Poemas Góticos de Amor

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Quando o coração cala
É o silêncio que fala
Quando a alma arrebenta
No olhar
Fragmenta
E assim
Na falha declarada
Na confiança então depositada
Repousa a lembrança do velho
Mas doente
E inconsistente
Amor

Inserida por luisrtr

O que eu mais quero

O que eu mais quero é estar com você.
Reclinar-me em teu colo,
Em silêncio, olhar para você...
Olhar nos teus olhos sem nada dizer,
Apenas, me encontrar em você.
O que eu mais quero
É ser amado por você,
Como quem se entrega por inteiro
Sem nunca perder o teu encanto...
O que eu mais quero
É sentir que eu moro em você,
Saber que um só coração
É lugar para nós dois...
O que eu mais quero
É ser parte de tudo que te faz feliz.
O que eu mais quero
É deixar que o amor nos encontrasse feliz assim.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

⁠O Astronauta...
Vejo a Terra nesta vastidão
De muitos brilhos e pouca luz
O silencio deste vácuo se faz ato
Que pouco de qualquer coisa traduz
Repenso em mim longe de casa
O homem que por vezes foi ao espaço
Nunca de dentro de si desvendou
Dos seus buracos todos seus pedaços

Inserida por JorgeJacinto

⁠Para Todos Que Sentem Como Eu

Se você já quis alguém que não te viu,
já gritou em silêncio num mundo vazio,
sabe que amar é um ato solitário,
uma dança na chuva, um mergulho no rio.

Sente o que eu sinto ao transmitir,
um amor que dói, mas não se apaga.
É a chama que arde e não pede nada,
só existir, mesmo quando se cala.

Não é fraqueza querer sem ter,
nem erro insistir em doar-se inteiro.
Amar é ser rio, é ser passageiro,
é abraçar o vento e deixar-se perder.

Se suas palavras caíram no abismo,
seu olhar encontrou apenas desvio,
entenda: amar não é egoísmo,
é ser livre na prisão do vazio.

Para todos que amam, mesmo sem retorno,
que doam o coração sem cobrar destino,
sintam que somos vastos como o mar,
e o amor, ainda que não retribuído,
é o maior gesto que podemos deixar.

Inserida por matheushruiz

PARADOXAL

Silêncio por favor!

Vês como estou feliz?
Ópio de teus júbilos descasos
Trancafia-me nesta minha, tão conhecida tua, esperança
Não vês agora minha tristeza?
Ousas tirar de mim tal ilusão?
Como podes tirar a minha droga de esperança?
Vício que acaricia ao me me espancar

Como ousas não me machucar?
Teu sadismo me acalente
Ao longe tu ris até de fratura exposta
Mostrando o cálcio que tu usas
Para erguer este império de mentiras.

Majestosa construção!

Ora Alice, quanto mais de propósito
Me jogo neste seu país de maravilhas,
Mais perto fico de sua distância
E quanto mais teimo em permanecer
Pior se torna a volta.

Sabes tanto quanto eu que tudo não passa de fantasia, de finitude plena, mas a liberdade de sonhar estar contigo, me desanima da realidade, tão infinita e instintivamente tácita.

......em um suspiro,
Percebo que voltei, ouço o silêncio e a incalculável escuridão,
Ouves tais gritos?
Volto ao normal,
Retorno à minha ida...
Mas espere...

Vês como estou feliz?

Inserida por jorge_andre_gasperin

⁠Meu pensamento
supõe
teu silêncio
o teu itinerário
o teu fogo cruzado
o teu quarto escuro
o teu ponto fraco

Inserida por pensador

⁠༺༻
Loucos…
Como tão poucos
Se desejar
Sem falar
Num silêncio
Cheiro de cio
Doidos…
Ambos os lados
Lobos famintos
Não são mitos
De alma tomada
Seguem a vida
Se entregam
Ambos cegam
Embriagados
Descontrolados
Longe da realidade
Que nada tem de verdade
… ganha o amor
Quando ambos não tem pudor
Se entregam
E se amam
Em devaneios
Seus termos e meios
Eles são animais
No momento nada mais
༺༻
Tc_20022024/28

Inserida por Ana_Isabel_Bugalho

Que som tem o silêncio?
Que cor tem o vento?
Que tamanho tem o universo?
Que erro tem o incerto?
Que experiência tem uma geração?
Que valor tem o coração?
Que vida tem o mundo?
Que mérito tem um segundo?
Que miragem tem um abismo?
Que crença tem um mito?
Que verdade tem um segredo?
Que cheiro tem o medo?
Que pena tem a dor?
Que laço tem o amor?

Inserida por SuelenCardosoFranca

⁠ANTES DO ÚLTIMO

Que estros fugitivos me deixou aqui
No silêncio... e a mim não mais veio
Ilhando a trova sem frescor e asseio
Que me falta, e que por ele me perdi

Em que seda de lacuna me envolvi
Se hoje parece um sonetar alheio
Com palavras sem zelo, sem freio
E, em qual da imaginação remordi

Achei que fosse meu o teu prazer
E que no versejar eu fosse te ter
Eternamente, e você... de saída!

Partiste, bem antes do último verso
E o soneto na imensidão submerso
E a emoção numa saudade perdida...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/10/2020, 14’22” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CARREAR

O silêncio, origem de um final
Conhece o caminho do suposto
Lágrimas correndo com tal gosto
Em uma sensação de dor visceral

Que lacera a alma tão brutal
Na fúria de qualquer desgosto
Como sombras dum sol posto
E uma avalanche descomunal

Do desejo, ali sentidos e cego
E nesta escuridão submerso
A emoção é arrancada do ego

Que maltrata, e deixa disperso
Na ilusão, e então as carrego
No olhar, no peito e no verso!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/10/2020, 10’33” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Olha o céu
Abre a janela e vê o sol
Que no silêncio de estar só
Irradia o quarto teu

Olha o céu
Abre a porta e vê a lua
Que à noite clareia a rua
E ilumina o sonho teu

Olha o céu
Que as estrelas estão lá
E o universo é só teu

Olha o céu
Que o futuro então virá
Nesse mundo meu e teu

Inserida por RomuloBourbon

Encontrar

Ouço o meu silêncio
Seus segredos revelar...
Tudo eu lhe diria
Se me quisesses escutar,
Mas o silêncio já revela
Que não deixo de te amar...

Quem te pode me afastar
Desse amor que em mim há,
Não há distância ou barreiras
Que nos possa separar.

O que me espera nesta vida
Já não careço mais buscar,
Pois é você, ó minha amada,
Que eu precisava encontrar...

Edney Valentim Araújo
1994...

Inserida por edney_valentim_araujo

Com toda a doçura

que há no meu peito

em silêncio te espero,

e sei que me tens

ocultado do Universo.



Com toda a gravitação

que há em ti

sobre mim pairando

por savanas tropicais

e subtropicais:

a certeza sobre nós

construiu um cais.



Com toda a ternura

que há no teu peito

em silêncio te espero,

e sei que já temos

a Lua por testemunha.



Com toda a redenção

que há para nós

da loucura do mundo

e a tranquilidade

que só o amor possui:

a beleza da canção

trouxe ritmo e paixão.



Com toda a expectativa

do que está porvir

o silêncio é preparação,

e sei que já nos temos

sob a Lua e sua proteção.

Inserida por anna_flavia_schmitt

ÔNUS

Tantas vezes, chorei, no infinito da emoção
Solto no silêncio áspero da pesada saudade
E em soluços os sonhos caíram na solidão
Tonto, vazio, e o pensamento pela metade

Sem ti, a alma voa num espaço de ilusão
A noite... atordoa sem a menor afinidade
E os dias me parecem não mais ter chão
A imensidão dobra para uma eternidade

Para cada verso da inspiração parda, dor
O meu universo cheio de pesar e de breu
E o coração já não mais trova com ardor

Tudo é rumor no ávido afeto que foi seu
Confesso... - que não mais está ao dispor!
Deste amor... - levo somente o que é meu...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Sorria,
O teu sorriso é o quebrar do silêncio,
Transforma o choro,
O lamento,
Num abraço,
Farto,
Sem precedentes,
Alma quente,
Calor,
Nos teus braços,
Teus abraços se encontram,
Carinho,
Nada mesquinho,
Doação,
Satisfação,
O prazer foi todo meu,
Em conhecê-la,
Ler-te,
Como um livro bom,
Daqueles que se relê em breve,
Sem pressa,
Com uma taça de vinho na mão,
Porque nada acontece em vão.

Inserida por LeticiaDelRio1987

Nossa pequena cidade
Foi afetada com a pandemia
O silêncio dos palhaços
Estampou nossa Alegria
O vírus em cada Avenida
O aperto de mão agora
É um gesto de dor e agonia

Mortes em noticiários
Fome em casa de família
Falta do pão de todo dia
Lotações em hospitais públicos
Pais entrando em surto
Sociedade não respeita
O surdo e chama o
Cego de inútil
Nossa Bandeira manchada
De vergonha e dor
A escravidão terminou
Mas o preconceito só aumentou

Mais o tempo bom nascerá outra vez
Temos que acreditar em nossa nação
Existem pessoas boas
Com um bom coração

O amor tem uma porta aberta
O amor nascerá em plena primavera
O amor será arma contra pandemia
As crianças irão apertar nossa mão
Com harmônia e alegria

Espere por mim ainda
O dia não acabou apenas
É um recomeço vamos voltar
Em Janeiro e pensar Grande
Não briguem apenas ame.

Murilo Soares.

Inserida por Murilo_Soares

DÚBIO (soneto)

Falei tanto de tristura!... de solidão
Silêncio, tortura, nas rimas negaça
Ou ninharia fugaz, que vem e passa
Na brisa breve que veio, duma ilusão

O verdadeiro valor, é cheio de graça
Simplicidade, afago, farto de emoção
Todos lavrados e vindos do coração:
O abraço certeiro, passeio na praça

Falei tanto de melancolia! baixinho
Ou até mesmo em um alto vozeirão
Se bom era poetar somente carinho

E nas tais rimas de delírio e barulho
Só sofreguidão, me fiz pequenininho
Na poesia infeliz, sem amor e orgulho...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 de janeiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

É no barulho do silêncio
E no silêncio da multidão
Que posso ouvir você
Cantando uma canção

É recitando uma poesia
É conversando com a solidão
Que descubro que uma heresia
Pode ter perdão

É vivendo sem vida
É chorando sem lágrimas
É voltando sendo ida
É perdoando com mágoas

Vou vivendo sem sentido
E sem sentimento
Com tristezas
Mas também com alento

Ah, se por um momento
Ela me notasse de verdade
O meu pensamento
Se encheria de vaidade

29/08/2019

Inserida por Paiva

Silêncio é o mais alto barulho
É na calada da noite e no escuro
Que descubro o obscuro
Que minha doença eu curo

É durante esse momento
Que me vem um alento
Que o meu pensamento
Não é mais sofrimento

É durante as lagrimas
Que se acaba a solidão
É durante o nosso choro
Que preencho meu coração

É durante um abraço
Que o mais forte amasso
Se deságua em alegria
Trazendo-me euforia

É durante o seu beijo
Que sinto seu cheiro
É apenas neste momento
Que acaba meu sofrimento

18/08/2019

Inserida por Paiva

Sou um Grito de Arte,
Uma escritora falida,
Num estrondo de silêncio,
Ensurdecedor,
Minha Arte vive em mim,
Mas, não posso viver da minha Arte,
Sou um Grito,
Estrondoso,
De silêncio,
A vida é uma violência à minha inteligência,
Onde todos os dias,
Sou violentada à deixar a esferográfica de lado para os versos,
E colocá-la entre os dedos,
Para melhor atendê-los,
Essas são as grades do capitalismo selvagem,
Onde,
Um uniforme, para alguns é capaz de ditar regras de julgamento,
Onde deixo meu mundo das ideias,
Escritora que sou, para escutar insultos,
Falta de educação, falta de empatia, não de todos,
Mas, de muitos,
Que julgam-se melhores por estarem por detrás de uma mesa...
Ou com um crachá de cargo à mais,
Tanto faz.

Inserida por LeticiaDelRio1987

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