Poemas Melancólicos
Sua tristeza era tamanha
que as flores solidárias
vieram colorir seu jardim
e alegrar seu coração...
Não demorou muito
vieram as borboletas
......numa ciranda sem fim
elas se deram as mãos
e como crianças felizes
dissiparam a solidão...
mel - ((*_*))
DIA DE RESSURREIÇÃO
Hoje o dia amanheceu diferente, a noite foi sempre dia, a tristeza deu lugar a alegria e as loucuras criaram paixões, tudo isso porque Cristo ressuscitou, tudo isso porque agora fazemos parte da mesma esperança, do mesmo sonho e na mesma existência!
Des-entristecer
Joga fora essa tristeza,
Traz de volta essa certeza,
Que ser feliz é bem melhor.
Alegra-me o coração,
Tira-me dessa frustração.
Me envolve com afeto e carinho,
Quero pousar em teu ninho,
Onde o perigo não tem vez,
E em teus braços encontro teu
amor fluidez.
Se refletirmos sobre
a tristeza,
valorizamos o sorriso,
Assim encontraremos
a felicidade...
Sérgio o Cancioneiro
Não é tristeza, mas também não é alegria;
Não é dor, nem euforia.
É só você no mundo, existindo por um motivo desconhecido.
Ando por ai querendo te encontrar .
Em cada esquina paro em cada olhar .
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar ...
Quem canta seus males espanta
Sorrir na cara da tristeza me levanta
O astral desmantelando o mal
Submergindo as dores do vendaval
Em terremoto só a tristezas,
em desastre só tristeza,
para muitos outros senti a felicidade,
não por estar tudo perdido...
e sim por ter mais uma chance de errar.
A TRISTEZA E EU
A tristeza e eu já fizemos amizade...
Pois parece que ela sempre me acompanha
Eu já tentei despistar ela, fugindo e me escondendo
Mas ela sempre me encontra
Já chorei e pedi pra ela ir embora, mas ela não vai.
Então fiz amizade com ela, mas sei que ela não é minha amiga.
Ela me oferece coisa que não quero.
E eu ofereço um bilhete de partida pra ela
Mas ela também não aceita
Então ela vai ficando ao meu lado e eu do lado dela
Mas sei que um dia eu me vou, e deixo-a aqui.
Ela não tem sentimentos, pois é um único sentimento.
Ela sabe ir matando aos poucos
Mas ela não sabe que vou morrendo também, aos poucos.
Ela tem o desejo de matar e eu não tenho medo de morrer
Sigo ao lado dela, mas ela não dá para confiar nela.
Mas prefiro ficar com ela, sabendo que posso controlar ela.
Só sei que não posso dar as costas pra ela.
Se eu fizer isso ela vai me apunhalar, e será meu fim.
Então a tristeza e eu vamos seguindo lado a lado.
Na tristeza, sente-se,
Coloque uma música,
E chore baixinho,
Limpando totalmente,
O fundo da sua alma e coração,
Pois tenha certeza,
Que isso irá passar...
LETRA MORTA
Que tristeza a letra morta.
Como é duro vê-las pisoteadas como formiguinhas em um papel branco. Ali, alinhadas apenas para fazer sentido, não sentindo, só sentido, em uma frase igualmente morta. Letras exangues, pálidas, estéreis... letras figurativas nos cemitérios dos documentos. Ali elas não falam, só calam, e caladas, estáticas, cedem, inertes, suas exuberâncias. Cedem o que poderiam ter sido, cedem seus corpos, feitos para viverem das encarnações de mistérios desconhecidos, cedem sua majestade apenas para fazer sentido. A letra fria, tão amada pela burocracia. A letra que não diz nada, que só aponta, com seu cadáver, aonde vai a fria estrada. Letras que não desabrocham nem voam, sem beleza nem desespero, letras sem gosto, sem tempero! Múmias cravadas no deserto, sem nenhuma ideia por perto. Agrupadas em palavras com esmero arranjadas, palavras que não se defendem e que já não podem nada. Letra, palavra, frase, parágrafo, item, inciso, o raio que o parta! No jazigo do documento a letra sinaliza, mas não fala!
Sua sonoridade não canta!
Sua sinuosidade não encanta!
Dissecadas até o talo, parecem dizer: a partir daqui eu me calo...
Ah, mas não há de ser nada, essa morbidez passa...
Que a metafísica do sentido é eterna.
E a letra que no documento jaz morta a dar coesão aos esquemas, há de renascer vitoriosa, flor de Sol, no jardim dos poemas...
Como ando?
Tirando que tem horas que me pego,
numa tristeza efêmera e doida,
E outras horas cheia de otimismo e alegria.
Preservando minha alegria de VIVER!
Estou me equilibrando,
Entre um passo e outro.
Vivendo o meio terno dos meus sentimentos.
Aos curiosos ; Sei que perguntou por educação.
Então espalha por aí que Vou indo muito bem,
muito bem obrigado.
Meus passos são floridos,
E ando dando um passo de cada vez.
Enxergo a vida como mar de rosas,
Com suas belezas e espinhos.
A vida sempre floresceu em mim,
Disso não tenho do que me queixar.
Não sei porque choras.
Choras ou chove.
De um tempo tão distante.
Passado errante.
Tristeza por definir.
Recordação que me faz sentir.
Lembro
Recordo
De tantas, tantas coisas
Que foram, ou não foram
Chuva ou choro
Porque
Porque tive tanto medo.
Resta o infortúnio
Infortúnio do que não foi.
Talvez seja
Por medo do que podia ser.
Será tudo tempo
Tempo
Como cada chuva tem o seu momento.
Momento
Gotas soltas, caídas no chão.
Será chuva ou choro.
Será
Do tempo distante
Passado
Presente
Por medo do tempo!
Quando as águas tentam me afogar,
quando a tempestade tenta me arrasar,
quando a tristeza tenta me dominar,
fecho os meus olhos, e logo sinto
a Tua paz me alcançar.
Não há nada que melhor que teus
braços oh Pai... Em ti quero descansar!
QUANDO REGRESSO A CASA
Quando regresso a casa ,cada tarde,
a minha tristeza sai do quarto dela
com a sua capa
e começa a seguir-me:
se caminho, caminha,
se me sento, senta-se,
se choro, chora com o meu pranto
até à meia noite. E nos cansamos.
Então, vejo que a minha tristeza
entra na cozinha, abre a porta
do frigorífico
tira um pedaço escuro de carne
e prepara-me o jantar
YUSUF AL-SAIGH (Palestina, 1929)
O balão da mágoa.
E muita gente encheu a minha bola. Muita gente. Ficou cheia de tristeza, ódio, mágoa, fofoca, rancor e de todos os sentimentos ruins. Ficou cheia até querer explodir, mas não explodiu. Eu olhei pro céu e percebi que ninguém tinha o direito de assistir minha derrota. Foi então, que eu fiz questão de estourar essa bola. Alegria, bom humor, amor e felicidade foi tudo o que saiu dela. Porque hoje, a minha alma grita por bons sentimentos. E essa gente? Ah essa gente a deixa prá lá. Não quero encher a bola de quem não merece meu assopro.
Joyce Xavier
E quem disse que meu choro é de tristeza? Coração limpo também chora. Chora porque olha pra tras depois de que alma sofreu de tanta luta e tristeza, que hoje o que nos resta além de sorrir é chorar. E dizer pra todo mundo que sempre acreditou em mim, que tudo foi em vão. Eu choro porque hoje eu acredito em mim e isso pra mim é o mais importante.
Joyce Xavier
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