Poemas sobre Ate breve Abraco
Você já se deparou com tanta gente insignificante que só te deixou cicatriz, você até perdeu essa tal vontade que é de viver, você passou a desacreditar que poderia um dia sentir algo novo em relação a outra pessoa, que não seja mais decepção.
Você vai carregar esse medo, esse trauma por muito tempo.
Mais não desista, existe pessoas que sabem amar.
A SEMENTE INJUSTIÇADA
Estava vivendo inativo e estagnado, até que injustamente me enterraram aqui. O que fiz para merecer isto? Por que tiraram o meu ar?
Já faz algumas horas que estou submerso. Fiz amizade com a terra e as minhocas. A terra me fornece os nutrientes que preciso, as minhocas roubam eles de mim.
Um dia se passou... aqui embaixo estava tudo muito seco, mas agora me sinto hidratado. Acredito que a chuva está me resgatando, tentando me trazer a superfície.
Alguns dias se findaram e o tédio está sendo meu único consolo. Aqui embaixo é tão escuro e solitário, me sinto totalmente encurralado.
Mais dias chegaram ao fim e algo está mudando! Sinto meu corpo se expandindo, mas ainda não sei explicar muito bem.
"Outro dia se passou"; pelo menos foi isso que a terra me disse, afinal, não posso enxergar a luz. Faz tanto tempo que estou aqui, que vejo meus cabelos crescendo rapidamente, isso me assusta um pouco.
Mais um dia se findou. Por mais estranho que isso pareça, acredito que estou mais perto do solo.
Passei um bom tempo aqui embaixo, mas agora inesperadamente, brotei. Sinto-me vivo pela primeira vez em tanto tempo, não sei como isso é possível. Ainda vejo uma parte de mim lá embaixo, mas é ela que me sustenta aqui em cima. Minha vida nunca teve cor, sempre foi um mar de marasmo, e eu sempre gostei disso. Agora, depois de tudo que vivi soterrado, posso entender o ar que me faltava.
Numa tarde_
Numa tarde qualquer em um qualquer lugar,
quero te encontrar.
Eu até tentei desistir de seus beijos,e deixar
de te amar.
Percebi então, que eu te deixei lá fora mas,
que você teimosa, se esqueceu aqui...
Invadindo meus pensamentos lembrando-me
a toda hora, dos versos e das rimas
das poesias que se perderam
no tempo e no vento,
que hoje voam solitárias
no espaço.
Brigo comigo, chamo-me
de poeta de palavras tolas,
digo que as paixões
são amores sem juízo...
Mas que fazer se tudo que preciso
são teus espaços vazios pra eu
preencher.
Nem que seja apenas por instantes
Instantes estes, que serão únicos
Um olhar, Um querer, Um beijo
Um abraço apertado., teu corpo junto
ao meu.
Serão apenas momentos,
mas tão meus e tão teus.
O silêncio
não bebo da fonte da superficialidade, sou originário dos ossos até as curvas minha face sem uma vírgula sequer. estou aqui construindo um castelo de areia em um chão solido mas sem ondas para derrubar , sera que isso o suficiente ? em um mundo que banaliza esforços.
todo meu silêncio é uma devoção do que eu poderia dizer mas que me falta palavras.
Hoje deixei meus olhos viajarem pelo mar até a linha do horizonte, fim de tarde no mágico encontro do dia com a noite.
Na realidade foi um momento de introspecção, lembranças e balancete de vida, porém notei que planos e perspectivas ausentes, cadê meu futuro? Pra onde foram meus sonhos?
Bateu então uma tristeza mas, do nada, ganho de uma boa amiga um alegre, saboroso e solidário sorvetinho.
Quando iniciava a degustação chegam, também do nada, duas crianças muito pobres filhos da rua com os olhinhos brilhantes, pedem o meu sorvetinho, ganham e retribuem com um lindo sorriso.
Horas depois enxerguei pela simbologia o recado recebido: sorvetinho a solidariedade; amparo o presente e as crianças meu futuro, pelo sorriso, feliz. Que assim seja!
Firme...
Valeu! Tudo que passei, tudo que vive até agora,
depois de tanto observar, de tanto fazer escolhas, resolvi aprender a conduzir e a elevar a minha alto estima no nível superior,
por um longo período subestimei a minha própria força, era descrente do poder de alterar os planos negativos do destino,
então, enterrei os meus pesadelos um a um, busquei coragem nos meus sonhos, comecei a ver no reflexo do espelho um vencedor, um herói,
eu assisto e aplaudo as pessoas que me fazem bem, conviver com elas é um presente e ao mesmo tempo uma conquista de cada passo dado na direção certa,
olho para o céu e agradeço, olho para o horizonte e me vejo entre abraços e sorrisos de felicidade.
MARCAS DO QUE SE FOI
Enfim, vim até onde pude
Mas chega um ponto em que a saúde
Te faz lembrar da finitude
Combate diário da inquietude
Sem esperar que o tempo mude
Legado em marcas de atitude.
Sabe aquela sensação de não se sentir amado ou até ser amado, mas o outro não corresponder na mesma frequência? Não, sorte a sua. Mas me deixa tentar descrever para você, é como se a gente estivesse tentando escalar uma corda e quanto mais a gente sobe, maior ela fica, é a mesma sensação de corremos em uma pista e a cada 100 metros que conquistamos, outros 200 metros surgem... Infelizmente hoje vivemos em uma sociedade onde o banal e o casual é o que importa, as pessoas se blindam, se fecham e cabe a nós, os corajosos que demostram sentimentos engolir o que nós é retribuído, mas então você me pergunta porque oferecer se não tem na mesma frequência? Na teoria era só irmos embora e vida que segue, os frios de plantão com certeza estão pensando isso, mas na prática, para nós, meros mortais e crentes do amor, é difícil ir embora ou deixar aquela pessoa ir sabendo que está levando seu coração junto, difícil saber que aquele sorriso que para você tem um oceano de significado, pode parar na mão de alguém que não vai valorizar.... E caímos mais uma vez no, mas se a pessoa não demostra porque se importar? Me responde então, como seria ter um tesouro e deixar o cofre aberto? Você assistiria o roubo dele? Ou correria para fechar e guardar?
Hoje ainda não sei te responder se vale o esforço disso tudo, de sempre estarmos escalando essa corda ou percorrendo essa infinita maratona, quem sabe um dia eu não vire um frio de plantão, torço para que não, pois o mundo já está cheio deles, sigo a vida para que alguém olhe por mim um dia como eu olho para o sorriso dela e rezo para ser ela, mas que se não for, que nesse dia eu possa amar e ser amado na mesma frequência.
Palavras de alguém que pensa demais, tem ciúmes até do vento e que coloca a felicidade dos outros acima da própria, errado? Talvez, mas quem é você hoje, um frio ou um crente do amor?
Espirito Cansado -
No meu Espirito cansado
há muito d'amargura e solidão
e até aquelas horas do passado
alvoroçam o meu pobre coração!
E há gritos, palavras e punhais
que se escutam em mim de lés-a-lés
sonhos que não voltam nunca mais
espinhos no caminho que ferem os meus pés.
É mentira o que me diz a tua voz,
a rua já não fala, a noite já não vê,
e eu, aqui, sou resto, tão só, tão só.
O caminho é longo e doloroso
cheio de buracos e abismos,
e eu, perdido, triste e ansioso ...
Eternamente infeliz
Por minha causa?
Normalmente todos culpam
a própria pessoa,
posso até assumir,
mas tudo que foi
feito de bom,
também foi por mim.
Esse tempo, que nos deu tempo, para seguirmos, com o brandão em nossas mãos, até chegarmos ao pódio do tempo e lá colocá-lo, sem que apagasse...
Ali chegamos...Com a chama em nossas mãos, lutadoras que somos...
Colocamos a tocha na pira do momento, como vencedoras, que sempre fomos...
Marilina Baccarat de Almeida Leão Escritora brasileira No livro
Vértices do tempo página 136
Esse tempo, que nos deu tempo, para seguirmos, com o brandão em nossas mãos, até chegarmos ao pódio do tempo e lá colocá-lo, sem que apagasse...
Marilina Baccarat de Almeida Leão Escritora brasileira no livro Velhas Portas pg.135
Te amar
Te amarei até meu último dia nesse mundo
E ainda depois estarei ao seu lado, no claro ou no escuro, na sombra ou na luz, pois seu olhar sempre me conduz.
Te amar não é uma tarefa complicada, pois vivo apaixonada, não é como uma lição, pois não é obrigação, é como um hobby, faço porque gosto, faço pelo meu coração.
Por fim falarei sobre minha mania de você,
Minha mania de sempre querer te ter, te pertencer
Querer cuidar, preservar, e ainda, te amar.
Até Quando -
Vou beber da tua boca
ai amor que timidez
e que loucura tão louca
saber que a vida é tão pouca
para te amar outra vez.
Vou beber do teu silêncio
vou bebe-lo à tua voz
e que verdade tão pura
acreditar na loucura
d'um dia a menos tão só.
Meu amor dos olhos negros
que te afastas como a sorte
leva a tristeza que tenho
que trago em mim e sustenho
tal qual o medo da morte.
E levo aos ombros um tormento
que me arrasta pelo chão
não ter outro pensamento
não ser mais que este lamento
que dá meu corpo à solidão.
Ai amor o meu olhar
tão longe do teu porto
passa a vida a procurar
e quantas horas a chorar
só pensando no teu rosto.
Há tantas dores naufragadas
que ninguém pode aconchegar
tantas lágrimas cansadas
tanta gente abandonada
que está no fundo do mar.
Não espere receber dos outros
O melhor que você dá a eles
Jesus os fez enxergar, andar e até ressuscitou alguns deles
E mesmo assim o mataram
A dor persiste, como um abismo de saudade.
Parece até maldade o teu silêncio.
A falta dos teus braços
me sufoca, a falta do teu corpo
me revolta.
O mundo é triste, o tempo insiste em me dizer
que é tudo em vão.
Que o amor ideal
não existe, o que resiste,
e não desiste é a solidão.
VERDE OLIVA
É de fazer tremer, os lusíadas e a Ilíada, até mesmo "o banquete".
O conto que ouvi sobre um povo protegido, pela lei e por cadetes.
De uma terra fértil e longínqua, de léguas que não acabam mais.
Que fora invadida e saqueada, perturbaram a ordem, roubaram a paz.
Nuvem densa de insegurança, povo angustiado, mas destemido.
Se organizaram para expulsar o bandido, que dizia que o povo, já tinha perdido.
Um grupo seleto que em outro tempo, já havia derrubado, rebeldes e imorais.
Apelidados de onça, camuflados, coturno, boina, os generais.
Era a última esperança de resgate, dos princípios e valores.
Pois a terra estava minada, geraram métastases, os tumores.
E se mantinha assim aquela povo, com confiança e uma fé constante e muito viva.
Exigindo quimioterapia, gritando em alta voz: onde estais oh verde oliva?
Eu pergunto se nessa cidade, com tanta gente, que só de olhar já se fica tonto.
A cidade é real, há lei lá, o povo é protegido, ou tudo é mesmo um conto?
O mundo pode até criticar as tuas atitudes,mas Deus sabe...
O quanto você chorou escondida;
O quanto você se feriu porque ter se importado;
O quanto você sofreu porque se machucou;
O quanto você lutou por ter sido difícil ;
O quanto você caminhou para conseguir chegar até aqui ;
O quanto você perdeu por suas próprias escolhas;
O quanto você conquistou por ter conseguido acertar ;
E quantas vezes você caiu porque se cansou ;
Mas tenha a certeza que foi sempre Deus que te ajudou a se levantar e chegar até aqui
E ter a coragem de olhar para trás e lembrar o quanto você foi guerreira
Porque viver é andar em corda bamba, é errar para depois aprender a acertar
É uma coisa que puxa a outra e que a gente nunca sabe no que vai dar
E viver se ferindo entre flores e espinhos e aprendendo a se curar por dentro ,para compreender tudo o que vem do lado de fora.
Ivânia D.Farias
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