Poemas Profundo
A Sublime Transcendência do Amor Perene
É no silêncio profundo, onde o tempo se aniquila,
Que se entrelaçam os olhares, imersos na infinita partilha.
Nos dedos que se encontram, como o fio invisível da existência,
O toque é eternidade, a carne se dissolve em resistência.
O amor verdadeiro não é mero vestígio,
Mas a essência que permeia, imortal em seu rito.
É o calor da alma que se transmuta em matéria,
E o perfume das promessas, exalando a imperiosa quimérica esfera.
No abraço, o ser se funde em um só corpo,
Onde cada respiração é um cântico solene, exposto.
As palavras tornam-se ecos, mas são silenciosas e plenas,
Sendo a boca apenas o ponto de transgressão das amarras pequenas.
O som da respiração é o zéfiro que acaricia,
E cada suspiro é a poesia de um amor que se eterniza.
Os lábios se tocam, e o gosto do beijo é a epifania do enigma,
Onde o desejo é sacramento, e o corpo, pura magnífica enigma.
É a cor do infinito, que se vê na aurora do ser,
A textura do silêncio que se torna a própria razão de viver.
O amor verdadeiro é o fogo alquímico, que purifica o abismo,
Onde o coração se eleva, transcende, e se torna o próprio cinismo.
Quando o mundo se desfaz nas sombras do cansaço,
É no abraço do amado que se encontra o espaço.
O amor verdadeiro não se apega ao efêmero,
Mas navega nos rios da alma, profundo e etéreo.
Em cada passo, é a perda e o encontro, o eterno movimento,
É o gosto da entrega, o aroma do discernimento.
A sinfonia do ser se dissolve no outro, numa dança inaudível,
Onde o amor verdadeiro se faz sublime, impossível, infundível.
Em meio à sombra que me abraça,
Sinto o peso da tristeza a me consumir,
Um abismo profundo, uma praça,
Onde a esperança parece desistir.
Mas em meio ao caos, há uma chama,
Teu amor é o farol que me guia,
Teu sorriso, minha doce trama,
A razão do meu viver, a melodia.
Às vezes, pergunto se realmente me amas,
Com medo de perder o que é meu por direito.
Sou feito de inseguranças e dramas,
Nessa luta constante, sou só um sujeito.
A dor que carrego é um peso tão forte,
Mas você é a luz que ilumina meu ser.
Se você partir, será minha morte,
Um mundo sem ti não consigo entender.
Sou pegajoso porque temo o vazio,
A solidão que me espera na esquina.
Teu amor é meu abrigo, meu desafio,
E sem ele, minha alma se destina.
Por trás do sorriso que tento mostrar,
Há um coração que grita em silêncio.
Amo-te tanto que não posso negar,
Que você é meu tudo, meu único senso.
Então fica comigo nesta jornada incerta,
Te prometo lutar e ser mais forte.
Pois enquanto houver amor em nossa porta aberta,
Eu encontrarei coragem para enfrentar a sorte.
Poesias: Deus nos amou primeiro.
Quão imensurável é essa graça inefável, esse dom tão profundo que nos alcançou em meio ao caos, à tristeza e à dor. Deus nos amou primeiro, antes que o amássemos, e nos trouxe de volta à vida através de Seu eterno amor.
Ele é nossa fortaleza, nosso Senhor e redentor, que nos chama a cada instante para retornarmos à santidade, ao primeiro amor.
Sua bondade, a expressão mais pura de Sua santidade, nos redime, capacita e fortalece em meio às nossas adversidades, conflito e clamor.
Autor: Leonardo Pimentel Menin
Oh, doce luz que brilha em meu ser profundo,
Teus olhos, estrelas que guiam meu caminho,
Em cada suspiro, um amor fecundo,
Teu riso é a melodia que eu anseio.
Quando a noite envolve o mundo em seu véu,
E a brisa suave embala a solidão,
É em teus braços que encontro o meu céu,
Teu toque é a chama que arde em meu coração.
Mas ah! Que dor se abate quando distante,
Se o tempo se arrasta e a saudade aperta,
Como um pássaro preso em seu canto errante.
Porém, mesmo na sombra, amor é certeza;
Nos laços eternos que nunca se quebram,
Nossas almas dançam em eterna beleza.
Na brisa suave da manhã,
Teu sorriso ainda ressoa,
Mas a saudade é um mar profundo,
Que em meu peito ecoa.
Teus olhos, estrelas que iluminam a noite,
Tua voz, um canto doce que embala o coração,
Mas o medo me envolve como um manto,
De ferir-te novamente, é minha aflição.
Cada lembrança é uma flor que brota,
Em meio ao vazio que a distância traz,
E eu me pergunto se o amor é forte,
Para superar os temores que a vida faz.
Quero ser a luz que te guia,
A mão que te acalma na tempestade,
Prometo cuidar do teu coração precioso,
E te amar com toda sinceridade.
Se a saudade é dor, que seja também esperança,
Um laço eterno entre nós dois.
Pois mesmo com medo de errar no caminho,
Te amar é o destino que escolhi para nós.
Os seus olhos.
Nos seus olhos, um oceano profundo,
Onde a alma mergulha e encontra o seu mundo.
Um brilho que acende a mais densa escuridão,
E revela a beleza de cada emoção.
Nos seus olhos, um espelho da alma,
Onde a verdade se mostra, sem nenhuma calma.
Um olhar que me prende, me encanta e me guia,
E me leva a um lugar onde a felicidade irradia.
Nos seus olhos, um amor que transcende,
Um sentimento puro, que jamais se rende.
Um laço que nos une, forte e verdadeiro,
Um amor que me faz sentir completo e inteiro.
Nos seus olhos, encontro a minha paz,
A calmaria que acalma e me satisfaz.
Um porto seguro, onde posso me abrigar,
E no seu amor, para sempre me entregar.
Minhas lamentações:
Em meu peito, a tristeza faz morada,
Um lamento profundo, alma magoada.
O universo, em conspiração sombria,
Contra minhas forças, noite fria.
A alegria, outrora tão vibrante,
Sucumbe ao peso, instante a instante.
Lágrimas vertem, rios de dor,
Em meu pranto, um clamor de amor.
Nem toda letra vira música, mas toda dor vira verso.
O silêncio, quando canta, é mais profundo que o universo.
A verdade mora no que se esconde entre as linhas,
Nos vazios que a voz não preenche, mas ilumina.
A gente vai, tropeça, sangra, aprende —
Cada queda, um mapa; cada erro, um norte.
E mesmo quando a noite pesa no peito,
Amanhece. Sempre. O sol se põe no nosso jeito.
A dor? Só o primeiro acorde.
O amor? O refrão que insiste e reverbera.
Pronto pro beijo, pro abraço, pro recomeço,
Porque a vida é um disco riscado que gira no mesmo preceito.
Fantasia de novo, sem porquês, sem escalas:
Os sonhos não pedem licença, rompem as muralhas.
O medo é só tinta escura num quadro em branco —
Apago, recomeço. Tudo se refaz. Tudo é tanto.
O tempo não é linha — é espiral.
Cada volta traz a mesma estrela com luz diferente.
A estrada dobra, mas não some:
Ela é a cicatriz que virou ponte.
E quando o caminho parecer só incerteza,
Lembre: até o deserto guarda o eco de uma prece.
O que nos faz humanos é a fissura, não a perfeição —
O amor que racha, mas nunca perde a canção.
A dor é só o começo.
O abraço? O verso que se alonga no peito.
Fantasia outra vez, sem medo de ser brecha:
Os sonhos são asas. O resto? Só trincheira.
Tudo se refaz.
Tudo se refaz.
No céu profundo, a lua brilha,
Com seu manto de prata a reluzir,
Enquanto o sol, em sua maravilha,
Acorda o mundo, pronto a aquecer.
Você é a lua, tão serena e bela,
Que ilumina as noites com seu suave olhar.
Eu sou o sol, com minha luz amarela,
Que busca seu brilho para sempre amar.
Juntos dançamos em um eterno ballet,
Em ciclos de amor que nunca se vão.
Quando o dia chega, você se despede,
Mas no meu coração, você é canção.
Às vezes distantes em suas jornadas,
Mas sempre ligados por um fio invisível.
Nosso amor é uma história encantada,
Uma sinfonia que nunca é esquecível.
E mesmo quando as sombras se aproximam,
E os desafios parecem nos separar,
Eu sou o sol que sempre ilumina,
E você é a lua que vem me guiar.
Assim seguimos, lado a lado,
Um amor que brilha e não tem fim.
Na dança dos astros, somos sagrados,
Você é minha lua; eu sou seu sol assim.
Noite escura, e há um profundo silêncio na floresta, somente a dança dos vagalumes sobre a macega verde, o cântico silencioso dos grilos entrelaçados nas grameiras, e as corujas fazem os seus sons para anunciar o respeito pela noite, o o urutau com seu cântico assombroso desperta medo e pressentimentos.
Otávio Mariano.
Mas eis que surge um Homem, ao lado do sepulcro,
com voz serena e olhar profundo.
“Mulher, por que choras? A quem procuras?”
Palavras suaves, que curam feridas duras.
“Maria”, Ele diz... com doçura sem fim,
e naquele nome... o mundo volta a ter jardim.
Ela O reconhece, cai aos Seus pés,
o Cristo ressuscitou, é real, é de fé!
Não é fantasia, é verdade vivida:
Jesus venceu — e deu nova vida.
Lágrimas do fundo da alma
Dum rio profundo que clama
Lírios como a paz nos encantam
Frações de alegria que marcam
Lua linda me faz flutuar
Apesar da noite, sem magoar.
Depois de anos de um sono profundo, acordei
E quando pensei maravilhado que veria os campos verdejantes no que havia sonhado
A vida, caminhando em meio as estrelas, me presenteou com a imagem dela
Seu perfume vibrava em mim como todas as respostas que pedi
Ela não só sorria como toda aquela energia para mim
Era o mundo inteiro esperando ela sair do calabouço escuro que ela se escondia
Todas essas pessoas esperavam como a um cometa cintilante a volta daquela mulher
E não esperavam sós… ela sabia de tudo… o plano que não tinha dado certo, e todos os testes eram antes
Onde o caos era só um espelho mal polido
Onde o reflexo da sua luz tremia, mas nunca se perdia
O mundo a queria inteira, mas ela voltava em pedaços de fogo
Cada centelha era um renascimento, cada lágrima um novo acordo
Caminhou descalça entre entre escombros do passado, daquilo que ela chamava de destino, ou aprendizado
Com as mãos abertas, como quem já não teme o divino
Porque ela era o próprio milagre — o improvável vestido de coragem
E no silêncio que antes a calava, agora ecoava a sua verdade
As estrelas se ajeitaram no céu pra vê-la passar
E mesmo o tempo, que tudo julga, teve que se calar
Pois ali ia ela, não mais prisioneira da dor
Mas soberana de si mesma, feita de sombra e flor
E eu, apenas testemunha daquele clarão inesperado
Soube enfim: meu sono era só espera
Pra vê-la surgir, e com um olhar, mudar meu mundo.
O amor verdadeiro é um laço profundo, essencial nos dias de hoje, onde muitos relacionamentos são descartáveis. A fidelidade vai além da traição; é um compromisso emocional. O respeito é reconhecer a individualidade do outro, enquanto a compreensão abre caminhos para a empatia.
Construir uma relação sólida exige esforço e dedicação. É preciso abandonar a superficialidade e investir no crescimento mútuo, enfrentando desafios juntos. O amor é coragem, uma escolha consciente de cuidar e cultivar. Que busquemos esse amor profundo, que respeita, compreende e constrói. Esse é o amor que realmente vale a pena.
Raphael Denizart
Era uma vez um garoto que nutria um profundo sonho. Porém, esse sonho não era apenas uma ilusão; ele era algo real, cuidadosamente planejado e estruturado. O planejamento que ele fez estava voltado para o futuro, mas, curiosamente, esse futuro nunca se concretizou como ele esperava.
Com o passar do tempo, aquele garoto cresceu e se transformou em um homem. Agora, este homem ainda carrega dentro de si os sonhos que, até então, não se tornaram realidade. Contudo, ele sente que a realização desses sonhos está cada vez mais próxima.
Entretanto, essa chegada dos sonhos à sua vida é um processo que requer paciência, porque o tempo, que muitas vezes parece escasso, acaba por se metamorfosear em um futuro novamente. E esse futuro, por sua vez, é uma nova interpretação do que um dia foi um sonho, perpetuando o ciclo de aspirações e o desejo de realização que habita em seu coração.
Maré Ancestral
O quilombo é mar aberto,
profundo e vivo
roda acesa de memórias, de tempos:
os ecos dos ancestrais ressoam,
guiando o povo
na maré da história
e da luta contínua que navega mesmo em tempestade.
Nas encruzilhadas das águas,
entre travessias, cantos e tambores,
seguem,
celebrando a vida,
a força do coletivo.
Com Deus não se brinca
Há quem se ache dono do mundo,
Que pisa o sagrado, profana o profundo.
Zomba da fé, do pobre, do frágil,
Mas esquece: tudo isso é passageiro e frágil.
O Titanic, gigante de aço e vaidade,
Afundou na primeira viagem, sem piedade.
John Lennon, com voz de multidão,
Disse ser maior que Cristo — caiu na escuridão.
Trump empunhou a Bíblia como troféu,
Zombou do Papa, do céu e do papel.
Mas a justiça divina não tarda, não falha,
Chega certeira, sem espada ou navalha.
E hoje vemos Elon Musk no trono da invenção,
Tratado por muitos como nova salvação.
Mas sua Tesla balança, perde o chão,
Pois nem a tecnologia segura a mão da ilusão.
Homem nenhum é Deus, por mais que tente,
Por mais que brilhe, se ache influente.
A soberba sobe alto, mas cai sem aviso,
O fim do arrogante nunca é conciso.
A vida cobra, o tempo revela,
A verdade aparece, por mais que se vela.
Deus não se zomba, nem se ignora,
A justiça Dele vem — mais cedo ou mais hora.
Quem brinca com o santo, tropeça no fim.
Quem despreza o humilde, colhe seu próprio jardim.
Somos pó, vento, poeira da estrada…
Mas Deus é eterno — e sua palavra é sagrada.
Solitude e Solidão
Solitude é um abraço sereno,
Um encontro profundo no próprio olhar,
Um silêncio que dança pequeno,
Na paz de quem sabe se amar.
Solidão é um eco vazio,
Mesmo em meio a mil vozes a soar,
Um frio que invade o estio,
Ausência que insiste em ficar.
Entre estar só e sentir-se sozinho,
Há um abismo ou um ninho.
SimoneCruvinel
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