Poemas para Homens

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Por mais soberbas que sejam as distinções de que se gabam os homens, eles têm todos a mesma origem, e essa origem é humilde.

Não lamento os homens, os homens refazem-se; não lamento o ouro destes tesouros, os tesouros voltam a encher-se; mas quem restituirá a estes povos os anos que vão passando?

O que menos importa a uma mulher é que o seu vestido agrade aos homens; ela veste-o para outras mulheres, e a inveja destas é a aprovação que mais lhe agrada.

Os homens geralmente preferem ser enganados com prazer a ser desenganados com dor e desgosto.

Os homens vivem juntos, porém cada um morre sozinho e a morte é a suprema solidão.

Todos os homens fecundos da natureza se desenvolvem de uma maneira egoísta; o altruísmo humano, que não é egoísta, é estéril.

A igualdade repugna de tal modo aos homens que o maior empenho de cada um é distinguir-se ou desigualar-se.

A morte surgia-lhe como uma consagração de que só os mais puros são dignos: muitos homens desfazem-se, poucos morrem.

Mais glorioso não é quem vence em batalhas milhares de homens, mas sim quem a si mesmo vence.

Os homens brigam com mais frequência por via das palavras. É por palavras que eles matam e se fazem matar com maior empenho.

Todos os outros homens são especialistas, mas a especialidade deles é a omnisciência.

Duas verdades em que os homens em geral nunca acreditarão: a primeira, a de não saber nada, a segunda, a de não ser nada. Acrescente a terceira, que depende muito da segunda: a de não ter nada a esperar depois da morte.

A paixão transforma, muitas vezes, o mais hábil dos homens num louco e torna muitas vezes mais hábeis os mais tolos.

Os homens são sempre mais verbosos e fecundos em queixar-se das injúrias do que em agradecer os benefícios.

Para a maioria dos homens, a consciência é uma antecipação da opinião dos outros.

Nada na história serve para ensinar aos homens a possibilidade de viverem em paz. É o ensino oposto que dela se destaca – e se faz acreditar.

O destino de todos os grandes homens é serem ignorados ou caluniados em vida e admirados depois da sua morte.

Mata-se um homem, é-se um assassino. Matam-se milhões de homens, é-se um conquistador. Mata-se a todos, é-se um Deus.

As crenças religiosas fixam as opiniões dos homens, as teorias filosóficas perturbam-nas e confundem.

A ignorância é a condição necessária da felicidade dos homens, e é preciso reconhecer que as mais das vezes a satisfazem bem.