Poemas Lya Luft fim de Semana
Como é que se diz isto a alguém?
Diz-me com que olhos te devo falar?
Se com os que tenho,
Ou com os que t’estão a deixar?
Que poções tenho de beber?
Que marés devo navegar
P’ra que possas entender!
Palavras são pedradas!
Perguntas vazias...
Respostas não dadas…
Resvalámos, sem saber
Que a dor é deste tamanho
E não da que devia ser!
Como olhar um olhar caído?
Como pedir que sorrias,
Se sorrir não faz sentido?
Como dizer a um coração,
Que metade de ti nos une,
Mas a outra não!
Como é que se diz isto a alguém?
Como dizer o que não se diz a ninguém?
Que o fim vai começar...
Hoje o céu está cinza, ouso os extrondos tão descompassado quanto meu coração.
Raios, flexes de luz, tal qual meus devaneios.
Subtos pingos frios afagam minha face, escorrem quase que aquecidos e se absorvem em meus lábios, sinto o desnortear é a chuva... ou minhas lagrimas, não sei... tanto o céu cinza quanto meus olhos estão a se molhar mistura agridoce no meu paladar.
Tenho um coração a chorar.
Carta de Despedida
Se vou,
Peço-lhe que deixes.
Não sinto dor,
Nem alegria.
Muito menos, amor.
Se vou,
Peço-lhe que deixes.
Há de existir,
No meu interior,
Um profundo vazio.
Se vou,
Peço-lhe que deixes.
Mas fico,
Se há alguém
Que me salve da vida.
FOI...
Foi o início de um paraíso falho, o final de um sonho enevoado
Sorrisos ensolarados em tardes quentes de um verão mal acabado
Uma infinidade fracamente contida em um castanho profundo e escuro
Um desejo que florescia ao vento cantado por um destino espúrio
Foi ver a dança dos astros por olhos que não eram meus mas continham o sabor melífluo da matriz
Foi descortinar um palco de dramas e comédias com roteiros que não fiz
Bailar amargamente com correntes salgadas cujo ferro seco marcou meu coração
Mergulhar em uma sintonia quebrada que me habitará enquanto em minha mente houver razão
Foi entregar um tesouro em pequenas e sensíveis mãos confiando em um furor incerto de emoções
Foi tomar lábios que galgavam memórias e deslocavam prioridades e padrões
Se aquecer em frações desproporcionais de uma estrela que fulgurava momentaneamente em meu céu
Rugir pela infinidade de um singular toque e se entregar ao carrasco sem ser réu
Foi fogo explodindo gelado por finas veias mortais
A ruína rachando o alicerce superior e levando todos os gentis finais
Foi deixar um mundo de acasos para ser um único eleito
E foi um mar salgado que me encharcou e deixou uma tempestade amorfa no meu peito.
Ainda lembro de você
Às vezes com querer,
Às vezes sem conceber
Por que findamos no espaço-tempo.
Será que expiramos pela
fatalidade do acaso
Ou estamos vivas numa outra realidade?
Da tua boca saem mistérios
Do outro lado suspiro
Enquanto te almejo.
Em câmera lenta recordo do nosso beijo
e percebo que aviou.
Pois, me sobejaram apenas memórias.
A verdade é crua, baby!
— O amor às vezes,
tanto bate até que fura
E acaba.
A Luz pode no fim do túnel surgir
Quando, em meio a Escuridão,
se consegue Sorrir,
Sendo prudente de um entendimento Lembrar,
Que o Sorriso não é por ausência de sofrimento e sim para
um Despertar.
A vida é uma guerra
Romance engole pressa
Sonhos mastigados pela história
De uma ventre seca e ansiosa
Alguém quebrou o vaso
Antes das rosas murcharem
O líquido das órbitas
Alimentam o amor
A vida é uma guerra
Insônia infantil
Bate-me na alma
Dos dedos depreende
Palavras da terra molhada
Palavras do conforto
Palavras de aceitação
Palavras que abraçam
Palavras que empurram
Palavras que não choram
Palavras que são falidas
Palavras de migalhas
A vida é uma guerra
Estamos num campo
De palavras minadas
A música explode
Rasga a esperança
Rompe os olhos
Mãe, mãe mãe
A vida é uma guerra
Mas eu sou a vitória
Eu sou triunfo
Eu sou a mãe no campo
da batalha
Sou a mãe no ringue do boxing
A vida é uma guerra
As rosas sangram-nos nas palavras
As espingardas de chocolates
As lasanhas envolta do meu ego
A vida é uma guerra
As folhas permanecem verde
Verde de uma esperança murcha
Verde que não cheira a vermelho.
Estou numa guerra com a vida
Experiências com as mãos desfeitas
Agarram os meus ombros
Recuso, recuso e recuso
Acreditar que o amor o fere
Recuso, recuso acreditar
Em tudo que não faz-me sorrir
A vida é uma guerra
De emoções, de medo
De deixar de amar
A vida é uma guerra
E eu sou a Glória
Filha de Vitória.
Ontem você era tudo, hoje virou tanto faz
O mundo já deu muitas voltas,
E ninguém mais se importa o que ficou "pra" trás.
E o que era tão perfeito
De repente esfriou,
Percebi que não tinha mais jeito
Foi aí o fim do nosso lindo amor.
Começo , Meio e Fim
Numa noite fria, que vem os pensamentos.
como seria se tudo fosse diferente?
Se eu tivesse dito não ou sim ?
por que não relevei como sempre fiz...
Oque será que esta fazendo?,
teria algum sentimentos bons por mim ainda...
Se eu falace o que sinto , se assustaria e iria embora ou ficaria...
pensamentos vem e vão ...
Mas sabemos que não da mais certo , não no amor , e sim nós carinhos , lealdade , sorriso , jeito de falar ...
São detalhes que fazem nos cativar , mas será que nunca mas pensaremos no que gostamos e vivemos ...
Lembranças são boas e ruim , mas tem que saber diferenciar , as quais quer guarda em suas memorias e as quais não...
Umas são dolorosas e outras nossa nem palavras consegue expressar de tão boas ...
Mas como tudo que Deus criou , sempre terá um fim... e agradeço por tem vivenciado uma parte da minha historias com voc... Boa Noite !!!
ANTES DO ÚLTIMO
Que estros fugitivos me deixou aqui
No silêncio... e a mim não mais veio
Ilhando a trova sem frescor e asseio
Que me falta, e que por ele me perdi
Em que seda de lacuna me envolvi
Se hoje parece um sonetar alheio
Com palavras sem zelo, sem freio
E, em qual da imaginação remordi
Achei que fosse meu o teu prazer
E que no versejar eu fosse te ter
Eternamente, e você... de saída!
Partiste, bem antes do último verso
E o soneto na imensidão submerso
E a emoção numa saudade perdida...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/10/2020, 14’22” – Triângulo Mineiro
Quando amadurecemos, todo relacionamento foi bom no fim.
Sabedoria é para sempre, já relacionamentos nem tanto.
Vem e vão, quando se vão nos deixam conosco enfim.
O difícil é encontrarmos alguém que tenha aprendido tanto quanto.
O que fazer ? Para onde ir?
Onde estou? Onde estamos?
Perguntas sem respostas...
Perguntas que nós mesmo podemos responder.
A tecnologia tomou conta do mundo e quem paga o preço é o proprio mundo.
Queimadas, poluição sonora, poluição do ar poluição por cima de poluição quem as causa? O ser o humano. Quem poder acabar com elas ? O ser humando. Se a vontade nao parti de cada um nada será feito, nada será salvo, continuarem caminhando em direção ao fim.
REALIDADE (soneto)
A dor foi longe demais, para voltar
Nos canteiros onde havia só flores
Hoje a erva daninha tomou o lugar
O que era voz prazerosa, há dores
Em nós, vazio ficou o falante olhar
Aos antigos sensos, outros amores
E na saudade do amor, um silenciar
Com os esboços com outras cores
Valores? Há um, a doce lembrança
Que ficou no outrora, ali a de estar
Uma vez já bailada, outra a seresta
Quebramos tudo, toda a esperança
O que era para ser, se perdeu no ar
E a poesia dedicada, não mais nesta!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/03/2020, 12’07” – Cerrado goiano
Eu + Vc =feliz
Com vc vivo cada minuto como se fosse o ultimo sou feliz do seu lado e não quero jamais te deixar tento dar o melhor de mim mesmo quando chego a quase te matar.DESCULPE por ser tao ciumenta com vc só não quero te perder esse é o único jeito de mim demonstrar eu sei que as vezes começo a te irritar e que vc começa a surtar mais pode ter certeza nunca vou deixar de te amar...
Eu - Vc = triste
As vezes eu peço pra ficar sozinha quando quero chorar e peço pra vc se afastar de mim mais moh não me deixe sozinha mesmo quando eu te implorar pra sair fique do meu lado ...
de:Ketelen
para:Josiel
Revinda
Vim morrer em Araguari
Cidade sorriso, eterna
Que a mocidade é daqui
E o meu berço governa
Em uma banda a revinda
Na outra a fonte fraterna
Entre ambas a falta ainda
De a história que hiberna
E sinto, sinto: ganas nuas
O sentimento na berlinda
A ternura vagar pelas ruas
E rir. Antes que tudo finda
Vim morrer, no aceitar vim
Cá para as bandas das gerais
Vim. Outrora chama por mim
E, e por fim, não chama mais...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/04/2020, 08’01” – Cerrado mineiro
No início depois do fim, tudo parece mais doloroso. Reconstruir-se depois de ver tudo desmoronando parece impossível, mas é necessário. Esperar a poeira baixar e curtir o luto, faz parte. Mas jamais deixar que isto vire rotina. Outros amores virão, assim como outros problemas e outras dores, mas também virão soluções. Pelo menos é assim que tem que ser. Enquanto tudo parecer complicado e levantar da cama parecer um esforço que não vale a pena, a vida de todos continuam, menos a tua. E você não pode culpa-los por isso. É o ciclo natural da vida, sempre que há um início, haverá um fim.
Eu entendo que dói, que não é algo fácil de se esquecer e que parece que a gente não vai suportar, e nessas horas, não tem como não como não chorar. Se essa for a sua vontade, pode desabar, vai ser bom. Lava a alma antes de voltar a lutar. Você é um ser humano como todos os outros, e como todos os outros, enfrenta coisas ruins. E por favor, não fica se questionando de o porquê coisas ruins acontecerem com pessoas boas. Está todo mundo meio cansado desses clichês. E não se preocupa, está todo mundo meio ferrado mesmo.
Em tempos de loucos amores, onde não se pode nem se tocar, o estranho se torna normal e a dor é algo vital. Não se preocupa, curte o luto, mas não esquece de se cuidar e voltar para a luta.
Eu li em um dos textos do @whsallas “foda-se se vai doer. Lide com isso” e na minha mente estava a voz dele, falando daquele jeito descontraído, tentando me fazer entender que a gente tem que enfrentar os problemas de frente. Escreve isso em um papel e coloca exposto na tua parede, para sempre que você sentir que tudo está começando a desmoronar novamente, porque vai, entender que isso é anúncio de bons presságios. Afinal é necessária a chuva para poder admirar o sol.
/@poetaporacaso
Até o fim
Vou tentar lhe dizer
O quanto você foi pra mim
Tudo o que você fez
Vou guardar até o fim
Mesmo que não possa ver
Pelo menos tente enxergar
Aconteça o que acontecer
Aqui vai estar.
Você até o fim
Vou guardar pra mim!
O Deus divino é superior e as vezes coisas ruins acontecem ao seu redor para alerta de fé. Lembra te que por segundo uma criatura igual a ti está sendo atingida em alguma parte...
Exautar a Deus em atos, além de palavras, é, caminho de salvação.
A batalha dos anjos nos céus ainda vive em terra. O fim não é chegado, mas a raça humana está mergulhada em fins próprios.
NEM SAUDADES, NEM PRANTO (soneto)
Não há mais saudades, nem mais pranto
Secaram as lágrimas quando eu te perdi
E nesta seguidão tanta, seco, chorei tanto
E já sem encanto, tanto era amor por ti!
O coração se cansou, enxuto num canto
Lembres-te? que sofri, contanto resisti
Beijar-te... e beijei-te com tal acalanto
No entanto, no desdém, rudeza senti
Porém, esqueçamos toda essa história
As lembranças hoje estão na memória
Se tudo passa, você por mim já passou
Os sentimentos já não têm mais sonhos
Nem o silêncio os momentos medonhos
Se por nada sobrou. Adeus! Tudo acabou!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/03/2020, 05’55” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
"Um dia eu andei e avistei um anjo mas já não tinha mais tempo para falar com ele pois meu tempo já tinha acabado."
Não espere o fim para falar com seu anjo.
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