Poemas Nao quero dizer Adeus
ENAMORADA
Nesta madrugada quando aqui chegar,
Não bata na porta, entre sem pedir
não hesite, venha logo, venha me beijar
traga teus desejos, vem me possuir
Todos os meus medos, hei de abandonar
palavras reprimidas, comedidas, irei diluir
cada parte do teu corpo, acarinhar
teus lábios em meu corpo, vou sentir
Te espero ansiosa p’ra nossos sonhos aflorar
transparência vaporosa e rendas, vou vestir
enamorada é a palavra, não posso mais negar
No reflexo dos teus olhos vou submergir
entregue aos teus caprichos, o que desejar
paixão que só o tempo poderá nos traduzir
Não podemos esperar muita coisa
Ou coisa alguma das pessoas.
Ainda sinto o gergelim na minha boca.
Estranhamente, esse gosto me trás
recordações que nunca conheci.
Amargo paladar, seco coração.
Outrora um dia; Doce.
Disso eu nunca esquecerei,
Carrego comigo para todo sempre.
Pequena semente que amarga.
Dentre milhões, sou base, plantação.
Pequena semente amarga,
Cresce no silêncio da solidão.
Estou cansado
Estou cansado. De tentar ser quem não sou
De tentativas em vão de ser perdoado
De fingir que tudo passou
De fazer teatro para ser notado
De fazer mudanças para agradar
De tentar ser avultado
Por pessoas que não me vêem passar
Nem mesmo vêem quando estou ao seu lado.
Cansado de esperar aquele momento
Para que tudo possa acontecer
Percebo que o futuro é um “tempo”
E que aquele momento, nós temos de fazer.
Cansei da vida regrada
De que tudo tem seu lugar
De sempre chegar na hora marcada.
Quero algum dia me atrasar!
Cansei de ser, de ter, de querer...
Cansei de tentar e não conseguir chegar...
Cansei de lutar para ter você
Agora, só espero à hora de você me notar.
Espero também não me cansar
Espero não ver que aguardo em vão,
E que quando você me notar
Espero que ainda esteja em meu coração.
06/07/2010
Se minha mãe soubesse a tristeza que se instalou em meu coração, certamente não estaria tão contente com os últimos acontecimentos!
Maaaaaaaaaas... vamos lá!
Não dá pra ficar parada esperando a cortina do espetáculo fechar.
\06.07.2010/
Enquanto houver amor...
O que eu mais queria era te ver feliz, se por um momento eu não conseguir eu não vou desistir, não enquanto houver amor.
Quem vive no ar, é ele pequenino e tão belo
Não é belga, mas um simpático canário amarelo
Porquê o belga seria tão especial?
Quem fez dele o mais musical?
Porque não ouvir o amarelo com sua melodia
Talvez não tão linda
mas contrastando com sua cor, é uma poesia.
Poesia que declamada nas árvores, lá do alto
Remete-me a uma cantora de voz grave, contralto
O grave de uma mulher, melodia do amor
Como o agudo de um homem, tenor
Realmente o belga canta bonito, fico eu lisonjeado
Porém o canto não ecoa no coração de um pássaro engaiolado
Assim, sufocado, ele não vai cantar todo que pode, acredite
Preso não há amor nem sequer em afrodite.
Eterno deleite...
Do que adianta querer ser, se alguém não quer ter?
Só é bom mesmo, quando os dois aspiram o mesmo querer.
O mesmo desejar...
Querendo e se fazendo tocar.
Tocar a alma...
Possuir, se deixando invadir.
Invadir, e atraindo como ímã o amor em si...
Navegar no mesmo mar.
Flutuar no mesmo ar.
Trilhar o mesmo caminho.
Caminho esse, que só vai te levar a um lugar: ao êxtase.
Eu sempre te amei, mas tu não tinhas tempo p'ra mim. Tu não me vias, muito menos estavas aqui. Eu dava-te tudo não quiseste saber. O caminho que criamos agora é passado. (...)
Não quero que seja o nosso fim, voltar atrás será opção p'ra mim. Tu não me davas o amor que eu queria sentir.
Agora que parti tu já queres admitir. E se agora é tarde a culpa não é minha. E se tu sofres por mim agora sentes a dor que eu sentia. Não era ciúme, era amor, mas tu confundias. Ainda te amo, mas agora eu estou noutra. Queres voltar atrás porque ele me dá o que tu não és capaz.
Ser a história lida e bem resolvida.
Ser avenida movimentada, não gosto de ruas paradas!
Ser o curso concluído no meu currículo.
“Desejos”
Não sei o que fazer,
Já não estou em mim,
Já não domino o meu ser.
Aos poucos vejo meu fim.
Faço o que não quero fazer.
Procuro fugir de minha vontade.
O que faço, não é bom, mas me dar prazer.
O tempo passa, e pra mim vai ficando tarde.
Tento mudar minha rotina
Exercitar-me, assistir, ler...
Mas este desejo é forte e me domina
Já não sou dono do meu ser.
Tento fugir, não posso ficar só
Procuro a companhia de quem amo.
Gosto do que faço, mas depois me causa dor.
Mas é em vão que alguém eu chamo.
Sinto apertado o coração
Depois que faço sempre me arrependo
O que me resta é pedir perdão.
Mas com o tempo sempre acabo cedendo.
07/06/2010
Que a alma desnuda que tenho
não a queiram vestir,
vesti-la de sujidade, fazendo ocultar
a nobreza em mim.
Não somos donos do nossos próprios futuro; porém nem é ele, de nós. A única posse que temos é a do presente, um verdadeiro presente, olhando e aguardando ansiosamente nas nossas mãos.
Vem a nós como fruto do passado, o qual reluta incansávelmente para ressucitar após a sua troca involuntária. O futuro chama, nos implorando a possuí-lo.
E é este passado, do qual uma vez abrimos mão, que nos tem como escravos da sua eterna vontade de viver, contra a futura vontade de nascer.
Não.
A vida é hoje. A escolha, nossa.
Cada tempo terá a sua palavra, a sua vez de guiar.
Nunca deixarás de viver, pois nada é em vão.
A vida está - somente - nas próprias mãos.
Sinto muito(...)
é que eu não lhe amo como antes..eu te amo muito mais.
é que eu não tenho nostalgia como antes.eu tenho muito mais.
é que eu não preciso de ti como antes.eu preciso agora..agora e muito mais.
(...) é o que tua falta me faz.
Gosto de quem não se pode gostar.
De quem, a cada vez que vejo,
me faz delirar.
De quem,faz meu semblante às vezes
triste ficar.
De quem secretos desejos
cruzam o olhar.
De quem tenho uma paixão
incontida,proibida,difícil
de disfarçar.
De quem se que de mim gosta,
e que sabes bem que a quero.
De quem demonstro por esse verso,
um amor forte e sincero.
De repente estava certa.
De repente não.
De repente para uns é o certo.
De repente para outros não.
De repente é o céu e o inferno,
onde tudo é incerto.
De repente é o errado e o certo,
onde me encontro imerso.
Enquanto ele não chega
Eu bebo de outras fontes
Sou levada pela maré
Pensamento no horizonte
Enquanto ele não dá as caras
Eu saio por aí sossegada
Me divirto como posso
Vôo livre na madrugada
Mas quando ele chegar
O coração desabrochará como uma flor
E para quem ainda não entendeu
Esse ele é o amor
Não foi por mal
Era só por um dia
Mas se tornou uma eternidade
Continuo jurando que não foi por mal
Não era minha intenção
Isso tudo está rápido demais
Não é por mal
Mas quando você sorri
Sinto como se o mundo mudasse
Poderia até considerar o mundo perfeito
Mesmo sabendo que não é
Mas não é por mal
Quando você conversa comigo
Procuro guardar seu olhar
Para lembrar quando precisar
Não, meu amor , não é por mal
Sinto muito por te chamar de meu amor secretamente no silêncio do meu quarto
E me fazer a pergunta de como seria o meu mundo sem você
Fico triste por saber que não tem resposta
Simplismente não existe um mundo para mim em que você não exista
Não é por mal
Mas todas as vezes que penso que meu mais insano sonho de amor tomou forma
Me sinto feliz mesmo sem possuir
Apenas por saber que está bem ali
Tens o hábito de juntar objetos inúteis acreditando que um dia (não sabes quando) vais necessitar deles? Tens o hábito de juntar dinheiro sem gastá-lo, pois imaginas que ele poderá faltar no futuro? Tens o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usas há muito tempo?
E dentro de ti?… Tens o hábito de guardar raivas, ressentimentos, tristezas, medos e outros sentimentos negativos?
Não faças isso! Vai contra a tua prosperidade!
É preciso deixar um espaço, um vazio para que novas coisas cheguem à tua vida. É preciso se desfazer do inútil que há em ti e em tua vida para que a prosperidade possa acontecer.
A força deste vazio é que atrairá e absorverá tudo o que desejas. Se acumulares objetos e sentimentos velhos e inúteis não terás espaço para novas oportunidades. Os bens necessitam circular. Limpe as gavetas, os armários, o depósito, a garagem, a mente…
Doe tudo aquilo que já não usas…
A atitude de guardar um monte de coisas inúteis só acorrenta a tua vida. Não são só os objetos guardados que paralisam a tua vida.
Eis o significado da atitude de guardar: quando se guarda, se considera a possibilidade de falta, de carência… Acredita-se que, amanhã, poderá faltar e que não haverá maneira de suprir as necessidades…
Com esse pensamento, estás enviando duas mensagens ao teu cérebro e a tua vida: a de que não confias no amanhã, e que o novo e o melhor NÃO são para ti…
Por isso te alegras guardando coisas velhas e inúteis. Até o que já perdeu a cor e o brilho…
Deixa entrar o novo em tua casa… E dentro de ti…
O enigma do amor...
Noites passadas foram-se
Ventos furiosos desapareceram
Chuvas que não param de cair, cessarão
O que houve com meu enigma?
Caminho, e não penso no que está por vir
Guardei em minha mente o enigma do amor
Por muito tempo, andei vagando em meus sonhos
E perdi-me em tantas contradições
Acordei encadeada em pensamentos insignificantes
A vida trouxe-me o caminho a seguir
Mas, não me desvendou o destino secreto
Permaneço nessa rotina a quase a metade do tempo
E o que restou, penso no enigma do amor
Segredos são deixados no caminho
Não procuro a vida como desafiadora
A verdade me trouxe a liberdade e a felicidade
Permaneço em pé diante do oculto
E não perco o meu tempo em procurá-lo
As únicas promessas que foram ditas
São quebradas por falta da verdade
O enigma me deixou como doutrina
Seguir o segredo com a felicidade indeterminada...
