Poemas Góticos
Era uma vez
Era uma vez a tristeza
pura melancolia.
Eram frustrações e mágoas,
hoje é alegria.
Era uma vez a saudade
que um dia passou.
Eram cicatrizes e marcas
que com o tempo fechou.
Era uma vez um jardim
que com o tempo cessou.
Era uma vez a esperança,
que do nada voou.
Era uma vez um oceano
que um dia secou.
Eram simplesmente lágrimas
que se acabou.
Era uma vez o sol
que iluminava o dia.
Eram apenas palavras
simplesmente poesia.
Há um ar de tristeza quando chove
Frio, saudade e muta solidão
É uma melancolia que nos absorve
Nessa úmida desolação
**Melancolia Silente**
Há dias em que o mundo parece parar,
Como se o tempo fosse feito de sombra.
A luz do sol não consegue clarear,
E a alma se perde na noite que assombra.
O peso invisível nos prende ao chão,
Passos lentos, quase sem direção.
Lembranças vêm como ondas do mar,
Tragando o agora, deixando escuridão.
No silêncio, ouvimos o eco da dor,
Uma melodia triste, mas tão nossa.
Não há quem possa explicar esse amor,
Que carregamos, mesmo quando nos assopra.
Mas nessa tristeza também há beleza,
Um convite ao fundo de quem se é.
Pois quem conhece a melancolia e a reza,
Descobre que a vida é mais do que se vê.
A lágrima cai, mas também faz brotar,
Uma flor singela, um novo olhar.
Em labirinto de melancolia, eis-me cativa dos teus olhos castanhos, faróis de fulgor inolvidável, que, como archotes, espancam as trevas da minha alma.
Cabrobó-PE; 05/03/25.
Talvez minha melancolia seja um presente.
Um tipo estranho de empatia, até pelo inimigo.
Ora tida como a mais desprezível das fraquezas,
Ora elevada ao pedestal de sentimento mais nobre.
Passei anos tentando amputá-la,
Como quem arranca uma erva daninha pela raiz.
Entre identidades distorcidas e batalhas perdidas,
Descobri que ela é um pedaço de mim.
Não um tumor, mas um órgão vital.
Entre as sombras do adeus, o coração é um poço de melancolia,
Onde ecoam ecos de um amor que partiu, mas ainda se aninha.
No teatro da vida, a cortina caiu sobre o palco do afeto,
E a dor da separação se insinua como um frio inverno repleto.
Oh, homem de coração trespassado, teu peito é um relicário,
Guardando lembranças de um passado que se desfaz no calendário.
A mulher que partiu deixou rastros de saudade e desespero,
E o que resta são memórias que ardem, como brasas no fogueiro.
Ainda paira no ar o perfume da pele que um dia foi tua,
Mas agora, na solidão, a cama é um deserto que insinua
Que o calor humano se dissipou, deixando apenas o frio,
E o eco dos risos passados ressoa como um lamento sombrio.
As lágrimas, silenciosas testemunhas da tua dor,
Deslizam pela face, buscando alívio para a alma que chora.
A cada suspiro, ecoa a melodia triste da desilusão,
Enquanto o coração insiste em bater ao ritmo da solidão.
Mesmo assim, o amor persiste, como uma chama teimosa,
Que se recusa a extinguir-se, apesar da tempestade furiosa.
A mulher ainda vive nos recantos da tua mente,
Como uma sombra que te acompanha, constante e insistente.
Na escuridão da noite, o vazio se torna mais profundo,
E o eco do silêncio é a trilha sonora desse mundo.
Mas, oh homem que ainda ama e sofre na escuridão,
Lembre-se, o amanhã pode trazer consigo a luz da redenção.
Que o tempo cure as feridas e console tua alma aflita,
E que o amor renasça das cinzas, como a fênix bendita.
Pois, mesmo na dor da separação, há a promessa de um novo dia,
Onde o coração poderá encontrar a cura e a alegria.
A poesia faz parte da melancolia, vira fantasia ou maresia na cabeça de quem não tá na correria.
Eles tem dinheiro para guerras e para uma grande refinaria, mas não para alimentar os pobres. Isso não seria uma grande hipocrisia? E contra isso, qual seria a heresia?
Melancolia
O frio da madrugada.
A escuridão que não me deixa ver nada.
Partiste e sozinha me deixaste.
Contigo toda a minha paz e alegria levaste.
Escrevo agora minha última poesia.
Sem rimas... sem métrica... sem nenhuma melodia.
Só uma nota triste que em toda ela persiste: a mais corrosiva melancolia.
Melancólia
No devaneio de meu ser
Onde o desespero, reina
Só restou, a efigie do meu eu
Outrora, o rio que foi cheio
Noutro, simplesmente secou
O que era doce, se amargou
Ouço o sussurro, da felicidade
Na angústia do meu ser
No epitáfio, do que eu fora
Está escrito, a palavra solidão
Perdido num desalento
Amor, não me dê esperança
O que está feito, está feito
Tempo, um cruel dramaturgo
Reina, no teatro da tragédia
Minha doce, tisbe.
Agora, restam só sombras
Do que um dia, eu fora
A foice do destino, é uma patina que recobre cada fagulha de meu ser
O Crepúsculo chegou.
As lágrimas da melodia
O choro da meia-noite,
um ar de melancolia;
A melodia é aguda,
mais escura que a própria noite.
Meu fone é alto,
tentando me fazer sair desse mundo;
alimentar meu pensamento;
me fazer esquecer tudo.
Nada pode substituir,
minha música melancólica,
que me faz me esvair,
e apenas o som fica.
E há aqueles dias que a melancolia bate fundo.
Forte.
E os pensamentos voam, as lembranças voltam e a saudade lateja.
Somos assim, feito de lembranças e lágrimas.
Dor e saudade.
Sorrisos também chegam colorindo essa nostalgia.
Mas esses dias chegam pra nos fazer lembrar que o dia a dia deve ser vivido com amor.
A gente tem que falar com amor, escrever com amor, enxergar com amor, estender as mãos com amor.
Um dia tudo será lembrança.
Um dia será de lágrimas, outro de sorrisos.
Um dia haverá chuva, em outros sol.
E tudo bem sentir - se nostálgico, cabisbaixo, distante daqui...
Quando sentir a melancolia bater, curta esse momento.
Amanhã será um novo dia, todo risonho pra viver.
E esse dia, um dia será uma doce lembrança.
Não precisa ser uma foto, uma mensagem, uma carta, um presente...
Pode ser um sorriso, um olhar, o silêncio indecifrável de alguém...
Coisas que a tecnologia não consegue captar.
Coisas que o coração sente e só a gente entende...
E chora, ou sorri.
São lembranças.
Nossas.
Eternas.
Num lugar nosso.
Lá, onde ninguém conhece.
Só a gente pode entrar, fechar os olhos, viajar, encontrar, abraçar...
O Outono...
O verde se foi
Troncos nus
De árvores despidas
Trazem melancolia
Folhas secas caem
A noite tropeça no dia
Dias mais fresquinhos
A gata enrosca-se
Na mantinha do sofá
E eu enrosco-me em ti
Sinto o doce enlevo
Neste novo entardecer...
MELANCOLIA MELANCOLICA
A poesia 'e o combustível que nos move a escrever...
_amontoando as palavras, expressando a alegria!
_e também a dor do "saber".
Outros Tempos da Velha Direita Nova
Um doce
De melancolia
De tardes
De domingo
De antigamente
Na
Rua Direita
Mormaço
De sol poente
Com preguiça
De segunda
Pela frente
Inda ontem
Era sábado
Dia de banho
De corpo inteiro
Na bacia grande
À noite
Cinema
De Romeu
Coboiaço
E seriado
À saída,
Cafezinho
Com
Pão de queijo
No Dormival...
Eram tempos
De
Se ter tempo
Outros tempos!
As vezes deixo um pouco de melancolia maltratar meu coração...
Mas logo me lembro que a poesia nasce de corações quase sempre calejados...
Então recomeço de novo com um novo fôlego porém o eterno e tempestuoso amor a temperar meu coração...
Por favor abrande suas chamas querido amigo não sou aço ou espada a se forjar...
Apenas um enamorado de Tua Luz...
Jeran Del'Luna - Gypsy Heart
O antídoto da tristeza, e da melancolia é curtir boa música, ou um bom filme.
Pessoa c/ fúria, invejosa, vil, combate-se com um sorriso.
A maledicência com a indiferença.
A tempestade com a serenidade.
A alegria e o contentamento, vem com uma pausa em silêncio, e assim retoma a boa forma!!
Vivo em um paraíso de felicidade e alegria
Um paraíso onde a tristeza e melancolia bravamente tentam se infiltrar
A realidade e feroz e esta sempre a atacar
Travando batalhas que sempre vamos triunfar
Estamos unidos dentro deste paraíso
E enquanto existir amor seremos felizes
Final de tarde chuvoso meus pensamentos se acinzentam.
Melancólia irrompe para fazer-me companhia.
O hoje, o ontem e o amanhã se retiram.
Só sinto o vazio da não existência prostrado não desisto!
contínuarei meu caminho!
#A #DAMA #PRATEADA
Em minha rua, ao anoitecer...
Há tal melancolia...
Que desperta em mim o desejo de sofrer...
Sentado à mesa em um bar devasso...
Lhe contemplo dama prateada...
Nas vertigens do vinho que me encontro...
Perco-me em qualquer abraço...
Nessa Babel em que sobrevivo...
Cantando os amores...
Escondendo os conflitos...
Em tudo o que sinto...
Sinto-me cada vez mais perdido...
Ergo o meu coração aos céus...
E lhe olho suspirando...
Não mais me reconheço...
Sou total abandono...
Tantos se foram...
E tão poucos chegaram...
Atrás de meu pálido sorriso me escondo...
Disfarçando meu embaraço...
Se fosse, por acaso, por ti contemplado...
Apenas um desejo eu queria...
Em poder mudar minha sorte...
Ter aqui ao meu lado...
Os muitos que amei...
E por quem muito fui amado...
Mas o tempo é ingrato...
E lentamente se esvai...
Amanhã já não mais estarás no céu...
E eu aqui continuarei com meus ais...
Sandrinho Chic Chic
facebook.com/conservatoria.poemas
Cordas!
Quem são vocês?
Quem ?
Nos braços do meu violão, sinto a melancolia tomar conta e minha alma....
O coração, palpita, agitado, ondula nas emoções....
Quando o acomodo em meu colo.
A vontade é de pontilhar só com primeira de cima...
De repente, a segunda entra em ação, como desconvidada, se faz de santinha, e a terceira faz questão de entrar no cenário para derrubar minha inspiração....
O pontilhado é delicado, muito delicado...
E a quarta vê o espetáculo, e não aceita ficar de fora do refrão....
A quinta chega de mansinho, e implora para ser dedilhada pelo meu dedão...
O batuque começa pegar sentido, a melodia segue o fluxo...
A sexta?
Oh! corda fininha invejosa...
E não aceita ser excluída dessa composição...
Se fingindo de anjinha , ela estica, ela me leva, ela me consola e me põe a prova, numa orquestra nunca tocada e nunca ouvida por esse, violão...
Cordas!
Quem são vocês?
Quem?
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
