Poemas que falam do Silêncio
Saudade
A saudade ecoa no silêncio
Do não dito
Do desejo em estar ao seu lado,querido!
A saudade implora
De forma dolorosa
Nos momentos que vivemos juntos
A saudade surge numa tarde fria
Numa fúria louca pela sua boca
No seu cheiro lisonjeiro
Que impetra minhas entranhas
Enquanto não a posso matá- la
Ela me devasta
Como uma forma nefasta
E de tanto amar você não me mata
Ouvir tudo, guardar silêncio,
Saber o que ninguém sabe,
Mas fingir que não sabe nada.
É a arte da sabedoria discreta.
Sentado em silêncio, o velho a pensar,
Com a mente cansada de tanto esperar,
No rosto marcado, um traço de dor,
Carrega no peito um profundo clamor.
As contas nas mãos, deslizam sem fim,
Cada nó, um segredo guardado em si,
O tempo que passa não traz mais razão,
A vida esculpida na pura solidão.
O olhar vazio, perdido em si mesmo,
Parece buscar algum outro enredo,
Mas o peso do mundo o faz inclinar,
A alma se curva, sem forças pra andar.
Talvez seja a espera por algo que vem,
Ou memórias antigas de alguém que se tem,
Na quietude da pose, o cansaço revela,
Uma história profunda que a vida desvela.
Cores vibrantes, contraste feroz,
Mostram o grito que não tem voz,
E o velho sentado, em meio ao torpor,
É o retrato da vida, em busca de amor.
Janeiro
Quando a minha alma se agita e o meu corpo grita, o que me acalma é o silêncio escondido no amanhecer: é ouvir o vento, é sentir o sol, é saber que existe um novo começo mesmo quando tudo parece finito.
A vida se renova em meio às pedras da estrada, se refaz, se floresce de novo e de novo, até que tudo encontre o lugar de ser.
Nada é ao acaso, nem a dor, nem o sorrir, tudo na vida é para a gente crescer e evoluir.
Nildinha Freitas
No silêncio das palavras, um novo poema surge
Como um raio colorido que o céu reparte
Versos que voam livres pelo infinito
Traduzindo emoções, sonhos e encanto bendito
Nas entrelinhas desta poesia, o amor se revela
Como um rio que corre sem pressa, com calma singela
Fluindo suave e envolvente no peito
Respirando poesia em cada perfeito afeto
E nas gentis carícias de versos abraçados
Desperta-se a paixão, sentimento guardado
Como uma chama que incendeia o coração
Envolvendo almas em plena combustão
Em cada estrofe, uma sinfonia de sentimentos
Melodias sutis das mais puras emoções
Cantando a trajetória de vidas em enredos
Compondo harmonias de paixões e desilusões
Nesse poema, teço palavras de ternura e esperança
Em pétalas de rosa desabrochadas na lembrança
Traçando um caminho de amor e entrega
Num enredo que jamais se nega
Que cada palavra possa encontrar morada
No coração do leitor que aqui se encanta
E que este poema, mesmo após ser lido e deixado
Deixe um rastro de amor e sonhos entrelaçados.
Intimidade com o silêncio
Intensidade voraz
Norte tocante
Íntimo da alma medita
Inquietude devora amplitude do ser
Demasia eloquente
Conexão de incendiar alma
Contemplação da mais bela poesia.
O silencio - poema de Eva Torres :
Silencio é paz, para quem o faz.
Adorar o silencio é trazer o barulho, de volta consigo mesmo.
Nada pode parar o silencio, O silencio é que para ele mesmo.
Nada demais, apenas paz.
Quem o trouxe?
Foi o barulho que já não aguentou!
Que tristeza..
O silencio roda e girar, mas ninguém o quer em suas vidas.
inspiração: a minha mente
eu amo escrever poemas e poesias. meu sonho é ser escritora quando crescer! <3
O silêncio do sentimento e o riso disfarçado.
As pessoas não fingem depressão, elas fingem estar bem.
Muitas vezes disfarçam com risadas extravagantes, são muitos alegres e sorridentes para disfarçar a escuridão que a sonda por dentro.
Esses dias eu fiquei pensando: Ninguém vê a lágrima do palhaço, mas ele faz uma multidão sorrir.
As vezes é melhor disfarçar o que está sentindo para não contagiar o outro com a tristeza.
A depressão é tão silenciosa como tão intensa.
Como diz o cantor Frejat na música Amor pra recomeçar:
" Quando você ficar triste, que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom
Mas que rir de tudo é desespero."
Nem todo o palhaço é feliz!
Melhor ficar em silêncio às vezes.
Evitamos assim ferir e magoar
Logo quem não merecia.
Irritado ofendemos de graça
Novamente inseguro pelos sentimentos.
Deixamos a emoção atrapalhar
Respondendo com um tom agressivo.
A falta de controle com as palavras
Receita para lágrimas e dor subsequente.
O silêncio tem voz, ele fala sem se alterar; ouvi-lo e compreendê-lo é uma escolha.
Não é visível, mas como dizem por aí: o ouvir é ouro! Quem sou eu para questionar.
Frase de Islene Souza
No eco do silêncio, uma voz interior,
Sussurra a coragem, resgata o amor.
Ao olhar-se no espelho, reflete a verdade,
Força nas cicatrizes, beleza na adversidade.
A jornada é íngreme, mas não impossível,
Compasso firme, mesmo quando o chão é sensível.
Aprender com o ontem, construir o amanhã,
No poema da vida, a resiliência é a trama.
Um querer que assusta o coração,
mas há um silêncio que não cala.
Uma voz que ressoa, incansavelmente.
Vamos respeitar,
não há como burlar o sentir de alguém.
De vez em quando bate aquela saudade,
de uma conversa boa,
de saber como está,
mas aí vem a sanidade e diz: cai na real!
Deixe ir o que precisa ir...
O que pertence ao seu caminho,
encontrará uma maneira de voltar.
Não precisa brigar.
Não basta só sentir,
é necessário vir.
Poesia de Islene
Lágrima - O silêncio da dor
Neste momento,
o que há entre nós,
é apenas uma breve distância,
que nos separa
E a minha alma insiste,
em ajustar a saudade
que você deixou
As lágrimas escorrem
pela face,
expressando a dor
da angustia oculta,
que ainda existe
dentro de mim
O eco da noite
A madrugada previa
Com um choro que interrompia
O silêncio da sabedoria
Que calava quem permanecia.
A menina não admitia
A verdade que ali havia
Nua, crua, que vinha
Ao concretizar o que ela perdia.
Olhava aquela boca que não mais servia
Para sussurrar o que ela queria
E o olhar cerrou tudo o que assistia
Deixando apenas uma eternidade fria.
No silêncio da alma, um despertar se anuncia,
Um renascimento da luz, uma nova sintonia.
Na quietude da manhã, o ser se revela,
Desperta a consciência, a jornada singela.
Nas asas do espírito, voamos alto e longe,
Rumo ao infinito, onde a verdade se esconde.
Na busca do divino, encontramos o sagrado,
E a paz interior, finalmente, é restaurada.
A mente se aclara, o coração se expande,
Na senda espiritual, a esperança nos comanda.
Os véus da ilusão se dissipam, pouco a pouco,
Revelando a essência, em cada ato, em cada troco.
No despertar espiritual, somos todos irmãos,
Unidos pelo amor, transcendentais, mão a mão.
A compaixão floresce, a empatia nos guia,
E a jornada da alma, enfim, se inicia.
Na luz do despertar, encontramos a paz,
E o propósito da vida, num abraço eficaz.
É uma jornada constante, uma busca sem fim,
No despertar espiritual, encontramos o divino em nós, enfim.
o silêncio também é autocuidado.
às vezes você só precisa se recolher e ficar na sua pra não perder tempo com quem não vai te ouvir, com quem não vai considerar as suas palavras, muito menos se importar com o que você sente. às vezes tudo o que você precisa é se poupar.
26/07/2023
Dia dos avós e avôs
VOZ DO SILÊNCIO
Um certo dia o neto
Ao seu avô perguntou
Como era a vida
No tempo do senhor?
De forma sabia o avô falou
Aaa meu neto difícil é lhe esplicar
Porque na minha época
Nem celular tinha para se filmar
Mais muito doque
Vivi estou a guarda
Pergunto o menino
Em que lugar ?
Nas memória meu filho
Que me faz chorar
Lembro do tempo que as cartas
Escrevia para sua avó conquistar
Dos momentos da Refeição
Que eu citava o trecho
De uma canção e o seu pai
Me acompanhava nós refrão
E tempo booom
Hoje nada disso si tem
Na hora da janta o silêncio
Vem comigo falar a saudade
É que vem me consolar
E a única coisa que eu queria
era no tempo poder voltar...
#saudades #geraçaodevalor
#cultura #amorpelavida #histórias #
" Na roda dos rejeitados"
Na roda dos rejeitados não há vozes só o silêncio omissor e almas com corações dilacerados,vivendo com o mínimo de esperança em um ciclo de danças sem felicidade a buscar por uma rota onde o caminho direcione a viver uma vida que os traga a ressureição.
São como flores sem beleza e rejeitadas pelo tempo ficam sempre na espectativa de algo que as faça florescer ,nesse ciclo giratório a musica toca sem ser percebida e sentida.
Mas no girar da roda há movimentos e o tempo não parece párar há um esforço e a vontade de mudar,Na roda dos rejeitados, a resiliência e um estranho invisivel fogo na escuridão
E um dia poderá ser , nas muitas voltas ,a sorte chegar .
No silêncio da alma, desperta o clarão, O despertar da consciência, um novo refrão. Entre sombras escuras, luz a raiar, A mente desperta, pronta a transformar.
Em cada suspiro, ecoa a verdade, A consciência desperta, rompendo a idade. Das ilusões se despe, como folhas de outono, Desvenda mistérios, num caminho sem abandono.
Nas dobras do tempo, a percepção se alarga, A consciência desperta, como uma chama que embarga. As correntes que prendem se desfazem no vento, A mente se liberta, voando em novo intento.
Desperta, oh consciência, dos sonhos adormecidos, Renasce em sabedoria, em mares nunca vistos. Desperta para a empatia, a compaixão que sara, Um despertar que transcende, como luz que dispara.
No eco dos pensamentos, a reflexão se faz arte, A consciência desperta, rasgando qualquer parte. Como flores que desabrocham na primavera, O despertar da consciência, uma jornada sincera.
Desvenda-se o véu, revelando o ser interior, A consciência desperta, dança em novo labor. Conecta-se à essência, à vastidão do ser, O despertar da consciência, um eterno renascer.
Assim, na jornada da existência, o despertar persiste, A consciência floresce, como luz que insiste. Num diálogo com o universo, num eco sem fim, O despertar da consciência, um sublime jardim.
Em meio a toda a monotonia restou apenas o silêncio
Findou-se o ecoar de seus passos solitários
E o vazio eterno parecia consumir a noite
As estrelas já não brilhavam, e não se sentia o vento na pele
Ele deixou seu olhar navegar pela escuridão
Ali vagou procurando por algo, sem saber ao certo o quê ou por quê
E quando nada mais importava, despido de sua humanidade
A confluência do indefinível, o silêncio e o vazio que tudo consumia
Nas estrelas que não brilhavam e no vento que não se achava, ali se encontrava ele
Em meio a forma mais pura da escuridão, vagando rumo a lugar nenhum
Ao fim de tudo nem osilêncio, o vazio, a eterna escuridão e o destino incerto
Nenhum desses obstáculos mudaria coisa alguma
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