Poemas Noites Fria
No vazio de uma noite fria, meu coração se perde em agonia. cria versos que transbordam paixão, o eco de um amor perdido na vida.
Cicatrizes profundas, marcas do passado,lembranças que teimam em não serem apagadas. Sentado, olhando o cair da noite, antecipo o que é inevitável
Revejo cada minuto que passei com você. Seu semblante triste, delatava o medo que, em vão, você buscava esconder . Quando eu questionei, você disse . Eu sei eu conheço a força inexorável que pode nos afastar, e tenho medo. Conheço as armas e do que ele é capaz. Algumas vezes a mente se perde nas boas lembranças e deixa o meu coração com um gostinho de quero mais.
Boa noite.
A noite cai,
A solidão se aproxima,
Calada e fria,
E se apossa da minha alma.
congela meus sentimentos, cala minha voz!!!...
Meus pensamentos tripudia da minha consciencia,
enquanto meus sentimentos,
vagam pela escuridão,
Nos mais intimo de meus sofrimentos.
E então lembro me que tenho você,
E neste instante, entra uma luz branda e calma,
e enfim repousa minha alma.
Emanoela Moraes
Noite Turbulenta
Uma madrugada fria e escura mais nada comparado a escuridão que invadiu o coração, ruídos na rua são irrelevantes ao barulho das risadas que ecoam na memória, a lua deixou de brilhar aos meus olhos, ela se tornou irreconhecível e nada interessante, a menina deixou de querer ser astronauta porque agora seu interesse pelo espaço acabou de morrer, ela se viu em um caminho lindo cheio de flores só não imaginava que os espinhos que encontrasse fosse da mesma flor que ela colheu e cuidou , em meio ao sangue que corria em suas mãos, ela percebeu que a dor que ela sentia pelo espinho tinha machucado também o coração. Ela olhou pra lua sentindo conforto como ela fazia antes mais isso não durou muito tempo o que parecia um sonho aos poucos se tornou um pesadelo... Ela queria acorda mais não era um sonho o que ela tava vivendo era real e a dor era só mais um sentimento que ela desesperadamente fugia com pressa de um dia nunca passar, em meio a corrida ela implorou desesperadamente por um lugar acolhedor mais era impossível quando tudo que ela via era dor. Mais uma vez ela se sentiu sozinha e se trancou, quem sabe um dia ela encontre alguém acolhedor.
Noite fria de outono
Uma fria noite de outono
Onde passo em minha residência
Me cubro na cama para me aquecer
Fico olhando para teto
Pensando em o que pode acontecer
E em que já passou, momentos bons
Mas desejando dias melhores
Não estou indo bem nestes últimos tempos…
Penso em minha mãe em minha família
Momentos engraçados passageiros
Em que nunca pensei que estaria assim hoje
Tenho momentos que pareço ter ninguém
E me lembro de uma garota…
É nada esquece, digo para mim
Ah melhor ir dormir, aproveitar esse frio
é
madrugada
la fora noite fria
êrrê madrugada
absorve
consome
seduz
não ouso Teu nome
não uso Tua foto
ouça meus ais
lamentos de dó
momentos de dor
descanso em ti
noite escura
revejo meu dia
componho meu verso
invento o inverso
encontro
sei quem é
sei que - Tu - É
Fonte de minha embriaguês
meu ópio
Estrela a me guiar
Minha fé
é só
É.
Perco um pedaço do meu mundo
Hoje a noite está tão fria
Iluminada pela luz da lua
Desperta em mim a poesia
Recitada por minha voz roca
Me dar uma vontade de beijar uma boca
E que de preferência, seja a sua…
A cada novo dia
Aumenta em mim a ansiedade
Acompanhada de alegria
Que vem por partes ( metade)
Se eu beijar esta guria
Será só felicidade…
A cada hora ou segundo
Que pego a pensar ti
Eu perco um pedaço do meu mudo
Mas só de pensar na distancia
Me da sede, me da ânsia
E caio em desgosto profundo..
"" Haverá sempre um sol a nos esperar,
Ainda que a noite seja fria.
Haverá sempre um entardecer,
mesmo que o dia, seja dor.
...Ainda que os sonhos não sejam bons,
haverá sempre um beijo que não foi dado.
... Por amar,
haverá sempre uma saudade,uma vontade
Um desejo de voltar,
mesmo quando tudo, estiver acabado.""
Saindo da Ignorância
Capítulo 2
Em 1969, numa noite fria de Fevereiro o céu estava nebulado, chovia alguns pingos de água, no sítio do Valinho os cães do Senhor Ferreira ladravam muito. Até parecia que adivinhavam algo. Eram 4 horas da manhã, quando se deu o que se iria dar. Maria Lúcia acordou de repente, ao sentir a cama a tremer. Disse então a seu marido :
- O que se passa? É um tremor de terra! Temos que ir para a rua!
- Vamos acordar os rapazes e fugir para a rua! Imediatamente foram ambos buscar os 3 filhos, pois a rapariga estava em casa dos tios no litoral Algarvio. Pedrinho ouviu os tachos e os pratos na cozinha, caírem para o chão. Foram para a rua da casa, mas o cismo já tinha passado. Um dos rapazes mais velho, chorava e dizia:
- vai fazer mais eu sei que vai!
- Não vai nada! Disse o pai! Maria Lúcia respondeu:
-Temos que ir ver os meus pais, na casa deles! Foi então ainda de noite, em outro local da serra ver os pais. Mas estavam bem. E nunca vieram, para a rua! Pela manhã verificaram que um galinheiro de alvenaria tinha caído sobre as galinhas e matou algumas delas. Também viram que as galinhas com o pânico, foram pôr os ovos em um caminho no campo, durante a noite. Toda a família teve um grande susto. Sendo assim verificou-se que a casa tinha ficado toda rachada. Depois de falarem com o senhorio, para ele fazer as reparações, este disse que não fazia obras nenhumas. Por isso em 1970, os Ferreira mudaram em Janeiro desse ano, para um sítio no litoral Algarvio de nome Terras de Cima.Arrendaram uma horta, para continuar a fazer a sua agricultura e assim os rapazes mais velhos empregaram-se na hotelaria . Pedrinho só em Outubro desse ano foi para a escola em Terras de Cima. Foi para a escola,quase com 8 anos de idade!
(Continua)
Mário Dias
Noite de sentimentos
Sentimentos flutuam em meio a noite fria sentados num trenó,
Sentimentos pousam em meio a noite fria chegando em forma de presentes,
Sorridentes como nunca eles veem transformando os ambientes, ascendem as lareiras, aquecem as almas e renascem a cada pedido feito ou em cada abraço dado.
Noite fria, os lares estão mais aconchegantes,
enquanto, lá fora, a chuva está caindo,
renovando a flora, deixando-a mais radiante,
então,uma simples e calorosa ocasião de lindos e distintos pormenores.
Em plena noite fria,
uma bela imagem que aquece
de um ser encantador
de lindos cabelos
usando um vestido azul,
cujo amor resplandece
assim como o romantismo
contido numa simples flor
de uma beleza incomum,
dianteda qual, sorrisos se acendem
pupilas se dilatam, coração estremessse,
e assim, a emoção alcança
a sua vez de fala.
No banco daquele jardim, com o seu corpinho colado em mim, noite fria e vento lento, eu pedia você em casamento,
em volta ao relento muitas flores vendo e torcendo pelo nosso casamento, eu sentia emoção e sofria com ansiedade, aquele momento passado parecia uma eternidade.
O seu sim foi regado de muitas emoções de dois corações apaixonados.
A noite, fria, aguarda-me, espera-me...
conforta-me...
em sua escuridão reflete meu tormento.
Meu pensamento, triste, sombrio, um pouco de luz procura.
A noite, escura, se faz mais escura
por um momento...
envolve-me, dissolve-me...ameniza meu sofrimento,
diminui meu tormento.
A noite, sombria,
lúgubre, triste, cada vez mais triste...
se faz mais noite a cada dia.
A noite... em sua escuridão absoluta...
resoluta me diz: chego na frente, chego primeiro...
abro caminho, abro espaço
e te recebo, e te abraço...
e te conforto nos meus braços.
Caminho sem avançar.
É longa a noite.
Escuras trevas.
Fria a escuridão no meu coração.
Longa estrada.
Passado que não se tem mais.
Presente que tanto faz.
Futuro que não teremos jamais.
Nunca estaremos onde deveríamos estar.
Um eterno presente a eternamente acabar.
É noite... noite fria.
Não há estrela guia.
Não se distingue nada.
Os ruídos da noite tomam uma sonoridade rouca.
Não há forças.
Coração tenta ser perseverante.
Mas suas tentativas não são o bastante.
Escolhas do passado
Seguiram o rumo errado.
Desejo que não me apontem direções censuráveis.
Que me deem escolhas certas.
Que me cerquem de caminhos planos... de estradas trafegáveis.
Que eu atinja – nem que seja uma pequena parte – de todos os meus planos.
Mesmo que eu cante triste.
Mesmo que às minhas mãos imponham limites de só um dia...
Sempre é mais um dia.
Mais uma chance.
Mais uma porta.
Mais uma via... mesmo que torta... que eu possa endireitar.
Vivo a esperançar.
TROPEADA TERRENA
A noite fria esquenta o pensamento
Todo dia já se vai mais um tento
Se “apocando” as franjas do tirador
Riscado dos lanhaços que levou
Santo fogo que acorda a madrugada
Nos estalos da brasa ensolarada
Avança a sina sobre a escuridão
Em luz que brota da força das mãos
Ritual diário nem sempre compreendido
Mais um mate, tirado de ouvido
Fazendo orquestra com a natureza
Pra ajustar as notas dessa beleza
Que é camperear nesse pago terreno
Sem o temor de repontar os erros
Pro vagaroso tronco da paciência
Sagrada lida, dosada experiência
Que alguma virtude passe por mim
Nessa tropeada que nunca tem fim!
NOITE DE INSÔNIA
Sob a rútila luz da lua no cerrado
Nesta noite de primavera, e fria
Meu tratear, sentinela acoimado
Provoca, acossa e ao sono arrepia
Pende do pensamento um passado
Memória, sussurros e louca utopia
Tal um desalento nuvioso e velado
É está minha sensação, de ti vazia
Na janela o vento na fresta, ali chia
Um perfume seco irrompe o quarto
E cá, um aperto, me faz companhia
E a tua lembrança não fala, se cala
Para um trovador que o amor sentia
Noite de insônia e a saudade entala!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21 novembro 2021, 05'08" – Araguari, MG
No cerrado a noite fria
escorre a lua, na árida
nuvem, em cachos de poesia...
Luciano Spagnol
Maio, 2026
Cerrado goiano
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