Poemas sobre Livros

Cerca de 3446 poemas sobre Livros

Gosto de conversas...risos...música...livros...
De conhecer gente nova,novos sotaques,jeitos,modos de viver.


Joelma Siqueira

Folhas soltas...
Os dias passam,
páginas são viradas
e livros novos lançados,
contam novas histórias.
O vento vem
e leva embora
algumas páginas
que ficaram soltas
e resolveram seguir
outros caminhos
para alegria de alguém
que ao vê-las partindo,
descobre seu talento
de poeta ao imaginar
o motivo das páginas
desejarem tanto voar.

O QUE EU SOU...

Uma pequena parte de mim são os livros que li...
Uma outra são as músicas que tocaram meu coração...
Outra parte de mim, talvez um pouco maior são as pessoas que conheci e o que pude aprender com elas...
Outra é composta pelos problemas que enfrentei, pelas lágrimas e alegrias que passei e por tudo que saboreei na vida...
Meu ser é feito de partes, um pouco de partes dessa vida outro pouco de outras que já se foram mas que continuam em mim...
Uma vez me perguntaram se eu sabia quem eu era, agora posso dizer...
Sou pequenas partes de tudo que absorvi em minha existência, onde o quebra-cabeça é feito de peças infinitas...

Românticos, pós-românticos, vitoriano, pós vitoriano.
Livros livros, sinto falta de lê - vos .
Saudades de vossas línguas, vossas graças, suas histórias.
Não era eu quem vos tinha, eram vós que me possuíam.
Saudade de fantasiar às vossas custas ou graduar minha inteligência modesta.
A vida não deveria jamais afastar - me de vós, oh livros!
Foi cruel.
Ainda espero por voltar a lê - vos tão furiosa e intensa e calmamente que voltarei a moldar o mais íntimo do meu íntimo, o mais perfeito do que eu posso "Ser".

LIVROS DE INFÂNCIA

Eia em marcha meu Rocinante,
Vamos em busca de sonhos, vamos avante,
Não tenho tempo para bobagens ou inimigos,
Apenas quero viver e cuidar dos amigos,

Daqueles que me cativaram,
Isto o príncipe me ensinou,
Em nossas viagens,
Ou navegando rios com perigos,
Com Huckleberry Finn,
Ou em visitas as princesas de nossos sonhos,
São muitas aventuras e estórias sem fim,
Tempos felizes e risonhos.

Ah! Branca, Cinderela e Rapunzel,
Cachinhos e minha pequena Sereia,
Brincávamos debaixo do sol com nuvens por véu,
Construindo castelos de areia,
Sonhando acordados,
Dormindo felizes e inocentes,
Sem especiais cuidados.

Aventuras mil com Simbad, João e Maria e o Gato de Botas,
Protegidos pelo Soldadinho de chumbo, em todas as rotas,
Abrigados na casa de tijolos e fazendo guerra de travesseiros,
Fomos na meninice grandes felizes e arteiros.¹
As vezes enfrentando vilões,
Como em Ali Babá e os quarenta ladrões
Em outras ficamos no meio,
Da vida do patinho feio,
Ouvimos a resposta do espelho,
Corremos com Chapeuzinho Vermelho,

E o medo do Saci, da Mula e do Caipora,
Do Curupira, da Cuca e outros bichos,
Que enfrentamos em duelos,
Dentro e fora do Sítio do Pica-pau Amarelo,
Ah! Seu Bento,
Por sua causa e de outros,
Tive muito passatempo.

Agora saímos desse cenário,
Pra trás ficam sonhos, feiticeiras e leões
Ficam também armários,
Assim como imaginações.
Ai que saudades eu tenho...²

A minha mente de uma forma extrema se tornou desejosa por livros. O conhecimento gerado através da leitura dos livros fez nascer um grande desejo pela verdade.

"Reflexões". Resende, 07 de Fevereiro de 2016.

Brigadeiro, terra, bicho e flor
Bolo de aniversário, pega-pega, casa de vó.

Bicicleta, livros, músicas e o primeiro amor
Merthiolate, cadernos de enquete, dominó.

Formação, trabalho, responsabilidade, da morte a dor
Mais juízo, menos tempo e o que resta é pó.

Só no sonho continuo inventor
[inventor de mim]

Quando se é novo é sempre a somar. Somam-se amigos, emoções, experiências, livros, canudos, lugares, responsabilidades, preocupações e ambições, vícios e prazeres que não viciam.
Até cada ano de vida que se viveu é celebrado como se fosse uma proeza. É triunfalmente que se chega aos 6, 10, 14, 18 ou 22 anos. E com razão. Ainda consigo lembrar-me que eram obra.
Depois, não sei a que idade (é aquela em que nos deixamos de importar tanto com as coisas, daí nunca darmos por ela), começamos a compreender a alegria e a liberdade de subtrair coisas e pessoas que só nos pesam, roubando-nos tempo, paciência e a calma necessária para sobrevivermos e que se vão tornando, monstruosa e deliciosamente, cada vez maiores.
O tempo de subtrair é cruel e frio e imensamente libertador. Dá vida aos últimos anos de vida que temos. Sim, porque a vida acaba. A morte acontece e, irritantemente, dura para sempre. Há quem diga que é como o tempo antes de nascermos (até um gênio como Samuel Beckett caiu neste pensamento impreciso) mas não é. O tempo depois de morrermos é sempre pior do que o tempo antes de nascermos.
Ninguém sobrevive. Nascemos, vivemos e morremos. Sobreviver é tão estúpido como anteviver. A grande diferença entre estar perto da nascença e estar perto da morte é que a proximidade da morte é necessária e suficientemente melhor conselheira.
Antes de morrermos convém nos despirmos até estarmos nus; só com os nossos verdadeiros amores.

Miguel Esteves Cardoso

Ele é fogo, ela é água.
Ele é dos filmes, ela ama os livros.
Ele poesia, ela poetisa.
Ele sol, ela lua.
E o mar.
Há o mar.
Ah, o mar...
Amor, amar.

Pessoas são como livros em prateleiras. Às vezes a gente lê só por prazer. Quando dá vontade a gente estica a mão lá em cima e pega aquele que já estava empoeirado, só pra tirar o tédio, e depois acaba voltando com ele pra lá, afinal, já não fazia nenhum sentido mesmo. Alguns a gente Lê antes de dormir pra pegar no sono, para nos tranquilizar, para fazer algum sentido no nosso dia. Lê por curiosidade. Outros a gente apenas passa os olhos e nem se interessa pela história. Tem aqueles também pelos quais nos apaixonamos pela primeira leitura, aqueles que nos prendem até o final, e que dá até vontade de ler, reler, ler de novo... Há os que nos enganam pela capa e trazem um péssimo conteúdo, já outros nos surpreendem, superam todas nossas expectativas. E vale ressaltar que há também aqueles que a leitura vai ficando cansativa, e a gente nem chega ao final.

E Com tantos livros na minha prateleira, apenas um me desperta o interesse; você.

Não gosto de ler livros,muito menos aqueles que todo mundo em mim volta já leu,ou que são famosos,ou aqueles diários que,muitas das vezes,não me acrescentam nada.Não falo muito,porque sempre dou um jeito de falar o que não devo,vivo de utopias.Não sei bem se passo horas em devaneio,muito menos se passo horas fazendo alguma coisa,sou desocupada,mas ao mesmo tempo atarefada,não me custa fazer,mas me custa tempo,o tempo do meu sono.

Ainda não está no meu tempo de viver,sabe,as pessoas têm tempo de preparo psicológico para saírem por ai,não faço aula de nada,senão de inglês,eu não pratico esporte,não toco nenhum instrumento,sou uma pessoa quieta,tímida,e indefesa.Sempre perco debates,eu sempre perco tudo em questão de ideias de pensamentos contrários para os outros,e as vezes para mim mesma também.

A única forma que tenho de me comunicar,dizer o que há em mim,meus pensamentos,são por letras.Eu gosto de criar textos com estas letras,mas não lê-las,é preguiça,eu sou um ser humano terrivelmente preguiçoso.

E sobre tudo o que gosto,e gosto de muitas coisas,muito pouco sei desses.Eu passo horas vendo vídeos,mas nada retenho,se retenho,não me lembro,e de nada me serve.

Odeio quando fazem textos melhores que o meu,escrever é a minha vida,é a única,realmente única coisa que me restou fazer durante todo este tempo que passo,apenas pensando,pensamentos vazios,inúteis,fúteis e as vezes desprezíveis.

A arte de fazer textos foi o que me salvou,e salva todos os dias.Eu oro por textos,falo comigo mesma por textos,peço socorro por texto,e durante todo o tempo no qual perguntava-me e no qual inquiri-me,eu descobri,que a única coisa que sei fazer,é escrever.

No meio de uma bagunça feita por amor
Um coração viaja no meio dos livros
Busca uma solução para curar a extrema dor
Vai à busca. Enfrentando todos os perigos...
Uma Vida simples e solitária.
Mas com seu sorriso iluminado a escuridão
Ele vai desejando a felicidade para aqueles que o maltrata
E assim vai vivendo com a única amiga chamada solidão

Sabe, eu não gosto
De ler pedaços de livros
De ver pedaços de filmes
Pedaços são destroços
E de destroços
Já basta a minha alma
Ou eu sou oito
Ou eu sou oitenta
E de pessoas meio-termo
Conheço mais de noventa
Se for para estragar
A minha ''calmaria''
A porta da rua, meu bem
Será a tua serventia.

Figuração.

Parecendo um sábio,
Fingia ler livros pesados,
Como se houvesse passado.

ESTOU GRÁVIDA

De livros abortados
De leituras interrompidas
De contos inacabados
De remédios ingeridos
De poemas iniciados
De amores mal resolvidos
De palavras mal pronunciadas
De versos não construídos
De rascunhos rasgados
De noites mal dormidas
De crônicas não anunciadas
De acrósticos obstruídos –
Sinto-me enjoada, pesada,
Preciso parir.

Você leu vários livros...
Fez vários cursos...
Interpretou diversidades...
Frequentou várias tradições...
Isso não te faz ser dono da verdade,
não adianta querer ser,sem ter humildade,
do zero se começa,
dedicando-se sempre com amor e prestando caridade.

Pessoas são livros que a gente encontra.
Tem livros que a gente quer ler, e tem livros que a gente não quer.
Tem livros que são confusos, e tem livros que são claros.
Tem livros que ensinam lições duras. Tem livros que são comédia.
Tem livros que são baseados em fatos. Tem livros que são baseados em sentimentos.
Tem livros que a gente perde... e às vezes não acha ninguém que devolva.
Tem livros que a gente desiste de ler no meio, e tem livros que a gente vai até o fim!
Tem livros que nos prendem e não queremos que acabe nunca mais.
Tem todos os tipos de livros!
Tem livros que são todos os tipos num só.
Como descobrir se um livro vale a pena?
É necessário vontade, tempo e paciência para ler toda a história.

As pessoas são como livros!

Alguns impressionam pela capa e seduzem pela sinopse,
mas o miolo é pura decepção. Porém há os mais raros,
aqueles que conquistam o coração após os mistérios desvendados.

Alguns são manuseados com carinho, lido calmante e gravados na memória.
Outros são apenas folheados e descartados, sem nem mesmo serem lidos.
Porém os mais raros, aqueles que conquistam o coração,
são mantidos por perto para serem apreciados para sempre.

Ambos podem ser encontrados em qualquer esquina.
Alguns se vendem por qualquer preço, outros superestimam seus valores.
Porém os mais raros e valiosos são aqueles que se ganha de presente.

Se bem que os mais populares são aqueles que seduzem pela capa,
conquistam pela sinopse, mas são descartados e substituídos,
antes mesmo que os mistérios sejam desvendados.

Viagens na minha Terra.

Há livros, e conheço muitos, que não deviam ter títulos, nem o título e nada neles.
E há títulos também que não deviam ter livro, porque nenhum livro é possível escrever que os desempenhe como eles merecem.

Tinha um menino no meu quintal desenterrando livros. Eu não sabia que tinham livros enterrados na terra lá de casa. E ele me ensinou.

​Perguntei qual livro ele queria encontrar. E ele disse: aquele em branco que cada um tem pra gente desenhar. Aquele cheio de páginas e de histórias ainda não contadas pra gente acreditar.

Pensei que o menino fosse um pouco cheio de sonhos. Pensei que os sonhos dele só faziam sentido no quintal pequeno das casas escuras. Mas aí lembrei que eu era um menino uma vez e tinha um quintal lá no fundo.

E eu desenhava nas terras quando chovia. E desenhava no muro quando fazia sol. Foi talvez por isso que eu tenha virado sozinho. E homem que acredita nos meninos arqueólogos de livros. E homem que desenha histórias que cheiram barro úmido de chuva de dentro.

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