Poemas me Ame no Silencio
Aja no silêncio, viva o pensamento, faça no momento tudo acontecer.
Só depois que vá dizer o que pôde conquistar.É mais fácil de realizar sonhos
quando em secreto descobrimos ideias de sucesso, sem a opinião de ninguém para atrapalhar.
31-10-20
Estou aqui, no silêncio da noite em conflitos com os pensamentos e percebendo que você é a razão...
Razão do meu viver.
O SILÊNCIO DAS ÁGUAS
O silêncio sufoca a solidão
Nas invioláveis raízes mortas
Amordaça em ácidas mágoas
E é no das silêncio das águas
Que me sento encostado
Ao tronco do velho loureiro
Que está na margem do rio
Entre as fragas escorregadias
E escuto o silêncio das horas
Nas memórias já distantes
Limos transformados em lamas
Palavras que deixam saudade
Consumidas em lodos, medos
Trilhos de silêncio perpétuo
Caminhos feitos da imortalidade
Entre o nascimento e a morte
Na calmaria do silêncio das águas.
Em meu silêncio "externo", vou me encontrando, me reencontrando, me redescobrindo, cada dia partes que achei que havia perdido pelos caminhos são juntadas e coladas, pouco a pouco elas ressurgem em mim, em meio a quietude que sempre me acompanhou.
E é assim que eu vou!
Não quero vinte anos de rosas tumulares
Rosas sem raiz ou futuro ...
Rosas que falem em silêncio de algo que se foi
O amor não é lembrança.
Amor é aquela manhã chuvosa e quente quando o antigo era o sabor do toque de suas mãos no meu peito
E o profundamente é o buscar de olhares dentro de olhares espelhantes de dois
Amor é você que amanhece na noite que sou eu
É o não falar de ti na sinfônica rítmica do vento no mar
Ou, simplesmente, o nada
Por que sou mundo se ilha é mais ti?
Seja menos como são as flores e Deus e o amor...
Seja
Seja templo minha pagã devota de mim
Pois sou oraçao de seus lábios, tributo meu
Mas não paga me em rosas tumulares ...
Apenas aceita meu corpo como teu e minha alma em fidelidade
Mesmo que não haja mais nada em mim... você viverá em minha alma
"Quando nos faltam as palavras
e os nossos olhos resolvem conversar
o silêncio é orquestra
e o universo, platéia
do nosso ato de amar."
O que eu tenho para falar, se o que quer escutar é dito em silêncio
Um Beijo não é o vazio é entrega
E você e todas as músicas
Quando o silêncio precisa do grito!
Supreendentemente, antagônicas, mas iguais.
A casa estava criticamente suja. A da mente e a que eu vivo. A interna e a externa. Precisava de uma faxina. Eu estava muito nervosa. A casa suja me deixa fora de mim e aí suja a minha mente.
Eu não queria perder o meu sábado nervosa. Eu precisava faxinar.
Mas confesso que eu não sabia como e já já as crianças levantariam.
Eu levantei cedo. Coloquei um fone de ouvido. Liguei uma música na altura máxima e fiquei no meu silêncio.
A música estava muito alta, ela falava dentro do meu íntimo como se todas as palavras fossem enfiadas dentro do meu ouvido. Mas eu sentia que estava em silêncio, um silêncio que não consigo explicar. Eu não ouvia vozes de ninguém. Só a minha interna. Mas tinha música.
Vi quando começaram a levantar as pessoas da casa.
Não ouvi bom dia. Só vi que mexia os lábios. Não respondi. Eu queria silêncio. Eu estava em silêncio.
Eles entenderam. Mamãe nervosa, casa suja.
Enquanto isso parecia que o silêncio brotava de dentro de mim. Eu chorei. Uma mistura de choro de nervo, tristeza e alegria.
As lágrimas que brotaram do meu silêncio se misturavam com a água da limpeza. O nervo estava indo embora.
Meu marido me abraçou e disse “eu estou tentando!”.
Chorei de novo.
Terminei a faxina. Casa limpa. A da mente e a que eu vivo.
Aí parei aqui para ler as mensagens que chegaram desde a manhã. Vi a mensagem do silêncio e resolvi compartilhar a minha que acabou de brotar.
Obrigada por tudo!
Gosto do som que meu silêncio produz...
Há silêncios que tornam-se ensurdecedores... Mas não o meu...
Quando fico em silêncio é pra consumar aquilo que meu coração já sabia... Uma pitada de certeza...
Então respiro tranquilo.
Eu estava certo outra vez...
Tudo é silêncio
Tudo é silêncio à minha volta amor,
Tudo é sossego e paz, tudo parou,
Até a minha mágoa a minha dor
Cansada de chorar já se calou.
Neste silêncio atroz, esmagador,
Procuro saber em vão porque aqui estou,
Porque vim e amei com tanto ardor,
O que fui e agora já não sou.
A debater – me em mágoas e ansiedade
Pergunto: - onde está a Felicidade
O ideal que qualquer um de nós procura?
Alguém perto de mim responde então:
- Na paz da consciência e na gratidão,
Encontras o segredo da ventura.
Graça Figueiras
A pior religião é a que prega o ódio, o silêncio, o medo, é a religião que maltrata, que ilude, que cega, que oprime, que explora a fé, os sentimentos e os recursos financeiros dos outros. A pior religião é a religião que é CRIADA DENTRO do indivíduo, é CRIADA para defender os interesses próprios ou de uma pequena elite dominante. A pior religião é aquela que é distorcida, é a que serve para enganar, para arrancar dinheiro, é aquela que serve para preencher e satisfazer os desejos imorais da natureza carnal, a pior religião é aquela que é difundida para humilhar, ignorar, excluir, confundir, oprimir, cegar pessoas e distorcer valores morais e espirituais sadios construídos ao longo dos séculos.
A pior religião, é a religião exclusivista, egoísta e autoritária, que manipula e governa pelo medo e pela ameaça. a mesma deve ser combatida com coerência e cuidado. O verdadeiro estudo, o senso crítico, o senso questionar e analítico deve ser colocado em prática. Aceitar sem questionar, aceitar sem ter argumentos plausíveis, é muito perigoso.
A falta de conhecimento profundo leva à extremismos, exageros, distorções, invencionices ridículas, loucura literal e acaba construindo indivíduos céticos, frios, fundamentalistas, imorais, sem cultura, sem conhecimento correto e sem uma base moral e espiritual para ajudar as pessoas carentes, carentes de amor, paz e ajuda humanitária. Fuja dessa religião, corra para o ETERNO (JESUS CRISTO)!
DATA: 16-11-2020
Márcio de Medeiros
As vezes o silêncio
É tudo que eu encontro
No vazio em que me vejo
Tão distante de você.
Mas o grito desse amor
Que em mim está contido
Não cessa por um dia de lembrar
Que pra sempre vou te amar.
Edney V Araújo
1994...
O tempo levou
Carregou com peso
Nós estávamos caindo
No silêncio profundo
Naquele quarto escuro
Diminuindo o ritmo
Não pude encontrar
Saída mais leve
Corri contra o vento
Pra poder caber
Me desmanchei em segredo
Tentando entender
Clareando o caminho inteiro
Deixar ir, deixar ir
Chuva forte
Vem sem avisar
Invadindo a alma
Você sabe que eu posso ir mais alto
Te olhando de longe
Minha janela sem trava
Está sempre aberta
Eu procurei por palavras a serem ditas, procurei em meio ao silêncio a melhor forma de sentir saudades. Mas em mim não existe saudades, existem diferentes tipos de apegos; apego as lembranças que eu deveria esquecer, apego as pessoas que foram embora quando eu pedi pra ficar; apego aos desejos e sonhos mais antigos, como aqueles deixados bem no fundo de minhas memórias. Mas o que eu poderia fazer para não me sentir apegado?
Eu procurei em meio ao silêncio a melhor forma de sentir amor. Amor as lembranças que precisam ser lembradas; amor a pessoas que ficaram quando eu pedi pra ficar; amor aos desejos e sonhos novos e também os mais antigos, porque sei que algum lugar eles se guardam. Mas como poderia existir amor em alguém que não acredita sentir saudades?
Então eu procurei em meio ao silêncio a melhor forma de viver, porque vivendo eu saberia que é possível sentir apego na mesma intensidade que é amar e sentir saudades.
SILÊNCIO, ENERGIA DOS FORTES
O silêncio é um artifício poderosíssimo. Ele possue uma resposta brilhante aos desprovidos de conhecimento que querem te inflamar através de suas argumentações maldosas. Com ele, demonstras, com propriedade, aos desinformados, o princípio do reflexo; Que todas aquelas falácias inflamadas pertencem aos seus mundos inferiores.
Entre a liberdade do grito
E a proteção do silêncio
Confesso que ainda busco
A terceira via, onde talvez
Os dois se cruzem
Acho que sou distante de tudo
Sempre quero me resguardar
Permaneço em silêncio
Ninguém consegue me decifrar
Sei que quero estar em qualquer lugar
Pra poder fugir da incerteza
Me pergunto todo dia
Se o que eu sinto vai passar
Queria achar uma alternativa
Pra escapar de mim
Certos momentos pedem calma
E eu sei por começar
Mas as vezes não encontro a graça
Nas histórias contadas pra agradar
Sei que quero estar em qualquer lugar
Pra poder fugir da incerteza
Me pergunto todo dia
Se o que eu sinto vai passar
Queria achar uma alternativa
Pra escapar de mim
QUARENTENA II
Mais um dia de quarentena, onde o silêncio monitorou todos os meus passos, sem abraços.
Só olhares familiares, cúmplices de sentimentos, antes tão ocultos, agora tão expostos.
Dia sim, dia não, essa melancolia, essa agonia, saudade de liberdade, que sequer era notada. O ir e vir foi delimitado, imposto sem minha permissão, por um desconhecido assustador.
Todos dizem, tudo passa, mas enquanto isso, fico me reiventando pelos cômodos da casa, pelas gavetas, com as panelas. Remexendo, tentando entender, tentando não transparecer essa insegurança nos meus próprios pensamentos.
E o dia termina como se fosse o fim da água fresca do pote, mas na certeza de que a noite chega para fornecer as provisões esgotadas e restabelecer novo alento e esperança para continuar a jornada.
melanialudwig - 21/04/2020
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