Poemas Íntimos de Amor

Cerca de 1095 poemas Íntimos de Amor

Amar ou odiar a humanidade é um conflito íntimo que está ligado radicalmente a nossa maior ou menor predisposição a usarmos as máscaras e vernizes que nos são oferecidas na forma de aceitação.

Quando temos intimidade com Deus, não é só nós que procuramos Ele para conversar.
Deus também nos chama para contar segredos.

As dificuldades que enfrentamos no íntimo do nosso ser pertencem apenas a nós e sabemos o quanto é dolorido mexer em feridas abertas, portanto, ao terminar mais um ano, onde lutamos contra monstros visíveis e invisíveis, cabe-nos avaliar também sobre a importância da nossa vida na vida das pessoas que amamos. Não nascemos para ser heróis, mas para jamais desistir dessa dádiva de DEUS chamada VIDA.

'ULINETE'

És graciosa,
como o ouro fino.
Todos sabem lá no íntimo,
demonstra delicadeza.
Tem no coração tanta beleza,
e o sorriso abrasador.

Se a vida é cheia de dor,
ela soube ser mais forte.
Com garra, desejo e norte,
venceu guerras impossíveis.
Derrota é inadmissível,
para uma mulher com esplendor.

VIRTUAL

Eram íntimos.
Conversavam diariamente, cada um em frente a sua própria "janela".
Um dia, esbarraram-se na rua e sequer sorriram um para o outro.

Pensamento da manhã...
Despertai-me com a sutileza de seus doces dedos flautando no meu íntimo adormecido.
A sutileza e maciez de seus lábios úmidos percorrendo minha pele desnuda despertando-me em seus braços embriagada de desejos de tê-lo.
Inebria-me, embriaga-me dentro e fora de mim!
Autora A.Kayra

Carta de um índio
(Fernandha Franklin)

Nós vivíamos em um lugar incrível.
Éramos amigos íntimos da natureza e as únicas riquezas que nos interessavam eram as essenciais para se viver: comida, água e um bom convívio.
Não sabíamos que existiam riquezas além disso, e se existiam...essas não nos interessavam.

Nosso único investimento era no fortalecimento do elo que tínhamos com a mãe Terra. A energia com o planeta é que nos elevava.

Tínhamos nossos costumes, rituais e nossa nudez nunca forá um tabu, ou motivo para vergonha.
Foi então, que chegou um povo diferente, que colocou roupa na gente, e nos ensinou a entender sua língua. Pois para que acreditássemos em suas mentiras precisariamos entender suas palavras.

Prometeram nos mostrar o que havia de melhor fora da aldeia (fora de nós) e que também poderíamos ser "homens civilizados". Nos falaram que seus mundos eram muito melhores, e que de onde vinham, a vida era encantada.
Eu acreditei!Até porque, foram eles que me ensinaram no que acreditar.
Eles mentiram!
E foi então que fez sentido as vestes que usavam: era uma forma de esconderem um pouco da mentira que eram.

Troquei tudo o que eu tinha e toda paz da mata...por um quarto velho numa cidade poluída, que agredia meus olhos e ouvidos, e que o homem civilizado, insistia em dizer que fazia parte do meu futuro.
Eu, índio "selvagem". Ele, homem "civilizado". Muitos de meu povo, ainda tentam se manter na pureza e nos valores daqueles dias... mas até lá, o homem levou tecnologia, e esse entretenimento impede meu povo de pensar, como pensavam nos antigos dias.

Eu, índio, triste estou!
Não somente pelo meu povo, mas por todo povo que o homem enganou.
O conhecimento que diziam, era pura hipocrisia...
E toda lembrança da vida do índio, foi substituída por este único dia. Hoje! 19deabrildiadoíndio

" Posamos de bons moços,
mas no íntimo, somos puras sacanagens
não tão puras assim...

QUASE REVELAÇÃO

Deixa que o rimar da poesia enfim devasse
A tua emoção tão íntima e tão sem enredo
Que terias posto de lado, se, mais cedo,
Toda covardia que sentes se revelasse...

Chega de ilusão! Pronuncie-as sem medo
As tais prosas, já tão visíveis em tua face
Deixadas em teus passos por onde passe
Marcadas, e tão apontadas com o dedo.

Então: não posso mais! Chega de rodeio
Estou cheio, em devaneio, e tenho fome
No coração, aprisionado, e tão imerso...

Escuto o dito nome, o amor, leio e releio
E já fatigado, que no peito me consome.
Que quase confesso neste patético verso!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

⁠PÁGINA ÍNTIMA

Meus poemas tão cheios de ilusão... os perdi
os deixei de cantar, mansos, estão no destino
apertando a sensação, tão solitários, os dilui
lastimando ou rindo no meu poético destino

Era boa canção de um coração de um menino
singelos versos, e que não feria, se então sofri
feliz fui, muito adquiri no trançado do figurino
pois não sabendo, entretanto, que iniciava ali

Aí, cada pranto, cada sorriso, cada um norte
e a sorte, a quimera, a inspiração, ora brando
ora forte, mas sempre com o sonhador porte

Ó página íntima, tão cheia de ilusão querida
Da lembrança, saudade, a lágrima chorando
Sigo eu em outros poemas, à minha vida! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG – 25/07/2021, 15’55”

Logo tu

Logo tu que eu nunca beijaste
Poderia fazer-me permutar
Qualquer instante mais íntimo
Por um só de seus abraços
Tormento que a cada minuto
Sufoca minh´alma ao visitar-me
Quando apenas estou latente
E desperto, fingindo-se ausente
Ao fazer-me sonhar acordado
Tu que assolas qualquer coração
Perturbando a paz de outrora
Sequer entende o nobre sentimento
Ultrajando quem tanto lhe adora

Inserida por oswaldojrm

"Me apaixonei por uma bailarina encostada, prefiro chama-lá de Bru ..afinal a intimidade em excesso me permitiu isso .
Ela exigia muito de si mesma , ficava na ponta dos pés, em pé no seu pedestal de mentira .
Quem sabe um dia ela saia de uma caixinha musical dançando graciosamente . Um dia iludida com seus movimentos ela pisou de ponta no nosso amor, por isso ela merece uma lição do cisne negro, ele vai ensina-la a andar no eixo e parar de fazer o amor dos outros de sapatilha mofada .
Não mereço um amor de balé "

Inserida por gabrielsantos80

PRINCIPIO DO FIM

O desgaste da intimidade é fogo,
É um monstro mascando bangue,
Louco para acabar com o desejo.
Entorpecer um e contaminar o outro,
E quando isso ocorre o que fazer?
Levar a intimidade num banguê
Para um ritual de enterro real?
Prefiro lutar e ser chamado de louco,
Colocado numa camisa de força,
Mudar-me de dentro para fora,
Já que para fora para dentro...
Só com uma plástica radical.
Tento fazer tudo contra esse monstro,
Que chega mascando bangue,
Que afasta meu amor de mim,
Que leva meu relacionamento a um fim.
Sou mortal e não um monstro
E perante o prazer do bangue
Acho que estou a te perder...

André Zanarella 04-04-2013

Bangue =espécie de cânhamo de que se faz o haxixe.
Banguê =Padiola para condução de cadáveres.•.
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4999541

Inserida por AndreZanarella

Vidah,

A paixão explode quando eu te vejo...
Nosso sobrenome sempre foi desejo.
Uma intimidade que eu nunca tive.
Uma liberdade de um voo livre.
O mais perfeito encontro.
Do horizonte com o mar.
Eu acredito que pra sempre,
Eu sempre vou te amar!...

Te amo!S2

09/04/2014

Inserida por Vidaah

Neste íntimo torpor
em que tudo parece ser,
a vida se esbate
num fingimento de existir
Tudo de belo á nossa volta
é poalha de sonho ou ilusão...

Inserida por luizacaetano

TRANSLÚCIDA

Lágrima
Desce célere
Como um títere
Bélico.

Íntima
Revolta póstuma
De um esforço máximo,
Titânico.

Fátima,
Pode ser vítima
E Maria a última
Afrodisíaca.

Tétrica
Tentativa do décimo
Soluço de Eurídice,
Lúbrico.

Vértice,
Num eterno ósculo,
Intenso e místico,
Melódico.

Lástima,
Que dareis em dístico
Ao meu pranto satírico?
Fétida!

Música,
Aos ouvidos, mítica;
No Coração, apoteótica,
Ágape.

("Translúcida": http://wp.me/pwUpj-Jr)

Inserida por Ebrael

Acordei olhei para dentro de mim...
No mais intimo do meu eu...e lá estava você...sorrindo...feliz...e dizendo-me...
Bom dia meu amor...que noite feliz passei com você no aconchego do teu ser...dentro do teu coração...
Eu te amo...e isso fez-me sentir a mulher mais amada do mundo, é tudo transforma-se quando somos amados assim o sol brilha mais intensamente...
O ar fica mais puro...e a vida brota de dentro d'alma como fonte de água cristalina...
Fonte de vida nova...eu só agradeço por amar-me tanto assim como eu te amo príncipe do meu coração...

Inserida por PensamentosdoDia

Fechei meus olhos
Abri meu coração
Abracei-me.

As cortinas se abriam
Intimando-me a entrar

Reencontrei-me !
Amei-me intensamente

Inserida por SELDA28

Quando chegamos ao ponto de conversar sem trocar uma só palavra imergimos em uma intimidade real.

A barreira da superficialidade é superada. Caminhamos em cumplicidade. Deixamos o jogo de aparências. Neste momento a guarda já está baixa, e nos colocamos em uma condição de vulnerabilidade. Quando já se confia consciente do risco da perda. É uma rendição consciente, racional, não meramente reflexo dos sentimentos.

Mas talvez o o que todos precisamos é não erguer fortalezas, ou apenas saber o momento de derrubá-las. Usar a desconfiança como um farol que reflete nossa prudência não significa nunca arriscar. Mas saber o momento certo de se permitir perder, mas não se vence quem não se permite tentar mais uma vez.

Inserida por louismarcondes

Cachos, o teu sinônimo
É Rácimo
Máximo
Íntimo
Próximo.

És a primeira pessoa do presente do indicativo
És meu presente
Adornado, enlaçado, alienado.

Perdoa minha ignorância, as substâncias, minha petulância em querer-te, moldar-te ao que não és.
Fui pávida
Desajuizada
Fui desafeto.

Abri meus olhos para tua beleza
És leveza, cachoeira
Minha bandeira.

Inserida por AdrieleFalcao