Poemas Góticos
Últimos suspiros,
final das lágrimas,
início do inferno,
Encontro com almas,
Longe de casa precipício virou meu lar,
andando no fogo respirando no mar,
O feio virou o belo,
O belo não sabe cantar,
até onde vamos ?
Em que momento vamos parar ?
O início já si fez,
Só o final que se faz medo de terminar...
Ó sonhador louco d'outrora
Teus sonhos lindos onde estão?!
(...)
Vi-te partir... e vejo agora
Um morto erguido dum caixão!
Primeiro a consciência cobra.
Aí a mentalidade muda e molda.
O próximo passo é dar prática às convicções.
Então, vem o aperfeiçoamento.
E aí a morte chega mais serena, com a satisfação do dever cumprido.
E o exemplo vira semente.
Assim o mundo se transforma.
As injustiças se tornam menores.
E pouco a pouco a solidariedade vira regra.
O ciclo todo se repete, repete, repete...
Nirvana.
Ó Senhor Deus nosso, já outros senhores têm tido domínio sobre nós; porém, por ti só, nos lembramos de teu nome.
Morrendo eles, não tornarão a viver; falecendo, não ressuscitarão; por isso os visitaste e destruíste, e apagaste toda a sua memória.
Isaías 26:13,14
No ser da alma
O tempo é o infinito
Está no início do fim
E no fim do início
A alma não se cansa
Até abrir a janela de seu ser
E na eternidade se encontrar
Para o céu seu coração conhecer
Em sua vasta existência fará escolhas
Amar a lua e apaixonar-se por suas fases
Ou ter a (des)ilusão de ter as estrelas para si
Não há lógica e nem ordem cronológica
Para o ser que vive é um mistério que seduz
Enquanto o que morre o desespero lhe conduz
Bons momentos vividos nunca serão esquecidos
Com a ausência de vocês muito tenho aprendido
Que cada instante é único e o que me conforta
É saber que nosso encontro um dia vai ter volta
"Quando a vida fenece
o espaço da memória cresce.
A gente nunca se esquece.
Ao relembrar, o coração se aquece
e aos Céus elevamos aquela prece..."
(Autoria: Juares de Marcos Jardim / Santo André Sacy - São Paulo-SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
- Aos que ficaram após minha partida.
Receita para prosseguir:
Chore muito ou um pouco,
De preferência acompanhado!
Os primeiros dias são os piores, não fique só!
Mas depois
Sorria em demasiado
Pra todo lado,( assim como eu fiz!)
Lembre de coisas boas... é mais fácil quando agimos assim.
Cante muito... mesmo com a voz de pato rouco,
Baixinho, ou bem alto, aproveita pra gritar é uma excelente hora para extravasar.
Não tenha medo de desagradar!
-Acredite em mim: vai aliviar!
Dance com a vassoura, abrace seu amor, beije seu filho, dedique tempo a família, sonhe, viva, resista, não desista.
Depois de umas semanas fique só e chore quando insistentemente te apertar a dor.
Seque os olhos e fique plena(o) novamente, tem muita gente contando com você. Inclusive eu.
Não importa o que você faça, não importa o que você conquiste, não importa onde você esteja, nem mesmo importa quem você é: A vida um dia poderá parar de fazer sentido pra você, e o fim chega a ser desejado, mas infelizmente, ou felizmente (de fato nao sei) a vida não acaba depois do nosso 'fim' então CUIDE-SE, ou conviva com esse vazio aí que eu sei que você sente, mas não desconte em quem consegue VIVER, muito menos feche o livro antes da hora.
É difícil, mas é o correto.
Eu, conversando comigo mesmo.
Tempo ao Tempo.
O cortejo.
Já vimos carro-forte transportando bens e dinheiro seguindo um cortejo fúnebre?
Somente por coincidência, seu destino não será o cemitério.
Quero uma vida digna, amor. Deixa que parta com dignidade. Porque, meu amor, isso é que é amor!
Doctorstrangelove
Viver é arriscar, é dar sentido à vida.
Vivemos um espaço de tempo totalmente incerto. Não sabemos se ao morrer iremos pra algum outro lugar, nem vimos ao mundo cientes de alguma missão a cumprir.
Nos descobrimos ao logo do tempo, com o passar dos dias, meses e anos. Evoluímos das experiências vividas e presenciadas, mas somos, praticamente, ensinados a não fazer certas coisas porque são "perigosas" e podem nos matar.
No entanto esquecem de dizer que "para morrer, basta estar vivo".
Você pode comer uma carne hoje, adquirir uma bactéria, ter uma infecção, falha renal, e uma série outras complicações, e acabar morrendo.
Tudo isso porque foi apenas se alimentar.
Mas comer não deveria ser seguro?
Essas coisas me inspiram a querer viver intensamente, pois incerto é o amanhã.
Meu maior medo é chegar na velhice cheio de arrependimentos do que não fiz, de morrer com o sentimento de não ter aproveitado a vida da maneira única que ela é.
A vida é linda, mas só é tão bela pelo detalhe da morte.
Cada momento, cada visão, cada sentimento, cada toque... É tudo único, pois só pode ser vivido uma única vez.
Ame, seja amado, brigue, esbraveje, seja feliz, abrace, sorria e chore... Pule de paraquedas, bunge jump, asa delta, faça corrida de kart ou faça o simples. Vá ao cinema, à praia, conheça novos lugares, novas pessoas.
Se encante com a imensidão do mundo e faça o que te realiza.
Lembre-se que ao partirmos não levaremos nada, somente o que vivemos terá tido importância.
A mensuração da felicidade é feita da quantidade de momentos de valor que temos durante a vida.
Portanto, seja seguro de viver!
Talvez você ainda esteja por aí,
Flutuando por onde sempre quis.
Talvez um dia eu te veja novamente,
Com sua calça jeans e um sorriso sacana.
Talvez tenha se perdido em si mesmo,
E esteja correndo com o vento.
Ou talvez tenha parado no espaço,
Esperando que as estrelas venham-lhe buscar.
Quando me for,
Traja-me de seda ou cetim.
Mas, de uma coisa faço questão:
– Que vocês rezem por mim.
QUE ESTRANHA NATUREZA
Estranha natureza esta a tua
Que me roubas os sonhos
Que banhas a minha alma em sangue
Tirando-me a luz, fazendo-me gritar
Afasta-me esta dor, suplico-te
Acorda-me deste sonho maldito
Donde estremeço, vislumbra-me de mim
Fazem-me voar para além do vazio
Nas tuas mãos, encontro o xaile do caminho
Onde a vontade abraça o meu lado selvagem
Estranha natureza esta, que persegue-me
Enlouquece-me e rouba-me os sonhos
Banha-se no meu sangue e arranca a minha alma
♔
Lança da morte, punhal ferido de espinhos numa flor
Sem medo, sem temor, amor que abraça-me
Que foge comigo, devassa-me os sentidos
Entranha-se na pele, como um grito colorido
Voz rouca de um eco que acompanha-me
Esquizofrênicos sentidos de lembranças
Feitos de vozes, gritos, gemidos, suspiros
Que iluminam de esperança as lágrimas caídas
De uma quimera fora do tempo esquecido,
Vivido de dor, fogo interno neste inverno antigo
♔
Neste mundo existem mulheres amadas
Violadas na mente, violentadas na alma,
Castradas no corpo, sem voz, sem liberdade
Acorrentadas em dor, cansadas, tristes
Desesperadas, mal amadas, laços atados, em nós de ferro
Mãos geladas e frias, feitas num mundo cruel.!
Condor
Quero eclipsar a minha existência
E quero-o já... não é um pedido,
É uma ordem que me anda a deixar insolente.
Quero ir para o lado de lá do teu sentido
Dar sentido à minha vida.
Quero ser uma pena na bigorna do forjador.
E que ele não perdoe das suas mãos a minha demência.
Esta sentença de estar onde não estou,
Esta injunção que me obriga a ser quem não sou,
Pois não é mais da ausência a minha dor.
O Anjo do Abismo com sua gadanha
É presença que ao meu lado se senta.
Ouço o sobrevoar silencioso do Condor
Só ele me acalma a alma.
Enquanto ele inalar o meu padecer,
Enquanto ela pairar sobre minha cabeça,
Eu sei que não estarei só.
Porque é para o lado de la
Que eu quero ir... e quero ir já!
Quero ser o litígio entre ambas as partes,
Ser acuso de não ter cumprido o compromisso,
Quero que as cabeças que me andam a atormentar
Sejam mutiladas por Excalibur.
Ordeno sair de dentro de mim.
Irei fazer escorrer meu sangue ladeira a baixo,
Trocar a minha alma pela epifania
E vou querela a toda a hora
Sem demora nem mania,
A toda a hora!...
Ordeno eu ao mais alto dos altos
Que seja agora.
Que seja neste minuto.
Troco o meu lamento
Pelo teu estatuto!
Transforma-te ó Tempo,
No mais bruto forjador,
No cavaleiro de maior talento
E ordeno a Excalibur
Acabar com este momento
Decepar esta minha dor
Onde eu só sinto sofrimento!...
Ouço o alento do bater das assas,
Vai pousar ao meu lado o Condor...
Já não lamento!...
Um tentativa em exonerar da minha imaginação, da minha alma se assim me atrevo a dizer, a dissertar aquilo que de mais profundo imagino pairar sobre muitas consciências humanas, ao se aproximar o momento de uma morte anunciada. Por mais difícil que seja de me pronunciar desta forma tenho que ser fiel àquilo que sinto e deitar cá para fora tal como sinto ao imaginar esse momento.
Apenas um segundo
Foi naquele minuto que eu soube
Que não poderia mais te amar
Foi naquele minuto que eu soube
Que ao fechar meus olhos não poderia mais sonhar
Foi naquele minuto que eu soube
Que aquele abraço seria o ultimo
E que seu sorriso de esperança
Com o tempo se dissolveria
Seria apenas uma doce lembrança
Foi naquele minuto
Que cada dia da minha vida
Veio em mente
Cada sentimento, cada sensação
Estilhaçando como um copo de vidro
Caído contra chão
Mas foi naquele segundo
Que meu olhar se chocou contra o seu
Perdida em meio aquele falso mar
Confortada em seus braços
Parei de me preocupar
Ali, mesmo que por um milésimo
Seria meu lugar
Eu tive cada vivência, virei referência
Pros amigo que morreram só pela pobreza
Mas é que a gente pensa, pensa se compensa
Estuda quatro anos e vê racismo na tua empresa
Parça, é foda quando cê cai na real
Que cê tá sozinho mesmo e que seus amigo foram morto
Mano, eu já vivi várias fita, várias treta de família
E disso nóis já sabe um pouco
"Quantos dias depois de ter morrido
se volta a viver? (...)
Como é que se vai ao céu?
Fecha-se os olhos
e depois voamos?"
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