Poemas Famosos sobre Voar
Pássaro....
Passarinho....
Bate as asas de mansinho
Voando daqui pra lá
Esperando por um ninho
Pássaro...
Passarinho...
Abre as asas com coragem
Observador lá dos altos
Vive em liberdade
Pássaro...
Passarinho...
Tuas asas de carinho
Quando param de voar
Se transformam em um ninho
Pássaro...
Passarinho...
Teu canto suave
Enebria meus ouvidos
E mesmo você, Passarinho...
Precisa de um canto pra repousar
E quando suas asas se cansarem
Também sei "Ser ninho"
Sinto saudades do que vivi, do que ainda não vivi e do que jamais irei viver.
Sinto saudades das despedidas, de quando parti, de quando deixei ir e de quando me permitiram partir.
Já voei quando no fundo queria estar aninhada, e já deixei de voar ficando onde não gostaria de estar.
Não me arrependo de nada!
Guardo apenas minha caixinha transbordante com todos meus pedaços que hoje, são partes de mim.
DI VI DI DA, é o que sou.
Dividida em incontáveis de mim.
Às vezes sou aço.
Às vezes, assim.
Sou incompleta da cabeça aos pés.
Tô aonde mandam, e aonde eu quiser.
DIVI DIDA, nasci desse jeito.
Com a cabeça na nuvem, e a alma no peito.
Às vezes sou atrevida.
Às vezes, sem jeito.
D I V I D I D A.
Essa é minha sina.
Contemplar e padecer tudo que sou.
E enquanto grito a liberdade aceito,
que não posso fazer vôo.
.
.
(Dividida/ Fernandha Franklin) .
#fernandhafranklin
Ansiedade veio mais uma vez, preciso tomar cuidado para não transbordar, cuidado com as pessoas em minha volta, cuidado para não derramar nenhuma lágrima, cuidado com as pessoas, elas podem ser tão doces mas também tão amargas.
A lágrimas escorrendo no rosto de pessoas que se prenderam em uma gaiola com medo de voar, acho que no fundo sou assim, digo que a vida é só uma e temos que viver sem nos importamos com as coisas em volta, mas nem eu acredito nisso, é difícil de entender.
Não sei o problema em ser quem quero ser, mas sei que me julgariam, sei que não sou o suficiente mas também não quero ser, eu realmente não quero me prender em seus objetivos, eu realmente não me importo mais, deixe-me voar.
NA CORDA BAMBA DA VIDA
Seu olhar já não é mais o mesmo. Hoje ofuscado pelas mazelas da vida, perdeu aquele brilho que resplandecia a inocência; aquela alegria que antes não era reconhecida, mas que agora, depois de estar diante da infelicidade e da insignificância de tudo, aparece como uma nostalgia magnífica desperdiçada.
O pior de tudo é saber que mudou tanto de uns tempos pra cá, e não foi para melhor. Já não vive, simplesmente existe. Quase que está apenas cumprindo tabela. Mas como seria bom se fosse mesmo uma tabela. Daria para avaliar melhor os riscos, riscar do roteiro dos erros as coisas que te tornavam piores do que já era, mas que já fazia, sem perceber, parte de si, do seu caráter, daquilo que se tornou... ou quem sabe sempre foi.
Parou de culpar seu passado; a falta de oportunidade; o tempo perdido; as pessoas; os amores não correspondidos; as decepções, que não foram poucas... e reconheceu que o problema estava onde menos imaginava: Dentro de si. Nos seus pensamentos maliciosos, na sua perspicácia em fazer o que é proibido, de desejar o que não é lícito.
E existia, numa busca incessante de descobrir-se; ser; encontrar, já não sabe o que; mas tudo que consegue é perder-se mais... Procurando o que não mais existe, ou quem sabe nunca existiu; tentando achar uma razão, uma explicação, ou talvez mais uma ilusão. Até porque é de ilusão que sempre viveu; isso sempre o alimentava, o fortalecia, mantinha suas chamas acesas. Mas agora, tudo se apaga, tudo inexiste, tudo perdeu sentido. Provavelmente porque aprendeu a enxergar a malícia da vida, a malícia que vem das bocas, dos olhares, dos toques, e já não mais se deixa confundir.
E assim vai caminhando, seguindo, em direção à algum lugar, talvez ao início, ou ao fim, talvez à vida, mas quem sabe à morte. Mas se nessa insistência não conseguir andar na corda bamba da vida, quem sabe um dia aprenda a voar.
Chega um determinado momento na vida em que não basta sonhar. Chega um determinado momento em que é inútil planejar. Um determinado momento em que é estupidez falar de sonhos e seguir rendido à uma realidade na qual odiamos.
A gaiola esta aberta, sempre esteve! Nos mantemos prisioneiros do medo de voar, e do medo de perder coisas desnecessárias.
Chega um determinado momento em que você percebe que quase não sente o ar que respira, não sente a própria alma dentro de sí.
E as coisas comuns são insuficientes, o que antes era prazeroso, já não surte efeito.
E você sai por aí em busca de diversão pra suprir a falta de felicidade. Mas ao chegar em casa, você senta, e sente a solidão devorando cada pedaço de sí.
Sente o nó na garganta, e bebe alguma coisa. Sente a falta de algo que o mundo comum não proporciona. Digo "comum", não simples. Porque o mundo, mesmo com suas complexidades, ele é comum. O incomum, o surpreendente, o que realmente nos faz viver e ser feliz esta nas coisas mais simples.
Então, chega o momento.
E cabe ao engaiolado pássaro infeliz tomar a iniciativa de enfim voar.
Esteja eu destinada a coisas grandes ou coisa nenhuma,
Indo alto ou afundando cada vez mais,
Mesmo que eu nem chegue a sair do lugar,
Independente do que se suceda,
Este coração é seu,
Por toda a eternidade.
Para os pássaros, o caminhar envolve asas.
Fez das nuvens seu caminho e do céu o seu lar,
Os homens tentam imitar,
E com metal hoje sabem voar,
Mas o sábio sabe em sua mente flutuar.
vc quis tantas vezes por meus pés no
chão, e até hj n tinha se dado conta q
eu n sei viver se n voar o mais alto q
conseguir. eu quero alcançar as nuvens,
e vc sempre foi mais feliz ficando ai em terra firme.
parece que vc esta por perto esse tempo
apenas esperando eu cair
parece que vc observou esse tempo todo
apenas esperando eu afundar
parece que vc esperou a escuridão tomar conta de mim
mais vc viu que eu aprende a voar e voei
pra bem longe de vc
e agora que estou liberta
vc para de abservar e passa a me atacar
sem nenhuma piedade
Meu beija-flor me beijou
Tinha me avisado que sempre ia estar comigo
Mas voou,
E nunca mais voltou
Aonde voou o meu beija-flor?
Será que ele foi beijar minha ferida?
Ou somente foi voar pra outro lugar?
Como um pássaro, quero ouvir o seu canto, aquecê-la com as minhas penas nas noites frias, sufocá-la de amor debaixo de minhas asas, alçar voo e pousar em seu coração.
Desfrutar do momento e ser levado pelo vento suave, bem-te-vi, linda.
Saber também das tempestades noturnas, das ventanias mais fortes, mas mesmo assim, acordar feliz, bem cedo, pois seu canto me encanta,
todas as manhãs.
Sou um astronauta
Que perdeu a estrela do bolso
Corri sem velocidade
Mas com luz
Pq a estrela estava no bolso
Onde não astuto
Em parar perdi
Claro sou um astrofísico
E roubei uma luz
Silencioso espaço
Voei e fugi
Alien de todo espaço
refleti
E sem querer
as estrelas parti
No silêncio que grita
Das farpas que um dia me deu
Jaze sentimentos e desejos
Tantas saudades, de pessoas, lugares
Afinal, o que seria saudade?
Ter ou não ter, estar ou não estar?
Hoje ela tem nomes de significado diferente
Um passarinho pousou no meu jardim
e equivocadamente nunca mais voltou
As vezes é saudade antes mesmo de ser
Pássaro nasceu pra voar livre e pousar a onde bem querer.
Ele diz que seu gosto é amargo
Mas não consegue engolir sem mastigar.
E a cada mordida, arrebata o ácido,
O ardor faz seu peito chorar.
Nunca mais cortou cebolas sem provar.
E a mariposa voltou a voar.
Uma prisão ao ar livre.
Preciso respirar!
Expor-me, mostrar-me, sair do anonimato para olhar e ser observada, para jugar e ser julgada.
Sair do papel de “vitima”, “boazinha” e tornar-me “vilã” de quaisquer que seja ou até mesmo de uma migalha, um átomo do que os tradicionalistas jugam errado.
Preciso Gritar!
Pôr pra fora essa necessidade de algo que eu mesma desconheço.
Preciso ser ouvida!
Que não me compreendam, mas que se incomodem com o meu barulho, com a bagunça que fiz, pois quando tudo parecia “perfeito”, eu imperfeita, incompleta, a desconstruir.
Preciso voar!
Sentir o real cheiro daquela que chamamos LI-BER-DA-DE, mas que por mais que eu pergunte ninguém sabe explicar-me como é, o que é, o que faz tal palavra.
Preciso de graça, preciso de mim!
Daniana Oliviera
Faça o que estiver em suas mãos,
(Há)penas.
O que de você não depende, que não te prenda,
- não se prende!
É pássaro voando, deixa voar.
Calçou amor próprio e parou de correr atrás de quem não o queria. Viu que o seu coração era nobre demais para se desgastar por mixaria.
O amor verdadeiro não o faria gastar a sola dos sapatos, mas sim o faria voar cada vez mais alto...
Paixão no Ar da Chuva
Ao longo do lago, antes do céu azul,
Eu sempre me perguntei como seria voar,
Como essas coisas que não podem saltar o mais alto
A única coisa que sái do chão é um suspiro...
Eu também quero voar, eu acho
como eu vejo no vôo do pássaro
Que vôa além da minha visão
Em frente do pôr da estrela mais brilhante.
Eu sou bonita, não sou?
Dançando na chuva, sem ouvir música alguma
como eu vejo ao meu redor, os outros que se encontram
hav nenhuma alegria para a chuva com a vida feia e seca?
Largue de ser louco! Exclamei.
Louco quando compõe sons com a boca,
Para mim, para meus ouvido e meus olhos se divertirem...
Dance, dance amor, dance enquanto chove!
Uma paixão inteira não cabe em um diário...
Do que adianta viver por viver
Do que adianta andar por andar
Do que adianta correr por correr
Do que adianta voar por voar.
Sem foco
não se chega a onde
se quer chegar.
