Poemas me Ame no Silencio
Amo - te infinito.
E nem o silêncio vai calar o que sinto.
Tampouco o tempo vai mudar o sentimento que em mim nasceu e com as estações floresceu.
Sinto - te em mim a cada passo que dou, e em minhas orações meu canto é somente amor.
Deus nos concedeu sublime magia, a de amar um ao outro sem despedidas.
Temos os nossos defeitos.
Temos as nossas qualidades.
Temos em nós doce bondade.
Juntos podemos conquistar o mundo.
Vem ser meu abrigo,
meu anjo querido.
Prometo ser - te paz.
Ser - te amor para lhe ver todos os dias sorrindo.
"Um homem Sábio Vive no Silêncio, sem falar e se intrometer nas Vidas Alheias, Esse é o tipo mais Raro porque és uma Virtude digna de Viver em Paz."
Occultum Luciferus
Não tenho nada
Coisa nenhuma
O silêncio desse instante é a herança,
O meu único pertence,
salve se antes que me julgue
siga em frente.
Luz
A ciência do oculto, silêncio da alma, traços na palma da mão.
A beleza que se vê, admira, através dos olhos enxerga além.
Empatia e simplicidade .
Desejos,
Sentidos,
Intuição,
Diferenças, o reencontro, a pausa do coração.
Enxergar o vazio, perturbador.
São tentativas.
O ciclo se repete.
Voltas em torno do sol.
Caminhos opostos ao encontro do desconhecido.
Sensibilidade ,
Espelhos colados se quebrando.
Reconstruindo, desconstruindo.
Tempo que se faz em segundos.
São fantasmas, estrelas disfarçadas de planetas vistos a olho nu.
IDEIAS
É sempre do silêncio que vem as ideias
Envoltas em sensações e tons argutos
É sempre do sentimento, os resolutos
Contos... que cantam enredos e teias
Dotando o verso de sensíveis odisseias
Em risos e choros, imaginários brutos
Outros afeiçoáveis, sempre absolutos
Nas cordas da poética e ilusões cheias
Corre da inspiração um louco excitar
E a mente suscita o que n’alma existe
Em um versar, que a tentação insiste
É a cismática poesia, então, a sussurrar
Pondo a mente a agir com seus clichês
É a emoção do poeta com seus porquês
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 setembro, 2022, 19’09” – Araguari, MG
O silêncio toma conta da nossa história e parece que ficamos presos dentro de nós, onde antes brotavam tantas palavras a mais e agora um silêncio inóspito que a tudo invade. É o fim anunciado aos sentimentos que galgaram terrenos proibidos, perigosos, íngremes, acentuadamente acidentados.
Dentro das horas que soavam iguais – mas não o eram - sentíamos prazeres irreais, inconformados. E seguíamos para um mundo paralelo, o das incontáveis fantasias a nos arrancar do mundo real. Real?
De onde tiramos a força que precisávamos para naufragar na realidade de nossas vidas não perfeitas, mas palpáveis?
Dizem que viajar é bom. Ah, mas retornar à casa é ainda melhor! Ter para onde voltar, onde se encontram o sentimento de pertencimento, a segurança e o conforto indescritível. Sabíamos que em algum momento precisaríamos tornar ao ninho e que a volta inevitável era!
Das viagens que não se apagam nas lembranças. Das sensações que tivemos ao transitar por belíssimos lugares. Ah... a liberdade prazerosa e inesquecível! Quero asas!
O silêncio é exercício da alma,
Nesse espaço presente ,
No agora,
Conectado ao universo,
Tempos de dimensões.
Terra nossa, mundo de quinta
E nós, presos na terceira,
Insanos, cegos.
Animais evoluindo, plantas, seres galácticos.
Ainda joga-se lixo nas ruas,
Poluímos ,
Somos zero, na soma de 1.
Zumbis.
Oh noite companheira inseparável
Dos escravos da insônia e da saudade
Teu silêncio inspirador é a verdade
Que o mundo ilusório é deplorável
Nos ensina esta paz tão imutável
Faz-nos ver as estrelas da Esperança
E ser brisa tão suave que alcança
O mais íntimo sofrer do coração
É a noite a Senhora da razão
És oh noite fonte infinda da bonança.
Vozes de Ricardo Maria Louro -
Desperto me Sou
no silêncio da madrugada
adormecida ...
Oiço Vozes! Tantas Vozes!
Mil VOZES que oiço!
Meu leito está vazio.
Ausente. Sombrio.
Não me sinto!
Sinto medo ...
Porque escorrem águas
do meu Ser?!
Tantas águas!
Mil águas que escorrem!
E as VOZES já são gritos
e os gritos agonias
e as agonias saudade!
Tanto que meu corpo envelheceu!
O Tempo passou ... passou ...
Foi a morte que o levou!
E minha Vida se morreu ...
Foi-se como um vidro partido!
Mas afinal o que se perdeu?
O Poeta ficou!
Nos versos que escreveu!
Das VOZES que escutou ...
Na vida nada faz muito sentido.
Você só consegue ter paz e silêncio depois que o barulho da tormenta já se alojaram dentro de você, que música da tortura já não sai mais da sua mente .
Perdão -
Quando passaram todos e quedou silêncio
sobrou a raiz da noite onde só é presente
o que sabemos vão!
E eis que quando a dor já de ninguém
se esconde, tudo na Vida é contradição.
Senhor, Senhor que nos foi dado Amar,
porque nos afogamos nós, sem nadar,
em Águas-de-solidão?!
Perdão Senhor ... perdão ...
Às vezes é melhor ficar
imerso no nosso silencio
para sentir a energia
positiva alimentando
paz em nossa alma e nos
nossos pensamentos.
LIVRE ARBITRIO
O silencio e' a linguagem praticada pelo CRIADOR,
nada a ver com indiferença.
Com o livre arbítrio já presume-se a não interferência.
***
Não há preteridos, só falta de compreensão.
*
Se o professor ensinou, o momento da prova; e' do aluno.
Senão prova não há, aluno não há, e professor não há.
Logo- aluno e professor serão entendidos como colegas.
***
Não há preteridos, somente justaposição.
*
Antes que sobrevenha reprovação, se faz necessário toda
dedicação.
A vida nos ensina a cada instante...
Contudo, não percebemos o papel de aluno tampouco
o de professor.
*
Não há preteridos, todos miram a salvação.
poeta_sabedoro
Ficamos em silêncio por uns minutos e eu disse:
Não se preocupe, essa é uma paixão natimorta.
Já nasceu sem esperança de sair de dentro do peito de ver a luz do dia, de sentir o calor da sua pele ou o doce da sua boca.
Ela: E o que você faz com uma paixão dessas?
Eu: Você faz do peito um túmulo e coloca uma lápide com datas de nascimento e morte indefinidas, afinal, nunca se sabe ao certo exatamente quando essas paixões nascem;
Foi naquele sorriso?
Naquele abraço de despedida mais apertado do que o de costume?
Naquela piada em que rimos juntos até passar mal?
Tampouco se sabe quando elas morrem, ou se, eventualmente, um dia, morrem.
Ouvindo quem fala sem pensar, aprendemos a valorizar o silêncio. Com os esbravejadores aprendemos a ser tolerantes. Pessoas nocivas nos ensinam a importância de ter um bom coração. A bondade quando expressa compreensão traz confiança, quando habita o pensamento preserva a solidariedade, quando é verdadeira alimenta os afetos. A compaixão é uma importante parte da bondade, e revela as boas intenções a partir das finalidades que deseja alcançar, e quem é indiferente a isso tem sério problema de caráter. Devemos acreditar na bondade sem disfarce, desvendar as pessoas sem máscaras, para fortalecer a confianca precisamos acreditar no sorriso que faz melhorar o dia, nas palavras que transformam tristezas em possibilidades. Não devemos nos cornformar em sermos somente bons, ou nos limitarmos apenas à caridade, precisamos nos imbuir em proporcionar realidades em que seja possível exercitar a bondade irrestrita. Afinal pessoas boas são feitas para a felicidade, para o perdão, para a paz em todos os sentidos, para a gratidão... Pessoas boas existem para melhorar a existência das outras, para dar vigor às boas relações entre uns e outros, para simplesmente melhorar o bom viver. Pois a honesta oferta vem da espontaneidade de um coração livre de conflitos e completamente cheio de purezas nas sua atitudes e muito amor verdadeiro, e nasce antes mesmo que qualquer pedido seja feito, sai da percepção das necessidades alheias. A caridade é um fortificante alimento que doamos às pessoas sem que precisam nos pedir ou implorar, e não vez por outra, mas constantemente para saciar as as pequenas e simples vontades de quem precisa e não tem tempo para esperar.
John Pablo de La Mancha
Resumo de a Solidão...
Silêncio quando a noite cai.
Silêncio quando a noite vai em busca...de alguém e em resposta o vazio, A madrugada é fria não perdoa, e a mente trabalha 24 horas. O medo se aconchega ao seu lado e você se cala.
O final de um Desejo se vai.... Tantos sonhos.. e lá se foi, Sem Boa noite e sem Bom dia.
Regicídio -
Numa intensa tristeza, lamento profundo,
no silêncio das Almas, quente e perturbante,
ecoa ao longe, no Palácio da Pena, uma voz distante,
um grito de dor que abrange todo o Mundo …
Vai morto El-Rei a passar! E num eterno segundo,
seu filho, também. Atrás, D. Amélia, palpitante,
de véu negro sobre o rosto, num silencio cortante!...
Piedosa Senhora que leva cravado um punhal tão fundo!
Quão triste e penosa, quão amarga a vossa sorte!
Que até o Mar reza calado, orações de morte,
em severas toadas de límpido cristal …
Ó Senhora tão sozinha, perdoai esta gente fria,
que ao matar aquelas vidas não via que vos feria …
Que agora, a Pátria d’El-Rei, será o Céu de Portugal!
(Ao Regicidio de El Rei D. Carlos e do Principe D.Luis.
Ao Sofrimento da Rainha D. Amélia.
1 de Fevereiro de 1910. Lisboa. )
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