Poemas Góticos
Eu sou um pouquinho da grande estrada por passei,
sou a sombra e o Sol quente, a planta e a semente da terra que semeei.
Eu sou a sobra da poeira batida depois de uma queda,
estou do lado oposto do que foi posto ao que azeda
Eu sou a métrica e a rima, em suma eu sou a sina
Que me foi dada em presente
Léo Poeta é meu nome
Eu sou a estrada e a fome
Acima de tudo sou gente.
Mulher
Um dia morremos de amor, mas no outro renascemos puras, como um lírio sob a sombra da lua, exalando toda nossa beleza, e perfume de mulher.
Não é o macaco, o maior imitador,
Como imensa gente diz e pensa!
O maior imitador, é sem sombra de dúvida, o próprio Ser Humano!
"A Presença Silenciosa da Saudade"
Saudade é um eco que nunca se cala,
é sombra que segue, mas nunca se perde.
É o rio que corre e se afasta, sem fala,
é a chama que arde e à noite se perde.
És tu, saudade, que em mim te alojas,
feito vento que invade e depois some.
Trazes o peso das horas que fogem,
e o corpo que sente o que o tempo consome.
Por ti, os dias se arrastam em lentidão,
e o silêncio é mais cruel que a aflição
de ventos cortantes nas noites sem fim.
Não sei se vens de um amor que morreu,
ou se és a dor de um sonho que não nasceu,
mas te guardo, saudade, dentro de mim.
Eu estava seguro e maduro.
Havia acabado de construir o meu muro.
Me escondi, na sombra, no escuro.
Pois dá muito trabalho limpar o entulho.
Aí você apareceu assim, tão de repente.
E eu, que fazia um esforço para não ver gente.
Fui puxado para fora e fiquei contigo frente a frente.
Senti o teu calor, teu ânimo, sua alegria.
Deu vontade de correr, como de hábito eu fazia.
E você, sem fazer nada, fez eu querer sua companhia.
Eu estou surpreso e não sei o que fazer, pensar ou dizer.
Esse mundo onde as palavras faltam e o fôlego tremula.
É medicação para a alma, que nunca tomei nem li a bula.
E o pior é que eu, antes tão comunicativo, fico tímido quando você aparece.
A expectativa de encontrar amanhã, a cada noite cresce.
Meus lábios querem os seus e a sua alma já te contou.
Nessa linguagem silenciosa que o amor é doutor.
Esse seu silêncio que parece que não quer ou que não me entendeu.
Me deixa apreensivo e lembrando das vezes, que o meu coração já doeu.
O que eu faço agora, me diga como você entrou?
Pois esse coração que antes era valente, flechado por você se acovardou...
Lembranças
Se o amor queimásse...
A sombra fugisse...
Começaria de novo...
Com tudo o que disse...
As dores que eu sentia...
Pelas vozes que não ouvia...
As lembranças lá de longe...
Eram sorrisos dum qualquer dia...
Caminhar a qualquer hora...
Em busca da alegria...
São sombras duma verdade...
Como vidas dum só dia...
"Sombras da Memória"
A sombra da lembrança
estende-se como o passo de quem caminha,
molda-se ao contorno do ser,
e, por mais que tentemos fugir, ela nos segue.
A cada curva da estrada da vida,
a lembrança repousa sobre os ombros,
como o peso de um abraço distante,
como se o tempo fosse um relógio sem ponteiros,
onde a memória marca o compasso.
Caminho por trilhas já marcadas,
onde a poeira da saudade se levanta,
misturando-se à brisa quente da tarde.
As lembranças não têm forma,
mas ocupam o espaço da alma
com o delicado toque de quem não se vai,
mesmo quando os rostos se perdem
no horizonte da ausência.
Zé Fortuna, com sua melodia,
afirmou que a mão do tempo é firme,
mas a memória, ah, a memória,
é uma canção que nunca se apaga,
que ecoa nas montanhas do coração,
que dança nas sombras da gente,
nos caminhos infinitos do sentir.
E assim, sigo,
onde o tempo não apaga a história,
onde as sombras se tornam luz,
e onde as lembranças, como flores silvestres,
desabrocham no silêncio do vento.
O que somos, senão o som daquilo que já foi,
a sombra do que ainda vive em nós?
Amor
Amar é ver sem querer mudar,
acolher luz e sombra em paz,
entender que o tempo é mar.
É estar perto sem sufocar,
dar asas sem medo do voo,
no silêncio também cuidar.
Ser porto em dia de ventania,
compreender antes de julgar,
amar é ser lar, não prisão.
SimoneCruvinel
"Sem sombra de dúvida... o mundo atual necessita, urgentemente, da música romântica!"
Otávio ABernardes
Goiânia, 23 de fevereiro de '25.
Você merece mais do que viver na sombra da felicidade que nunca foi sua. O que você sentia não era amor, era sobrevivência. Agora é hora de se libertar e encontrar a verdadeira felicidade.""Você achava que era feliz, mas estava apenas sobrevivendo sendo marionete dos outros sempre sendo usada ,vc Merece mais do que migalhas de amor e respeito. É hora de se levantar e encontrar a verdadeira felicidade.
"Você foi enganada pela ideia de amor, mas não pela sua própria força. Agora é hora de se redescobrir e encontrar a felicidade que sempre mereceu.Você merece um amor que te faça sentir viva, não apenas existir. Deixe o passado para trás e abrace o futuro com esperança juntos somos mas fortes.
Você sobreviveu ao que te machucou, agora é hora de prosperar. Acredite em si mesma e no amor que você merece receber.
Você foi forte o suficiente para aguentar, agora seja sábia o suficiente para escolher melhor. Seu valor é imensurável, não se esqueça disso.Eu quero te mostrar o quão incrível vc é se não for eu q seja alguém q enxergue a mulher incrível q vc é e essa menina q tem dentro de vc cheia de sonhos com sorriso bobo,q apesar das loucuras nunca foi amada de verdade se acostumou com o pouco. Mas tem uma menina dentro de vc e eu enxerguei ela algumas vezes e sei q no fundo ela quer ser amada como nunca foi.
Da Ideia à Criação
Antes da lâmpada brilhar,
houve a sombra da ideia,
um pensamento que se insinuava
como quem espreita o destino
sem revelar suas intenções.
O homem, em suas limitações,
só cria porque contempla
o que ainda não existe.
Do verbo ao cosmos,
do planar ao conceito de vôo,
tudo vibra na necessidade
de criar o novo, de moldar o nada.
Pensar é plantar mundos,
colher inovações
que o futuro não supõe.
É fazer do impossível o alicerce
e do impensável
o corpo da criação.
A primeira ideia foi o verbo,
e, desde então,
cada invenção é como uma prece
que nasce nos cantos da alma,
esperando o instante
em que essa ideia se faça matéria.
14/05/2025
A sombra que me veste, fria e constante,
Um eco surdo em cada instante.
O mundo lá fora, cores vibrantes, som,
Mas dentro, um cinza, um eterno "não".
A respiração presa, um nó na garganta,
Palavras não ditas, mágoa que planta
Raízes profundas, tecendo a aflição,
Um labirinto escuro no coração.
O pensamento voa, sem rumo ou direção,
Em círculos viciosos de apreensão.
O medo espreita, nas esquinas da alma,
Tirando a leveza, deixando a calma
Ser apenas lembrança, um tempo distante,
Enquanto a angústia segue, vigilante.
Quem dera romper este véu pesado,
Sentir a leveza de um céu estrelado.
Mas por ora, ela reside, tenaz e real,
Um peso invisível que me faz mortal.
Quem se submete aos pseudo-pastores
é tão perigoso quanto eles,
pois na sombra de suas doutrinas,
perde-se a luz das verdades singelas.
Belas sextas-feiras Inesquecíveis, que tinhamos ao acordar e desfrutar-mos da tua sombra que simplesmente mostrava a rainha que és, e do teu aroma de jasmin e sentir-mos a neblina pelos nossos corpos ardentes como um vulcão entrar em erupção.
E tu dizias sempre meu poeta romântico inesquecível, acima de tudo adoro a perspectiva de mudança.
Durante a noite bebiamos vinhos caseiros da realeza em volta da lareira e pediamos para tocarem uma valsa e desfrutar-mos dos nossos corpos.
A mesma árvore que fornece a sombra
Para lhe proteger do calor
ao meio dia, é a mesma que lhe tira a luz do sol, numa manhã bem fria. Assim é a humanidade, não existe perfeição! Em nenhum quesito...nenhum mesmo.
170914
'A CAIXA'
Debaixo da caixa,
existe uma sombra.
Debaixo da caixa,
só há escuridão.
Debaixo da caixa,
tempestade habita.
A caixa é vazia,
não tem coração.
A caixa é enorme,
ausente de pé.
A caixa é clemente,
ela tem pouca fé.
O grito da caixa,
é desesperado.
Sempre lastimando,
ela chega de lado.
A caixa milagre,
sentindo fadiga.
Plantando sementes,
ela não tem comida.
A história da caixa,
é história não lida.
A história dos homens,
é bem parecida.
'FERIADO'
A sombra mórbida deixa uma inquietude aparente. Algumas árvores embaçam a visão rumo ao estreito rio representando calmaria. Peixes esboçam o que de mais belo existe na natureza. O balançar da rede entra em harmonia com a brisa de inverno e o cantar dos pássaros, intrínseco a outros cantos, soa longínquo.
Casa de palha e um velho barco esquecido demonstra pulsação, temporada. Uma velha tralha de pesca, sem cor, fala do tempo fatigado. A água com seus sons melodiosos atraí o sol com seu olhar ofuscante. Olhos pontiagudos, mas suportável. Tudo tranquilo! Exceto meu coração, louco e distraído.
'LIVROS'
Tenho livros trancados no quarto,
na sombra dos porta-retratos.
Em caixas escuras,
vagando nas ruas,
estrelas sem brilho,
perdido em armários...
Empoados pelo tempo,
a couraça das capas pouco se vê.
Eclodidos,
com meios-escritos.
Engavetados na ânsia de aplausos.
Inaproveitável nos seus mais belos sentidos...
Folheados pelas traças.
Folhas soltas lapidadas.
Sem interlocutores,
ou apercebidos.
Muitos extravios,
como a vida inesperada...
A quantas tú andas?
... ora atrás do vento,
...ora imaginando esconder-se atrás da própria sombra!
Olha-te no espelho, e percebe, de fato quem és!!!
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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