Poemas Lya Luft fim de Semana
Quem diria que eu estaria aqui agora
Eu tento fungir , mas tudo me traz de volta ate aqui
Eu preciso sair daqui , mas não posso voltar como cheguei
Eu confiei em cada palavra sua
E talvez elas tenham sido culpadas por eu estar aqui , nao fim do mundo
Acreditei nos seus olhos castanhos
Eu passei a amar o pedaço do mundo que você me deu
Eu comecei a adorar sentir o vento forte em meu rosto
Mas talvez seus olhos mentissem para mim
Esse pedaço de mundo se transformou em um sanatório
O vento ? Veio forte de mais e me jogou para longe, quase sem ar
Entre tantas perguntas perguntas eu queria uma resposta
E ai querido eu te pergunto, 24 vezes
Qual o problema comigo ?
E agora me perco nesse final de noite
Eu te espero , olho no relogio e você nao vai vir
Vai me deixar aqui
Presa em perguntas , em memórias
E agora cara a cara comigo mesma, olhando para mim mesma em frente ao o espelho
Querido eu te entendo
Espero um dia colorir meu mundo
Mas agora ele esta em preto e braco , desde o dia do fim...
Espero conseguir sentir o calor do corpo de outro alguem
Mas nesse momento estou tao fria , que qualquer pessoa que chegue perto de mim vai morrer congelada
Obrigada , pois você me colocou no lugar da onde eu nunca deveria ter saido
Eu nao iriei lembrar de você para sempre
Sendo sincera ja estou te esquecendo
FIM DO ANO
E o número assim termina
outra vez, cada vez mais voraz
É o tempo em sua sina
Que seja, então, mais eficaz
O novo floresce, o velho declina
Vai-se mais um, vem-se outro atrás...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro 2017
Cerrado goiano
E foi virando pó, foi se criando um nó,
Que tão atado está, que se perdeu bem lá
E então nos transformamos em desconhecidos, nossos corações já tão entristecidos...
Restando um fim de almas, que agora já calmas,
Despediram-se com olhos de amor e até mais.
Vida!
Que dádiva tão rara
Tempo!
Que dádiva tão cara
Busco obter respostas
E a dúvida não para
Fazer o que!?
Crio metas, crio planos
Sei que não posso parar
Por mais que pare
O tempo continua a passar
Pois o tempo é fera feroz
Finda a vida com furor atroz
Passa instantes e momentos
Passa razão e sentimentos
Passa o tempo dos mortais
E tudo que ele traz
Orgulho e indecência.
Humildade e inocência.
Poder e sorte.
Vida e morte.
Se a vida me é tão rápida
Que eu tenha segurança
De ser eterno no porvir
E eterno na lembrança
Término.
Com ele foi diferente, sabe?
Não foi como uma facada.
Talvez porque foi eu quem decidiu o fim.
Mas na conversa foi uma decisão mútua.
Na verdade não.
Eu decidi terminar,
Mas quem tinha deixado de amar não tinha sido eu.
Foi eu quem percebeu, claro
Também foi eu quem resolveu tomar uma iniciativa sobre esse fim iminente.
Talvez tenha sido sua decisão.
Afinal foi você quem resolveu deixar de dizer.
Você dizia tantas vezes, mesmo quando eu ainda não estava pronta para dizer de volta.
Você dizia sem hesitar.
Você me esperou.
Eu me joguei rápido demais com medo de você se cansar.
Mas acho que esse acabou sendo meu erro.
Queria entender por que você parou de dizer.
É óbvio que é porque parou de sentir, mas...
Por que parou de sentir?
Eu só queria ouvir mais uma vez, antes de me permitir chorar e seguir em frente.
Só mais uma vez você dizer, que me ama.
FIM DE ANO EM SONETO
Sim, vão-se os anos de fim de ano
Assíduos, só a aparência mudou
O tempo passa e tudo passou
O destino é mesmo soberano
Há anos pós anos, o sonho mitou
A minha rota tem outro cotidiano
Num entra e sai do desígnio tirano
Do nada como antes, vil sobrevoo
Saudade é a mesma, mesmo dano
Esperança, sim, desta nunca enjoo
E com a quimera nunca fui profano
Assim vou, mais um ano, num atroo
De comemoração, então seja ufano
O revoo, pois o fim, ainda não chegou...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
dezembro de 2016
Cerrado goiano
A teoria da inevitabildade da mudança não foi facilmente , por mim , digerida .
Levou um longo e sofrido tempo para que , por fim , eu entendesse a maravilha das mudanças e como é necessário o findar das coisas , sem que elas deixem de ser importantes e, embora paradoxal, eternas mesmo que mudadas .
Decidi não ruminar o que seria uma vida não vivida em uma sequência que teve mudança ou fim , isso não significa que não tenha sido uma vida vivida. A brevidade é um conceito equivocado desse estranho período que chamamos de tempo .
Eu decidi que as memórias eternizam os momentos e percebi que verdadeiramente o que existe são mudanças de estações , que laços não quebram , e que uma particular e madura reflexão traz a certeza que somos pra sempre em nossos corações.
No meio do caminho perderam alguns anos.
Perdeu pela verdade e pelo egoismo do doutor.
Ofendeu-se pelo eufemismo.
Acreditava ter todos os direitos.
E tem. Longe de mim.
Longe daqueles que não sabe
que a amizade é mesmo uma coisa sem fim.
Ano: 2020. Está acontecendo tudo o que Ele disse que aconteceria.
Final dos tempos.
Jesus está voltando!
Ando por aí, sem rumo ao vento,
Com meu ser ferido, sangrando, ardendo.
Com um fervor maligno me absorvendo.
Não sei mais oque fazer.
Já não sinto vontade de viver!
Calma! A vida ainda não chegou ao fim.
Apenas não estou conseguindo seguir.
Seguir com o peso da sociedade,
Apedrejando meus pensamentos
Com injustiças, e pré conceitos.
A relação entre céu e inferno,
Bem e mal, e meu estado emocional.
Meu espírito e minha alma
Vagam no interior da escuridão,
Na procura de uma razão.
Borboletas ressurgem
Aquele bonito casal
O homem pecou e se fez mal
Preferiu a solidão
Do que apertar a mão
A mulher magoada
Não acredita nele por nada
A história dos dois se entorta
Deixando as borboletas mortas.
Ninguém percebeu?
Sabemos os motivos
Todos pensam assim?
O próprio desespero está desesperado
Tudo está errado aqui
Esse lugar frio no final do corredor
Essa aura densa de tristeza no ar
Porque a maldade insana conduz a agonia
Pra no pódio reinar em primeiro lugar
Os vaga-lumes lentamente perdem seu brilho
A chuva cai seca na árvore morta
As pegadas das almas escrevem no solo
A poesia dos erros num mundo sem volta
As cores formaram um tom de solidão
Não existe consenso, não estendem a mão
Trancaram as portas pra não mais tentar
Prenderam os pecados sem nem restaurar
O que aconteceu com os reais sentimentos
As luz virou sombra sem nem um lamento
O medo está só, alguém o acuda
O céu virou tela pra gritos de ajuda
As estrelas já cantam a canção de partida
A lua ilumina as causas perdidas
A depressão do mundo só vai avançar
Até quando vão o fazer chorar.
O FIM (soneto)
Talvez queria, quando tive. Mas quis
Que, este amor fosse tão duradouro
Entre o prólogo e o ponto... ser Feliz!
Um infinito e cintilante belo tesouro
E na rima aflita de poemas vindouro
Só me restam, as lágrimas e cicatriz
De um dia apaixonado e vivedouro
Sonho. Agora na magia, canto infeliz!
Tu, fado sagrado! Vós também, ilusões
Sangram em sofrimentos, íeis por mim
Como uma traquinice nas vis sensações
E, o meu amor, assim, em tom marfim
Vi que o olhar passou a ter decepções
E nas tuas sombras, razões para o fim.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/02/2020, 05’32” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A morte não é o Fim.
Autor: Ederson Silva
A morte não é o fim, apenas o começo daquilo que nunca compreendemos, a vida!
Ela não é feita de contrários, mas a única certeza que trazemos ao virmos ao mundo,
E o mais engraçado de tudo isso é que nunca aceitamos, lutamos, evitamos falar dela;
Talvez por nunca compreendemos que ela é apenas a extensão de tudo o que vivemos...
A morte, não é um brincadeira sem graça...
É apenas uma criança que vai nos alertando que a vida deve ser vivida com a pureza de uma criança;
Que arrependimentos de não terem aproveitado o antes não fará diferença quando ela bate na porta.
Ela não é culpada, é inocente perante as nossas acusações.
Quando começamos a compreende-la aceitamos viver a vida,
Pois, assim como a vida, a morte é um mistério aos olhos daqueles porquês que nunca compreenderam o sentido.
A morte não é o fim, é apenas o começo...
Tenta-me de novo
E por que há de querer o meu amor
novamente?
Teu gesto me arrancou de teu leito, dor
na vil necessidade, simplesmente.
Mas vens com o olhar lascivo, o meu, amador
duelando. O que o seu não mais sente.
Capricho maior!
Não tente, em me tentar de novo
digo: - estou ausente. Por favor!
Fui em frente.
É o fim, não renovo...
Tenta-me de novo... não mais tente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
paráfrase Hilda Hilst
O Deus divino é superior e as vezes coisas ruins acontecem ao seu redor para alerta de fé. Lembra te que por segundo uma criatura igual a ti está sendo atingida em alguma parte...
Exautar a Deus em atos, além de palavras, é, caminho de salvação.
A batalha dos anjos nos céus ainda vive em terra. O fim não é chegado, mas a raça humana está mergulhada em fins próprios.
NEM SAUDADES, NEM PRANTO (soneto)
Não há mais saudades, nem mais pranto
Secaram as lágrimas quando eu te perdi
E nesta seguidão tanta, seco, chorei tanto
E já sem encanto, tanto era amor por ti!
O coração se cansou, enxuto num canto
Lembres-te? que sofri, contanto resisti
Beijar-te... e beijei-te com tal acalanto
No entanto, no desdém, rudeza senti
Porém, esqueçamos toda essa história
As lembranças hoje estão na memória
Se tudo passa, você por mim já passou
Os sentimentos já não têm mais sonhos
Nem o silêncio os momentos medonhos
Se por nada sobrou. Adeus! Tudo acabou!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/03/2020, 05’55” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
"Um dia eu andei e avistei um anjo mas já não tinha mais tempo para falar com ele pois meu tempo já tinha acabado."
Não espere o fim para falar com seu anjo.
Desculpa
Desculpa por não ter falhado
Desculpa por nunca sair do seu lado
Desculpa por ter te feito rir
Desculpa por sempre te ouvir
Desculpas por não conseguir te esquecer
Desculpas por tão perfeitamente te compreender
Desculpa pelos meus abraços
Desculpa pelos meus afagos
Desculpa por não te fazer chorar
Desculpa por sempre te amar
Desculpa por acreditar
O TEMPO
Tudo passa
E eu passei
A passos lentos
Eu cheguei
Fiz, refiz
Mantive em movimento
Erros e acertos
Fez parte do meu tempo
Tempo...
Quanto tempo o tempo tem?
Se o tempo passa o tempo
O tempo tem horas também
Se o tempo nunca acaba
Que louco pensar assim
Que o tempo não para o tempo
O tempo nunca tem fim
E de tanto pensar no tempo
O tempo passou voando
E eu perdi tanto tempo
Neste tempo aqui pensando.
-Farley Dos Santos -
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