⁠FIM DE TARDE Cindindo a vastidão do... Luciano Spagnol - poeta do...

⁠FIM DE TARDE Cindindo a vastidão do céu do sertão
Do planalto, num entardecer encantado
Sulcando as nuvens com raios dourado
Devassando o espanto, e sedutora v... Frase de Luciano Spagnol - poeta do cerrado.

⁠FIM DE TARDE

Cindindo a vastidão do céu do sertão
Do planalto, num entardecer encantado
Sulcando as nuvens com raios dourado
Devassando o espanto, e sedutora visão

E no horizonte sem fim do torto cerrado
Ei-lo purpureando em toda a amplidão
Abarcando o cenário com tal composição
De matizes, alumiado por dom imaculado

Brilha, e se eleva em busca do infinito
O findar do dia, no céu é manuscrito
Auroreando a inspiração, numa poesia

Cheio de escarlate, assim, a cintilar
Que se vê na fulgência deste lugar
Vai-se a luz, e vem a noite sombria...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20/08/2020, 17’00” – Triângulo Mineiro