Poemas Saudades do Emprego Antigo

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⁠A última besta do Apocalipse será uma renovação do antigo Império Medo-Persa, com uma nova roupagem de “religião militar” nos tempos do fim?

Gênesis 16:11-12 | Daniel 2:32-33, 39 | 7:5, 8, 20-21 | 8:9-12, 23-25 | 11:2-5, 36-38 | Apocalipse 13:1-2 | 17:1-18

Inserida por paulodgt

⁠Título: Primeiro Trabalho.

Nada de incrível vou contar,
Mas meu antigo serviço vou citar:
Ainda criança, PCs desmontava,
Apenas aprofundei o que já me encantava.

Estudei montagem e manutenção,
Transformei curiosidade em profissão,
E na loja de eletrônica fui trabalhar,
Sem saber bem como me comportar.

Uma visita certa vez fui fazer,
E a bicicleta, veja só, esqueci de trazer!
Meses depois, a surpresa veio então:
Estava no cliente, guardada no galpão!

Como explicar, no fim, tal situação?
Ao meu antigo patrão!

Inserida por Zeta

⁠"O orgulho é um pecado velho.
Já nasce assim, antigo
e de poucos amigos."

Inserida por DanteLocateli

Reanimei sem querer (e agora, faz o quê?)

Lendo um poema antigo,
olha só no que deu...
Reacendi uma chama,
que nem sabia que era meu!

Vi sua foto outro dia,
deu até um arrepio...
Tá mais linda que antes,
e eu aqui... meio vazio.

Ôôôô, e agora, faz o quê?
Se meu coração danado só pensa em você?
Ôôôô, o tempo foi, mas não levou...
Aquele moleque bobo que te amou!

Me diz, ainda dá risada
do jeito que eu falava?
Ainda vira o rosto
quando alguém te elogiava?

Se eu te puxasse pra dança,
será que ia lembrar?
Ou será que dois passos
já iam te tropeçar?

Ôôôô, e agora, faz o quê?
Se meu coração danado só pensa em você?
Ôôôô, o tempo foi, mas não levou...
Aquele moleque bobo que te amou!

Se quiser me chamar,
tô por aqui, sem pressa...
Mas se for me chamar,
chama logo... antes que eu peça!

Inserida por Zeta

⁠Ecos da Eternidade

Nas brumas do tempo, ouço um canto,
um sussurro antigo, um verso santo.
Há segredos na aurora e nas marés,
há promessas tatuadas nos pés.

Caminho entre sombras e luzes veladas,
minha alma é chama, em fogo bordada.
Busco no vento respostas silentes,
na dança das folhas, verdades latentes.

O que é o destino, senão um esboço?
Traços de sonhos num céu de alvoroço.
Sou rastro de estrela, sou poeira em dança,
sou lágrima e riso, sou fé e esperança.

Se o tempo me leva, deixo raízes,
palavras gravadas em almas felizes.
Pois sei que na brisa, nos cantos do dia,
meus versos renascem — pura poesia.

Inserida por pensadorposmoderno

⁠Fumo que sobes, espetáculo divino,
Um vício antigo, um prazer passageiro.
Entre voltas de fumaça, eu me perco,
E por um instante, esqueço.

Mas, será que faz bem, essa paixão?
Ou é apenas ilusão?
Meu corpo clama por ar puro,
Mas minha alma pede um pouco mais.

Nas profundezas do meu ser,
Uma voz sussurra: "Pare!"
Mas a outra responde: "Sigo!"
E o ciclo continua.

Fumo, meu amigo e inimigo,
Meu prazer e meu castigo.
Um paradoxo que eu não entendo,
Um vício que eu não abandono

Inserida por _DNoNe-

⁠🌿 O Canto Verde do Universo 🌿

Nas veias da Terra pulsa a seiva,
mistério antigo, ciência e alma.
O botânico, com olhos de estrela,
lê folhas como quem lê salmos em calma.

Em cada broto há um segredo,
em cada flor, um código ancestral.
Da raiz ao céu se faz o enredo
de um universo verde e imortal.

Plantam-se vidas, colhem-se mundos,
em tecidos sutis de clorofila e luz.
O verde pensa, sente e responde,
onde o homem se cala, a planta traduz.

Guardião do tempo e do clima,
tradutor da dança das estações,
o botânico, entre o átomo e o abismo,
descobre curas e revelações.

E assim, nas folhas do silêncio,
escreve o destino da humanidade,
porque quem compreende as plantas,
compreende Deus — e a eternidade.

Inserida por pensadorposmoderno

⁠As portas que a dor me deu

Trago no peito um chaveiro antigo,
onde penduro as dores que ousei sentir.
Não as neguei, nem as adormeci —
dei-lhes nome, corpo e tempo.
E por cada uma, uma porta se abriu.

Oh, quantas vezes desejei não saber de mim!
Mas bastava que uma lágrima caísse inteira,
sem vergonha, sem pressa,
e o som de uma fechadura cedia —
como quem rende o coração a um amor impossível.

Há portas que me levaram a desertos,
onde o vento me arrancou as certezas;
outras, me devolveram o riso antigo
que eu pensava morto.

Nenhuma delas seria minha
se eu tivesse virado o rosto à dor.
Porque é no instante em que ela me atravessa,
que eu a torno caminho,
e o sangue, mapa.

Sim... cada dor que me rasgou,
destrancou um tempo, uma face, um lugar.
E hoje sou feita disso:
de cem portas escancaradas
por onde caminham os dias melhores
que antes,
eu apenas ousei sonhar.

Inserida por madcarolina

Francisco, o Dissidente
William Contraponto

No trono antigo, a veste é só cenário,
mas tua voz tropeça em outra estrada.
Não segues o script do imaginário,
prefere a lama à cúpula dourada.

Tua liturgia é gesto sem vitrine,
não veste mitra, veste humanidade.
Fala com fome, não com hino ou delfine,
e pisa firme onde há precariedade.

Não creio em dogmas, mitos ou condenas,
mas vejo em ti dissenso verdadeiro.
Entre palácios, contas e antenas,
caminhas quase como um companheiro.

Não busco santos — busco quem resista,
quem fale ao povo sem se ajoelhar.
E mesmo sendo peça de uma lista,
te vi tentar o mundo reencantar.

Inserida por Fabrizzio

⁠Há laços que não se veem, mas apertam; não como prisão, mas como abraço antigo. A família é feita desses nós quietos, firmes, que seguram a alma no lugar certo. Vive-se nela como num sobrado antigo: com barulhos familiares, gestos repetidos e um calor que acolhe sem motivo.
Os filhos são páginas novas, mas já cheias de sentido. A casa pulsa nos detalhes: o cheiro do café, o brinquedo no chão, o riso solto no quintal. A bênção está nos atos miúdos; o copo d’água levado, o cobertor estendido, o olhar que entende.
Mesmo no cansaço, há sempre alguém que repara, escuta, fica. Porque a família é isso: a vida andando de mãos dadas, sem pressa, sem alarde, só presença.

Inserida por jacksondamata

⁠Recomeço de Amor

Era um amor antigo, gasto pelo tempo, mais ainda vivo. As palavras se repetiam, os gestos já eram rotina e mesmo assim, havia calor no olhar. Não era mais paixão, era afeto maduro que aquecia devagar.
Num dia comum, decidiram recomeçar. Não esqueceram o passado , apenas escolheram colorir o presente com novas intenções . Voltaram a se olhar como antes, a rir de novo, a redescobrir um no outro o que pensavam ter perdido.
É assim, o amor velho se fez novo, não por mudar de história, mas por mudar o jeito de amar .

Inserida por ValMoni

⁠ROSA, ESPINHO E RAIZ

Rosa, teu nome é um verso antigo que o tempo não soube decifrar. Teu corpo, um mapa de cansaços dobrados em silêncio. Cada ruga, um caminho que não escolheste. Os dias te escorrem pelos dedos como areia grossa, e ainda assim, seguras o peso do mundo nas costas curvadas. Erraste como quem planta em terra seca, mas regaste com lágrimas o que a vida insistiu em queimar. Nada muda, mãe. Os anos passam e te deixam a mesma dor, só que mais quieta, mais funda, como um copo quebrado colado com saliva...

Os teus filhos - esses estranhos de teu próprio sangue - não veem que o desprezo é uma faca sem cabo: fere as mãos de quem a segura. Eles não sabem, Rosa, que um dia a solidão baterá à porta deles também, e trará o mesmo sabor amargo que tu engoles há décadas. Choras às escondidas, esfregando no avental manchado as lágrimas que ninguém merece ver. O espelho já não te devolve o rosto que um dia foi jardim; agora só mostra os espinhos que cresceram por dentro, enquanto teu sorriso murcha devagar, como flor esquecida no vaso...

Mas oh, mãe ferida, tua raiz ainda segura a terra. Mesmo quando o vento sopra forte e os frutos caem podres aos teus pés. Há uma luz trêmula em ti que nenhum abandono apagou. Talvez porque o amor, quando é de mãe, seja o único fogo que queima sem consumir. Rosa, eu te vejo. Se os outros não olham, eu escrevo teu nome na parede escura desta história. Não serás apenas a que sofreu. Serás a que resiste, mesmo quando o mundo te diz que já não há razão. E no teu peito partido, lateja um verso que ninguém ouviu: Eu era forte, e ninguém perguntou...

Inserida por risomarsilva

⁠Hoje eu poderia ter me rendido
Rendido a um desejo antigo
Aos maços de cigarro que um dia me fizeram companhia;
A segurança que sentia ao procurar aquele abraço;
Aos sorrisos falsos e álcool sempre ofertados;
E caso continue citando, me tornaria uma covarde, revirando uma eu que não existe mais!

Inserida por Indomavelalegoncalve

⁠O Relógio

O Nômade deu ao Tigre seu relógio antigo, aquele herdado do avô, como símbolo de lealdade. “Pra você lembrar que sempre pode contar comigo.” Mas, semanas depois, descobriu que o Tigre o vendera por qualquer trocado e ainda contava mentiras sobre ele. Na vitrine da loja de penhores, o relógio parecia rir. Amizade é tempo — mas às vezes é só perda de tempo.

Inserida por Vozqueninguem-ouve

⁠"Além da Culpa, a Vida Recomeça"

Não sou o erro antigo de ninguém
Nasci com sonhos, sede e coração
Se a dor do mundo às vezes me detém
Também me guia a luz da compaixão

Fizeram-me acreditar que fui condenado
Que a alma era falha desde o nascer
Mas descobri que a vida é aprendizado
E cada um planta o que está disposto a colher

A culpa vêm, mas não tarda a ir embora
Pois cada um escreve a própria estrada
Se há sombras que mostram o outrora
Há sóis que curam sem pedir nada.

Então, eu sigo simples, mas inteiro
Sou fruto novo e livre, verdadeiro.

A Dor Que Não Tem Nome
⁠Acordo e já estou cansado,
como se viver fosse um fardo antigo.
Cada dia pesa dobrado,
e eu sigo — mas nunca sigo comigo.

O espelho não me reconhece,
me olha com pena, com nojo, talvez.
Meu corpo é só o que permanece
de alguém que já morreu mais de uma vez.

As vozes aqui dentro gritam,
mas ninguém do lado de fora ouve.
Sorrisos forçados imitam
uma vida que há muito não coube.

Tem dias que o ar parece ferro,
e cada passo é um crime lento.
O mundo gira, eu me enterro
mais fundo em meu próprio tormento.

A comida não tem mais gosto,
a música me dá desgosto.
O toque é como espinho exposto,
e o futuro... é um céu sem rosto.

Já tentei pedir socorro
em olhares, palavras, mensagens.
Mas tudo soa tão oco e torto,
como gritar em paisagens selvagens.

E o pior não é querer morrer —
é não conseguir mais querer viver.
É ser um corpo que existe por hábito,
um suspiro vazio, um peso estático.

Se um dia eu sumir, não estranhe.
Foi só a dor que me venceu sem barulho.
A tristeza é uma água que banha
até que a alma se afogue no entulho.

Inserida por silvano_eising

⁠Sou uma árvore centenária, que brota em um corpo de menino. Minha alma é um livro antigo, cheio de histórias, cheio de sabedoria. Meus olhos são dois poços de água profunda, onde o tempo se reflete, onde a eternidade habita.
Sou um homem que já viveu mil vidas, e ainda assim, sou um menino que brinca com o universo. Minha presença é um silêncio que fala, um vazio que está cheio de significado. Eu sou o resultado de todas as minhas vidas, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo.
Eu sou um enigma, um labirinto, onde a verdade se esconde e a mentira se revela. Mas eu não tenho medo do desconhecido, porque eu sei que sou o guardião de meu próprio destino.
Eu sou um rio que flui sem parar, mas que ainda assim, é profundo e tranquilo. Minha superfície é lisa e brilhante, mas minhas águas são turbulentas, cheias de correntes e redemoinhos. Eu sou um vulcão que dorme, mas que pode acordar a qualquer momento.
Minha vida é um tapete ricamente tecido, com fios de alegria e tristeza. Eu sou um poeta que escreve com o coração, e que canta com a alma. Eu sou um homem que ama profundamente, e que pode detestar com a mesma intensidade. Eu sou um ser humano, com todas as minhas contradições, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo. Mas eu não tenho medo de mim, porque eu sei que sou um ser em evolução.
Eu sou um rio que flui, um vulcão que dorme, um poeta que escreve, um homem que ama. E eu continuo a fluir, a dormir, a escrever, a amar, a viver. E quando eu finalmente chegar ao fim do meu caminho, eu saberei que vivi, que amei, que escrevi. E que deixei um pedaço de mim mesmo, no coração de todos que conheci. E assim, eu me tornarei imortal, um eco que permanecerá para sempre. Um eco de amor, de poesia, de vida. E eu serei feliz, porque vivi.
(“O velho jovem de mil vidas”, de Douglas Duarte de Almeida)

Inserida por douglasduarte

⁠Saudade do Rio antigo.

Lá onde o sol beijava o mar,
Minha infância voou, sem pressa,
Em Niterói, berço de sonhar.

Na Escola Santos Dias, aprendi,
Letras e números, sonhos e gritos,
Professores que inspiravam,
Amizades que eternizam.

Praias de Icaraí, São Francisco,
Onde o verde encontra o azul,
Crianças rindo, ondas dançando,
Inocência sem igual.

Cinemas de rua, filmes clássicos,
Sorvetes na mão, risos livres,
Calçadões de madeira, histórias,
Vozes do passado, memórias.

O Rio de Janeiro de outrora,
Era um cenário de magia,
Carnaval, samba e alegria,
Viva a saudade que não passa.

Hoje, da distância, eu vejo,
A cidade que meu coração guarda,
E, na saudade, eu sinto,
O Rio antigo, minha alma guarda.

Inserida por leilaboas

⁠Madre Solidão -

Há um tecto muito antigo
naquela casa onde vivi
testemunha do perigo
da infância que sofri!

Um tecto com goteiras
como os olhos que sofreram
sem limite nem fronteiras
para as dores que me deram!

Naquele tecto outrora feito
por mãos que a morte acarinhou
estava posta ao seu jeito

uma Madre que o tempo consagrou!
Uma Madre escusa e fria que no leito
em solidão tantas vezes me tapou!


(À Madre do tecto da casa da Quinta do Malhão em Évora onde passei parte da minha infância.
Casa hoje inexistente. Fica a memória e a saudade...)

Inserida por Eliot


A MíSTICA DE DEUS

Antes de Abraão,
O povo do mundo antigo,
Era todo politeísta.
Pra tudo um deus consigo.
O Olímpico tinha um Deus,
Cujo nome era Zeus,
Um mercador de castigo.

Vem a terra prometida
E traz sua opinião.
Também, muitos profetas,
Marcados de exaltação.
De tanto politeísta
Surgiu o monoteísta
Para iluminar Abraão.

A história da Abraão
Que acredita num só Deus,
Chegou antes de Cristo,
Aceita por fariseus,
Dedicados a um Ritual,
De crença sacerdotal,
E jamais aos saduceus.

Abraão abençoado
Pelo Rei Melquesedeque,
Não lhe importando a idade,
Chega então Abimeleque,
Quis lhe fazer injuriado,
Foi por Sara rejeitado,
E não passou de moleque.

Inserida por manoelscarmo

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