Poemas sobre Ate breve Abraco

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⁠CIGARROS QUE NÃO FUMO

Antes de sair de casa eu disse e redisse:
Até logo, eu volto já
Ao meu lar,
Vou só ali ao quiosque comprar
Cigarros,
Escarros,
De grumo
Que não fumo.

E fui ao quiosque da esquina
Do meu esquinal
E, não me levem a mal:
Foi aí que encontrei
E desejei
Uma mulher pequenina
A vaguear no seu andar sem rumo,
Junto ao quiosque do meu fumo,
Que ficava naquela esquina.

Intestina
Da minha esfumada sina
Que já foi de nicotina,
Mas ao conhecer a pequenina
Deixei tão amarga amarra
O fumo, ao som de uma guitarra.

Farra,
Louca por amar
E nunca,
Nunca
Mais voltei ao meu lar...

(Carlos De Castro, in Poesia num País Sem Censura, em 05-08-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

SENTIR SEM TI

Senti em mim
Até que enfim,
Que o dia
Quando nascia,
Era já noite para mim.

E assim, em sinfonia,
Se o fosse, eu completaria
O ciclo atroz da morte,
Que de outra sorte
Numa centelha de luz
Que mesmo apagada,
Reluz
Na madrugada,
Momento de enganar a morte,
Eu escolheria.

E daria
As voltas à vil tosa,
Engenhosa,
Manhosa,
Fantasiosa,
Folclórica
Esclerótica.

Essa feia patuta
Bruta
Infiel
Cruel
E já em desnorte.

Viva a vida
Morte, à morte!

(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 19-08-2022) ⁠

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠CONSTRUÇÃO

Ele construía tudo.

Desde o alicerce mudo
Até ao telhado
Que lhe cobria o pecado
De pintar as paredes
Com cordas e redes
Para sustentar o verbo
Das falas que adjetivava
Um presente sem futuro
Quando mergulhava
Nos advérbios do obscuro
Sem pretéritos perfeitos
Ou mais que imperfeitos.

Ele, o poeta, contruía tudo,
Mas a si próprio, não!
Arquiteto de ar sisudo,
Com a pá da paz na mão.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 21-09-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠A TRAIÇÃO DOS DEUSES

Ele rezava confiante, até desfalecer
De joelhos num chão duro e frio,
Não suportando mais a dor do desvario,
Pobre idiota que cria sem nunca querer.

Rompia a memória em orações a arder,
Que repetia sem nexo como galo cantando
O nascimento de um dia inútil e nefando
Numa lengalenga só decorada, sem ler.

Ele era como eu na suposição de o ser,
No testemunho de um desabilitado
Dos deuses loucos e de mal feder.

Deu-lhes tudo e os do mudo planetário
Cá do burgo mundo por nós habitado,
Não merecendo tal traição em seu fadário.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 10-10-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠A PISCINA

Tão pequenina,
Redondinha,
Até acima cheiinha.

Eu parei a olhar
Muito tempo ainda
Para tal coisa linda,
Com o sol nela a espelhar.

Nisto, vem um passarito
Expedito,
Bonito,
E mergulha na piscina
Pequenina,
Redondinha,
E cheiinha.

Bate as asas
E as patinhas,
Levanta ondas
Brancas de espuma.

Um dia, quero uma piscina assim,
Pequenina, só para mim.

Ou então, não quero coisa nenhuma.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 02-11-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠POESIA FRIA

Que fria,
A minha poesia…
Até parece que no meu inverno
Interno,
Ela deveria
Hibernar
E ficar
Sempre naquele letargo,
Sem me dar o amargo
De continuar
A enregelar
Corações
Quentes,
Amantes
Diferentes,
De outras poesias
Menos frias
De emoções,
Porque a minha,
Coitadinha,
Tão mesquinha,
Vive só de ilusões.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 15-02-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠EM MIM

Cai tanto nevoeiro em mim...
Enregela,
Amortiça,
Sem justiça,
Os pobres ossos.

Até os pardais se riem de mim...
Dos destroços
Que o nevoeiro
Traiçoeiro,
Deixa nos meus ossos.

Não é nevoeiro do ar
Aquele que me atormenta,
É mais aquele pesar
Pelo que me fazem passar
E mata de forma lenta.

Em mim, há fonte sedenta
De amor, paz e alegria,
Quer de noite quer de dia,
Verdade que não se inventa.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 15-10-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

NA NOITE

⁠Era noite escura,
Tudo invitava ao descanso,
Até o rugido do mar era manso,
Convidando ao remanso.

Nisto, o chiar de pneus no asfalto,
Como um grito alto
Na noite serena e pura
Toda silêncio de negrura.

Gritos e bebedeiras loucas na noite.
Músicas tolas debitadas às paletes,
Que mais pareciam um açoite
Nos ouvidos, como foguetes
Estourando nas retretes.

Era uma discoteca na estrada,
Urros de animais grotescos,
No rebentar de fluidos
Dos possuídos
De duas patas quixotescos.

E a noite ia avançando
A chorar pelo seu descanso,
Já em maré de balanço.

Lembrou-se então,
Com emoção,
Dos tempos
De outros tempos,
Que era a dona do serão.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 31-10-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠NATAL DOS TEMPOS

Ele teve sempre aquela mania
Talvez até doentia,
Uma espécie de nostalgia,
Quase tara silenciosa
De vestir de cor de rosa,
O Natal da meninice.
E naquela sua tontice:
Saudade da lareira da avó,
As botas velhas engraxadas
Com cheiros a anilinas
No pial limpo do pó,
Simples, sem coisas finas,
À espera do Deus Menino.
Tudo era genuíno
Naquela noite de breu,
Duas meninas e eu...
Que a outra ainda não nasceu...
Noite longa em palha nova
Dos colchões de dormir
Na cama de ferro velhinha,
As fantasias à prova
Num sono que não quer vir.
Sonhavam aquele brinquedo
Ainda que fosse de pau,
Um barquinho ou uma nau,
Talvez uma bola de pano
Bonecas de faces rosadas,
Como as fadas.
Batiam as badaladas
Da primeira missa do dia,
Pé ante pé, em segredo,
Naquela manhã tão fria,
Lá vão eles ao pial...
Nas botas, algo ia mal,
Nenhum brinquedo de pau,
Somente um magro e fatal
Rabinho de bacalhau.
E até ficaram contentes,
Sem chorarem pelos presentes,
Que a vida é feita de nadas...
Restavam as rabanadas,
O que já não era mau.

(Carlos De Castro in Há Um Livro Por Escrever em 21-12-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠SANGUES

Sangue, o puro, nem sempre é verdade
E até pode ser nada no conceito da idade.

Por vezes, pancadas tantas,
Nas espancas,
Que a gente leva,
No rosto,
De um mosto
Que quer renascer no vinho
Aguado,
Porque não foi pisado.

O sangue falso,
É como uma bola
Que não rola,
Uma gaveta fechada,
Ou um rico a pedir esmola
Às putas tristes da estrada .

Ou uma prisão sem grade,
Um amigo, só de metade,
Um rei, a limpar retretes
E ovos sem omeletes.

Triste mundo de falsidade,
Onde só impera a vaidade
Nos ditos tão instruídos,
Que esquecem os amigos
De verdade,
Por troca de outros fluídos.

Estão na moda os deletes
Que trincam erva e chicletes
E já não há mãos de fada,
Só línguas de alfinetada,
Enfim: Não há amizade,
De verdade,
Nem nada!...

(Carlos De Castro, in Há Um Triste Livro Por Escrever, em 25-03-2024)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

SEM BOLEIA

⁠Até hoje.
Desde que me traçaram o fado
Malfadado,
Nunca pedi boleia a ninguém...

Nem quando na estrada de espinhos
Com os pés descalços sangrando,
Os olhos mártires chorando
Em lágrimas de azevinhos,
Percorri três quartos de uma vida
Com tropa e tudo incluída
Na bagagem vazia, despida
De paz e de pão
No vento suão,
Dorido.

Algozes vieram, torturadores;
Para me meterem mordaça,
Sem contar que a minha raça,
Prefere morrer na praça
Que bajular traidores,
Horrorosos anunciadores
Da desgraça.

E não é que eu, por pirraça,
Fiel sempre à minha ideia,
Já velho, ao ferrugento,
Mas em jeito de chalaça,
Disse ao meu amigo vento:
Sou um homem sem boleia!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 15-07-2024)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Quando começamos a crescer, queremos sofregamente crescer, crescer até obter o estatuto de maioridade.
Que obtuso dilema, que terrível contradição é esta, quando chegados à idade da cor castanha da vida, temos aquele saudoso e inatingível desejo de querer regressar à era em que éramos inocentes, crianças na sua plenitude poética.
Comos somos uns ridículos cataventos - pobres seres, mortais.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Até que Ele venha
Permaneça fiel

Até que Ele venha
Seja resiliente

Até que Ele venha
Ele estará contigo até o fim

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠O Avivamento Wesleyano do Século 18 veio Para Transicionar a Igreja Para outro Nível.
Até a primeira geração de Metodistas, o protestantismo era moroso, frio e intelectualizado. O protestantismo precisava ser purificado, avivado e revitalizado. E isto aconteceu com o Avivamento Wesleyano no século 18.
John Wesley viveu na Inglaterra do Século XVIII, quando o protestantismo, em todas as suas denominações, estava definhando, perdido em discussões filosóficas, sem nenhum impacto na sociedade. O protestantismo daqueles dias ao invés de influenciar, estava sendo influenciado, de maneira alarmante, pela apatia religiosa e pela degeneração moral. Dentre aqueles que não se conformavam com esse estado paralisante da religião cristã, sobressaiu-se John Wesley. Wesley e seus amigos do clube santo, não se deixaram influenciar pelo ceticismo cínico e nem pela libertinagem.
Foi nesse contexto, que o Avivamento Metodista de um novo e maior dinamismo no protestantismo daqueles dias, marcando gerações inteiras até os nossos dias.
Oremos para que Deus aqueça nossos corações novamente e façamos do mundo a nossa paróquia.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor e Unção do Abba Pater, Marcelo Rissma.

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠“Até mesmo as obras de satanás são controladas e preordenadas por Deus para sua glória”.
“Deus tem um propósito definido na permissão de todo pecado individual, tendo o ordenado para sua glória”.

Loraine Boettner - Teólogo Calvinista
The Reformed Doutrine of Predestination, 243 e 251.

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠A Blasfêmia da Doutrina Calvinista
Tente não se indignar:
“Até mesmo as obras de satanás são controladas e preordenadas por Deus para sua glória”.
“Deus tem um propósito definido na permissão de todo pecado individual, tendo o ordenado para sua glória”.
Loraine Boettner - Teólogo Calvinista
The Reformed Doutrine of Predestination, 243 e 251.
Pergunto: Como alguém pode chamar uma desgraça semelhante a essa de cristianismo? Como podemos aceitar essa diabice em seminários cristãos? Como ainda alguns líderes cristãos abraçam essa doutrina do inferno e a ensinam em muitas igrejas?
Como disse John Wesley acerca da doutrina calvinista: “O pensar em tal blasfêmia faz tinir os ouvidos de um cristão”! Sermão Graça Livre.
Pense nisso e tente ter uma boa semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠Uma Cronologia do Declínio do Cristianismo:
Cristianismo até o 3º Século (Período de Ouro).
Constatinização do Cristianismo.
Catolicismo.
Agostinianismo.
Ressurgimento do Monergismo Rígido (Maniqueísmo).
Calvinismo.
Liberalismo Teológico (Friedrich Schleiermacher teólogo calvinista).
Crítica textual.
Falidade Bíblica.
Nascimento virginal negado.
Divindade negada.
Ressureição negada.
Expiação negada.
Cessacionismo.
Milagres negados.
Ateísmo.
Fim do Cristianismo na Europa e USA.
Pense nisso e tente ter uma ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠Crê até o fim, mesmo que todos os homens tenham se desviado e tenhas ficado fiel sozinho.

Os irmãos Karamázov

Arminianismo Brasil

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠John Wesley e os pais da igreja até o 3 século:
Pode-se desculpar alguém que passa vários anos nos assentos da aprendizagem e não inclui os Pais em suas leituras? Os Pais são os mais autênticos comentaristas das Escrituras, pois estiveram mais perto da fonte e estavam cheios do Espírito, que foi quem inspirou a Bíblia. Você perceberá que estou falando especialmente daqueles que escreveram antes do Concílio de Niceia.

John Wesley - The Works of John Wesley, 3ª ed. Peabody: Hendrickson Publishers, escrito em inglês contemporâneo.

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠Se for pra ficar, que fique até nos dias nublados
Tem ausências que ensinam mais que presenças.
E partidas que, por mais que doam, são livramentos disfarçados.
Às vezes, o que a gente chama de perda… é só a vida fazendo espaço.
Não quero mais quem só fica quando tudo está bonito.
Quero que aguente o dia cinza, a lágrima contida, a bagunça que nem eu entendo.
Quero alguém que me leia sem pressa, que escute o que nem chego a dizer.
Alguém que saiba que até o mais forte desaba e que tudo bem desmoronar de vez em quando.
Cansei de quem só quer a versão editada de mim.
Meu caos também é parte da história.
Minhas dúvidas, meus silêncios, minhas recaídas.
O amor verdadeiro não arruma tudo. Mas ele escolhe ficar, mesmo quando está tudo fora do lugar.
E se for para amar…
Que seja inteiro, mesmo nas metades.
Que seja presença, mesmo no silêncio.
Que seja abrigo e não apenas mais um vento de passagem.

Inserida por danrattess

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