Poemas sobre Alma
Câncer da Alma
"Ingratudine"
Ingrata atitude que corrói o ser que a recebe.
Atitude maléfica que desconstrói o ser que a oferta.
Resultado da pouca memória, a "Ingratidão", reelabora-se nos vãos da mente daqueles que insanamente não veem a realidade de forma uníssona, resultado do nosso próprio comportamento.
Ao reconforto da alma daquele que a recebe, sobra somente a consciência julgadora da "retidão". Aquela é nossa verdadeira e única julgadora; e, se na retidão, não precisamos nos cobrar; mesmo diante, quase sempre, da "Não Grata Ação" daqueles de quem esperamos por um momento.
Envelhecer
Envelhecer faz parte da existência. O envelhecer do organismo, não da alma. A alma, mais experiente, tem de se libertar das amarras do medo, da falsa estabilidade e do comodismo. Conheço pessoas que, no auge de seus 30 e poucos anos, têm um espírito velho, amargo, carcomido pela insignificância de suas próprias vidas. São pessoas perdidas no tempo, escravas de um passado que não volta e de um futuro sem promessas.
Meu coração se transborda de alegria,
Minha alma se engrandece.
Quer te ter a cada dia,
Essa paixão tem um fogo que me aquece...
A saudade é algo assim.
Uma agonia sem fim
Uma dor dentro da alma que chora dentro de mim
Saudade é um rio pequeno
Que corre pra junto do mar
É como a ilusão de um dia te encontrar
Saudade! Ah ! Saudade
Por que me atormentas tanto
Me deixas assim nesse pranto
Como um pássaro sem poder voar
Uma rosa sem perfume
Ninguém gosta de cheirar
Enfim, a saudade é tanta
Que me faz pensar
Que pra sentir saudade
Não precisa se esforçar
O que vejo, vejo com os olhos da alma
São eles que me fazem enxergar além da superficialidade
Olhar os recônditos do coração
Onde se pode abrigar
A mais linda emoção
O brilho da simplicidade
Olhos de quem não julga
Transpõe o bem-querer
É amor, magia em todo lugar
Desde a mais singela flor
Ao mais belo anoitecer
Ainda te busco em meus silêncios
Nos vãos que deixaste em minha alma
Te encontro na paz dos doces momentos
E ainda que não tenho em mim a calma
Continuarei a ti buscar
Em minhas linhas te eternizo
Anseio um dia te mostrar
Que aqui dentro de mim é o teu lugar.
CONTÁGIO
O egoísmo contaminou a água da alma
Da estética física e mental humana
Depois, infame, contagiou até a lama
O estrelismo apagou a visão
Do olhar que não quis perceber
Daquele que enxergou e fingiu não ver
Com desenfreada precisão sem precisar
O consumismo virou procissão no mundo
Causando certo desconforto profundo
A todo momento surgem vontades insaciáveis
Com interesses valorizando o desejo de ter
E a exibição causando distância da importância de ser
"SÍLABAS"
Espelho meu
Este espelho que é a nossa alma.
Que tantas vezes nos fascina.
Somos como peças perdidas.
Vendavais; tempestades...
Somos o que deixamos de ser.
O nosso próprio reflexo.
Árvore esquecida, sofrida.
Na sofreguidão do ter.
Esquecemos, não amamos.
Sonhamos sem viver.
Vivemos sem nunca sonharmos!
Por mais que tentem...
Nunca acabarão com o amor e o ódio.
Nem todos os cremes do mundo acabarão
Com as rugas do nosso rosto.
Nem com a dor da distância
Nem com a saudade em cada sílaba que escrevo.
Seu olhar
Seus olhos insanos
Penetram minha alma
Desvenda meus fetiches
Tira totalmente minha calma
Seu olhar me prende
Domina-me
Faz-me tua
Seu olhar
Entorpece-me
Falta-me o ar
A razão,
Deixa-me dopada
Pela emoção.
Sentia-se algo que doía,
Doía-se algo que sentia,
No coração ou na alma,
O coração acalma a dor,
Que doía sentir.
"Adoro suas certezas. Mesmo sabendo que terei sempre uma certa alma por você...
Eu quero voar. Posso pegar carona nas suas asas?
Não quero que me devolva ao chão... Esbarrei um mundo tão maravilhoso com você, que raramente ou nunca mais o vira..." (...)
DOR
Nunca soube o que era dor,
A não ser a dor que dói n’alma,
A dor de não doer, mas de padecer de dor,
Mas um dia conheceu o prazer
E as suas delícias...
E a dor do desprazer
Lhe cobraria por toda malícia
E pode perceber
Que a dor do desprazer
Doía mais do que a dor de padecer
E então conheceu o amor
E a dor de amor doía mais
Que a dor do desprazer
Eentão conheceu a paixão
Que já doia antes de doer
Que já doía antes de ser dor
E sentiria a perda antes de perder
Que morreria sem desfalecer
Porque nem sempre paixão vira amor...
Hoje quero escrever,
tudo o que me vai na alma,
sufocado na garganta.
Hoje queria ser uma borboleta,
que voa sobre um jardim,
escolhendo a mais bela flor,
onde pousar,
onde será feliz.
Queria ser uma borboleta,
para poder voar,
cruzar o atlântico,
e cansado, pousar.
Pousar na minha flor,
descansar, as minhas asas,
descansar a minha cabeça,
descansar o meu corpo.
Pegar nas suas pétalas,
e alisa-las, entre os meus dedos,
embalar o seu dormir.
Sentir o seu perfume,
beber o seu néctar,
olhar as suas cores.
A BORBOLETA
Como borboleta,
fazer o meu casulo, no seu caule
abrigado pela sua flor.
Descansar, do meu voar
e poder finalmente,
partir em paz.
Amor ou a distancia
Calma menina!
que a alma é leve
e a chuva fina
...que a vida é breve
a luz é brasa
a brisa é viva
que o trevo trava
e o trem entorta
se passa depressa...
Imersos em minh'alma
estarão sempre os meus versos,
com a fragilidade e ingenuidade de um beija-flor...
batendo as asas e colorindo sonhos
e acreditando sempre que a vida é amor!
as trevas da minha alma
são meras expressões
angustiantes de sonhos
que nunca aconteceram
diante do fato de viver
esperado o amor
que nunca acontecerá
por ser apenas uma paixão.
dentro de uma alma vazia,
sem esperanças ou expectativas,
o mundo é espectador fanático,
entre essas faces apenas os paradigmas,
em templos de traições e vaidades
senis dos quais são tão férteis...
sentimentos impuros dessa realeza
que nunca amor com centelha folgaz,
abrangente diante a necrose de tantos sonhos...
tudo no profundo sentido esquecido,
pelas farpas de escolhas determinações
do destino traidor, nas chamas das vaidades,
tantos sabores em um único valor,
eterno ate mundo transmita
sua nudez pálida neste cálice
que fronteira do amor se perdeu doce cálida,
atroz ao desespero daqueles que perdeu.
em centenas de vezes ate se tornou sublime...
nesta arte de desejo e pudor, nada se cala para sempre.
por celso roberto nadilo
Saudade
Sinto a tua presença
Neste momento ausente
Em Minha alma
Homogeneização
Inteiração,
Distante estás
Mais perto
Do que nunca
Invades meu coração
Pois nem mesmo a distância
Impede
A unificação
A interação
Dos nossos seres.
ALMA
Necessidades é a minhas essência de existir,
Não existiria sem ausências...
Então despedidas, crepúsculos me preenchem
Me completam; esse esvaziar-se
Que vai soprando as horas,
Este inexistir que faz germinar prosas,
Esse ar que não se inspira nunca,
É isso que me alimenta,
O passo que eu nunca consigo dar,
O inalcançável, a silhueta
Que não diviso,
O vulto que não distingue-se, a alma...
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