Poemas Principe
Ele era o meu príncipe,
Que de encantado não tinha nada,
Seu cavalo era negro como a madrugada,
Seu manto era falso,
Seu cetro a própria iniquidade,
Pior que sapo,
Sapo é bicho,
Não tem consciência,
E ele, sabe o estrago que fez...
Tudo que eu o confiava,
Com suas mãos quebrava,
Assim como meu coração,
Minha inocência,
A nossa aliança que você enganosamente me deu, era só minha,
Casei sozinha,
Você sabia,
Teu dedo da aliança ficou preto,
Da cor da tua alma vazia de engano vasto,
Quem ama, não abandona,
Você foi de longe minha maior vergonha,
Príncipe desencantado,
Me derrubou do cavalo.
Sou uma bruxa
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
Faço meu corpo um caldeirão
Levo-o para montanhas das pedras
E coloco no fogo do sol
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
Entrego-o
Entrego o meu temperamento
A carência em mim
Os cristais quebrados
As lágrimas como fachos no templo
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
Faço o meu corpo uma arrecadação
Onde depositas resíduos sólidos do teu ego
Com pernas bambas e alma negra
A desilusão caí com os teus cabelos
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
A magia da tua conquista desvanece
Como um elogio ao teu sorriso
Assisto a máscara a cair de um lado
Com o cabo da vassoura
Mexes no caldeirão os restos pastosos
Do orgulho ferido, querido e amado
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
Busco a receita de manter-me agarrado
Quando o teu corpo tem braços de vento
e as tuas pernas são brisas do amanhecer
A grade dos teus dentes soltam
As palavras, as ervas daninhas
Que o meu corpo não merecia
Uma pitada de “não te amo”
Apimentada com a voz gélida
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
A fantasma do teu toque
Penetra o mistério na minha mente
O meu corpo já não é um caldeirao
As montanhas ja são as pedras que a seguram
O sol não é o fogo que vai-lhe aquecer.
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
Continuo a percorrer este caminho de outono
Continuo a ser a bruxa
Que anseia pelo amor
Que tem medo da morte das flores
Que bebe chás de joaninhas
Que coleciona- as folhas partidas
E que escolheu esquecer-te.
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
Em uma noite vazia e repleta de sensações eu esbarrei em você.
Foi estranho… você me perguntou onde estava o meu cabelo azul, eu sorri, cortei.
Havia levado com ele o meu sonho de amar, havia o perdido, me perdido em um mar.
Seu whats? Um oi, falamos de bacon e estranhamente eu sorri.
Não sei o que foi, não sei o que eu senti,
Ma foi ali, naquele momento que você sem saber me fez sorrir.
Um dia depois, sol ou Lua, foi essa sua pergunta, (risos) a lua é lógico e sem saber já estávamos sentindo...
Dois dias depois lá estávamos nós, uma árvore com um coração e nossas iniciais.
No trem, entrelaçamos as mãos, um choque, uma sensação, algo que nunca havia sentido até então.
O pequeno Príncipe, foi esse o filme.
Um abraço, você em meu ombro, deitado.
A cena do avião, você não podia perder, mas olhou para o mim.
Foi ai, que o avião partiu, mas sua boca já estava na minha, um beijo, o nosso primeiro beijo!
Seu olhar, meu céu estrelado, seu abraço o meu lar, naquele momento eu já sabia, era ao seu lado que eu deveria estar.
E quem diria, depois desse dia o tempo voou, um ano e hoje somos nós!
Príncipe Asiático do Paquistão
Teus olhos negros, cabelos a combinar,
Batendo na altura da extremidade auricular.
Olhos marcantes mostram as profundezas de quem és tu,
Fixando-os em mim, embora vestida sentia-me de corpo nu.
Lembro que não tínhamos muito a combinar,
Trilhavas em exatas, eu em humanas a andar.
Eu acreditando em Mateus, Marcos e João,
Enquanto fazias três orações ao dia debruçado no alcorão.
Acordava ao meio dia e ia dormir contigo,
Nossas conversas não faziam muito sentido.
Mas adorava te ouvir, por muitas vezes intruso,
Não nos afetava a diferença de 7 horas no fuso.
Sabias me fazer voltar atrás, me desconstruir,
Quantas vezes fez a minha arrogância se esvair.
Eras homem em cada pormenor,
Suas convicções na garganta me davam um nó.
Temia tuas certezas, homem teso ao falar,
Narravas meus defeitos, te covinha me magoar?
Me fazia de menina só para o teu agrado,
Ser eu contigo deveras era um malogro.
Paris, Dubai, França, Itália,
Onde íamos antes de nos ser passado a navalha?
Não vestirei meu casado preto e botas de couro,
Tão pouco me encheras de platina e ouro.
E o vestido florido com o chapéu?
Guarde para a tua prometida aquele anel.
Prometi não contar que estavas apaixonado,
E do que valeu se mesmo assim não está ao meu lado?
Príncipe asiático do Paquistão,
Levou contigo a pureza e leveza do meu coração.
Bem que dizem o quanto sois cruéis,
Somente eu, ou os dois foram fiéis?
Espero que andejes na neve e sente em uma canoa em Madri,
Como disse, inda respiro sem ti.
Faço promessas e aspiro as Ilhas Maldivas,
Restou pra nós, apenas palavras que não foram ditas.
Acesse:
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Não sou perfeito,
Não sou príncipe,
E não quero ser,
Quero ser Eu mesmo,
Se não gosta assim,
Me deixa seguir que te deixo seguir.
Mas por favor não queira me mudar.
Deixa que a vida se encarrega de fazer as mudanças necessárias.
Nas vastidões celestes, onde o firmamento se abre,
Reside um coração que busca o que é verdadeiro e cabe.
Entre astros e mistérios, ele encontra um tesouro raro,
Um amor que transcende o espaço, algo que nunca foi tão claro.
Na imensidão do deserto, sob o fulgor das estrelas,
Nasce um sentimento puro, que não conhece vãs querelas.
É um amor que floresce como a rosa em seu pequeno mundo,
E se torna mais radiante a cada novo segundo.
Nesse reino de areia e vento, onde a solidão é lei,
Do encontro de duas almas surge uma sábia fé.
É um amor que não se mede em palavras ou gestos vãos,
Mas na conexão profunda entre dois corações sãos.
E assim, entre o brilho dos astros e o mistério do além,
Cresce um amor etéreo, que transcende o próprio além.
É a essência da vida, a razão de toda jornada,
Um laço que une dois seres em uma única estrada.
Que perdure para sempre esse amor, tão puro e tão sincero,
Como a luz que ilumina o caminho do viajante verdadeiro.
E que nos lembre, em cada estrela que brilha no céu,
Que o verdadeiro amor é eterno e fiel.
EMILIANO PERNETA
Emiliano Perneta, foi nosso simbolista,
Maior poeta paranaense do seu tempo.
Inflamado defensor ativo da República.
Lutou por liberdade nos seus versos e prosas.
Introduziu vários movimentos literários
Advogado, promotor de justiça, jornalista
Nomeado como professor de português.
Orgulho para todos nós, os paranaenses!
Publicou seus poemas em livros e revistas.
E presidiu o Centro de Letras do Paraná.
Representa um grande ícone da literatura.
No Paraná imprimiu e perpetuou suas obras.
Eleito como nosso Príncipe dos Poetas.
Terminou seus dias na Pensão Otoo Krohne.
Aqui no Paraná, é nome de praças e ruas.
Madalena Ferrante Pizzatto - 2014
O pequeno principe de lugar nenhum
No reino de estrelas distantes, entre asteroides e sonhos,
Vaga um príncipe, não mais um menino, mas um viajante solene,
Que em busca de um jardim de rosas, perdido no espaço,
Carrega um coração feito de versos, onde a esperança se esconde.
Ele traça linhas invisíveis em um céu de mistérios,
Cada traço um desejo, cada estrela uma promessa.
Mas a rosa, bela e efêmera, permanece fora de alcance,
E no espelho do cosmos, reflete um anseio não realizado.
Em terras de areia e vento, uma raposa de pelagem dourada,
Sussurra enigmas sobre cativar e ser cativado,
Mas suas palavras, como o vento, dissipam-se no vazio,
Sem tocar o âmago do príncipe, sem transformar o efêmero em eterno.
A raposa, um eco da essência do príncipe,
Uma sombra projetada nas areias do tempo,
É talvez uma ilusão ou um reflexo distorcido,
Uma imagem fragmentada de um ser que nunca conheceu plenitude.
No crepúsculo de um planeta solitário,
Onde o amor e o cativar se encontram e se perdem,
O príncipe caminha, passos levianos, em uma dança de promessas,
Mas o jardim de rosas, seu tesouro perdido, permanece invisível.
Cada planeta que ele toca, cada rosa que ele não encontrou,
É um passo no labirinto de um coração inatingível,
E a raposa, que nunca se cativou,
Revela a dualidade de um príncipe que também nunca se cativou.
Quando as estrelas brilham e o silêncio se faz profundo,
O príncipe, uma alma em eterna busca,
Encontra, ao final do caminho, apenas a vasta solidão,
E o espelho de um sonho que nunca floresceu.
Em uma terra onde as ilusões dançam e os ecos são eternos,
O príncipe e a raposa, entrelaçados em um destino imutável,
Contemplam o horizonte, onde a rosa, o amor, e o cativar,
São sombras de uma existência que nunca se completou.
O conto de fadas da sua vida
Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo e juntos sermos felizes para sempre?
Ele respondeu de maneira bem objetiva:
- Não!
E mesmo assim a moça viveu feliz para sempre, e o rapaz também!
Ambos saíram de suas torres, e cada um para um lado, foram viajar, conhecer outras pessoas, visitar muitos lugares. Ele foi morar na praia, ela já preferiu a cidade grande. Ele terminou a faculdade, trabalhou muito, comprou um carro, mobiliou sua casa. Ela terminou seus estudos e não quis fazer faculdade, mas conseguiu um bom emprego, financiou um apartamento e comprou uma moto. Como sua audácia e criatividade sempre a fizeram se destacar em tudo que fazia, conquistou muitas outras coisas. E ele também! Sempre estavam sorrindo e de bom humor, nunca lhes faltavam nada, bebiam uns drinks com seus amigos sempre que estavam com vontade e ninguém mandava neles.
Mas a vida não foi esse conto de fadas tão lindo e perfeito. Enfrentaram dragões e florestas escuras pelo caminho. Lobos em pele de cordeiros e bruxas tentando os envenenar. Tiveram algumas perdas, e às vezes não conseguiram acreditar em si. Até pensaram em desistir de seus sonhos. No entanto, perceberam que não haveria um gênio da lâmpada para lhes conceder seus desejos e tudo que quisessem haveria de ser conquistado com o próprio esforço.
E, assim, os dois jovens seguiram em frente, contando suas próprias histórias, escrevendo suas narrativas em primeira pessoa. Descobrindo que o seu amor verdadeiro, são eles mesmos, para todo o sempre!
"Nunca tive a pretensão de ser uma princesa em apuros... Meus sapatinhos de cristal são lindos demais para que eu me dê ao luxo de deixar em uma escada qualquer para ser encontrado por algum príncipe sem sal".
☆Haredita Angel
11.04.2013-Facebook
Sabe, tá difícil amar, tá difícil esquecer, tá difícil achar alguém pra amar, mas que não seja você. Tá difícil chorar, tá difícil escrever, porque as lágrimas correm, na carta que escrevo pra você. Lagrimas malditas, que escorrem sem querem, chamam por teu nome, porque o que queria era te ver. Queria esquecer, e nunca mais lembrar, lembrar do teu sorriso, que ainda me faz viajar. Esquecer o teu olhar, queria esquecer você, mas é impossível esquecer, alguém que sempre vou amar, esse alguém sempre será você...
Tenho medo de perder o encanto do seu sorrisoe a magia dos teus olhos que de noite depositaram sobre os meus labios, o perfume da sua pele...
O tempo nos mostra
A hora de parar.
As vezes insistimos
Achando que o tempo está errado
Mas o tempo não erra.
Temos que acreditar nos sinais
Nos toques que a vida nos dá.
As vezes uma presença nos instiga a ficar
Mas os sinais mostram
É hora de parar.
Foi sempre eu, a me esquivar
Foi sempre eu, a correr de ti
Nunca tive coragem de tocar
Nunca tive coragem de te sentir
Quando o mais perto cheguei
Quase desfaleci.
Não vi nada em minha frente
Corri pra bem longe de ti.
Não se pode tocar um Deus
Ou algo assim semelhante
O que é proibido na terra
No céu te vejo distante.
Tenho certeza do que sinto
Do que há em meu coração
Demorei muito pra entender
Que tudo não passava de ilusão.
Amor é um sentimento verdadeiro
Recíproco de atenção
Quando não é regado, morre
Sem chances de volta
Pois a indiferença endurece
Até mesmo o mais puro coração.
Sinto-me, de alma leve
Percebo, ao passar do dia
Não lembrar mais de sua face
Me faz livre de tal agonia
Difícil decifrar, as razões de ouvir falar
Mas sei que nada em mim faz
Pois a muito ... este amor ficou para traz.
Sinto que minha alma volta a ter vida
Sentindo os sabores dos dias
É o outono que me fascina
Me ajuda a lembrar
Que posso ser mais que poesia
Pois as palavras libertam
Mas a vida é que me guia
Sou guiada pelo vento
Por sua força exuberante.
Dou as voltas pelo tempo.
Volto sempre ao mesmo instante.
Mudo meu passos as vezes
Vou até o horizonte
Mas quando me sinto sozinho
Subo bem alto e vou
Onde tudo se esconde.
Lá permaneço quieta
Pois o vento é Minha fonte
Meu parceiro discreto.
Meu eterno amante
Quando se ama
Quando se ama não há dificuldade
Quando se ama vive-se pelo outro
Não inventa desculpas
O amor vence todas as culpas
Não se diz: vou ver
Não vê dificuldade
Tudo é possível
Não há limite para buscar a felicidade
No amor se joga
Não espera chegar
É toque de bola
Que não precisa a bola amansar
O amor enfrenta feras
Enfrenta até leões
Vence o cansaço
E até grandes gozações
A doce descoberta do amor
Na primavera a flor e o beija-flor
Assim se conectam duas vidas
Apaixonando-se com um objetivo
E gerando o primeiro amor
Assim é o começo do juvenil vigor
Da cabeça enlouquecida
Da falta de um sentido
Dos planos de vida com mais sensível fervor
Ah, o doce primeiro amor
Não é difícil ficar intrigado
Com a insensatez juvenil
Ver num adolescente um coração incrivelmente perturbado
Fazem de uma simples boa impressão
Ardor e emoção
Vida e sentimento
Da vida uma possível degradação
Acreditemos no juvenil coração
Olhá-los com muita leveza
Ajudando por dar-lhe muito ouvido
Cuidar deles com muita destreza
