Poemas para Desejar um Feliz Aniversario
Hoje é Dia do Poeta, poeta sei que sou
Não porque escrevo poemas
Mas porque acredito no amor.
Há poesia nas palavras
Mas a poesia, em seu esplendor,
Está mesmo nas coisas pequenas
E naqueles que as dão valor.
Farto
Estou farto dos meus poemas, sim estou,
não me alegram mesmo nada estes temas.
De escrever os meus ocos versos de dilemas.
Não os quero, nem mesmo este me interessou.
Mas vós poetas do mundo, ouvi-me nisto que vos digo.
Perdoai-me, mas também dos vossos eu muito me enfado.
Poemas e histórias estou eu de ouvir muito e mesmo cansado.
A minha alma, não quer mesmo nada de letras, não minto.
A minha alma precisa de um poema mais e totalmente forte,
que esteja no universo escrito, e me livre sempre da morte.
Um poema mais sublime que os céus e que as estrelas.
Esse sim eu tanto tenho desejo, de o sempre ter,
escrito no meu espírito e no meu deblitado ser,
para que com isso eu vá a eternas terras!
Intragável
Como os poemas de Bukowski
Me deito com pensamentos viscerais
Os densos e poluídos aromas paulistas me despertam
A todo momento avisto veneno entre os dedos de alguém
E contam com os dedos quantos placebos restam no maço
Segregados da natureza, o que há de bom em não vivermos iguais animais?
Ideais que amam capitais não sei se ainda me confortam
Embora sempre haja um axé ou amém
Ando cansado de caminhar à tantos labirintos emocionais, e tudo isso se reduz a todo barulho que faço.
Nesse mundo de poemas
Irei sempre caminhar
As pelejas enfrentar
Pra resolver os problemas
E embaraçosos dilemas
Seguimos com emoção
Com amor e compaixão
Para ter mais alegria
"Vou tocar seu coração
Com a minha poesia"
Mote: Jorge Pregoeiro
CENA MUDA
Escrevo poemas, invento cenários
Pintados de tintas frescas, afago
Teus pensamentos em signos fáticos,
Sonhando com atos de amor.
É que, o que penso, nunca falo,
E falo, às vezes, o que não penso.
O que sinto, de fato, tímido
Bate a porta da garganta,
Avisando-te da minha presença.
Abre-me a porta da saudade
E invade esse coração sem pena.
Partistes, sem que nunca houvesse chegado...
Saudades de um amor sonhado.
E com a paciência de quem
Vai tirando a forma do barro,
Nós vamos compondo a nossa precária
E vasta eternidade em cenários e atos
Dessa vida que se faz teatro.
Sou poetisa em negação
Não mostro meus poemas
Eles sou eu,
Derramada em tela
Descuidadamente
Como aquarela,
só que em lágrimas
Como tinta olhos
Seria mais que pornografia
Pois com grafia
Poesia
"Resolvo problemas fazendo poemas
As vezes nem é preciso chorar
Afogo minhas mágoas na folha e caneta
Que chore por mim quem o poema escutar"
Lúdicos e empíricos
Meus poemas são sarcásticos
To' sem sacos plásticos
Pra recolher os corpos
que são mortos
pelo tático
O tráfico é um mal cármico
A miséria e a violência
É um reflexo nítido
Da escravidão de Séculos
O que seria da vida sem as cores?
E do mundo sem as dores?
Dos poemas sem os autores?
E das relacoes humanas sem amores?
Politiquices e a poesia…
Se em mim houvesse uma intenção política;
Em qualquer dos poemas que escrevi;
Em este soneto garanto-o, a ti;
Que em mim tinha morrido a pura crítica!
Tanto ela como a vital maresia;
Em que me inspiro sempre que a um recito;
Neste por dela expressar, tão bonito;
Mais puro que o melhor que em mim havia.
Por isso enquanto em mim, sentir juízo;
Nesta arte em ela havida ficarei;
A lutar contra tudo o que ache injusto!...
Sabendo bem que pagarei tal custo;
Mas jamais a torto alimentarei;
Por mui grande que seja o prejuízo.
Titulo: Mome.... opa me perdi nos sentimentos aqui.
Não faço poemas nem para pessoas nem para classes
Faço poemas para os ouvidos que tem sentimentos
Principalmente os da minha pele
Os que viveram oque eu vivi
E os que apenas passaram isso em momentos
Então eu sigo correndo
Sozinho nessa estrada
Se você não tem pra onde ir
Você tá correndo por nada
A lição de hoje em dia
Não é que você perdeu
É que você vai tentar de novo
E um dia vai conquistar
Não sei se estou sozinho
Preso no meu mundinho
Não sei se eu guio
Perdido no meu caminho
Me acho insuficiente
Eu não estou contente
Sair da minha rotina
Me perder na minha mente
Sei que estou sozinho
Mas olho para frente
Fico no meu cantinho
Preso em correntes
Não é dor que eu sinto
Nem falta de sentimento
É algo que habita em mim
Me corroendo por dentro
Não sinto a perda
Nem a culpa da arrogância
Sentimento é praga
Anulando a tolerância
Mas coloco a mascara
E finjo estar bem
Me vejo mais uma vez
Da depressão refém
Desculpe mudei o rumo
Me perdi no que eu sentia
As coisas voltam a tona
Podia ser só hoje, mas é todo dia
De mim para vocês
Nos poemas, amores,
nos versos, verdades,
nas entrelinhas, histórias cheias de sentimentos,
no final, as conclusões são suas.
Meia noite o meu pedido
É que todos os poemas incompreendidos
Sejam ao menos lidos por alguem que se importe de verdade.
Os poemas de amor
estão guardados
dentro de uma
caixa rústica feita
de Pau-de-Gaiola
e envolvidos
num pedaço
de renda de bilro
feitos por uma
senhora de Laguna,
Espero na próxima
Lua notícias suas.
As Corujas-Buraqueiras
guardam nossos caminhos,
São poemas suspensos
e nas dunas do litoral
Respeitar os seus ninhos
é um imperativo
de quem tem respeito
pelo próprio destino
neste mundo em desatino.
Sob o teto de estrelas
sou como uma Mocho-dos-banhados
voando com os meus poemas,
Vou seguindo me iluminando
pelas estradas deste destino
onde sonhar pouco a pouco
por uns anda sendo proibido.
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