Poemas Nordestinos
O que é bom e belo aos olhos do sujeito imprestável, é repugnante aos olhos do homem que anda em justiça.
O receio é a coragem do sábio, mas a valentia é a fraqueza do tolo, assim como a violência é a ruína do homem insano.
A beleza física da mulher é como um delírio aos olhos do homem cansado, mas seu coração pode ser negro como um abismo, e tem o poder de matar até o varão mais astuto ou o guerreiro mais poderoso.
O artista mais vanguardista brasileiro do século XX, foi sem duvida Oswaldo Goeldi que com a técnica da xilografia, modus operandi da arte mais popular da literatura de cordel elevou a técnica para a temática da melhor inspiração expressionista, para a historia da arte no Brasil e no mundo inteiro.
Ame alguém que te abrace sem questionar, que te cubra, sem cessar, de uma paixão de inebriar.
Um amor bom e derradeiro, que não precisa ser o primeiro, mas que seja, um tantinho do caminho ou dele inteiro, daquele forte e verdadeiro...
com esses lindos olhos brilhantes, em um azul da cor do céu e essa pele bem rosada, com um tom de pastel, esses lábios adocicados em um puro sabor de mel, meu desejo é beijar você, porém levantando o seu véu, desenhar e pintar uma família, com lápis e um pincel, escrever nossa história, em folhetos de cordel, até que a morte nos separe, e fim de neste mundo o nosso papel...
Nada mais havia, apenas existia a donzela do cabaré, sendo a musa do acaso, vagando pelo espaço,vestida de mulher.
Já pensou o quão bem estaríamos, se desde a década de 50, a TV falasse todos os dias em como acabar com a seca?
Ah maior burrice de um homen e deixar que a Dor,odio,frustações roube seu motivo de viver.
Porquê aquele que e vencido hoje,pode vencer amanhã...
Tenho um lugar,onde me lembro bem,lá só se chega de trem,lá tem cercado de madeira e casa de barro,para se locomover tem carro de boi e cavalo,tem rios com peixes demais da conta,histórias e personagens que até se perde a conta,tem amigos,parentes,pessoas humildes,mas felizes e contentes,há aquele lugar.
Deixei de lembrar e peguei o trem cheguei no lugar,quase não vi ninguém,os carros de bois e os cavalos foram trocados,por veículos motorizados,as historias perderam seu personagens,por culpa da tal tecnologia,os rios secaram,peixes já não tem mais,os filhos se foram só ficaram os pais,mas quando olhei de longe,bem longe avistei uma casinha,feita de barro,e por cima saia uma fumacinha,cheguei mais perto e vi em uma cadeira,enrolando um cigarro e sua senhora por companheira,cheguei mais perto e pedi a bença,e perguntei o senhor lembra de mim? ele olhou em meus olhos e me disse assim,o tempo passou aqui tudo mudou,mas nunca esqueci do meu filho que saiu daqui dizendo virar doutor,meu filho amado não quero saber sua profissão,mas abrace seu velho,que junto da sua mãe fizemos oração,todos os dia para que o senhor lhe desce proteção.
A prática cotidiana do cangaceiro o tornou conhecedor profundo do seu local de ação. O terreno e a vegetação do sertão nordestino se tornaram seu habitat natural, sendo a sua sobrevivência fortemente vinculada ao apurado conhecimento da região onde transitava.
Era mais que um espetáculo, era um milagre que o sertanejo esperava o ano inteiro: ver aqueles fios translúcidos condutores de vida, desafiando raios e trovões, para serenos cairem no incandescente solo do sertão matando sua monstruosa sede.
Eu sabia que seria assim. Como o sol que se põe e dá lugar a noite sem lua. Seria frio como o inverno. Triste como o canto da acauã trazendo a seca para o sertão. Eu sabia, eu sabia...
De forró a gente entende,
Isso a gente não esconde, Homem dança com mulher, mulher dançando com Homem, a zabumba e a sanfona não precisa microfone, se Forró fosse alimento no Sertão não tinha fome!
Condeúba é mais do que um lugar, é meu refúgio particular. Meu lar familiar e meu pedacinho de chão. Esse cantinho no sertão é meu aconchego, o único lugar capaz de acalmar meu coração.
