Poemas sobre Filhos que vão Nascer
O QUINHÃO DA VIDA.
Em lagrimas se chega ao mundo,
e o que se recebe ao nascer?...
Uma veste, inicia a jornada do viver.
Em lágrimas, se vai do mundo,
e o que se recebe ao morrer?...
Uma veste e uma lágrima;
É este, o quinhão da vida, do nascer ao morrer.
Vi o dia nascer.
O moleque correr por nada, à toa ou ao encontro de dias melhores.
Vi a rosa dançar, equilibrada na haste ainda verde de uma roseira velha.
Vi a árvore alimentar o homem.
O pássaro alçar o primeiro voo.
Vi a casa cair, a nova vida surgir, a esperança no olhar de quem acredita.
Vi o amor crescer, a criança brincar, o dia morrer, o sol nascer dentro do meu olhar e meu sorriso refletido na água parada do poço.
Eu vi a vida acontecer.
Eu vi.
JUÍZO FINAL
O que fez da Vida?
Ao nascer pensou-se que seria
Um autêntico revolucionário
Mas vestiu a máscara que lhe deram
Foi escrever um dicionário
Onde os conceitos jazem mudos
– estacionários
O que fez da Vida??
Inventou alguma receita de bolo
Onde o sabor lhe imortalizasse?
Não! Escreveu o poema limpo
Que os “limpos” queriam ler
E a canção tranquilamente tonal
Que os ouvidos preguiçosos podiam ouvir
Que mais? Acaso pintou um quadro
Da paisagem imaginária
Que se plantada podia ser?
Não!
Tirou as fotografas
Que eram aguardadas solenemente
Pelos álbuns de retratos
Mas tudo isso
– os leitores asseados
Os ouvidos preguiçosos
E os olhares de retratos –
Facilmente se perde no tempo
Ao roer das traças
Está bem! Chega
Não tenha descanso
Nem cansaço ..
[Publicado em Revista Clóvis Moura de Humanidades, vol.6, nº1, 2020]
As paredes da ignorância
limitam o crescer da alma
encerram o nascer da calma
e cegam o olhar de infância.
Tudo perde a importância.
Só a mim mesmo enxergo.
Meu amor se chama Ego.
Não lembramos como é nascer.
Não sabemos como é morrer.
Só sabemos o que é existir, nossa realidade está no aqui e agora!
Somos criança duas vezes
Quando estamos um pouquinho depois do nascer e quando estamos bem perto do morrer.
Somos inteiramente dependentes um dos outros
Pra nascer e morrer
Somos uma coisa só
Repare numa criança chorando esperando a mãe
Num idoso esperando o filho
O que existe no meio dessas duas fases, nada mais é, que a chance de se entregar ao começo, meio e fim.
Fim de um começo imaterial
Do início da liberdade de ser quem somos ou fomos.
Na hora que o Sol nascer
Iluminando a colina,
Os raios de um novo dia
Vão dispersando a neblina.
A vida se renovando
Novo tempo começando,
Reafirmando o que sois,
A esperança no ar
Querendo comemorar
Em dois mil e vinte e dois.
Léo Poeta
Já de longe, consigo ver
Um novo caminho
Ta pra nascer
Se é escuro
Ou se é florido
Depende do brilho
Dos olhos de quem o vê
Dentre riquezas e esperança
Nunca se esqueça
Daquela criança
Que mora dentro de você
Se arrisque mais,
Se cobre menos
Entenda que cada um tem seu tempo
Não deixe de agradecer
Viva feliz do seu jeito
Não desista por palpite alheio
Quem faz acontecer é você!
Feliz Ano Novo!
Sim o amor pode doer.
Sim o amor também cura.
O amor vira memória
E sim o amor pode nascer
em um novo coração,
E construir novas memórias
Que não serão apenas memórias.
E assim se tornar imensidão.
Silenciosamente,
o sol volta á nascer.
Esperança nos aquece,
a vida resplandece.
Coisas boas acontecem,
a alegria no olhar transparece.
O amor nos sorri.
O amor nos abraça.
O amor faz florescer
o que de melhor há
em você.
Permita - se amar.
Para sempre amanhecer...
Te amar ...
me faz lembrar do nocivo olhar
Da compatibilidade no nascer de uma renovada e única época,
num crescer uni presente, de falas e gestos correspondentes.
Que compõem a estrutura de substâncias ardentes,
que ora prepara arações , e , ora destrói com autoridade.
Em carregar pra si , o sofrimento de entender o que é ...
Te amar
P.S2HT
O Amor Reluz
" Da escuridão
vi uma flor nascer.
Segui o seu perfume,
encontrei você!
Esperança!
Com você, eu vi
o amanhecer.
Eu senti o
meu coração bater.
Em seus olhos eu vi amor,
nos meus olhos só há você!
Luz do meu viver... "
Criança, fonte de inspiração para a vida
Ao nascer, traz alegria.
Durante o crescimento, nos ensina a ensinar.
Na adolescência, mostra a importância da paciência e de ter muito amor.
Na fase adulta, nos auxilia nas tarefas e nos ensina novos caminhos.
Não importa a idade, a criança sempre será motivos de vida e felicidade para os pais.
Nós vê todo dia nascer,
Minha vida completa a sua,
Se for da vontade de Deus
Nós segue e a vida continua.
FOTOGRAFIA
Quando a saudade bater
E no seu peito apertar
Quando o desejo nascer
E não querer mais parar,
Quando a vontade surgir
Quando o coração gritar
Quando não poder resistir
E por fim se entregar,
Olhe naquela gaveta
Que tem na escrivaninha,
Embaixo do seu diário
E olhe a fotografia.
Aquela lembrança antiga,
Que ali ainda está,
É todo o necessário
Pra te fazer lembrar.
Lembrar de todo o desejo
a vontade, a sintonia,
Lembrar de toda aquela época
E de como eram os dias.
Tu vais poder olhar,
E o que te vai despertar
Ao ver a fotografia.
Ventando
Ventando por todos os dias
Desde o nascer da Vida.
Fechando e abrindo os olhos.
Uns ventam alegrias,
Outros ventam tristezas,
Uns ventam ironias.
Outros hipocrisias.
Mas são tudo vento.
Uns usam a voz.
Outros amplificadores.
Uns usam símbolos.
Outros computadores.
Som, escritas, símbolos.
É um modo de ventar.
O que seria importante.
Vento inconstante , que nasce lá.
Do começo do ser.
E ganha a carne.
Que ganha movimento carregando o corpo.
E tentando carregar outros corpos.
Mas ninguém sabem de esse vento vem.
E para onde ele vai.
Dos elementos. Ele é que infunde Vida.
No condomínio de carnes e ideias.
Tudo é vento.
E; invento das ideias para a carne.
Carne, que segue ventando,
Naquilo ; que sonha ser o tempo.
Engano. É carne se desmanchando todos os dias.
Ao desejar do vento. Que ventania.
E ventando. A criatura segue seu caminho.
Sem saber aonde esse vento principia.
Marcos fereS
"Nascemos com um pé na cova."
Isso significa que começamos a morrer ao nascer.
A vida é passa rápido.
Não a desperdice.
Aprendendo com um pescador
Cheguei de madrugada na praia... Queria ver o sol nascer no litoral alagoano, o que me surpreendeu, mais que o próprio nascer do dia, foi esse senhor.
Quando eu cheguei havia pouca luz, mas luz suficiente pra ver ele puxar sua canoa e partir sozinho em direção a água.
Por alguns instantes me distraí com a beleza da aurora, e ao procurar pelo pescador, ele já estava retornando à praia.
Me aproximei e reparei na destreza das mãos daquele senhor, que sem perder o ritmo me explicava sobre cada espécie de peixe que havia em sua rede, me contava sobre como e à quanto eram vendidos os peixes por ele e como o preço subia até chegar na mão do consumidor. Me mostrou os caranguejos que se prendiam e rasgavam a rede e explicou como era o conserto depois, tudo isso sem perder o ritmo do seu trabalho.
Quando o sol apontou no mar, ele estava finalizando o serviço, já havia separado os peixes, retirado os caranguejos e organizava a rede para a pesca do dia seguinte.
Passei o resto do dia pensando no pescador, pelo visto, até hoje penso.
Algo que até agora eu não sabia direito explicar me encantou naquela experiência.
Mas a gente aprende muita coisa com um pescador.
Dentre elas, que não precisamos esperar o sol para começar, que não devemos nos prender ao que rasga nossa rede, a gente arranca e conserta depois, que não devemos perder o ritmo quando precisamos lidar com outras interferências além das que estamos acostumados, que enquanto os outros dormem a gente luta e que mesmo sozinhos, somos capazes de fazer trabalhos excelentes.
Talvez o pescador nunca tenha refletido sobre como um dia de trabalho seu podia inspirar alguém, aparentemente, ele só realizava o que devia ser realizado, sem os floreios de uma garota com insônia.
Pra ele talvez fosse só trabalho.
Carla Makycyny
Meire Perola Santos
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