Poemas Mar
Como dois rios se unindo,
alcançando um mar de verdades.
Um forte sussurro angelical,
Os sinos da invisibilidade,
de extremos e polarização.
Quebram todas as células,
todo meu ser em reação.
A taça do amor perfeito.
A fuga e a não aceitação.
A atormentacão noturna.
Lábios, mente e o todo
pulsando na mesma frequência.
Duas almas concluindo o quebra cabeça.
Todos os sentidos em integração,
jogaram meus medos em evidência.
Me afogaram no desconhecido.
Alteraram minha derradeira crença.
Fui da morte ao renascimento,
consciência de pertencimento.
Uma imensidão para lidar.
Olhos mar, mar
Escondes nas profundezas
As ondas do teu olhar
Olhos mar, mar
Abras o caminho
Para eu navegar
Olhos mar, mar
Sonhos sobre o Mar -
Tantos são os sonhos que persigo,
Com eles, a ilusão de alcançá-los,
Só eu sei, na verdade, porque o digo,
Hei-de um dia, sobre o mar, deixá-los!
Vem o vento! Nas suas asas subo!
E ascendo ao anseio de voar-me ...
O sonho é voar! E isso é tudo.
A alegria de poder cantar-me ...
É longa a viagem do Poeta
Porque vem de fundos, longe de si,
Não sabe o seu destino, a sua meta,
E as suas ilusões não tem fim.
Talvez um dia possa ultrapassar
A vida que vai e vem sem jeito
Talvez possa pôr os sonhos sobre o mar
E guardar os versos no seu peito.
Mar de perdições
Quero mergulhar
no mais profundo
Viajar para o universo
dos teus olhos
Ver, até onde isso irá nos levar.
Será um começo?
Ou fim
Do abismo?
Ali vejo lua
lá vejo o mar
aqui vejo as estrelas,
e o passado sempre Irá me guiar
O amanhã que nunca chega
presente que confuso estar.
Menino do Mar
Na vasta areia, sereno e sujo, juntando as pedrinhas que vinha do mar, o jovem garoto olhava o horizonte, seus olhos brilhavam e encantava o lugar. Contava ao vento os seus pensamentos, criando histórias com a imaginação, enquanto escrevia em um pequeno papel, palavras importantes, refrão por refrão. - Porque está sozinho pequeno garoto? ''Será que uma criança vai saber falar''. - Não sei o motivo de estar sozinho, quero achar um jeito de poder voar. ''Não entendi nada, senti sua inocência e rapidamente ele perguntou''. - Se eu sentar nas nuvens posso ver de perto brilhantes estrelas que pro céu voou? - Talvez se você pedir ajuda a lua, descubra um jeito de como alcançar, quem sabe por escadas, até uma corda, um trem flutuante, com balões de ar. A simples criança me olhou confiante, talvez minhas palavras pudessem ajudar, pegou sua caneta e escreveu no papel e disse que um dia iria tentar. - Você deixaria ver o que escreve? - Você me ajudou então posso deixar. Peguei a cartinha e li bem baixinho os versos daquela criança do mar.
''Mamã e Papá, esto a pocura di achar um jeto di podê voá, a vovó me dise qe viraram estelas, colado no céu voces sempe vão ta, eu amo voces e esperem qe um dia eu vou achar um jeto dai alcançar, vo faze uma lista e achá um jeto, me esperem qe chego, ta.
- pulando
- agarrando no pasarinho
- pedindo as asa pa meu anjinho potetor
- subi na avore
- pedi ajuda a lua
- escada
- ou coda
- balao de a
- trem voador''
A vó do garoto chamava-o de longe, pegou sua cartinha e ali partiu, de costas corria feliz, não sabia, que dura escolha você decidiu, achar um motivo ingênuo, difícil, sua pura inocência iria o guiar, nada eu falei, nem mesmo tentei, a única coisa que fiz foi chorar.
- Nuvem vem nuvem vai
Com a onda do mar
Estrela de luz intocada no céu
Até nas profundezas do mar
Estrelas possível de se tocar
Mistérios palpáveis sem questionar.-
Vento, pássaros cantando, brisa do mar, folhas verdes, céu azul e uma janela - janela da alma? vidraça? um simples vão no imaginário?
Cachorro latindo, caminhão passando, coração a pulsar;
Teclas sendo pressionadas, respiração ofegante (ansiedade?);
Pequeno momento de percepção e reflexão na solidão criativa.
A grande contradição
Europeus em alto mar
Auto lá
Em seus países deveriam ficar
Mas vieram em nome da religião
Para civilizar
Pingentes em suas correntes
A cruz de prata
A luz reflete
A boca diz sou bom
E a mão bate e fere
Em missão
De conceder nova visão
Ao pobre indígena
Que "não sabe"
O sentido da vida
Ouro e prata
São as primeiras palavras
Pensadas por quem chegou
Na nova terra
É a grande América
Venha ser um de nós
Ore, leia e siga -me
E por trás há a adaga
Que é penetrada
Através da baixa guarda
Matar, roubar e destruir
Disseram isso do inimigo
Mas foi o que os europeus
Fizeram aqui
E tiveram a audácia
De dizer
É em nome da palavra sagrada
PROVOCAR (P)
A poesia que vem a calhar
É a dita pelo marulho do mar
Que faz a nuvem chorar,
O vento silvando cantar
E a passarada ouvindo calar...
Canto maior
Eu sou como gente-chuva
Cai, levanta, gira, sofre
E corre para o mar.
Aprendi
Que o meu espaço
Sou eu mesmo que o faço
Para eu poder viver.
Eu sou como gente-fogo
Vai, enfrenta, briga, alastra,
E foge para o ar.
Quero a dor da gente
Dor que o povo sente
Volto a gritar ferir.
Não me faça um estandarte
Ponto e vírgula
Esta arte
Pode acontecer.
No meu cordão
Em meu refrão
Não há lugar incerto.
Livro: Travessia de Gente Grande
Ademir Hamú
Mergulha em mim
Sem medo de afogar
Nada, como em alto mar
Descansa em meus braços
Como o balanço das ondas
Se não avistar um cais
Não sabe pra onde vais
Faz de mim tua ilha
Esquece tudo, idas e vindas.
Versos Escarpados Vol. II Poema Amor de Jmal
Nas falésias
Escarpadas beira mar
...Multicores se fazem !
Nas falésias
Escarpadas do coração
...Só o rubro se tem !
* * *
Nos
Caminhos desertos desta vida
...Os verdes gramados !
...Os riachos de aguas frescas e doces !
...As sombras suaves das palmeiras !
Podem ser
Miragem !
Tenhas cuidado pra não
Chorar !
* * *
...Abeira das levas do mar
Esta um coração
Desejoso por este mar navegar
O que dirá ao seu amor?!
Que ficara
Em terra
Por seu bem amado
... Esperar !
* * *
Uma canção acenada de alma
É como um belo pássaro
Em voejo de espectro
Pelas alamedas
Obliquas dos corações
Sempre deixando
Um bom indulto
Pela
Vida ...
***
Hoje não deixo de ir e vir
Também brinco e aceno
Canto e escrevo
Sempre acreditando no que há vir
Seja no agora ou no porvir
Sim eu creio
Na vida !
...e igualmente
No amor !
Jmal
Poema
Versos Escarpados - parte 2
by Jmal
Inverno de 2011 - São Paulo
Em um mar tempestuoso de emoções inconstantes
Sou lançado como um navio no oceano
Eu ajustei o curso para os ventos da sorte
Mas eu ouço as vozes dizerem
Siga em frente, meu filho rebelde
Sabe o que eu vejo quando tento dormir?
Eu vejo um barco solitário em uma mar negro e sujo.
Por que isso me tira o sono?
Eu não sei nadar.
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