Poemas Góticos
Estou morto, todos estamos, faltamos com humanidade a cada vez que nos alegramos, sorrindo comendo e bebendo, em quanto pessoas por falta disso estão morrendo,livre-me disso, livre-me de mim, não quero ser mais esse lixo.
Me falaram que a vida não deveria ser entendida e sim vívida, mas não tem sentido viver a vida triste
É estranho pensar em como a vida é frágil e como nós, mesmo sabendo disso, não aproveitamos as oportunidades que ela nós da de criar mais e mais lembranças...e então, em um instante tudo muda e simplesmente não há mais nada que possamos fazer...apenas lamentar...
Não fique triste, lembre-se que depois de uma noite escura e tempestuosa vem o sol trazer a alegria de um novo amanhã!
Não havia sonhos. Não havia amores. Já não havia belos anjos e muito menos flores. - Somente havia espinhos...e não havia mais ninguém naquele caminho. Já não se ouvia música. E no céu não havia estrelas ou lua. Um estranho nevoeiro denso cobria as ruas. E de repente um forte vento...um estridente grito de dor ... Tudo ruiu em um só momento. (O meu rosto estava coberto de palor !). Não havia cura. Não havia nada. Somente uma sepultura a beira da estrada...e ao lado, uma pequena navalha que fez o corte no pescoço santo que conheceu a morte sem ter um véu, uma mortalha,um sagrado manto... De repente eu via a imagem de uma donzela, radiante e bela que languida adormecia em meio a devastada natureza... Sua face parecia cheia de dor e agonia, medo e tristeza. Vi que em sua testa estava escrito em brasa a palavra POESIA. Tudo alí era incerteza ! Em nada mais havia encanto. E se ouvia os prantos de algumas almas suicidas, estranhas,amargas,frias... Já não havia mais almas puras. Era então a hora mais sombria quando anjos pálidos da morte surgiram por repentinas nuvens escuras. Eles tinham negros olhos e um terrível sorriso mudo. O tudo transformou-se em nada e o nada em tudo. Ali, naquele hora, morreu-se toda forma de sentimento. Já não soprou mais o vento... sangue, água,e lágrimas secaram... E os anjos pálidos da morte em meio aos vinhos,gritos e risadas levantaram a falecida donzela alada e fizeram uma profanada o*gi*. E então depois disso até mesmo os versos e as prosas se calaram ...
- E tudo virou morte sem POESIA!
O Silêncio foi o que permitiu que os poderes atacassem ao longo de décadas, sem impedimentos. É como se as vozes desses homens públicos importantes devorassem e aniquilassem as vozes dos outros, num canibalismo narrativo. Tiraram-lhes a voz para recusar e lhes infringiram histórias inacreditáveis. Inacreditável significa que os poderosos não queriam saber, ouvir, acreditar, não queriam que eles tivessem voz. As pessoas morriam por não serem ouvidas.
O silêncio é um adestramento da alma para a sabedoria, tal como a sabedoria é um adestramento da alma para a morte!
Tudo foi um grande silêncio antes de viver, e tudo será enormemente silencioso após morrermos. Entre estes dois extremos, a que chamamos vida, prevalece o barulho da existência.
É na solidão que a desolação tem resposta, depois sentimos abandono, fastio, nostalgia, tantos sentimentos nos assolam, somos como flores efémeras, e no silêncio também é onde escutamos a morte que é tão velha como nós, vamos perdendo o ruma das palavras, fica a memória num labirinto, porém sempre a Poesia se impõe.
Na ponta dos pés eu me abrigo até no abismo mais próximo. O medo do silêncio, não tenho mais. Mas algo me diz que se não ouvir a voz que preciso adentrarei um vale que me destruirá, e ainda assim me deixar com vida, apenas para sentir a dor de estar estilhaçada como um vidro que corta nuvens.
Quando se evolui na divina arte - a música - já não compomos mais, a altura dos dedos, dos acordes que conhecemos, mais sim, a altura do SOM.
O silêncio da madrugada leva-nos ao túnel das reminiscências, onde vemos a face e sentimos o cheiro daqueles que amamos, mas que, hoje, habitam em outra dimensão. Qual será a nossa missão, na nossa curta peregrinação terrena ?
Minha poesia nasceu para o silêncio, para o sepulcro, para o cadáver que apodrece, para os vermes que beijam os lábios frios da amada sepultada, para o inferno e seus anjos caídos,para os cemitérios, para as covas com suas bocas abertas ao céu cinza e chuvoso, para tudo que fenece e para aquele que nunca, jamais esquece.
Durante muito tempo, confesso, temi o mundo... mas não por suas dores naturais, nem por seus silêncios frios. Tive medo de viver em um mundo onde você não estivesse. A simples ideia da sua ausência era como um vento cortante atravessando o peito, como uma noite sem estrelas, como uma eternidade sem luz. Havia algo na sua presença que fazia o tempo parecer menos cruel, e a vida, ainda que imperfeita, tornava-se suportável, quase bela. Sem você, tudo perdia cor, propósito e rumo. E assim, mais do que temer a morte, temi a vida sem você... porque viver, se não for para dividir o olhar, o riso e o silêncio com quem se ama, é apenas existir à margem do que poderia ter sido eternidade.
Choramos ao nascer, sem compreender o mundo em que entramos; morremos em silêncio, sem entender o mundo do qual saímos.
Meu amigo, você morreu hoje. E o que descobri é que perder um amigo é ouvir um silêncio. Como um barulho alto, muito alto, mas é silêncio.
Hoje eu gritei, e em cada palavra ardente de raiva e ódio, encontrei apenas silêncio e desilusão. No eco das lembranças e promessas quebradas, percebi que uma parte de mim morreu, consumida pela dor, sem jamais entender por que me deixaram gritar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp