Poemas Mar
Aqui não é o meu lugar.
Desço ao vale,
nada que vale consigo encontrar.
Desço ao nível do mar...
nele mergulho minhas mãos...
escorre entre os dedos a água salgada,
a espuma me esforço pra segurar...
mas ela também some
como tudo....
na minha vida nada veio pra ficar...
aqui não é, definitivamente, o meu lugar.
Florianópolis...Ilha - pedacinho de terra entre o céu e o mar
fiz dela meu barquinho (única dobradura que sei fazer)
e me pus a navegar...
aqui..ali.. um pouco mais acolá...
Como é lindo este lugar!
O sol, o sal, o mar
o trapiche, um barco a atracar
espumas, maresias...
Como é lindo este lugar!
A gente... mais gente
tanta gente
tão gentilmente
se ofereceu pra me acompanhar.
Como é lindo este lugar!
Feche os olhos,
Pense nisto:
Nossa vida se cruzou por um átimo
Seu nome na areia a água do mar apagou
Seu perfume rapidamente no ar se evaporou
Suas palavras um clique deletou
Seu beijo minha boca nunca tocou
O nosso amor nunca se concretizou
Sua imagem à minha mente voltar se recusou...
Abra os olhos....
Diga-me quem pode impedir isso?
Que ninguém venha dizer que esta vida é um mar de rosas... não é não... é um vale, um vale de lágrimas... quase sempre...
Você segue em sua caminhada... sim, segue porque não pode parar. Na vida ninguém pode parar.
Há os planos, as linhas retas... e você enxerga o horizonte lá na frente... o Sol vai nascer mais uma vez - cumprindo sua função de nascer - e vai passear pelo céu. Mas não tão livre, leve e solto assim, não. A trajetória está determinda, o tempo está determinado, e as nuvens que irão solenemente fazê-lo perder o brilho virão... sem se importar com a força que o astro rei tem.
Você já pensou que a mais leve das nuvens cobre o Sol... mas ele não perde sua majestade... fica firme em sua rota, não é qualquer nuvenzinha que vai tirá-lo do caminho, nem a nuvem mais carregada... elas apenas escondem o brilho e o calor dele por um tempinho... mas ele de repente dá uma espiadinha, deixa sair um raio depois do outro e brilha novamente com todo o seu esplendor.
E você? Qual o tamanho da nuvem que cobre seu caminhar... que turva seus pensamentos?
Vai deixar se abater? Até pode, porque ninguém é de ferro... mas fique abatido só um pouquinho... depois dá uma espiadinha e veja lá na frente o que espera vocë... pode ser até nem tão lá na frente... pode ser logo ali.
É, camarada, a vida é um vale... que vale muito... vale tudo o que você tem... e ela, a vida, é tudo o que você tem... não deixe esse vale de lágrimas afogar tudo o que você tem.
Ah! e ainda bem que é um vale... fosse um mar você ia se afogar de verdade e bem rapidinho. Como? Já tentou nadar num mar de rosas?
Nas ondas do mar
um barquinho a navegar
ao sabor do vento
deixa-se levar...
Pra lá... prá cá...
pra cá... prá lá...
o vento a lhe guiar
sem rumo certo
não sabe aonde vai chegar...
se vai chegar...
ou vai chegar a qualquer lugar.
Sem leme, sem direção
vai pra onde as ondas vão
assim é todo aquele
que de Jesus não segura a mão
Rindo à toa...
Sol a pino
seguindo seu destino...
ondas do mar
sal... salgado a vida a temperar...
Céu azul... de norte a sul...
areia do mar,
ondas a quebrar...
o pescador vai pro mar
peixe pro jantar...
o mar vai lhe dar.
Uma jangada
sobe e desce, sobe e desce
o balanço do mar
obedece...
Passos na areia,
canto de sereia,
e eu rindo à toa
vida linda demais
é assim que se faz
a Barra da Lagoa...
Flores azuis na janela...
a imensidão do azul do mar,
o céu no mar a se espelhar...
ele por ela a esperar.
E passa um dia e passa outro
o sol nasce...
depois se põe em outro lugar...
nuvens brancas no céu azul a passear...
e ele por ela a esperar.
Ela vai chegar...
sua certeza é tão certa
como aquele barquinho que do mar viu voltar...
na hora certa...
ela vai chegar.
... e ele continua a esperar.
A esperança é uma coisa louca.
A lua sobre o mar
sempre o mesmo luar...
O mundo sempre a girar
e sempre no mesmo lugar.
Na areia macia
tranquilo a caminhar...
ele sabe que um dia vai chegar
aonde tem de chegar...
O destino não quer mudar,
o que tem de ser será...
por enquanto ele sabe
que só pode sonhar.
For you... forever
Ilha - pedacinho de terra entre o céu e o mar
fiz dela meu barquinho (única dobradura que sei fazer)
e me pus a navegar... aqui..ali.. um pouco mais acolá...
Como é lindo este lugar!
O sol, o sal, o mar
o trapiche, um barco a atracar
espumas, maresias...
Como é lindo este lugar!...
A gente... mais gente,
tanta gente
tão gentilmente
se ofereceu pra me acompanhar.
Como é lindo este lugar!
Igual a este você nunca vai encontrar..
Todos nós temos nosso Mar Vermelho...
... damos o primeiro passo ou não?
Se o caminho não fosse tortuoso, se ao nosso redor só houvesse pessoas de paz... se a vida fosse cor de rosa... se estivesse tudo azul... sempre tudo azul... se cada passo fosse conhecido... se as vias fossem de flores... tudo perfumado... tudo arrumado...
Mas não, né!?
Um mar vermelho, revolto, estreito, perigoso, desconhecido, manobras estranhas à nossa frente... ao nosso lado... parece estarmos sempre atacados...
Dá medo, certamente. Mas há uma Pessoa que está aí para nos ajudar: Jesus.
E é só Deus nos levando direto ao nosso objetivo (não tão direto assim, dirás tu ;).... mas é DIRETO sim... do ponto de vista de Deus... da perspectiva de Deus... nada de caminhos tortos).
Onde está nossa confiança?
Só veremos o mar abrir se dermos nosso primeiro passo, não é?
Mas pra dar o primeiro passo é preciso ter fé.......
Não é!?
Você sabia que sem fé é impossível agradar a Deus, não é? :)
Que sua fé seja do tamanho que agrade a Deus!!!!
Um dia eu serei
poeira no ar
gota de oceano no mar
brisa da madrugada
luz apagada...
do tudo um quase nada.
Um dia serei
o que não sou mais
ausência de tudo
suave mistério
a envolver tua falta de paz.
Então, enquanto ainda sou
Aproveita tudo de mim
Suga de mim esse oceano sem fim...
enquanto ainda sou...
... um dia apenas serei
vaga lembrança de que um dia fui,
de que teu caminho atravessei.
ESPERANÇA
Um barquinho de esperança...
...
num mar de incertezas...
a vida ao sabor das ondas...
pra lá... pra cá...
pra cá... pra lá...
Dia e noite, noite e dia...
tenta preencher sua vida de alegrias vazia...
pra lá... pra cá...
pra cá... pra lá...
monotonia, monotonia, monotonia...
a única certeza: a morte.
Encontrar Jesus seria sua maior sorte...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá... pra lá...
se não encontrar... vai lhe tragar a morte!
E fim.
Não vivo
Tu e eu.
O mar.
O sol e o ar...
Entre nós dois uma espessa neblina.
Queria que fosses minha, linda menina.
Do amor não esqueço a magia...
Queria poder te dizer tudo o que sinto, um dia.
Da cumplicidade de sentimentos.
Da paz de nossos momentos.
Do meu amor que explode por dentro.
Menina, dos cabelos de caracóis...
Por ti esperarei milhares de sóis.
Loucuras que não vivi.
Dor que sozinho sofri.
Do presente – que não posso te ter bem aqui.
Do futuro – que não posso pensar sem ti.
Não vivo.
Bem lá na frente: não quero repetir que não vivi.
(A)mar
Lá no alto o luar tudo a clarear.
O brilho brilhante das estrelas a ofuscar.
E cá embaixo estou eu a te esperar.
Enquanto não vens o vem e vai das ondas do mar estou a acompanhar.
Vem... e a areia da praia a água salgada a encharcar...
Vai... a onda de volta pro mar o abraçar.
Assim tu longes de mim...
Quem vou eu amar?
Amor de praia...
Falta de ar...
Eu eternamente a te esperar...
Sentimento a me atormentar.
(A)mar... mar... quem vou amar?
Demente
Diante do mar
a repousar…
as ondas no seu vai e vem… vaivém…
gaivotas pelo ar a voar…
Gosto de lugares tranquilos
Onde posso o tempo devagar passar.
Fujo do mar de pessoas.
Gosto de ficar à toa…
No silêncio e na solidão
Escuto a voz que de mim ressoa…
Gosto de me esvaziar.
Deixar leve meu coração.
Limpo a mente… Demente.
A ordem surge do meio do caos.
Em cada curva da estrada
caem por terra pensamentos de guerra.
Juras de amor
Construímos castelos de areia.
Veio a onda do mar e derrubou...
Era tão fraco nosso sentimento
um pelo outro
um leve vento tudo bagunçou.
Nosso amor bateu de frente com cheiro de madressilvas...
Para o feitiço não houve outro jeito...
Nosso amor mostrou-se completamente imperfeito.
E agora?
Agora, minha alma chora.
Acabou de ti por mim o encantamento...
Meu coração é só queixas, só lamúrias... vive um triste desânimo, num eterno abatimento.
Ô mar de tranquilidade
Tempestades.... ninguém está livre delas. Não importa em que lugar do mundo você esteja, elas vão pegar você.... com maior ou com menor intensidade... elas chegarão.
E o trabalho da tempestade é sacudir, derrubar, quebrar, arrebentar, estilhaçar... de modo mais ou menos violento (sim, sim... percebi o duplo sentido).
Beleza, agora que você já sabe que tempestades virão, que não importa onde você esteja, elas vão dar o ar de sua graça, vai fazer o quê?
Ventos fortes, trovoadas, relâmpagos, raios, chuvisco, chuva, chuvarada.... tempestades.
Vai começar a se preocupar, é claro!
É claro que não.... de nada vai adiantar qualquer preocupação. nenhuma preocupação do mundo tem o poder de barrar uma tempestade, de evitar catástrofes, calamidades...
Então.... se preocupa não...
Raciocina comigo: algumas muitas tempestades já chegaram até onde você está.... não é verdade? É.... claro que é. E você morreu afogado? Você derreteu como um boneco de açúcar? Não... é claro que não.
Você enfrentou, suportou.... até se descabelou (muito vento, né?). Mas, agora, está aí de pé e não está de cabelo em pé, não é? Está penteadinho, penteadinho... todo arrumadinho.
Pronto pra outra.... claro... porque outra, e outra, e outra... virão... e seus cabelos arrepiarão.
Mas passa....
Ô mar de tranquilidade... serenidade... calmaria todo o dia....
Quer um porto seguro?
Não livre das tempestades (Ele não garantiu isso não)... mas vai segurar sua mão.... se você quiser... aí tempestades, sim.... mas sem preocupação.
Ô vida boa.... num barquinho a navegar... seguro que seguro pra sempre vai estar.
Um barco num mar revolto
Tempestades.... do latim tempestate, 'tormenta, agitação'.... tormenta, também do latim, tormentum 'máquina de guerra usada para arremessar pedras ou um instrumento de tortura'.
Tempestades.... na vida de qualquer um, em qualquer idade. Elas vêm com força de um furacão... que veio do espanhol huracán, derivado de uma palavra do Taino (indígenas das ilhas do Caribe), hurakán, o nome dado a esse fenômeno da natureza na região.
Tempestade sentadinha do lado de um tufão, do grego Typhon, um mitológico gigante de vento, provavelmente derivado de typhein, 'fumegar'.
Mas há outras interpretações possíveis - você já percebeu que cada um, para certas coisas, interpreta como quer... como convém? - como o cantonês tai-fung, 'grande vento'.... um vento catastrófico do Oceano Pacífico.
Pesado isso de tempestades, tormentas, furacões e tufões.... tudo junto, separado ou misturado só tem uma explicação - desconexão.
Sim desconexão com.... ??? Ah, aposto que você pensou que eu iria facilitar heheh.... mas não vou não.
Pense! Pense.... pensar não faz mal a ninguém rsrs
Então pense: do que.... ou de quem você está desconectado, neste mundo virado, atrapalhado, desestabilizado? Haha... já descobriu? Então agora cubra... brincadeirinha... quero dizer: conecte-se e pronto.... tempestades, tormentas, furacões, tufões e o diabo a quatro... só até certo ponto (não, não, você não vai se livrar totalmente deles, não aqui nesse balaio de gatos chamado Terra).
Mas vai entender... e quando a gente entende tudo fica mais fácil.... e dá pra dormir serenamente um sono sereno, sereno.... num barco num mar revolto - é só uma dica, pra você que não descobriu sozinho sobre de quem estou falando ;)
Fuligem
Chove um chuvisco de nada.
Partículas diminutas...
Quase parecem enxutas.
Caem no mar...
Pra lá, pra cá...
Às ondas salgadas vão se incorporar.
Labaredas de fogo no meu coração...
Gotinhas miúdas me deem a salvação.
Lavem minha tristeza.
Mostrem-me que há beleza
no mundo de fuligem
que insiste em me acompanhar.
Poeta
Um mar estrelado, seus olhos olham abismado.
É tanta luz, é tanta beleza...
Quer colocar tudo em versos, com certeza.
Um murmúrio de águas cristalinas.
Perfeição da vida.
Caminhos que se cruzam.
Vida que encontra vida.
O poeta olha com seus olhos sensíveis...
Coração a tudo perscrutar.
Quantas maravilhas pra ele em versos colocar.
Um mar imenso de água tão salgada.
Um infinito que se perde... parece no nada.
As ondas que não param um instante sequer... a areia vem molhar... depois voltam pro infinito mar...
Vem e vão num bailado cuja música a brisa está sempre a tocar.
Poeta que tudo vê.
Toca com os olhos do coração.
A perfeita natureza a florescer,
O dia que morre na noite... que vê todo dia nascer,
Que se passa na alma do poeta?
Quanta sensibilidade nela há...
Em poucos versos toda a maravilha do mundo consegue ele poetar.
No seu âmago busca esperança.
Vê dias maus... vê sim...
Aceita a dor e cada uma do seu jeito.
Dentro do peito ajeita cada uma de um jeito.
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