Poemas sobre a Escrita
Quando a mamãe escreve, às vezes as coisas na minha cabeça são tão vívidas que não sei mais a diferença entre a imaginação e a realidade.
Tolice invocar o futuro na mão de crianças contemporâneas. Com extremas falhas de caráter e personificação; culpa nenhuma destes e pelo devido fato primário da biologia: não pediram nascimento.
Aprenderiamos mais deixando folhas em galho, flores no vaso, passeando olhares nas aves fora das gaiolas. Aprenderiamos mais com a observação.
Jamais jogue o seu brilho no lixo, por achar o do outro mais reluzente... essa troca é ilusória e expira; fatal e irreversível (...).
O anjo literário - anjo caído, talvez luciferino, mas anjo, no fim de contas - não tem horários fixos, nem momentos planificados. Voa por cima de um infeliz qualquer quando lhe apetece e ponto. Às vezes, esse anjo é perceptível. Às vezes, disfarça-se. Às vezes, o seu voo é tão fugaz e silencioso que nunca ninguém ficou a saber que passou por ali, espargindo palavras mágicas sobre uma qualquer vítima e deixando legiões de futuros leitores na perplexidade absoluta, porém, felizes.
Eu nasci e cresci no subúrbio, sou da Madureira. Quando eu fui fazer faculdade, comecei a escrever e eu sentia falta na literatura contemporânea brasileira desses personagens suburbanos. Eles pouco aparecem como protagonistas e, entretanto, representam a maior parte da economia do País.
A realidade sempre me atraiu como um ímã; me torturou e me hipnotizou. Eu queria capturá-la no papel.
Meus livros são meus e ainda assim são estranhos para mim - como uma criança pertence a um pai e ainda tem vida própria. Eu posso guiar, torcer e cutucar meus personagens desta e daquela maneira, mas no final, eles se tornam o que se tornam. Nem sempre gosto do que eles se tornam, mas, como pai, há momentos em que simplesmente não sei o que fazer.
Desde a infância, quase todos meus hiperfocos foram artísticos. Em outras palavras, nasci para ser artista. É mais forte do que eu.
Livros são investimentos, são companheiros, são tantas coisas que não dá para resumir em poucas palavras. São mais do que simples produtos.
Quando se escreve a alma se liberta, você sorri e às vezes até chora de emoção. E então se pergunta; que milagre foi esse!?
Todo escritor é um sonhador (ou foi um dia). Alguns perdem o brilho nos olhos. Outros continuam lutando pelos ideais. Liberdade é um deles.
Escrever, para um escritor, é como respirar. Ele não se imagina fazendo nada além de escrever. Se você é assim, então vale a pena. Mas por que escrever? Nós escrevemos porque precisamos contar histórias. É mais do que uma maneira de comunicar ideias, para algumas pessoas é uma oportunidade para se conectar com seus interiores, criar histórias e levantar questões sobre a vida
O apoio que qualquer pessoa pode te dar é limitado. Quando se tratam de sonhos, é você por você. Luta diária. Ou escreve, ou escreve.
Passar a madrugada escrevendo, narrando história, criando personagens. Criando poesia; recitando versos e poemas. Transformado a curiosidade e o questionamento. Em frases e pensamentos. E usando o café e a própria loucura como combustível. Está aí o melhor momento na vida de um escritor.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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