Poemas Melancólicos
TRISTONHA MELODIA
"Notas tristonhas,
estas que entoam
a melancólica melodia
que expressa por breves momentos,
o desgosto, que me invade por vezes,
a alma e o coração..."
Amor Melancólico
Tão somente amamos a nós mesmos,queremos amar a outra pessoa, assim é o amor e a maldição da paixão.
Não basta amarmos alguém com todas as nossas forças, a vida não corrobora com esse detalhe, temos de sofrer a cada instante.
Se deixamos de estar apaixonados por alguém, e realmente se prova o amor, aí sim temos o verdadeiro sofrer.
A melancolia virou minha melhor amiga ,
Ela me acompanha em todos os lugares ,
Está em todos os momentos ,
Me ajuda ,
Me fortalece ,
O homem acha que isso é um sentimento lastimável, mas ,eu aprendi a gostar.
Me chamem de louca,mas antes vivam 5 anos com ela ,a sinta intensamente, a tenha a cada segundo .
Eu já vi pessoas confundirem-se no uso das palavras Melancolia e Nostalgia.
O melancólico sente uma tristeza sem motivos, profunda, porém vazia de porquês. O nostálgico entristece movido por lembranças, saudades e alegrias que morreram.
Os gatilhos de uma, moram no cérebro, com suas sinapses. Da outra, no coração, com razões que a razão desconhece.
A melancolia oferece um caminho de volta para a euforia, embora acabe dando o ar da graça novamente, nos momentos mais inoportunos. Já a nostalgia, agarra-se na periferia das nossas emoções, oferecendo-nos a felicidade das memórias passadas, mesmo que diluídas em fragmentos de adeus.
Pense nos idosos, talvez esqueçam o presente, com o intuito de matar a tristeza sem causa, e vivam com a satisfação de serem nostálgicos, viajando ao passado sem bilhete de retorno à realidade, pelo simples fato, de que nela, reside a solidão.
Encontramo-nos no acaso, ou destino traçado,
para mitigar a melancolia que nos aflige.
E assim, no reflexo de olhos tristes,
surgem sorrisos mais radiantes,
como astros que brilham na noite da vida,
quando nossos olhares se encontram.
Ignorar quando a dor te torturar
E as vozes importunar
O seu coração melancólico e vazio
Vacilar quando a dor se manifestar
E mesmo assim clareie seu rosto com alegria
Sorriso, o sinônimo de agonia.
Manequim
Naturalmente esperançosa
Naturalmente desesperançosa
Lamentavelmente melancólica
Pacientemente sem pressa
Enganadamente no aguardo
Terrificamente dialética
Surpreendentemente útil
Explicitamente chorosa
Densamente tristonha
Caladamente gritante
Curiosamente forte
Vitoriosamente tenra
Tardiamente estudando
Saudosamente suportando
Cuidadosamente ponderando
Normalmente arrependendo
Milagrosamente adormecida
Redencialmente tentando
Desesperadamente ansiando
Inevitavelmente aqui
melancólico
o melancólico mais uma vez está a chorar,
quieto em seu lugar,
desidratado de tanto chorar,
nunca se cansa de se lamentar,
dá vontade de chorar,
negatividade só de olhar.
pobre melancólico...
não percebe o que é logico,
iludido mais uma vez,
uma lagrima de cada vez,
queria ser feliz mais uma vez,
mas seu pobre coração infelizmente se desfez.
porque choras agora?
-a moça bonita me rejeitou e foi embora.
por causa da sua insegurança,
vive sem esperança,
depressão e ansiedade,
não tem piedade,
por causa da ansiedade,
desistiu da liberdade,
pra ele não existe possibilidade
daquilo ser verdade.
desistiu da sua vida,
e sem despedida,
la se vai mais uma vida...
A vida sem ter amor
É triste melancolia
É um circo sem palhaço
Sem um truque de magia
É brasa que se apagou
É fogueira sem calor
Apagada em noite fria
ALVORADA TRISTE
A alvorada rompeu melancolicamente
Carrancudo o dia, disperso no outrora
A alma vazia, a apertura o que sente
Pendente, onde a sensação é demora
O cortejo das horas, tão lerdo, agora,
Canta friamente um canto descontente
E na mente vozejos que dá vida chora
Desroscando a tristura à minha frente!
A manhã vem chegando, tudo um nada
A procura do que é vão, nem ninguém
Pois, tudo faz da situação tão delicada
A prostração onde a emoção é atada
Cutuca, cá no cerrado, não sei quem
Ou o que, vem, compassar está toada!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG
À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje
Carta a uma pessoa melancólica
É indispensável te olhar e não encontrar o brilho em teus olhos tão reluzentes, um vazio nos teus lábios que dizem palavras silenciosamente tristonhas e sem vida, traz a tona o amargor das lutas que passaste.
É nessas horas, que tu debruças sobre o travesseiro e se encontra em estado de crise...
Mas mesmo as circunstâncias originalizando todo esse caos...
Lembre-se, que haverá momentos que a dor tentará te consumir, mas relembre dessa força que há dentro de si. Essa força que resiste aos ventos da tempestades que te assolam, que tentam arruinar os seus sonhos, demonstram a tua persistência em nunca desistir.
Digo a você, tu tens um valor imensurável, incapaz de ser compreendido por pessoas rasas. E isto assevera a raridade da pessoa que tu tens sido, um verdadeiro complexo de amor e determinação.
Tenho certeza que teus olhos voltarão a brilhar e espalhar esperanças aos corações quebrantados e contritos.
Teus lábios voltarão a trazer palavras que curam a alma e exterioriza a esperança de poder acreditar no invisível e sonhar com o inalcançável.
E os teus braços, que em um abraço, alivia toda angústia que há em meu ser e manifesta novamente toda aquela alegria que em algum momento havia se perdido.
Acredito que você se reencontrará e estará mais forte do que nunca, para essa nova história que esta sendo escrita diante dos teus olhos...
Brasília, cidade das curvas e retas,
Arquitetura moderna e sublime,
Entre a melancolia e a alegria completa,
A tristeza e o riso se entrelaçam em sua rima.
Os dias quentes de sol escaldante
Contrastam com as noites frias de solidão,
Onde a melancolia abraça a cidade adiante
E a tristeza toma conta do coração.
Mas no meio da imensidão cinza,
Surge uma explosão de cores vibrantes,
Alegria pulsante, como a luz que brilha,
E encanta a todos os visitantes.
E assim Brasília é uma cidade de contradições,
De tristeza e alegria, melancolia e esperança,
Onde as emoções se misturam em proporções,
E a vida segue a sua dança.
Na solidão, a alma sente o peso;
De uma dor que não se pode explicar;
A melancolia envolve como um abraço;
E a tristeza vem sem avisar.
É um vazio que parece infinito;
Um silêncio que corta a alma ao meio;
As lágrimas rolam, o coração aflito;
E o sorriso some, como se fosse um troféu.
A solidão é um lugar escuro;
Que consome a luz que existe em nós;
E a melancolia é uma nuvem de fumo;
Que cega os olhos e turva a voz.
A tristeza é um fardo pesado;
Que puxa para baixo e não deixa voar;
Mas mesmo na escuridão do passado;
Há sempre uma luz que pode iluminar.
A tristeza e a melancolia vêm e vão;
Mas a solidão pode ser amainada;
Com uma mão amiga, um ombro para chorar;
E o amor que nos faz sentir abraçados.
Ao ouvir música triste,
choro sem ter depressão.
Fico na melancolia
mesmo sem desilusão.
Eu até sinto um frio
mesmo sem estar vazio
o meu forte coração.
Melancolia
És linda triste,
Ainda que insiste
A me fazer deprimir,
Reter o meu sorrir!
A pensar me fazer
Que amar é morrer
De desgosto e decepção,
Sem gosto para a paixão
Que nos dilacera o peito
Como uma fera tem feito!
Amarga melancolia,
Larga de apatia,
Longa de temores,
Prolonga as dores
Que em meu seio tenho
E os anseios que venho
Tentando superar,
Procurando achar
Sozinho sem sorrir,
Caminho a se seguir!
Bela tua tristeza;
Singela natureza
De madrugadas insones,
Transformadas em ciclones
De sentimento e emoção
De dentro do meu coração
Pesaroso e sombrio ―
Amoroso, mas frio!
Destrói-me; faz-me chorar!
Corrói-me; traz-me um ar
Pesado sobre a minha mente,
De enfado, e a encobre totalmente,
Desejando tão somente a morte,
Deixando de ser quente e forte!
O riso se transforma em pranto!
Um sorriso se forma no canto
Do rosto, todo ele amarelado
De desgosto do modo levado
Que tenho vivido minha vida!
No cenho abatido, linhas doridas
Tão cedo trazidas de mordaz sentimento!
Coração ledo na lida, mas sem mais alento!
Melancolia que me toma, fazendo triste
Melodia que se forma sendo que inexiste
Agora em mim, esse terrível sentimento!
Hora do fim, desse sensível esgotamento.
melancolia amorosa
Ontem eu era um homem contente
Meus problemas pareciam estar distante
Agora sinto apenas uma dor ardente
Uma hemorragia no coração palpitante
Aguas passadas não movem moinho
o tempo voa aos ares do vento
Saudades de cada momento com meu miminho
Queria poder voltar no tempo e ter um novo renascimento
Sinto uma forte melancolia, e um sentimento de culpa
Sei que falhei, e causei esse abismo, peço desculpas
Lembranças sempre serão eternizadas, momentos de intensidade
Eternizarei a pessoa que fez saber o que é amar de verdade
Não consigo esquecer minha princesa com rosto angelical
Sem você sou apenas um vácuo existencial
Carro sem roda, violão sem corda, é notório perceber
Que eu sou 100% assim sem você
Mesmo que não estejamos juntos quero que saiba que não é o fim
que um pedaço de sua alma sempre viverá dentro de mim
A morte é o ponto de fuga da raça humana. Quando ela vem, todos esquecem de seus problemas, esquecem que se odeiam, e ficam em paz... Deixamos para trás tudo o que possuímos e levamos tudo o que somos.
A vida é como uma vela, alguém ascende ela e ela vai se desgastando, eu acho que eu simplesmente irei apagar as chamas da minha.
Quando vejo coisas frágeis, coisas indefesas, coisas quebradas, eu vejo o familiar. Eu era pequena, era fraca, também era perfeita... Agora sou um espelho quebrado.
Entre nós,
a vida depende de
gente que
entenda a
insegurança de
um coração
que não se faz ouvir.
O Mundo é hipersônico, sem limites...
A ameaça vem
do Mundo
em colapso.
É um mal necessário.
