Poemas para Homens

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Parece, Meu Caro ..., que as cabeças dos homens mais notáveis minguam quando se reúnem, e que onde há mais sábios, há também menos sabedoria. Os grandes grupos, prendem-se tanto aos momentos e aos vãos costumes, que o essencial não vem senão depois.

Por cada cem homens capazes de suportar a adversidade, há apenas um capaz de suportar a prosperidade.

À medida que vamos tendo mais espírito, achamos que há mais homens originais. As pessoas vulgares não fazem distinções entre os homens.

Todas as tendências egoístas que há nos homens, o culto de si próprios e o desprezo pelos outros, têm origem na organização atual das relações entre os homens e as mulheres.

Os homens que só pelo seu esforço não são capazes de ganhar a estima dos outros nem a de si próprios, procuram elevar-se opondo aos defeitos dos vizinhos os defeitos que por acaso não têm.

Quem é o mais feliz dos homens? Aquele que valoriza os méritos dos outros, e do prazer deles tira alegria, até como se fossem dele próprio.

Para que todos os homens possam ser ensinados a dizer a verdade, é necessário que todos aprendam igualmente a ouvi-la.

Não se deve julgar os homens pelas suas opiniões, mas por aquilo que essas opiniões fazem deles.

Nas grandes coisas, os homens mostram-se como lhes convém; nas pequenas, mostram-se como são.

Os lugares de chefia fazem maiores os grandes homens, e mais pequenos os homens pequenos.

Na mocidade buscamos as companhias, na velhice evitamo-las: nesta idade conhecemos melhor os homens e as coisas.

Não lamento os homens, os homens refazem-se; não lamento o ouro destes tesouros, os tesouros voltam a encher-se; mas quem restituirá a estes povos os anos que vão passando?

A modéstia fica bem nos grandes homens. O que é difícil é não ser nada e, ainda assim, ser modesto.

A multidão não pode ficar sem homens valentes, e os valentes são sempre um peso para ela.

A vida espiritual dos homens, os seus impulsos profundos, o seu estímulo à ação são as coisas mais difíceis de prever, mas é justamente delas que depende a morte ou a salvação da humanidade.

Nem sempre é pelo valor e pela castidade que os homens são valorosos e as mulheres castas.

Por mais soberbas que sejam as distinções de que se gabam os homens, eles têm todos a mesma origem, e essa origem é humilde.

Os homens geralmente preferem ser enganados com prazer a ser desenganados com dor e desgosto.

Os homens vivem juntos, porém cada um morre sozinho e a morte é a suprema solidão.

Todos os homens fecundos da natureza se desenvolvem de uma maneira egoísta; o altruísmo humano, que não é egoísta, é estéril.