Poemas Lya Luft fim de Semana
Todas as coisas as quais retirei de mim mesma eram muletas. E aprender a andar sem elas foi uma dor de se quebrar vidro com a garganta e…
en gol i r. . .
Nunca tive um triturador no meu sistema digestivo.
Você tem?
Sempre foi no seco mesmo.
A vida é cheia de ciclos
Embora não contínuos
Tem início e final
Os momentos, as palavras
As ações e as afeições
Cada uma delas tem seu início e seu fim
Algumas acabam rápido
Outras levam um tempo
E há aquelas que ficam até o fim da vida
Algumas se iniciam pra terminar outras
Outras terminam pra iniciar algumas
Faz parte do processo
Às vezes o fim é o começo ou o próprio começo é o fim
Em suma: a vida é cheia de ciclos, embora não contínuos, tem início e final.
É um desejo de perpetuação.
Não querer o fim do prazer.
Querer o prazer é uma coisa, eternizá-lo é outra.
Está tudo ligado a imaturidade, de como
podemos dizer não a nós mesmos.
Uma criança nunca diz não a si mesma.
Só pode dizer não aos outros.
Quando não pode ter o que quer reage
de forma emocionalmente irresponsável.
Diz que é porque não pode algo.
Ou porque não deixam., mas não pode ver
Que é sua própria incapacidade de negar para si
Que na verdade cria o excesso explosivo da reclamação.
"É sempre assim...
Sou de alguém por uns dias...
Ao fim, me mando flores e uma garrafa de vinho...
Me saúdo...
Tim Tim...
Estou de volta prá mim!"
☆ Haredita Angel
Às vezes, Sem um prévio aviso,
Vem um sentimento vazio sem sentido
como se estivéssemos caindo
continuamente num abismo sem fim,
Depois, assim como chegou,
Não avisa e vai embora
E voltamos para a superfície
pela fé que nos conforta.
Você não é a luz no fim do túnel
Você é o fogo que arde em mim
Que me dá forças para continuar pelo túnel escuro
No fim do dia,
todo esforço terá
valido a pena
se foi feito com boa vontade.
Deus sempre tem o melhor
para quem acredita
na sua infinita bondade.
Aos poucos você percebe o seu valor diante da pessoa. Começei a perceber a falta a carência que eu estava sendo que eu estava ao lado dela, quando eu percebi que somente a presença física já não era o suficiente, faltava algo foi então que eu comecei a reparar o que faltava.
Notei que não era as grande coisas que me fazia falta e nem mesmo as perguntas mecânica de como vc vai, como foi seu dia e etc...
Foram as que realmente encanta a gente, como lembrei de você, te notei indiferente você está bem? Nossa meu deu vontade de sentir seu corpo, brincadeiras de auto confiança relacionamento íntimo. Foi quando eu percebi que não importava o tamanho da atenção que eu ofertava eu não tinha retorno. Isto começou a me incomodar somente quando uma amiga começou a fazer as perguntas que minha amada deveria fazer para mim. Aí surgiu várias dúvidas ela sempre foi assim? Ela não sente mais nada? Será que ela sentiu algo já? Acabou?
Acho que coloquei expectativa demais onde era só passageiro ou até mesmo deixei morrer aquilo que um dia era vivo. Tento encontrar um culpado e tento mais ainda encontrar um jeito de me sentir tão amado ao ponto de não precisar escrever textos contando um pouco do meu relacionamento neste universo virtual.
Me resta somente uma pergunta é real?
Fim.
" E de passo em passo, a nossa dança terminou
A música parou, todos foram embora e nós ficamos
O assunto acabou, as risadas simplesmente deixaram de existir e com isso, nós mudamos
Isso que "sentíamos" esfriou, talvez por desdém ou total desmazelo
Apagou, como luzes de Natal, em fevereiro
Acho que o amor foi embora, sem destino e sem data de volta."
Slá, só mais um café.
Humanidade.
A humanidade necessita
de mais amor,
mais paixão,
mais calor.
O destino da humanidade
é o mesmo
menos egoísmo,
menos rancor,
menos calor.
O fim do individuo
fora da humanidade
é o mesmo,
a incessante escuridão
da morte.
Eu planejei de manhãzinha lhe dar um presente. De no natal irmos ver Quebra Nozes e apreciar as luzes piscantes natalinas.
Planejei um dia de chuva pra não fazer nada e um dia de sol para fazer tudo.
Plantei uma semente de árvore para um dia sentarmos em baixo dela.
Bordei nosso nome numa toalha de rosto, só para enfeitar o banheiro.
Esqueci de propósito uma peça de roupa em sua cama.
Planejei molhar nossos pés na beira da praia e colher jaboticaba do pé.
Eu planejei.
Sozinha.
Sem razões
"Sabe aquela hora quando você para, não pensa em nada, não sente nada além de uma imensa vontade de chorar?
Você não sabe o motivo. Mas desaba.
Corre para longe e se tranca. Você desaba. Não se controla.
E o motivo desconhecido escorre pelo o seu rosto feito água corrente. Respirar fica difícil, impedida pelo desespero.
Mas por quê? Para quê?
Às vezes, pensar muito destrói momentos alegres.
É bom, um minuto, esquecer o seu mundo interior e focar no mundo ao seu redor. Apenas sorrir, se divertir pode mudar o que você não sabe o que sente por dentro.
E se o motivo desconhecido te levar a fazer coisas incertas?
A arte de pintar a pele de vermelho.
A dor e o prazer ardem como a lágrima salgada no ferimento.
Tão profundo para algo tão superficial..."
A pressa em que a sociedade caminha
é a mesma pressa em que o predador encontra a sua presa.
A velocidade em que a sociedade caminha
é veloz como a mordida do predador.
É forte, é voraz,
é mortal.
Ninguém enxerga,
ninguém quer ver
mas a morte está
vindo contra você.
Você será consumido por ela
da mesma forma em que a
presa é consumida pelo
predador.
Normal,
natural,
e ninguém vai perceber.
Nem as estradas são paradas.
Quando você olha para o horizonte
Verá que elas estão caminhando.
E se algum dia você se deparar com uma que chegou ao fim, é por quê ela está esperando você continua-la com suas próprias mãos.
As lagrimas que não cai,
O soluço que não sai,
As lembranças que não param de vim,
Os cheiros que não deixo de sentir,
As músicas que não param de tocar,
Os amigos que não param de perguntar,
As soluções que não deixam de surgir,
A tristeza que bate ao lembrar que agora já é o fim.
Ano: 2020. Está acontecendo tudo o que Ele disse que aconteceria.
Final dos tempos.
Jesus está voltando!
Ando por aí, sem rumo ao vento,
Com meu ser ferido, sangrando, ardendo.
Com um fervor maligno me absorvendo.
Não sei mais oque fazer.
Já não sinto vontade de viver!
Calma! A vida ainda não chegou ao fim.
Apenas não estou conseguindo seguir.
Seguir com o peso da sociedade,
Apedrejando meus pensamentos
Com injustiças, e pré conceitos.
A relação entre céu e inferno,
Bem e mal, e meu estado emocional.
Meu espírito e minha alma
Vagam no interior da escuridão,
Na procura de uma razão.
Borboletas ressurgem
Aquele bonito casal
O homem pecou e se fez mal
Preferiu a solidão
Do que apertar a mão
A mulher magoada
Não acredita nele por nada
A história dos dois se entorta
Deixando as borboletas mortas.
Ninguém percebeu?
Sabemos os motivos
Todos pensam assim?
O próprio desespero está desesperado
Tudo está errado aqui
Esse lugar frio no final do corredor
Essa aura densa de tristeza no ar
Porque a maldade insana conduz a agonia
Pra no pódio reinar em primeiro lugar
Os vaga-lumes lentamente perdem seu brilho
A chuva cai seca na árvore morta
As pegadas das almas escrevem no solo
A poesia dos erros num mundo sem volta
As cores formaram um tom de solidão
Não existe consenso, não estendem a mão
Trancaram as portas pra não mais tentar
Prenderam os pecados sem nem restaurar
O que aconteceu com os reais sentimentos
As luz virou sombra sem nem um lamento
O medo está só, alguém o acuda
O céu virou tela pra gritos de ajuda
As estrelas já cantam a canção de partida
A lua ilumina as causas perdidas
A depressão do mundo só vai avançar
Até quando vão o fazer chorar.
O FIM (soneto)
Talvez queria, quando tive. Mas quis
Que, este amor fosse tão duradouro
Entre o prólogo e o ponto... ser Feliz!
Um infinito e cintilante belo tesouro
E na rima aflita de poemas vindouro
Só me restam, as lágrimas e cicatriz
De um dia apaixonado e vivedouro
Sonho. Agora na magia, canto infeliz!
Tu, fado sagrado! Vós também, ilusões
Sangram em sofrimentos, íeis por mim
Como uma traquinice nas vis sensações
E, o meu amor, assim, em tom marfim
Vi que o olhar passou a ter decepções
E nas tuas sombras, razões para o fim.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/02/2020, 05’32” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
