Poemas sobre Frio
VIDA QUEM ME DERA
Faz frio...
Sinto falta do seu calor.
Ah, quem me dera ter você de volta
Enroscado em meu abraço,
Acariciar seu rosto
E sem palavras te falar do meu amor.
Vida, quem me dera!!!!
O frio na alma me atingia.
Dentre as lágrimas, soluços e incertezas de uma criança de sete anos, vi que nada poderia fazer.
Era sozinho no mundo.
Sem esperar, de repente, em meio às absorções constantes do nariz, veio também um aroma de baunilha que me inebriou os sentidos.
Tomado pelos sentidos, junto uma voz rompe o silêncio fúnebre em meio aos soluços, dizendo:
-Não fica assim, não chora, vai dar certo!
Ao me deparar com a fonte da voz, fui tomado por um afago angelical e um olhar de ternura eternal.
Era uma resposta aos meus anseios mais íntimos da alma?
Vinte e dois anos depois, a mesma cena, os mesmos personagens, o mesmo medo, as mesmas palavras fizeram ecoar a minha existência.
Descobri que há 22 anos um Lírio se fez vida em mim, descobri que a partir dali, os seus olhos iluminam as partes mais escuras do meu ser, descobri que os seus risos soam como a melhor das músicas proferida por seres perfeitos.
O Lírio se fez vida, sem o Lírio, nada do que aqui existe poderia ser revelado.
Ainda tento cair no mesmo sono para que o sonho volte a acontecer e me depare com um jardim com o Lírio que eu possa cuidar e ser o motivo da minha existência plena.
No solidão do meu quarto,
Sinto um frio dentro de mim,
Não sei mais o que eu faço,
Tento fugir dos outros e de mim...
Vivo como Deus quer,
Nesse mundo de "loucos"
Vou pra lua sempre com meus delírios,
Vivo sorrindo e chorando como todos os "loucos"
Sou igual a você,
vivemos no mesmo mundo,
Com diferenças que nós mesmos vemos....
Sou igual a todos
Independente de tudo e de todos somos iguais,
Na RAÇA, RELIGIÃO, COR E OPÇÃO..............
Praia de Jacarapé
Abro uma garrafa de Vinho às outras mergulho no Rio frio.
Não possuo intimidade com o Mar de Inverno, não aquela que ser cria com o tato...
Fico intimidado por suas águas cinzas, frias...
Sua Mística Sombria possui uma Sensualidade que é captada apenas pelo medo!
O Mangue que me observa de boca aberta em min desperta uma estranha sensação em comunhão com esse sentimento transformo palavras em ungüento para aqueles lazarentos que nos corpos levam as chagas da Solidão!
É, melancolia, o sentimento frio e doce como os solitárias e frias tardes de outono, é velha companheira de longas noites mal dormidas, onde a reflexão e o aprendizado vem me fazer visitas repentinas e continuas, é como um doce que dói de tão doce que é.
E ela insiste em bater na minha porta me propondo ver além do que eu vejo, é como olhar pro céu estrelado, do gramado do campo ele parece muito maior e muito mais brilhante do que eu geralmente vejo aqui da janela do meu quarto, e me sentindo preso pelas paredes, sinto falta das pequenas coisas que um dia eu mesmo abandonei.
Ela me lembra de uma história sobre um oceano dos sonhos, acredito que o nome seja All Blue, um mar que muda conforme você muda, acredito que seja impossivel de acha-lo, mas como um lobo que uiva para as estrelas porque sabe que nunca vai alcança-las, eu vou gritar a palavra que tenho como ultima esperança, para simplesmente ser feliz, eu vou gritar até os confins deste mundo insano uma unica palavra : DEUS.
Doce melancolia, companheira de longa data, sou grato a ti por me tornar assim, meio diferente, e me perdoe pois foi a maneira mais bonita que consegui me desenhar, enfim, no final eu me tornei resultado de minhas escolhas, mas tudo tem jeito, então com uma calma fria e calculista, me desenhei de maneira certa, e mesmo assim ainda ficou ruim, então decidi dar o meu desenho de presente para Aquele que alguns chamam de Rei dos reis e Senhor dos senhores, e Ele simplesmente escolheu de me amar.
E quando estou nos seus braços o frio não me aperta mais, o mundo parece ser diferente, tudo se acalma.
Como queria ficar ali com você pela eternidade, sentindo seu corpo junto ao meu, curtindo sua respiração, porque só de ouvi-lá perto do meu ouvido ja me faz um bem tão grande, obrigado por me proporcionar momentos assim, do qual nunca esquecerei, do qual vou levar pra sempre.
Eu te amo, amo seu jeito, amo sua boca, amo seu cabelo.
Emfim a amo por inteira !
Se chorar, enxugarei suas lágrimas;
Se sentir medo, segurarei sua mão;
Se sentir frio, eu te aqueço com um abraço apertado;
Se se sentir triste, eu te darei motivos para se alegrar.
Vem andar comigo no meu mundo de fantasia dentro da realidade;
Vem compartilhar comigo os sonhos, as realizações;
Vem compartilhar das minhas loucuras, loucuras essas que me fazem feliz e podem
te fazer feliz também.
No passado eu não te conheci, no presente te vir e me apaixonei, dizem que o futuro é incerto;
Vem ficar comigo no presente, e juntos podemos tornar um futuro certo, podemos traçar o nosso destino.
"Frio cortante,
Amor penetrante,
Que aquece a gente.
Onde tu andas...
Que desencontro,
Para te amar tanto"!
(sem sofrimento).
Estás suscetível às mudanças de temperatura:
faz calor logo faz frio.
Fecha os olhos...
-Não durmas, na escória
no poste escorada
na vida encostada!
Perdida.
As vezes o grande amor da sua vida está tão perto de você,
que tu deixa ele passar frio, fome, necessidades, ansiedades e tristezas por causa daquele que se dizia seu grande amor, e te fez sofrer.
Nesta ocasião: o grande amor da sua vida é você.
O sol se poem lentamente
O frio chega e nós deixa paralisado
Com nascer do sol vem um novo dia
Com a frieza vem uma pessoa para nós esquentar
Do frio que congela a alma (17 DE DEZEMBRO DE 2013)
Do frio que congela a alma
Da noite que finita o dia
Da dor que não saí do peito
Da saudade que não vai embora
Do medo de seguir em frente
Da certeza de não poder ficar
Das certezas que se foram embora
Da vontade de me ir também
Ir tão longe aonde a dor não alcance
E as memórias se percam no caminho
Como me livrar de um pedaço teu
Sem levar junto também uma parte de mim
Eu rezo todos os dias para esquecer
Continuo caminhando mesmo sem vontade
Mas não há remédio, a único constante é ele
O frio que me congela a alma.
Gabriella
Quando te vejo
Dá um frio na barriga
Olhei pra sua amiga
Mas quem eu quero
É você, você...
Nunca pensei que um dia
Lhe encontraria
E iria te amar
Gabriella, não vivo sem ela
Já não sei o que fazer
Olhei pra sua amiga
Mas quem eu quero
É você, você...
APANHA DAS CASTANHAS
Num dia de muito frio
Entre a geada e o nevoeiro
Vê-se as belas castanhas
Num lindo castanheiro
Entre um copo de vinho
Que vai aquecendo a alma
Um pedaço de pão
Com presunto ou chouriço
Vai matando a fome
Enquanto os dedos se picam
Nas castanhas apanhadas
E nos ouriços que se abrem
Fogueira que aquece o coração
E os pés gelados de frio
Como é humilde
E simples a felicidade
Nas castanhas apanhadas
Entre um copo de vinho
Que aquece a alma
Nos dedos que se vão picando
Ao som da própria natureza
Que tanto maltratamos
E que nos dá tudo
Tudo para o nosso proveito.
O tempo
Abraça-me agora,
Porque faz frio lá fora,
Jamais deixe passar a hora,
Senão, o amor vai embora.
Enigmas embebidos em labirintos,
Fogueiras escaldantes e geleiras,
As vezes felizes,outras, aflitos,
Árduas subidas e ladeiras.
O tempo e o vento,
Companheiros inseparáveis e julgadores,
Sentimentos regados de sofrimentos,
Amores,flores e dores
Sombras e lamentos.
Tristezas e esperanças,
Mergulhos na linha do tempo,
Vejos os sonhos daquela criança.
Criança que ainda acreditava,
Que corria e gritava,
Criança que sorria e chorava,
Criança que simplesmente amava.
Lourival Alves
Eu não me apaixonei por você...
Não teve aquele frio na barriga
Não teve aquela urgência dos encontros
Não teve a necessidade de te ter a todo momento
Mas tem amor
Tem o carinho de te olhar e saber que é exatamente ali que eu quero estar
Tem a melhor sensação ao te ver chegar
Tem o melhor aconchego nos seus braços
Tem o desejo de por alguns instantes sermos um só
Tem a tentação o fogo que arde mas não queima
Tem Eu
Tem Você
E tem nós.
= Lenda de S. Martinho =
Segundo reza a lenda, num dia frio e tempestuoso de outono, um soldado romano, de nome Martinho, percorria o seu caminho montado a cavalo, quando deparou com um mendigo cheio de fome e frio.
O soldado, conhecido pela sua generosidade, tirou a capa que envergava e com a espada cortou-a ao meio, cobrindo o mendigo com uma das partes. Mais adiante, encontrou outro pobre homem cheio de frio e ofereceu-lhe a outra metade.
Sem capa, Martinho continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente e como por milagre, o céu se abriu, afastando a tempestade. Os raios de sol começaram a aquecer a terra e o bom tempo prolongou-se por cerca de três dias.
Desde essa altura, todos os anos, por volta do dia 11 de novembro, surgem esses dias de calor, a que se passou a chamar "verão de S. Martinho".
[miséria diz]
Aflora, dignidade,
pois quanta maldade eu vejo aflorar
a noite afora
no frio, no vácuo
morre na ponte
cai do telhado
queimado, sem teto
Aflora, dignidade,
pois toda a miséria é indigna
em casa, a forra
no seco, coberto
digno de gestos
cai da boca migalhas,
todo o pão