
E meu coração balança
Sem encontrar obstáculo.
A beleza dela te arruinou sob a luz do luar, não foi?
Eu costumava viver sozinho antes de te conhecer.
E você se lembra de quando me aproximei de você?
A escuridão sagrada me acompanhou.
Isso não é um choro que você pode ouvir durante a noite e eu não sou alguém que enxerga a luz do dia.
É um frio e triste Aleluia.
RIO E LUAR: CATIVAR!
(Marcos Peixe)
Responsável eternamente
Irá se tornar
Por quem você cativar.
Para sempre
Amor e respeito haverá.
Amplexo afago afeto
Nunca nada faltará.
Polos unidos
Sol e mar.
Ambos se refletirão
Rio e luar.
Dor e alegria
Um do outro carregará.
O Universo a favor
Irá conspirar.
Responsável eternamente
Irá se tornar
Por quem você cativar.
